AGRIPINO, O DEMO
AGRIPINO, O DEMO
http://www.diretodaredacao.com/
Realmente, o que se pode esperar de um político e de um partido que abriga em suas fileiras um cidadão do porte de João Agripino Maia. Este representante elite nordestina teve o desplante de perguntar a Ministra Dilma Roussef se ela mentiu na ditadura durante a tortura.
Ela respondeu a altura e de forma brilhante. Agripino deixou cair a máscara e revelou-se no fundo um saudosista dos anos de chumbo, período em que sua gente mandava e desmandava neste país, matando e torturando.
Perguntado sobre o que achou da resposta, Agripinio Maia limitou-se a dizer que foi mal interpretada a sua pergunta e que a Ministra “emocionalizou” a resposta. Não teve coragem de admitir que quebrou a cara.
Agripino Maria foi da Arena, o partido da ditadura, que queimado mudou de nome para PDS, posteriormente transformado em PFL e agora, por estar minguando mudou novamente de denominação para democratas. Cai bem para eles a abreviatura Demo. Pelo passado de Maia e dos correligionários que estão usando indevidamente o adjetivo democrata, pode-se imaginar porque foi perguntado a Ministra se ela mentiu durante a ditadura.
Maia naquela época nunca mentiu, apoiava em gênero, número e grau o regime ditatorial que matava, torturava e mantinha o povo distante de qualquer forma de decisão. Se algum pesquisador fizer uma incursão nos anais parlamentares e nas notícias dos jornais da época verá como falava a verdade este apoiador da ditadura oriundo da elite nordestina. E agora, vejam só, este senhor quer posar de uma forma que nunca foi, ou seja, de democrata. Questionado, ele mentiu em plena democracia, ao afirmar que sempre foi contra a tortura. E então, pergunta-se: por que apoiou a ditadura até os seus estertores? Não sabia de nada o que acontecia nos porões do regime implantado no Brasil em 1 de abril de 1964?
Esta gente, diga-se de passagem, já infelicitou o país por largo tempo. Na democracia, mesmo a formal, Maia et caterva mal consegue se eleger e para tal tem que gastar muito para obter algum tipo de mandato. Os Demos de hoje estão definhando não é à toa.
Na Europa, entretanto, os próximos dos Demos, como a hoje fortalecida direita italiana, defensora do Dulce, algo que se imaginava nunca mais voltar, controla o Parlamento e tem como primeiro-ministro uma figura das mais execráveis da política mundial chamado Silvio Berlusconi, o magnata das comunicações, que se voltou à crista da onda em função da própria incompetência dos seus adversários alinhados numa dita esquerda, mas que se esquerda guarda apenas a denominação, mas na prática adota o ideário do Estado mínimo.
Na Inglaterra, o Partido Trabalhista, que de trabalhista propriamente dito só guarda a denominação, os Conservadores voltaram a ganhar a hegemonia. Mas no frigir dos ovos, Conservadores e Trabalhistas não estão tão distantes assim como se pode imaginar. Gordon Brown que o diga. Este primeiro-ministro que substituiu Tony Blair, também conhecido como cachorrinho de George W. Bush, é um exemplo típico a que ponto chegou a decadência política do país inventor do velho esporte bretão.
A decadência trabalhista afetou Ken Livingstone, o Prefeito de Londres que tinha boas relações com o governo de Hugo Chávez, inclusive tendo firmado acordo na área de combustível com a República Bolivariana da Venezuela. O eleito do Partido Conservador, Boris Johnson vai ter de dizer a que veio, pois em pouco tempo poderá acontecer com ele o mesmo que com Nicolas Sarkosy. Este político francês foi um dos exemplos mais marcantes de perda de prestígio em um ano de mandato. Hoje, os franceses já se arrependem terem votado nele no ano passado. Foram avisados, mas não entenderam a mensagem, que se elegessem Sarkosy iam ver o que era bom para tosse. Estão vendo e já se arrependeram.
Na América Latina, um continente que se move e se cansou de ser quintal ou pátio traseiro dos Estados Unidos, os partidos políticos tradicionais defensores do capital perderam de tal forma a força que tiveram de ser substituídos em muitos países pela mídia.
tem mais:
http://noticiasemrede.blogspot.com/2008 ... migos.html
http://carosamigos.terra.com.br/nova/ed ... enagem.asp
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 9430.shtml
e, para quem tem banda larga (ou saco) a primeira parte do depoimento da ministra ao senado:
http://www.mundorecordnews.com.br/play/ ... fa453a2308
Realmente, o que se pode esperar de um político e de um partido que abriga em suas fileiras um cidadão do porte de João Agripino Maia. Este representante elite nordestina teve o desplante de perguntar a Ministra Dilma Roussef se ela mentiu na ditadura durante a tortura.
Ela respondeu a altura e de forma brilhante. Agripino deixou cair a máscara e revelou-se no fundo um saudosista dos anos de chumbo, período em que sua gente mandava e desmandava neste país, matando e torturando.
Perguntado sobre o que achou da resposta, Agripinio Maia limitou-se a dizer que foi mal interpretada a sua pergunta e que a Ministra “emocionalizou” a resposta. Não teve coragem de admitir que quebrou a cara.
Agripino Maria foi da Arena, o partido da ditadura, que queimado mudou de nome para PDS, posteriormente transformado em PFL e agora, por estar minguando mudou novamente de denominação para democratas. Cai bem para eles a abreviatura Demo. Pelo passado de Maia e dos correligionários que estão usando indevidamente o adjetivo democrata, pode-se imaginar porque foi perguntado a Ministra se ela mentiu durante a ditadura.
Maia naquela época nunca mentiu, apoiava em gênero, número e grau o regime ditatorial que matava, torturava e mantinha o povo distante de qualquer forma de decisão. Se algum pesquisador fizer uma incursão nos anais parlamentares e nas notícias dos jornais da época verá como falava a verdade este apoiador da ditadura oriundo da elite nordestina. E agora, vejam só, este senhor quer posar de uma forma que nunca foi, ou seja, de democrata. Questionado, ele mentiu em plena democracia, ao afirmar que sempre foi contra a tortura. E então, pergunta-se: por que apoiou a ditadura até os seus estertores? Não sabia de nada o que acontecia nos porões do regime implantado no Brasil em 1 de abril de 1964?
Esta gente, diga-se de passagem, já infelicitou o país por largo tempo. Na democracia, mesmo a formal, Maia et caterva mal consegue se eleger e para tal tem que gastar muito para obter algum tipo de mandato. Os Demos de hoje estão definhando não é à toa.
Na Europa, entretanto, os próximos dos Demos, como a hoje fortalecida direita italiana, defensora do Dulce, algo que se imaginava nunca mais voltar, controla o Parlamento e tem como primeiro-ministro uma figura das mais execráveis da política mundial chamado Silvio Berlusconi, o magnata das comunicações, que se voltou à crista da onda em função da própria incompetência dos seus adversários alinhados numa dita esquerda, mas que se esquerda guarda apenas a denominação, mas na prática adota o ideário do Estado mínimo.
Na Inglaterra, o Partido Trabalhista, que de trabalhista propriamente dito só guarda a denominação, os Conservadores voltaram a ganhar a hegemonia. Mas no frigir dos ovos, Conservadores e Trabalhistas não estão tão distantes assim como se pode imaginar. Gordon Brown que o diga. Este primeiro-ministro que substituiu Tony Blair, também conhecido como cachorrinho de George W. Bush, é um exemplo típico a que ponto chegou a decadência política do país inventor do velho esporte bretão.
A decadência trabalhista afetou Ken Livingstone, o Prefeito de Londres que tinha boas relações com o governo de Hugo Chávez, inclusive tendo firmado acordo na área de combustível com a República Bolivariana da Venezuela. O eleito do Partido Conservador, Boris Johnson vai ter de dizer a que veio, pois em pouco tempo poderá acontecer com ele o mesmo que com Nicolas Sarkosy. Este político francês foi um dos exemplos mais marcantes de perda de prestígio em um ano de mandato. Hoje, os franceses já se arrependem terem votado nele no ano passado. Foram avisados, mas não entenderam a mensagem, que se elegessem Sarkosy iam ver o que era bom para tosse. Estão vendo e já se arrependeram.
Na América Latina, um continente que se move e se cansou de ser quintal ou pátio traseiro dos Estados Unidos, os partidos políticos tradicionais defensores do capital perderam de tal forma a força que tiveram de ser substituídos em muitos países pela mídia.
tem mais:
http://noticiasemrede.blogspot.com/2008 ... migos.html
http://carosamigos.terra.com.br/nova/ed ... enagem.asp
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 9430.shtml
e, para quem tem banda larga (ou saco) a primeira parte do depoimento da ministra ao senado:
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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
- Fernando Silva
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Re: AGRIPINO, O DEMO
Estamos mal de oposição. Vamos ter que aturar essa quadrilha por muito tempo no poder.
Isto dito, a Dilma aproveitou que estava certa em uma coisa acontecida há 40 anos para não responder às acusações sobre o que ela faz agora, no presente.
Isto dito, a Dilma aproveitou que estava certa em uma coisa acontecida há 40 anos para não responder às acusações sobre o que ela faz agora, no presente.
Re: AGRIPINO, O DEMO
Fernando Silva escreveu:Estamos mal de oposição. Vamos ter que aturar essa quadrilha por muito tempo no poder.
Isto dito, a Dilma aproveitou que estava certa em uma coisa acontecida há 40 anos para não responder às acusações sobre o que ela faz agora, no presente.
não tem vínculo sobre o post, mas vale a pena ler:
http://luis.nassif.googlepages.com/ocasofarcs
sobre o seu questionamento:
08/05/08 21:18
As peças se encaixam
Ontem, FHC veio com a história de que o “dossiê” sobre seus gastos era factóide. Por que isso, se permitiu que essa bobagem alimentasse a imprensa durante semanas e semanas da mais pura catarse, com ameaças de CPI, uma orquestração infernal da mídia, um patrulhamento virulento em cima de quem apontava para a armação?
Porque justo ontem? Ontem poderia ser um dia qualquer, não fosse o fato de que foi na véspera da divulgação da informação de que os dados saíram de um funcionário da Casa Civil direto para um assessor do senador Álvaro Dias. E, segundo a matéria do Jornal Nacional, há dois dias ele, JN, havia recebido a informação.
Não foi chantagem, foi armação.
FHC sabia disso, mas só se preocupou em minimizar o episódio quando percebeu que a armação estava sendo desmascarada.
Na qualidade de publicação que recebeu a “denúncia” das mãos do senador Álvaro Dias, Veja sabia disso desde o começo e sonegou a informação sobre a origem do documento. Não era o caso de entregar a fonte. Mas, fosse um veículo com um mínimo de preocupação com a honestidade jornalística, informaria que um senador da oposição recebeu o arquivo com o material. A partir daí ficaria claro o propósito da divulgação do material. Chantagem consiste em ameaçar divulgar um arquivo e segurar ou inventar informações. Se o arquivo foi entregue a um senador da oposição, a intenção não podia ser chantagear, mas queimar a Ministra Dilma Rousseff.
Era uma denúncia com a marca da falta de credibilidade da "Veja". Acabou renascendo das cinzas com a decisão da "Folha" de, mais uma vez, ir a reboque da revista.
Faça-se um apanhado das declarações definitivas, das afirmações sobre o futuro político da Dilma, as indignações ensaiadas, a dramatização do evento, tudo em cima de uma armação. E confira-se a repercussão amanhã.
Após as investigações fica claro uma operação com o claro intuito de queimar uma eventual candidatura à presidência da República. Qual a dose de indignação que será utilizada para definir essa armação?
http://www.projetobr.com.br/web/blog?entryId=7382
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
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Re: AGRIPINO, O DEMO
spink escreveu:Se o arquivo foi entregue a um senador da oposição, a intenção não podia ser chantagear, mas queimar a Ministra Dilma Rousseff.
A história continua mal contada. Na melhor das hipóteses, Dilma tem inimigos dentro do próprio governo querendo impedir que ela se candidate.
Espero que se destruam uns aos outros.
Re: AGRIPINO, O DEMO
e quem despontaria???
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Re: AGRIPINO, O DEMO
spink escreveu:e quem despontaria???
Difícil dizer, já que não creio em milagres, mas espero que seja alguém que, se roubar e corromper, tenha consciência de que está fazendo algo de errado (ou, pelo menos, que é visto como algo de errado).
O descaramento do atual governo está contaminando a sociedade como um todo.
Re: AGRIPINO, O DEMO
como conservador q vc é não adiantaria escrever q a pf tem liberdade para investigar a tudo e a todos.
lembre do questionamento safado do presidente da cãmara dos deputados sendo contra a pf fotografar lobistas.
e esse safado é do pt.
lembre do questionamento safado do presidente da cãmara dos deputados sendo contra a pf fotografar lobistas.
e esse safado é do pt.
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Re: AGRIPINO, O DEMO
mais uma coisinha:
não temos - por enquanto - um engavetador geral da república.
não temos - por enquanto - um engavetador geral da república.
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- Fedidovisk
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Re: AGRIPINO, O DEMO
O Olavo de Carvalho fala de um suposto dinheiro roubado de um "cofre" por Dilma, o equivalente a 20 milhões de dólares hoje, que nunca foi esclarecido ou prestado contas... isso me intrigou um pouco, mas vindo do Olavo, acho que ele deve estar contando mentiras sinceras para si mesmo.