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BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 14:08
por O ENCOSTO
AUMENTANDO O GRUPO - Nos últimos anos, a cada eleição realizada em algum país sul americano, um comunista é eleito. Os povos latinos, carentes de formação, e sem saber o que lhes espera, estão indo às ruas, se manifestam e vibram, freneticamente, na esperança de que algo possa melhorar com o novo regime.

E A LIBERDADE? - Às vezes fico me perguntando se esses eleitores têm algum conhecimento sobre como vivem os vizinhos cubanos, por exemplo, que por quase 50 anos não desfrutam de um mínimo de liberdade. E que vem sendo submetidos a terríveis condições de vida e onde falta tudo.

MASOQUISMO? - O que leva, enfim, essa gente toda a ter tanta vontade de sofrer? Será masoquismo? Desconhecem o que aconteceu com todos aqueles que viveram sob o pavoroso regime imposto pelo governo da União Soviética, que foi amplamente demonstrado após a queda do muro de Berlim?

SOFRIMENTO GARANTIDO - Com tanta informação disponível e tanta experiência vivida e contada não por uma, mas por milhões de pessoas que estão dando graças a Deus por terem recuperado a liberdade e o direito de fazer o que bem entendem, qual a razão para optar por um sofrimento certo garantido?

TUDO DE BOM - Pois, os povos latinos estão dizendo, alto e bom som, ao mundo todo, que a América do Sul é uma terra destinada e reservada aos derrotados e sofredores. A maioria dos venezuelanos, nicaragüenses, equatorianos, argentinos, uruguaios, brasileiros, bolivianos e paraguaios já disseram claramente, nas urnas, que o comunismo é tudo de bom e que vai resolver os seus problemas.

NOVA IDENTIDADE - Para alegria desse enorme contingente de sofredores, foi a vez do Paraguai, que acabou de entrar para o grupo dos países que dizem sim ao totalitarismo. Com toda a certeza, o Mercosul já ganhou a sua nova identidade. A inicial (Mer) da palavra Mercosul, deixou de representar a palavra Mercado. Passou a ser outra coisa. Que tem muito mau cheiro. Ou não?

ITAIPU - Por mais que as autoridades digam que não há como alterar o contrato energético de Itaipu, só o fato do presidente Lugo insistir no descumprimento da regra já evidencia o inferno que isto vai representar daqui para frente. Alguém que tem algum investimento previsto acredita que nada muda? Ainda mais que a América Latina já encontrou a sua forte vocação para o sofrimento.



http://www.pontocritico.com

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 14:32
por Apo
A ignorância é assim mesmo, ri sem dentes.

Mas enfim, enquanto os esquerdistas juram de pés juntos que é paranóia a investida vermelha por estas partes do planeta, a realidade mostra bem o oposto. Até nisto eles são estranhos: negam que o que tanto desejam esteja acontecendo, infelizmente. Ao mesmo tempo, elogiam a imagem do Brasil lá fora ( outro delírio exacerbado pela utopia dismórfica).
Estamos cercados. Mesmo assim, ainda dizem que é um capitalismo selvagem o nosso.

Pobre Brasil, até...

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 16:25
por Claudio Loredo

Texto arrogante. Considera comunistas governos de centro-esquerda. Joga tudo no mesmo saco. Quem não é a favor do PUN (Pensamento Único Neoliberal) é porque é comunista. Se esquecem que existem inúmeras alternativas ao PUN e que este também deve ser questionado. Até porque os países desenvolvidos não o adotam. Além disto, os países desenvolvidos buscam a integração com seus vizinhos geográficos. Coisa que por aqui dá arrepios nos neoliberais tupiniquins. Mas, enfim, já descobriram a verdade absoluta em matéria de política/econômia e não enxergam que existem inúmeras realidades, cada ser humano é uma realidade diferente, cada tempo é diferente, cada país é diferente. Enfim, as diferenças existem e devem ser observadas. Mas só querem escutar uma única voz e ter uma única opinião e isto fede como um PUN.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 16:33
por Apo
Tô falando... :emoticon16:

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 20:34
por O ENCOSTO
Claudio Loredo escreveu:
Texto arrogante. Considera comunistas governos de centro-esquerda. Joga tudo no mesmo saco. Quem não é a favor do PUN (Pensamento Único Neoliberal) é porque é comunista. Se esquecem que existem inúmeras alternativas ao PUN e que este também deve ser questionado. Até porque os países desenvolvidos não o adotam. Além disto, os países desenvolvidos buscam a integração com seus vizinhos geográficos. Coisa que por aqui dá arrepios nos neoliberais tupiniquins. Mas, enfim, já descobriram a verdade absoluta em matéria de política/econômia e não enxergam que existem inúmeras realidades, cada ser humano é uma realidade diferente, cada tempo é diferente, cada país é diferente. Enfim, as diferenças existem e devem ser observadas. Mas só querem escutar uma única voz e ter uma única opinião e isto fede como um PUN.



Não são os Nazi-Neo-New-Pró-Cap-Liberais que falam isso.

Os próprios idiotas que você defende fazem questão de se declararem comunistas: Hugo Kiko, Evo (indio loco) Imorales, o padre esperto paraguaio, etc.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 22:15
por Insane_Boy
Claudio Loredo escreveu:
Texto arrogante

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Claudio Loredo escreveu:
Considera comunistas governos de centro-esquerda.

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Claudio Loredo escreveu:
Joga tudo no mesmo saco. Quem não é a favor do PUN (Pensamento Único Neoliberal)

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Claudio Loredo escreveu:
é porque é comunista.

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Claudio Loredo escreveu:
Se esquecem que existem inúmeras alternativas ao PUN e que este também deve ser questionado.

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Claudio Loredo escreveu:
Até porque os países desenvolvidos não o adotam.

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Claudio Loredo escreveu:
Além disto, os países desenvolvidos buscam a integração com seus vizinhos geográficos.

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Claudio Loredo escreveu:
Coisa que por aqui dá arrepios nos neoliberais tupiniquins.Mas, enfim, já descobriram a verdade absoluta em matéria de política/econômia e não enxergam que existem inúmeras realidades, cada ser humano é uma realidade diferente, cada tempo é diferente, cada país é diferente. Enfim, as diferenças existem e devem ser observadas. Mas só querem escutar uma única voz e ter uma única opinião e isto fede como um PUN.

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Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 05 Mai 2008, 23:10
por Sorrelfa
Bogus detected.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 06 Mai 2008, 09:23
por Claudio Loredo
Vejam o que o conceituado jornal The Independent da Inglaterra acabou de falar sobre o Brasil em 02 de maio de 2008. É por estas e por outras que votar no Lula não significa ser um desinformado, como afirma o texto de abertura do tópico.

Carnival time for Brazil's economy
Once an economic basket case, even by emerging market standards, Brazil has staged a remarkable recovery and now promises to become a major global power. By Stephen Foley

Friday, 2 May 2008
It was an incongruous sight. King Carl XVI Gustaf, bespectacled monarch of Sweden, and President Luiz Inácio Lula da Silva, the bush-bearded populist who has governed Brazil since 2003, riding a downtown bus in Stockholm last autumn. The reason the two men were there? A fleet of buses in the Swedish capital has been kitted out to run on ethanol, the biofuel that is fast becoming one of Brazil's most important exports, and the latest chapter in the country's remarkable economic "coming of age" story.

The Brazilian stock market, already buoyed by the boom in prices for the country's commodities and other exports, has surged to a record level this week on news that Standard & Poor's, the credit rating agency, has declared the country to be "investment grade". Specifically, that is a stamp of approval on Brazilian government debt, but it is also the culmination of Brazil's long slog away from financial crisis, hyper-inflation and democratic sclerosis. The country might finally be about to deliver on its promise as an economic power.

"Brazil is a success story and foreign investors believe in Brazil," said Rafael Amiel, an analyst at the research firm Global Insight. "There is economic stability, there is price stability, the public finances have shown a huge improvement and the economy is growing at a much more rapid pace than before."

The explosive growth of Brazil's ethanol production is typical of a country rich in natural resources and whose agricultural sector is regarded as one of the most efficient in the developing world. Brazil is the world's biggest producer of sugar and coffee, whose prices have been rising on global exchanges. It is also the world's biggest producer of iron ore, which is being greedily consumed by China and other developing nations.

And then there is oil. Two massive finds off Brazil's Atlantic coast have the potential to catapult the country into the world's top 10 producers over the next 10 years. Although the offshore fields will take time and money to develop, Petrobras, the state oil company, has already completed a series of promising test drills. Estimates of the exact size of the Tupi and Carioca fields vary, but the reserves have been acclaimed as the biggest oil finds for 30 years.

But Brazil's economic recovery from its financial crises of 1999 and 2002 – when it had to be bailed out by the International Monetary Fund – is based on more than just the boom in commodities prices. Manufactured goods account for 55 per cent of the country's exports. Companies such as Embraer, the aircraft maker, have emerged on to the world stage, showcasing an improving technological base in the country.

Lula's sales and marketing tour of Sweden is in keeping with his business-friendly leadership which, contrary to initial fears, maintained the gently reformist and fiscally responsible policies of his predecessor, Fernando Cardoso, and won praise from Standard & Poor's this week.

"Generally pragmatic and predictable policy and fairly transparent institutions have underpinned macroeconomic stability in Brazil," S&P analyst Lisa Schineller wrote. "This has facilitated a sounder foundation for economic growth and fiscal improvement over the past five years that should continue over the next several years."

Chief among the achievements of recent years is the taming of inflation. In 1993, it was 2,500 per cent. A new currency and an operationally independent central bank have kept it below 10 per cent for almost all of the past decade, and the central bank governor, Henrique Meirelles, has earned his credentials as an inflation-buster. His decision to hike interest rates last year in the face of rising food and fuel prices gave S&P confidence to upgrade Brazil's sovereign debt this week, much earlier than anyone had anticipated.

Global Insight's Mr Amiel praised the track record of Mr Meirelles. "In 2005, when the economy was slowing and inflation going up, the central bank was very aggressive in increasing interest rates – against all odds. It sent a clear signal that it would not allow high inflation any more. It said if the country goes into a recession, it goes into a recession. That meant that... little by little, prices stabilised."

With biofuels, investment in nuclear power and a sophisticated hydroelectricity programme, Brazil has achieved energy independence, while Lula's policy of paying families who keep their children in school has also helped blunt just a little of the social inequality. As a result foreign companies are pouring investment into the country. London-listed Eurasian Natural Resources, which yesterday paid $300m for the iron ore company Bahia Mineracao, is just the latest in a long line.

All of which has contributed to Brazil's ballooning reserves of foreign currency, which have grown to $200bn now from $85bn at the end of 2006 and $57bn at the end of 2005, when it finished paying off its IMF loans early. This cushion means the government can manage any short-term crisis very easily, if it were to come. The country is solid, and debt repayment capacity is not an issue.

The question for Brazil now turns from one of stability to one of growth. It is the B in the so-called Bric countries which promise super-size growth over the coming decades, but its 4.5 per cent rate lags Russia, India and China by some distance and it will continue to do so until it can haul its investment levels higher. Government debt remains high, at 44 per cent of GDP, and consumes significant sums in interest payments, with spending – particularly on pensions – continuing to worry economists. Only 16 per cent of Brazil's GDP is channeled into investment, compared with a Latin American average of 20 per cent and 40 per cent in China, but at least the percentage is creeping upwards.

The elevation to investment grade status should help matters, too, triggering a virtuous circle of lower sovereign debt interest costs and higher foreign investment. One of the reasons the Bovespa stock market index jumped on Wednesday was that a new cadre of overseas investors, barred from investing in sub-investment grade countries, can now buy into Brazilian companies.

Augusto de la Torre, the World Bank's chief economist for Latin America, said: "This formally opens the door to quite a bit of money in investors hands to support Brazil's development."

The timing of the S&P upgrade – in the midst of a global credit crisis and concerns over the economic outlook in North America – should be a big boost to private investor sentiment on Brazil, Mr de la Torre added.

A stable financial environment should also help Lula's government shift its focus to infrastructure investment – a key plank in Lula's re-election campaign in 2006 and vital if Brazil's economic growth rate is to be sustained. He is promising new roads, dams and railways, with tax incentives to help seal the deals.

"The country is vast and resourceful," said Global Insight's Mr Amiel. "It has plenty of natural resources and so much potential for expansion of its infrastructure and development. It has ample room to grow."

Lula is a reassuring figure

If you want to understand President Luiz Inacio Lula da Silva of Brazil – more popularly known simply as "Lula" – then think of him as a sort of South American version of Tony Blair, but with a better story. Lula believes as fervently as Bill Clinton or Blair ever did in the merits of the "third way", that half-forgotten piece of political philosophy that is about pragmatism, permanently triangulating conflict and a vaguely humanised form of capitalism.

Like Blair, Lula is there as a relatively reassuring figure to the international business community, a signal that Brazil is not hostile, and a welcome change form the statist military dictators who ran the country until the 1980s, and the Communists and Castro clones who occasionally crop up around Latin America.

"Before the Workers' Party came to power, people were afraid of us," Lula once said. "And they were right."

Lula has been reformist, partially privatising the public pensions system, creating an independent central bank and instituting a basic income for all poor families. As a result, Lula has succeeded where his more radical neighbour to the north in Venezuela, Hugo Chavez, has failed: in working with private companies to maximise his nation's economic potential.

Yet he has also strained to maintain good relation with President Chavez and with President Bush and tried to broker peace in the border conflict between Colombia and Venezuela.

As the leader of the Workers' Party of Brazil, possibly as misleading a label as "labour" became in the UK, Lula became President in 2002 with 61 per cent of the vote. His popularity has hardly waned since, and he was re-elected in 2006 in a similar landslide. Barring disaster, he will be around until 2011, but no longer, he says.

His personal story is an impressive, almost astonishing tale. He was brought up in poverty and began work as a shoe shiner at 12. Modern-day tourists in Rio and Sao Paulo encounter his successors, virtually begging for work from passers by, every day. His first wife died in childbirth in a run-down hospital and he lost a finger in an accident in a car parts factory. His rise in politics came via the trade union movement, and the foundation in 1980 of the Workers' Party. In 1986, he won a seat ion the Brazilian Congress, the start of his political career. Few world leaders can out-humble him.

Lula has overseen a rapidly growing economy, but one with an almost equally booming population, so growth in GDP per head has not been so impressive. Nonetheless this nation of almost 190 million, mainly younger people, and led by the charismatic Lula is laying claim to an increasing role as a leader of Latin America and of the wider developing world.

Corruption and splits are there, but a bigger voice in such bodies as the UN, the World Trade Organisation, the G7 and elsewhere for Brazil are bound to follow. We will be hearing a great deal more from Lula.

Sean O'Grady

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 06 Mai 2008, 10:07
por Johnny
Insane_Boy escreveu:é porque é comunista.
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Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 06 Mai 2008, 16:32
por O ENCOSTO
Lula has been reformist, partially privatising the public pensions system, creating an independent central bank and instituting a basic income for all poor families.


Você concorda com isso, Claudio? Esta informação está correta?

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 06 Mai 2008, 17:27
por Claudio Loredo
O ENCOSTO escreveu:Lula has been reformist, partially privatising the public pensions system, creating an independent central bank and instituting a basic income for all poor families.


Você concorda com isso, Claudio? Esta informação está correta?


Sim. Concordo. Um bom governo não é ortodoxo. Existem inumeros pontos positivos dentro da maioria das doutrinas políticas e econômicas. É necessário aplicar o que cada doutrina tem de comprovadamente melhor. Levando-se em conta fatores como avanços tecnológicos, culturais e sociais. Dai, não existe uma verdade única em econômia/politica.
O que existe é uma boa administração do capitalismo para que este atinja objetivos sociais.

Então, independência do Banco central, privatizações de empresas nas quais a iniciativa privada é superior a publica, reformas na previdência, entre outras medidas não estatizantes. Tudo isto eu concordo caso o interesse público saia ganhando.

O neoliberalismo está superado, já faz parte do passado, já deu o que tinha que dar. Assim como o comunismo também. O Governo Lula sabe disto e está muito acima dessas ortodoxias. Eu também no meu pensamento político estou acima delas.


Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 07 Mai 2008, 07:36
por O ENCOSTO
Claudio Loredo escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Lula has been reformist, partially privatising the public pensions system, creating an independent central bank and instituting a basic income for all poor families.


Você concorda com isso, Claudio? Esta informação está correta?


Sim. Concordo. Um bom governo não é ortodoxo. Existem inumeros pontos positivos dentro da maioria das doutrinas políticas e econômicas. É necessário aplicar o que cada doutrina tem de comprovadamente melhor. Levando-se em conta fatores como avanços tecnológicos, culturais e sociais. Dai, não existe uma verdade única em econômia/politica.
O que existe é uma boa administração do capitalismo para que este atinja objetivos sociais.

Então, independência do Banco central, privatizações de empresas nas quais a iniciativa privada é superior a publica, reformas na previdência, entre outras medidas não estatizantes. Tudo isto eu concordo caso o interesse público saia ganhando.

O neoliberalismo está superado, já faz parte do passado, já deu o que tinha que dar. Assim como o comunismo também. O Governo Lula sabe disto e está muito acima dessas ortodoxias. Eu também no meu pensamento político estou acima delas.



Não perguntei isso.

Perguntei se você concorda que isso tudo é fruto do governo lula. Simples assim.

Como você sabe que não é, escreveu tudo isso ai acima.

Não precisava ficar defendendo privatizações e outras coisas que eu sei perfeitamente que você detesta.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 08:50
por Claudio Loredo
O ENCOSTO escreveu:
Claudio Loredo escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Lula has been reformist, partially privatising the public pensions system, creating an independent central bank and instituting a basic income for all poor families.


Você concorda com isso, Claudio? Esta informação está correta?


Sim. Concordo. Um bom governo não é ortodoxo. Existem inumeros pontos positivos dentro da maioria das doutrinas políticas e econômicas. É necessário aplicar o que cada doutrina tem de comprovadamente melhor. Levando-se em conta fatores como avanços tecnológicos, culturais e sociais. Dai, não existe uma verdade única em econômia/politica.
O que existe é uma boa administração do capitalismo para que este atinja objetivos sociais.

Então, independência do Banco central, privatizações de empresas nas quais a iniciativa privada é superior a publica, reformas na previdência, entre outras medidas não estatizantes. Tudo isto eu concordo caso o interesse público saia ganhando.

O neoliberalismo está superado, já faz parte do passado, já deu o que tinha que dar. Assim como o comunismo também. O Governo Lula sabe disto e está muito acima dessas ortodoxias. Eu também no meu pensamento político estou acima delas.



Não perguntei isso.

Perguntei se você concorda que isso tudo é fruto do governo lula. Simples assim.

Como você sabe que não é, escreveu tudo isso ai acima.

Não precisava ficar defendendo privatizações e outras coisas que eu sei perfeitamente que você detesta.


Quando Lula assumiu o poder em 01/01/2003 o Brasil estava morrendo. Entretanto, havia uma estrutura governamental que foi foi montanda aos trancos e barrancos ao longo de décadas, conforme as necessidades iam aparecendo. Houve programas sociais durante o governo FHC, como o inicio do bolsa-família, entretando comparar esses programas que ocorreram durante o terrível desGoverno de FHC com o Governo Lula, é como comparar uma gota com um oceano.

Quanto a idependência do Banco Central, ela já existia antes do Governo Lula e este a manteve. O que é bom. Demonstra a modernidade do governo atual.

Quanto a ser contra privatizações, eu não sou totalmente, mas e dai que eu fosse? o que é que tem? Isto apenas demonstra que as pessoas são diferentes, tem realidades diferentes e pensam diferente. Então quando uma estrutura política/econômica é montada, deve-se respeitar estas diferenças para o bem da democracia.

Um texto, como o que abre este tópico, é desrespeituoso porque considera como burro quem não defende as crenças que o autor do texto defende. É um texto que não dá chances ao debate, pois já parte de preconceitos contra lideres escolhidos democraticamente pela população dos países latino-americanos.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 08:55
por Claudio Loredo
Um Paraguai democrático não tem preço para o Brasil

Artigo de José Paulo Kupfer
Fonte: http://jpkupfer.blig.ig.com.br/

Interessantes as manchetes dos jornalões hoje, 22 de abril, terça-feira. O assunto é o mesmo e as informações idem, mas as conclusões diferem. Na Folha, "Tratado não será revisto, diz Lula”. No Estadão, "Brasil já admite renegociar tarifa de Itaipu com o Paraguai”. No Globo, "Lula nega mas Amorim admite renegociar o Tratado de Itaipu”.

Com a eleição de Fernando Lugo, no Paraguai, o tema das relações com o Brasil e, em especial, no caso da hidrelétrica de Itaipu, central na campanha eleitoral no país vizinho, ganha mais força. Lugo foi eleito presidente com um discurso de independência e quebra de uma férrea hegemonia política de seis décadas. E falando mais grosso dos que os seus concorrentes sobre revisões nos acordos com o Brasil sobre Itaipu.

Na linha do que ocorreu no caso do gás contratado pelo Brasil à Bolívia, imediatamente após a eleição de Evo Morales, um reajuste dos preços pagos na compra pelo Brasil da parte da energia de Itaipu que cabe ao Paraguai entrará na roda. Sabedor disso – e gato escaldado das escaramuças com Morales –, Lula já se antecipou, anunciando que não vai rever o acordo de Itaipu. Mas, logo depois, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu discutir o preço da energia comprada do Paraguai.

O discurso brasileiro pode parecer contraditório, mas, a rigor, pode não ser. E dá margem a interpretações, como demonstram as manchetes dos jornais acima mencionadas. Depende do que se entenda por "renegociar tarifas”. Tratar-se-ia de negociar um aditamento ao contrato existente ou renegociar tarifas implicaria, afinal, na discussão de um novo contrato, antes do término do atualmente em vigor, que expira em 2023?

Há, como se levantam os especialistas, algumas alternativas a serem exploradas pelos dois países. Nas brechas das interpretações, de todo modo, já se pode prever uma pequena guerra doméstica entre os nossos falcões e pombos, nas relações com os vizinhos faladores, eleitos na recente onda de derrotas das oligarquias locais.

É possível que alguns queiram convocar o ectoplasma do Duque de Caxias, para uma nova guerra do Paraguai, assim que Lugo, jogando para a arquibancada, começar a lançar intimidações verbais ao Brasil. Mas este não seria um procedimento de bom senso.

Se o presidente eleito do Paraguai se dispuser, de fato, a cumprir as promessas de campanha, o Brasil pode desempenhar um papel crítico – e positivo – na prometida tentativa de iniciar um processo de consolidação democrática no país vizinho. Mais do que isso, o Brasil terá grande interesse em que isso ocorra.

Um primeiro passo sensato parece ser o de ouvir a reivindicação paraguaia com ouvidos de boa vontade. A começar dos aspectos técnicos da questão energética. Com o petróleo a quase US$ 120 o barril e o aumento do consumo de energia no mundo, os parâmetros de preço nessa área estão mudados e podem ainda mudar mais.

A reivindicação de um aumento nos preços pagos pelo Brasil é mais do que aceitável, ainda mais agora, que o dólar está em queda livre e o contrato prevê pagamento da energia em dólares. Isso não quer dizer, é claro, que se devem aceitar os valores com os quais Fernando Lugo já acena querer pôr na mesa. Ele fala em algo como US$ 1,5 bilhão ou US$ 2 bilhões por ano. No ano passado, o Brasil pagou pouquinho mais de US$ 300 milhões. A distância entre um valor e outro dá uma boa indicação de quanto a pedida paraguaia é fora de propósito.

Será necessário, portanto, paciência, tolerância e firmeza. Calcular, naturalmente, os custos e benefícios. O que não se deveria esquecer é que o Brasil tem uma fronteira porosa com o Paraguai. Por ela circulam pessoas de todos tipos – inclusive as dos piores tipos –, muambas, veículos furtados, drogas e narcotraficantes, febres aftosas e até terroristas.

Ajudar a consolidar uma democracia que valha o nome no Paraguai é o melhor caminho para reduzir e, com otimismo, eliminar boa parte desses problemas, que nos afetam diretamente. Como diz a propaganda do cartão de crédito, certas coisas não têm preço. Um Paraguai democrático é, guardadas as devidas proporções, uma dessas coisas.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 09:07
por O ENCOSTO
A questão Itaipu é muito complicada. O comércio ambulante e ilegal tem o Paraguai como fornecedor. Se o PT não topar uma revisão de contrato, o padre esperto pode cortar o fornecimento de muamba para o Brasil.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 09:16
por O ENCOSTO
Claudio Loredo escreveu:Quando Lula assumiu o poder em 01/01/2003 o Brasil estava morrendo.



Errado. O cenario mundial estava muito ruim e, por isso, a situação do Brasil não era das melhores. Assim como a de praticamente todos os paises do terceiro mundo.


Houve programas sociais durante o governo FHC, como o inicio do bolsa-família, entretando comparar esses programas que ocorreram durante o terrível desGoverno de FHC com o Governo Lula, é como comparar uma gota com um oceano.



Isso eu concordo. "Nunca na História desse pais" tivemos tanto assistencialismo.


Quanto a idependência do Banco Central, ela já existia antes do Governo Lula e este a manteve. O que é bom. Demonstra a modernidade do governo atual.



Obrigado por reconhecer que isso não é coisa do PT. Muito pelo contrario: O PT era contra e ainda há correntes dentro do partido contrarios a independendia do BC.


Quanto a ser contra privatizações, eu não sou totalmente, mas e dai que eu fosse? o que é que tem? Isto apenas demonstra que as pessoas são diferentes, tem realidades diferentes e pensam diferente. Então quando uma estrutura política/econômica é montada, deve-se respeitar estas diferenças para o bem da democracia.



Eu não respeito essa opinião. Por isso, eu a critico.

Critico isso tanto quanto critico religiões. E você, por exemplo, não vê qualquer problema com isso.


Um texto, como o que abre este tópico, é desrespeituoso porque considera como burro quem não defende as crenças que o autor do texto defende. É um texto que não dá chances ao debate, pois já parte de preconceitos contra lideres escolhidos democraticamente pela população dos países latino-americanos.


Até que provem o contrário, o Autor do texto está coberto de razão. Mesmo que isso tenha provocado choro e revolta dos contrariados.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 09:49
por Apo
É. Pontos de vista são pontos de vista. Parece que o assistencialismo e o apoio à vagabundagem são tidos como méritos, o que é uma inversão de valores total e desastrosa.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 09:57
por Claudio Loredo
Apo escreveu:É. Pontos de vista são pontos de vista. Parece que o assistencialismo e o apoio à vagabundagem são tidos como méritos, o que é uma inversão de valores total e desastrosa.

O assistencialismo deve ser realizado enquanto os empregos não são criados. A partir do momento que os mais pobres podem conseguir um trabalho que lhes garanta um mínimo para a sobrevivência digna, o assistencialismo deve ser cortado. Ele é um mal necessário que deve ser usado em situações emergenciais.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 10:03
por Apo
O mais engraçado ( embora não tenha graça alguma) é ver como o fundamentalismo consegue se sublevar com críticas ao seu sistema. Ufanismos e nacionalismos exacerbados apontam como grandes conquistas valores e feitos que têm origem não em suas políticas, mas se adonam destas como se suas fossem, mesmo que as tenham apedrejado no passado. E quando se vêem desmascarados e enclausurados na lógica insidiosa do poder, apelam para os erros dos outros, como se isto justificasse ou minimizasse os seus.

Cada vez tenho mais nojo do PT e seus companheiros terroristas.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 08 Mai 2008, 10:07
por Apo
Claudio Loredo escreveu:
Apo escreveu:É. Pontos de vista são pontos de vista. Parece que o assistencialismo e o apoio à vagabundagem são tidos como méritos, o que é uma inversão de valores total e desastrosa.

O assistencialismo deve ser realizado enquanto os empregos não são criados. A partir do momento que os mais pobres podem conseguir um trabalho que lhes garanta um mínimo para a sobrevivência digna, o assistencialismo deve ser cortado. Ele é um mal necessário que deve ser usado em situações emergenciais.


Errado. Assistencialismo em sua concepção só funciona como alavanca em culturas que não apóiem a vagabundagem, como a nossa. Do contrário, estamos cada vez mais presos na teia de uma administração que paga para não se incomodar e para amealhar votos. Só isto. Você vive em que país, Cláudio?

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 11 Mai 2008, 02:56
por André
O ENCOSTO escreveu:
Claudio Loredo escreveu:Quando Lula assumiu o poder em 01/01/2003 o Brasil estava morrendo.



Errado. O cenario mundial estava muito ruim e, por isso, a situação do Brasil não era das melhores. Assim como a de praticamente todos os paises do terceiro mundo.


Houve programas sociais durante o governo FHC, como o inicio do bolsa-família, entretando comparar esses programas que ocorreram durante o terrível desGoverno de FHC com o Governo Lula, é como comparar uma gota com um oceano.



Isso eu concordo. "Nunca na História desse pais" tivemos tanto assistencialismo.


Quanto a idependência do Banco Central, ela já existia antes do Governo Lula e este a manteve. O que é bom. Demonstra a modernidade do governo atual.



Obrigado por reconhecer que isso não é coisa do PT. Muito pelo contrario: O PT era contra e ainda há correntes dentro do partido contrarios a independendia do BC.


Quanto a ser contra privatizações, eu não sou totalmente, mas e dai que eu fosse? o que é que tem? Isto apenas demonstra que as pessoas são diferentes, tem realidades diferentes e pensam diferente. Então quando uma estrutura política/econômica é montada, deve-se respeitar estas diferenças para o bem da democracia.



Eu não respeito essa opinião. Por isso, eu a critico.

Critico isso tanto quanto critico religiões. E você, por exemplo, não vê qualquer problema com isso.


Um texto, como o que abre este tópico, é desrespeituoso porque considera como burro quem não defende as crenças que o autor do texto defende. É um texto que não dá chances ao debate, pois já parte de preconceitos contra lideres escolhidos democraticamente pela população dos países latino-americanos.


Até que provem o contrário, o Autor do texto está coberto de razão. Mesmo que isso tenha provocado choro e revolta dos contrariados.


Não respeitar é o sinal claro, inequívoco, de intolerância. Discordar é um direito de todos, não respeitar demonstra pq esses debates ficam agressivos e inócuos. E é desse desrespeito tolo, que somente apela para a base já convertida, que o texto inicial fala.

E digo base convertida pq adotar uma ideologia, em sua totalidade, sem reservas, sem pesar os prós e os contras, sem ponderação, é um ato de fé.

E qualquer um que ache que faço isso, tendo visto minhas críticas tanto a esquerda como a direita tem sérios problemas cognitivos, e interpretativos. Ou simplesmente distorção ideológica aguda, que precisa ver as coisas em preto e branco, e quando não são, diz que são, e se convence que são, pq a complexidade é incomoda.

O paralelo com a religião é apropriado, pois tanto os religiosos que aceitam sem ressalvas, como ateus ativistas radicais, tem algo em comum, abriram mão das dúvidas. E tem outra coisa em comum, seu discurso é de ódio em relação ao outro, é um discurso de conflito, de guerra.

O caminho da conciliação, como Loredo escreveu, de buscar o que de melhor há em cada idéia, buscar a negociação, e do respeito às decisões democráticas, é simultaneamente, mais complexo, mais difícil de enquadrar em um maniqueísmo tão pobre, e tão comum. Mas é também o caminho mais rico. O Brasil apesar de todos os problemas e temos muitos, tem diminuído a pobreza, apesar deles, e se isso não pode ser creditado apenas ao governo Lula (obviamente) esse tem sua participação. Apesar de reconhecer isso, não vejo no PT, nem em partido brasileiro algum, uma alternativa que de um passo mais amplo. Alias nossa classe política é predominantemente podre.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 11 Mai 2008, 13:41
por André
Usuário deletado escreveu:"Neo-liberalismo", hahaha, o Cláudio segue à risca a nomenklatura da esquerda.

Cláudio afirma que o liberalismo econômico não está mais em voga no mundo moderno, mas não fundamenta a tese. Curioso o exemplo de países como a Irlanda, que após reformas liberais, presenciaram elevados aumentos no índice de desenvolvimento humano e no PIB.

A tal social-democracia tão defendida por uns aqui, só pode vir a ter chances de funcionar após várias décadas de política econômica desenvolvimentista, desonerosa.. em suma: liberal.

Os países social-democratas da atualidade não abandonaram o livre-mercado, os bem-sucedidos como o Canadá, apresentam-se nas primeiras colocações no Índice de Liberdade Econômica do Heritage Foundation. A social-democracia é muito bonitinha e tudo mais, mas é muito questionada em relação à sua sustentabilidade, no Brasil advogar pelo aumento do Estado e dos privilégios "sociais" é querer que o nosso país vá à falência, a Previdência Social está praticamente quebrada. Os socialistas têm que aprender que economia não é uma soma-zero, riqueza não é passada dos ricos para os pobres, não é um montante estático, riqueza é produzida, com um Estado tão regulador e megalomaníaco quanto o nosso, a produção de riqueza fica muito prejudicada. É preciso que seja levantada a bandeira da desregulamentação, da desburocratização.. só assim este país terá um futuro melhor.

No dia em que abandonarmos as amarras mercantilistas, chegaremos ao 1º Mundo.


OBolsa Família representa apenas 0,4 do PIB.

Países que socializaram a saúde gastam menos com saúde do que os EUA, em termos percentuais do PIB não falo em termos absolutos. Por isso como já postei pesquisadores de saúde falam da ironia que o sistema mais caro, e mais custoso, é também tão profundamente ineficaz.

Garantir direitos sociais já está provado que é mais barato, acima postei evidencias fortíssimas e de conhecimento público.

Eu não defendo Estado grande, e até por isso em vários aspectos discordo dos social democratas, e não me considero um, embora para alguns seja a classificação mais fácil de me enquadrar. Sou contra excesso de ministérios, sou contra cargos por indicação, e não por competência técnica, e sou favorável a diminuição do Estado em tudo que levar a geração de riqueza. Porém não sou a favor, pq isso seria burrice, da extinção de programas sociais, nem da garantia universal, ou seja, para todos, e não apenas para quem pode pagar, dos direitos sociais, falo claro de educação, saúde, abrigo, alimentação....

Pois sem isso as pessoas não têm condições justas de competir, e ascender.

“The paradox is that the costliest health system in the world performs so poorly. We waste one-third of every health care dollar on insurance bureaucracy and profits while two million people go bankrupt annually and we leave 45 million uninsured" said Dr. Quentin Young, national coordinator of Physicians for a National Health Program.”

http://www.consumeraffairs.com/news04/2 ... study.html

Esses mesmos países que tem alta liberdade econômica, socializaram a saúde e educação, e mantém programas sociais. O que vc falha em dizer é que tais sistemas são mais baratos do que aqueles que não fizeram isso, e quem de fato, está levando seus cidadãos a falência, e acumulando dividas, é nada mais, nada menos, que a nação mais rica do mundo. E quem diz são os estudos feitos em uma universidade americana, de prestigio internacional. E não vi ninguém ainda questionar seus resultados, que são de domínio público.

Eu não sou contrario a liberdade econômica, desde que, essa sirva ao bem comum. O que nem sempre ocorre. Assim como é importante ter responsabilidade ambiental, coisa que sem regulação, empresas não vão ter.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 11 Mai 2008, 13:44
por André
André escreveu:
Usuário deletado escreveu:"Neo-liberalismo", hahaha, o Cláudio segue à risca a nomenklatura da esquerda.

Cláudio afirma que o liberalismo econômico não está mais em voga no mundo moderno, mas não fundamenta a tese. Curioso o exemplo de países como a Irlanda, que após reformas liberais, presenciaram elevados aumentos no índice de desenvolvimento humano e no PIB.

A tal social-democracia tão defendida por uns aqui, só pode vir a ter chances de funcionar após várias décadas de política econômica desenvolvimentista, desonerosa.. em suma: liberal.

Os países social-democratas da atualidade não abandonaram o livre-mercado, os bem-sucedidos como o Canadá, apresentam-se nas primeiras colocações no Índice de Liberdade Econômica do Heritage Foundation. A social-democracia é muito bonitinha e tudo mais, mas é muito questionada em relação à sua sustentabilidade, no Brasil advogar pelo aumento do Estado e dos privilégios "sociais" é querer que o nosso país vá à falência, a Previdência Social está praticamente quebrada. Os socialistas têm que aprender que economia não é uma soma-zero, riqueza não é passada dos ricos para os pobres, não é um montante estático, riqueza é produzida, com um Estado tão regulador e megalomaníaco quanto o nosso, a produção de riqueza fica muito prejudicada. É preciso que seja levantada a bandeira da desregulamentação, da desburocratização.. só assim este país terá um futuro melhor.

No dia em que abandonarmos as amarras mercantilistas, chegaremos ao 1º Mundo.


O Bolsa Família representa apenas 0,4 do PIB.

Países que socializaram a saúde gastam menos com saúde do que os EUA, em termos percentuais do PIB não falo apenas em termos absolutos. Por isso como já postei pesquisadores de saúde falam da ironia que o sistema mais caro, e mais custoso, é também tão profundamente ineficaz.

Garantir direitos sociais já está provado que é mais barato, acima postei evidencias fortíssimas e de conhecimento público.

Eu não defendo Estado grande, e até por isso em vários aspectos discordo dos social democratas, e não me considero um, embora para alguns seja a classificação mais fácil de me enquadrar. Sou contra excesso de ministérios, sou contra cargos por indicação, e não por competência técnica, e sou favorável a diminuição do Estado em quase tudo que levar a geração de riqueza (menos é claro naquilo que impede a garantia dos direitos sociais). Porém não sou a favor, pq isso seria burrice, da extinção de programas sociais, nem da garantia universal, ou seja, para todos, e não apenas para quem pode pagar, dos direitos sociais, falo claro de educação, saúde, abrigo, alimentação....

Pois sem isso as pessoas não têm condições justas de competir, e ascender.

“The paradox is that the costliest health system in the world performs so poorly. We waste one-third of every health care dollar on insurance bureaucracy and profits while two million people go bankrupt annually and we leave 45 million uninsured" said Dr. Quentin Young, national coordinator of Physicians for a National Health Program.”

http://www.consumeraffairs.com/news04/2 ... study.html

Esses mesmos países que tem alta liberdade econômica, socializaram a saúde e educação, e mantém programas sociais. O que vc falha em dizer é que tais sistemas são mais baratos do que aqueles que não fizeram isso, e quem de fato, está levando seus cidadãos a falência, e acumulando dividas, é nada mais, nada menos, que a nação mais rica do mundo. E quem diz são os estudos feitos em uma universidade americana, de prestigio internacional. E não vi ninguém ainda questionar seus resultados, que são de domínio público.

Eu não sou contrario a liberdade econômica, desde que, essa sirva ao bem comum. O que nem sempre ocorre. Assim como é importante ter responsabilidade ambiental, coisa que sem regulação, empresas não vão ter.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 12 Mai 2008, 07:45
por O ENCOSTO
André escreveu:
Não respeitar é o sinal claro, inequívoco, de intolerância. Discordar é um direito de todos, não respeitar demonstra pq esses debates ficam agressivos e inócuos. E é desse desrespeito tolo, que somente apela para a base já convertida, que o texto inicial fala.



Que piada.

Como se fosse obrigatorio respeitar qualquer tipo de opinião.

Não respeito a opinião dos socialistas assim como não respeito várias outras opiniões equivocadas.

Até que provem o contrário, estão equivocados as pessoas que defendem ideias idiotas e que jamais deram certo em qualquer lugar desse planeta.

Ah! E também não respeito a sua pessoa.

Porém, fique tranquilo: Não pretendo fazer nada contra você, como você, de forma tola, deixa transparecer na sua resposta idiota.

Não, meu caro. Eu apenas não o respeito.



E digo base convertida pq adotar uma ideologia, em sua totalidade, sem reservas, sem pesar os prós e os contras, sem ponderação, é um ato de fé.




Eu tenho fé nos mdelos que deram certo na maioria das nações que os adotaram.

Amem.


O caminho da conciliação, como Loredo escreveu, de buscar o que de melhor há em cada idéia, buscar a negociação, e do respeito às decisões democráticas, é simultaneamente, mais complexo, mais difícil de enquadrar em um maniqueísmo tão pobre, e tão comum.


O Loredo é um sonhador. Você não: você já deu sinais de sua desonestidade intelectual.

É por isso que ainda respeito o Claudio e não vou com a sua cara.

Re: BLOCO LATINO-COMUNISTA

Enviado: 12 Mai 2008, 09:23
por O ENCOSTO
O que vc falha em dizer é que tais sistemas são mais baratos do que aqueles que não fizeram isso, e quem de fato, está levando seus cidadãos a falência, e acumulando dividas, é nada mais, nada menos, que a nação mais rica do mundo. E quem diz são os estudos feitos em uma universidade americana, de prestigio internacional. E não vi ninguém ainda questionar seus resultados, que são de domínio público.


Essa Universidade deve ser a famosa Universidade Social da Sociedade Socialista Michael Moore.

O Medicaid atende qualquer cidaão americano - desempregado ou com baixa renda - de forma TOTALMENTE gratuita.

É provavel que esse custo seja infinitamente superior ao de muitos paises, como o Brasil e seu SUS (sistema social que atende toda a sociedade social de forma satisfatoria e igualitaria, mantido exclusivamente pelo estado social da sociedade social).

O resto dos americanos usam planos de saude oferecidos pelas empresas onde trabalham. E é isso que anda sendo revisto por lá: Corte de impostos para que as empresas continuem bancando esses planos ou para que todos tenha acesso a planos privados, sem precisar optar pelo indicado pelo empregador. Criar um plano de saude estatal para atender a todos é visto como tolice tendo em vista que o plano atual, restrito as pessoas de baixa renda, já tem boa parte dos seus recursos roubados.

Eu, como tenho uma mente super aberta, fico no aguardo para ler algum artigo sério criticando o Medicaid. Até onde sei, estão barrando o tratamento de imigrantes ilegais.

Esses, diga-se de passagem, também recebem tratamento gratuito. O Mass é um dos programas de assistencia a ilegais.

http://www.mass.gov/