Pobreza e grossura
- Liquid Snake
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Pobreza e grossura
Pobreza e grossura
Olavo de Carvalho
Bravo!, julho de 2000
Neste país você não pode pedir emprego e muito menos dinheiro emprestado a um conhecido sem que ele instantaneamente assuma ares paternais e comece a lhe dar conselhos, a ralhar com você chamando-o de irresponsável, leviano e miolo-mole. E dê graças a Deus de que ele o faça em tom bonachão e não transforme a humilhação sutil em massacre ostensivo. Finda a cena, ele sai todo satisfeito com a consciência do dever cumprido e considera-se dispensado de lhe arranjar o emprego ou o dinheiro. E você? Bem, você sai duro, desempregado... e culpado.
Esse mesmo sujeito é capaz de, na mesma noite, oferecer um jantar tomando o máximo cuidado para que a arrumação da mesa e a distribuição dos convidados obedeçam estritamente às regras da mais fina etiqueta.
Um indício seguro de barbarismo num povo é a atenção excessiva concedida aos sinais convencionais de boa educação e o desprezo ou ignorância dos princípios básicos da convivência que constituem a essência mesma da boa educação.
O bárbaro, o selvagem, pode decorar as regras e imitá-las na frente de quem ele acha que liga para elas. Mas não capta o espírito delas, não percebe que são apenas uma cartilha de solicitude, de atenção, de bondade, que pode ser abandonada tão logo a gente aprendeu o verdadeiro sentido do que é ser solícito, atencioso e bom.
Meu pai era um sujeito relaxado, que às vezes ia de pijama receber as visitas. Mas ele chamava de "senhor" cada mendigo que o abordava na rua, e sem que ele me dissesse uma palavra aprendi que o homem em dificuldades necessitava de mais demonstrações de respeito do que as pessoas em situação normal. Quanto mais respeitoso, mais cuidadoso, mais escrupuloso cada um não deveria ser então com um amigo que, vencendo a natural resistência de mostrar inferioridade, vem lhe pedir ajuda! Esta regra elementar é sistematicamente ignorada entre as nossas classes médias e altas, principalmente por aquelas pessoas que se imaginam as mais cultas, as mais civilizadas e – valha-me Deus! – as mais amigas dos pobres.
Fico horrorizado quando vejo alguém enxotar um flanelinha como se fosse um cachorro, e nunca vi alguém fazê-lo com a desenvoltura, o aplomb, a consciência tranqüila de um intelectual de esquerda! Nos anos 60, corria o dito de que ajudar os pobres individualmente era "alienação burguesa", ópio sentimental, sucedâneo da revolução salvadora. Passaram-se quarenta anos, a revolução salvadora não veio (onde veio, os pobres ficaram mais pobres ainda) e duas gerações de necessitados apertaram ainda mais os cintos em homenagem à prioridade da revolução. Mas não conheço um só militante comunista do meu tempo e do meu meio que não esteja com a vida ganha, que não ostente como um sinal de maturidade triunfante a segurança financeira adquirida graças ao apadrinhamento da máfia política que, até hoje, domina o mercado de empregos na imprensa, na publicidade, no ensino superior e no mundo editorial.
Hoje não precisam mais do pretexto revolucionário para enxotar flanelinhas. Seu discurso tornou-se palavra oficial, as prefeituras e governos estaduais nos advertem, em cartazes piedosos, para não dar esmolas. Sim, a caridade individual está em baixa. Os frutos da bondade humana não devem ir direto para o bolso do necessitado: devem ir para as ONGs e os órgãos públicos, sustentando funcionários e diretores, financiando movimentos políticos, pagando despesas de aluguel, administração, publicidade e transporte, para no fim, bem no fim, se sobrar alguma coisa, virar sopa dos pobres, diante das câmeras, para a glória de São Betinho.
Há quem neste país tenha nojo da corrupção oficial. Pois eu tenho é da caridade oficial.
Ainda há quem diga: "Mas se você dá dinheiro o sujeito vai beber na primeira esquina!" Pois que beba! Tão logo ele o embolsou, o dinheiro é dele. Vocês querem educar o pobre "para a cidadania" e começam por lhe negar o direito de gastar o próprio dinheiro como bem entenda? Querem educá-lo sem primeiro respeitá-lo como um cidadão livre que atormentado pela miséria tem o direito de encher a cara tanto quanto o faria, mutatis mutandis, um banqueiro falido? Querem educá-lo impingindo-lhe a mentira humilhante de que sua pobreza é uma espécie de menoridade, de inferioridade biológica que o incapacita para administrar os três ou quatro reais que lhe deram de esmola? Não! Se querem educá-lo, comecem pelo mais óbvio: sejam educados. Digam "senhor", "senhora", perguntem onde mora, se o dinheiro que lhes deram basta para chegar lá, se precisa de um sanduíche, de um remédio, de uma amizade. Façam isso todos os dias e em três meses verão esse homem, essa mulher, erguer-se da condição miserável, endireitar a espinha, lutar por um emprego, vencer.
Na verdade, a barreira que impede o acesso de pobres e mendicantes brasileiros a uma vida melhor é menos econômica que social. Façam um teste. Quanto custa um frango? Assado, com farofa. Cinco reais no máximo, em geral menos. Quer dizer que um mendigo, pedindo esmola em qualquer das grandes capitais do Brasil, pode comer pelo menos um frango por dia, se não dois, e ainda lhe sobra o dinheiro da condução. Para você fazer uma idéia de quanto um país onde isso é possível é um país rico e generoso, tente esta comparação. Quando Franklin D. Roosevelt lançou o New Deal, um dos objetivos principais do ambicioso plano econômico foi assim anunciado pelo rádio: "Assegurar que cada família deste país tenha em sua mesa um frango por semana." Ouviram bem? Um frango por semana para quatro ou cinco pessoas. Na época pareceu um ideal quase utópico. Pois bem: estamos numa terra onde velhas desamparadas que se arrastam pelas ruas comem um frango por dia, onde os meninos de rua pedem esmola em frente ao MacDonald’s para completar o preço de um BigMac com fritas de três em três horas, onde os bebês famintos exibidos pelas mães em prantos usam fraldas descartáveis, onde as casas dos bairros miseráveis têm antenas parabólicas e os catadores de lixo se comunicam com seus sócios por telefones celulares.
Em contrapartida, façam outro teste: peguem um sujeito sujo e esfarrapado, encham-no de dinheiro e façam-no entrar numa loja de roupas – não digo uma loja elegante, mas qualquer uma -- para comprar um terno. Será enxotado. E, se gritar: "Eu tenho dinheiro!", vai terminar na polícia, com holofote na cara, tendo de se explicar muito bem explicadinho, isto se não for obrigado a escorregar "algum" para a mão do sargento.
O mesmo pobre que pode comer um frango por dia tem de comê-lo na calçada, com os cães, porque não tem acesso aos lugares reservados aos seres humanos. Está certo que você, gerente do restaurante, fique constrangido de botar um sujeito estropiado e fedido no meio dos seus clientes distintos. Mas não vê que mandá-lo comer na rua é mais falta de educação ainda? Pelo menos dê-lhe de comer num cantinho discreto, converse com ele sobre as dificuldades da vida, ofereça-lhe uma camisa, uma calça. Seja educado, caramba! Pois se você, que está bem empregado e bem vestido, tem o direito de ser grosso, que primores de polidez pode esperar do pobre? Se um dia, cansado de levar chutes, ele o manda tomar naquele lugar, não se pode dizer que esteja privado do senso das proporções. E não me venha com aquela história de "Se eu tratar bem um só mendigo, no dia seguinte haverá uma fila deles na minha porta". Isso pode ser verdade em casos isolados, mas não no cômputo final: se todos os restaurantes tratarem bem os mendigos, logo haverá mais restaurantes que mendigos. Conte os mendigos e os restaurantes da Avenida Atlântica e diga se não tenho razão. Isto sem que entrem no cálculo os bares e padarias.
O brasileiro de classe média e alta está virando uma gente estúpida que clama contra a miséria no meio da abundância porque cada um não quer usar seus recursos para aliviar a desgraça de quem está ao seu alcance, e todos ficam esperando a solução mágica que, num relance, mudará o quadro geral. Sofrem de platonismo à outrance: crêem na existência de um geral em si, dotado de substância metafísica própria, independente dos casos particulares que o compõem.
Por isso é que quando a propaganda do Collor inventou aquela coisa de "Não votem em Lula porque ele vai obrigar cada família de classe alta a adotar um menino de rua", eu me disse a mim mesmo: "Raios, se isso fosse verdade eu ficaria satisfeito de votar no Lula." Só acredito é em gente ajudar gente, uma por uma, não na mágica platônica das "mudanças estruturais", pretexto de revoluções e matanças que resultam sempre em mais pobreza ainda.
Na verdade, quem acredita nelas erra até ao dar nome ao problema geral. Quando, revoltados ante a desgraça do povo brasileiro, gritamos: "Fome!", algo está falhando na nossa percepção da realidade social. No mais das vezes, o que falta não é comida, não é dinheiro: é as pessoas compreenderem que a pobreza não é um estigma, não é uma desonra, é uma coisa que pode acontecer a qualquer um e da qual ninguém se liberta só com dinheiro, sem o reforço psicológico de um ambiente que o ajude a sentir-se novamente normal e, em suma, um membro da espécie humana.
Entre as causas culturais da pobreza, a principal não está nos pobres: está na falta de educação dos outros.
Olavo de Carvalho
Bravo!, julho de 2000
Neste país você não pode pedir emprego e muito menos dinheiro emprestado a um conhecido sem que ele instantaneamente assuma ares paternais e comece a lhe dar conselhos, a ralhar com você chamando-o de irresponsável, leviano e miolo-mole. E dê graças a Deus de que ele o faça em tom bonachão e não transforme a humilhação sutil em massacre ostensivo. Finda a cena, ele sai todo satisfeito com a consciência do dever cumprido e considera-se dispensado de lhe arranjar o emprego ou o dinheiro. E você? Bem, você sai duro, desempregado... e culpado.
Esse mesmo sujeito é capaz de, na mesma noite, oferecer um jantar tomando o máximo cuidado para que a arrumação da mesa e a distribuição dos convidados obedeçam estritamente às regras da mais fina etiqueta.
Um indício seguro de barbarismo num povo é a atenção excessiva concedida aos sinais convencionais de boa educação e o desprezo ou ignorância dos princípios básicos da convivência que constituem a essência mesma da boa educação.
O bárbaro, o selvagem, pode decorar as regras e imitá-las na frente de quem ele acha que liga para elas. Mas não capta o espírito delas, não percebe que são apenas uma cartilha de solicitude, de atenção, de bondade, que pode ser abandonada tão logo a gente aprendeu o verdadeiro sentido do que é ser solícito, atencioso e bom.
Meu pai era um sujeito relaxado, que às vezes ia de pijama receber as visitas. Mas ele chamava de "senhor" cada mendigo que o abordava na rua, e sem que ele me dissesse uma palavra aprendi que o homem em dificuldades necessitava de mais demonstrações de respeito do que as pessoas em situação normal. Quanto mais respeitoso, mais cuidadoso, mais escrupuloso cada um não deveria ser então com um amigo que, vencendo a natural resistência de mostrar inferioridade, vem lhe pedir ajuda! Esta regra elementar é sistematicamente ignorada entre as nossas classes médias e altas, principalmente por aquelas pessoas que se imaginam as mais cultas, as mais civilizadas e – valha-me Deus! – as mais amigas dos pobres.
Fico horrorizado quando vejo alguém enxotar um flanelinha como se fosse um cachorro, e nunca vi alguém fazê-lo com a desenvoltura, o aplomb, a consciência tranqüila de um intelectual de esquerda! Nos anos 60, corria o dito de que ajudar os pobres individualmente era "alienação burguesa", ópio sentimental, sucedâneo da revolução salvadora. Passaram-se quarenta anos, a revolução salvadora não veio (onde veio, os pobres ficaram mais pobres ainda) e duas gerações de necessitados apertaram ainda mais os cintos em homenagem à prioridade da revolução. Mas não conheço um só militante comunista do meu tempo e do meu meio que não esteja com a vida ganha, que não ostente como um sinal de maturidade triunfante a segurança financeira adquirida graças ao apadrinhamento da máfia política que, até hoje, domina o mercado de empregos na imprensa, na publicidade, no ensino superior e no mundo editorial.
Hoje não precisam mais do pretexto revolucionário para enxotar flanelinhas. Seu discurso tornou-se palavra oficial, as prefeituras e governos estaduais nos advertem, em cartazes piedosos, para não dar esmolas. Sim, a caridade individual está em baixa. Os frutos da bondade humana não devem ir direto para o bolso do necessitado: devem ir para as ONGs e os órgãos públicos, sustentando funcionários e diretores, financiando movimentos políticos, pagando despesas de aluguel, administração, publicidade e transporte, para no fim, bem no fim, se sobrar alguma coisa, virar sopa dos pobres, diante das câmeras, para a glória de São Betinho.
Há quem neste país tenha nojo da corrupção oficial. Pois eu tenho é da caridade oficial.
Ainda há quem diga: "Mas se você dá dinheiro o sujeito vai beber na primeira esquina!" Pois que beba! Tão logo ele o embolsou, o dinheiro é dele. Vocês querem educar o pobre "para a cidadania" e começam por lhe negar o direito de gastar o próprio dinheiro como bem entenda? Querem educá-lo sem primeiro respeitá-lo como um cidadão livre que atormentado pela miséria tem o direito de encher a cara tanto quanto o faria, mutatis mutandis, um banqueiro falido? Querem educá-lo impingindo-lhe a mentira humilhante de que sua pobreza é uma espécie de menoridade, de inferioridade biológica que o incapacita para administrar os três ou quatro reais que lhe deram de esmola? Não! Se querem educá-lo, comecem pelo mais óbvio: sejam educados. Digam "senhor", "senhora", perguntem onde mora, se o dinheiro que lhes deram basta para chegar lá, se precisa de um sanduíche, de um remédio, de uma amizade. Façam isso todos os dias e em três meses verão esse homem, essa mulher, erguer-se da condição miserável, endireitar a espinha, lutar por um emprego, vencer.
Na verdade, a barreira que impede o acesso de pobres e mendicantes brasileiros a uma vida melhor é menos econômica que social. Façam um teste. Quanto custa um frango? Assado, com farofa. Cinco reais no máximo, em geral menos. Quer dizer que um mendigo, pedindo esmola em qualquer das grandes capitais do Brasil, pode comer pelo menos um frango por dia, se não dois, e ainda lhe sobra o dinheiro da condução. Para você fazer uma idéia de quanto um país onde isso é possível é um país rico e generoso, tente esta comparação. Quando Franklin D. Roosevelt lançou o New Deal, um dos objetivos principais do ambicioso plano econômico foi assim anunciado pelo rádio: "Assegurar que cada família deste país tenha em sua mesa um frango por semana." Ouviram bem? Um frango por semana para quatro ou cinco pessoas. Na época pareceu um ideal quase utópico. Pois bem: estamos numa terra onde velhas desamparadas que se arrastam pelas ruas comem um frango por dia, onde os meninos de rua pedem esmola em frente ao MacDonald’s para completar o preço de um BigMac com fritas de três em três horas, onde os bebês famintos exibidos pelas mães em prantos usam fraldas descartáveis, onde as casas dos bairros miseráveis têm antenas parabólicas e os catadores de lixo se comunicam com seus sócios por telefones celulares.
Em contrapartida, façam outro teste: peguem um sujeito sujo e esfarrapado, encham-no de dinheiro e façam-no entrar numa loja de roupas – não digo uma loja elegante, mas qualquer uma -- para comprar um terno. Será enxotado. E, se gritar: "Eu tenho dinheiro!", vai terminar na polícia, com holofote na cara, tendo de se explicar muito bem explicadinho, isto se não for obrigado a escorregar "algum" para a mão do sargento.
O mesmo pobre que pode comer um frango por dia tem de comê-lo na calçada, com os cães, porque não tem acesso aos lugares reservados aos seres humanos. Está certo que você, gerente do restaurante, fique constrangido de botar um sujeito estropiado e fedido no meio dos seus clientes distintos. Mas não vê que mandá-lo comer na rua é mais falta de educação ainda? Pelo menos dê-lhe de comer num cantinho discreto, converse com ele sobre as dificuldades da vida, ofereça-lhe uma camisa, uma calça. Seja educado, caramba! Pois se você, que está bem empregado e bem vestido, tem o direito de ser grosso, que primores de polidez pode esperar do pobre? Se um dia, cansado de levar chutes, ele o manda tomar naquele lugar, não se pode dizer que esteja privado do senso das proporções. E não me venha com aquela história de "Se eu tratar bem um só mendigo, no dia seguinte haverá uma fila deles na minha porta". Isso pode ser verdade em casos isolados, mas não no cômputo final: se todos os restaurantes tratarem bem os mendigos, logo haverá mais restaurantes que mendigos. Conte os mendigos e os restaurantes da Avenida Atlântica e diga se não tenho razão. Isto sem que entrem no cálculo os bares e padarias.
O brasileiro de classe média e alta está virando uma gente estúpida que clama contra a miséria no meio da abundância porque cada um não quer usar seus recursos para aliviar a desgraça de quem está ao seu alcance, e todos ficam esperando a solução mágica que, num relance, mudará o quadro geral. Sofrem de platonismo à outrance: crêem na existência de um geral em si, dotado de substância metafísica própria, independente dos casos particulares que o compõem.
Por isso é que quando a propaganda do Collor inventou aquela coisa de "Não votem em Lula porque ele vai obrigar cada família de classe alta a adotar um menino de rua", eu me disse a mim mesmo: "Raios, se isso fosse verdade eu ficaria satisfeito de votar no Lula." Só acredito é em gente ajudar gente, uma por uma, não na mágica platônica das "mudanças estruturais", pretexto de revoluções e matanças que resultam sempre em mais pobreza ainda.
Na verdade, quem acredita nelas erra até ao dar nome ao problema geral. Quando, revoltados ante a desgraça do povo brasileiro, gritamos: "Fome!", algo está falhando na nossa percepção da realidade social. No mais das vezes, o que falta não é comida, não é dinheiro: é as pessoas compreenderem que a pobreza não é um estigma, não é uma desonra, é uma coisa que pode acontecer a qualquer um e da qual ninguém se liberta só com dinheiro, sem o reforço psicológico de um ambiente que o ajude a sentir-se novamente normal e, em suma, um membro da espécie humana.
Entre as causas culturais da pobreza, a principal não está nos pobres: está na falta de educação dos outros.
"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
Olavo começa o texto, surpreendemente, bem, falando do trato arrogante que as classes mais altas tem com as mais baixas.
Feito isso, a surpresa acaba e tem início a estupidez e a cegueira ideológica de sempre. Primeiro, ao citar os "bárbaros" ele dá um toque de darwinismo social peculiar à sua frágil argumentação (se é que as agressões gratuitas e as teorias conspiratórias que abundam nos textos desse indivíduo podem ser consideradas como "argumentação").
Depois faz uso do seu famoso "argumento": a "esquerda" é má porque um "esquerdista" enxotou um pobre. Imagina se os comunas realmente comecem criancinhas?! Aí seria um prato cheio pro Olavão! ha, ha!
Tece a sua famosa cisma conspiratória da suposta "máfia esquerdista" que domina todos os meios sociais. E tomem cuidado, quem lê Hannah Arendt sabe bem do que eu vou falar: os estados totalitários tem essa mania doentia de criar inimigos internos imaginários. Hitler e Stalin que o digam! Esse direitinhas malucos como o mestre Olavão estão a se tornar especialistas nesse esquema conspiratório!
E, já imaginaram a cena? Um governo "olavete" metido a liberal, inventando essa "esquerda" inexistente? Talvez eles fizessem como os militares metidos a totalitários fizeram, plantando bombas por aí tentando inventar um inimigo interno para a soberania nacional!
O texto desemboca por lugares comuns nauseantes, totalmente ideológicos, cheirando quase a pregação, tratando do "bem lidar" das classes ricas com as classes pobres. Esquece-se ele que, apesar de todas as suas inegáveis vantagens, o capitalismo não sobreviveria com apenas classes ricas, os pobres são NECESSÁRIOS.
Isso dispensaria a sua frase final. Isso dispensaria tamanha desonestidade intelectual.
Feito isso, a surpresa acaba e tem início a estupidez e a cegueira ideológica de sempre. Primeiro, ao citar os "bárbaros" ele dá um toque de darwinismo social peculiar à sua frágil argumentação (se é que as agressões gratuitas e as teorias conspiratórias que abundam nos textos desse indivíduo podem ser consideradas como "argumentação").
Depois faz uso do seu famoso "argumento": a "esquerda" é má porque um "esquerdista" enxotou um pobre. Imagina se os comunas realmente comecem criancinhas?! Aí seria um prato cheio pro Olavão! ha, ha!
Tece a sua famosa cisma conspiratória da suposta "máfia esquerdista" que domina todos os meios sociais. E tomem cuidado, quem lê Hannah Arendt sabe bem do que eu vou falar: os estados totalitários tem essa mania doentia de criar inimigos internos imaginários. Hitler e Stalin que o digam! Esse direitinhas malucos como o mestre Olavão estão a se tornar especialistas nesse esquema conspiratório!
E, já imaginaram a cena? Um governo "olavete" metido a liberal, inventando essa "esquerda" inexistente? Talvez eles fizessem como os militares metidos a totalitários fizeram, plantando bombas por aí tentando inventar um inimigo interno para a soberania nacional!
O texto desemboca por lugares comuns nauseantes, totalmente ideológicos, cheirando quase a pregação, tratando do "bem lidar" das classes ricas com as classes pobres. Esquece-se ele que, apesar de todas as suas inegáveis vantagens, o capitalismo não sobreviveria com apenas classes ricas, os pobres são NECESSÁRIOS.
Isso dispensaria a sua frase final. Isso dispensaria tamanha desonestidade intelectual.
- Aurelio Moraes
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Re.: Pobreza e grossura
Olavo de Carvalho e as olavetes que p(b)ostam no rv:
- Res Cogitans
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Re.: Pobreza e grossura
Não sei como dão tanto espaço para este babaca na mídia. Tá faltando ele aparecer na Rede TV!
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
- Alenônimo
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Re.: Pobreza e grossura
Fico horrorizado quando vejo alguém enxotar um flanelinha como se fosse um cachorro, e nunca vi alguém fazê-lo com a desenvoltura, o aplomb, a consciência tranqüila de um intelectual de esquerda!
Juro que ele tava indo bem até esse ponto!
Conheço a múmia! Sabia que ele ia falar algo assim!
- O ENCOSTO
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Re.: Pobreza e grossura
Eu não tenho saco para ler Olavo de Carvalho.
Raramente leio seus artigos pois são longos de mais para tão poucas idéias.
Vamos esperar a replica do Liquid sei lá oque para a resposta do Samael.
Raramente leio seus artigos pois são longos de mais para tão poucas idéias.
Vamos esperar a replica do Liquid sei lá oque para a resposta do Samael.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Pobreza e grossura
Acabou de acontecer algo raro com relação aos textos postados pelo Liquid Snake: eu não concordei com ele.
O texto em questão apresenta caráter altamente comunista, criticando esquerdistas por não agirem de maneira comunista!
Não é por isso que chamarei Olavo de comunista, porque, dada a imensidão de magníficos textos anti-comunistas que ele já escreveu, considero este texto como um deslize, mas o fato é que eu acho que os flanelinhas, por exemplo, deveriam mesmo era irem todos era a cadeia mesmo por vadiagem!
Além do mais, caridade, na minha opinião, é para apenas dar em quem quer, e não por obrigação.
A parte em que Olavo diz simpatizar com a idéia de Lula obrigar as famílias abastadas a adotarem uma criança de rua chegou a me estarrecer... QUANTO COMUNISMO JUNTO!
Deprimente este texto. Se o Olavo quer, ele que vá cuidar dessas crianças, ora bolas, porque eu quero mais é que as que cometerem crimes vão para a cadeia ou para a cadeira elétrica, mesmo!
Cadê tu, Hammond? Não vai me chamar de olavete agora?
O texto em questão apresenta caráter altamente comunista, criticando esquerdistas por não agirem de maneira comunista!
Não é por isso que chamarei Olavo de comunista, porque, dada a imensidão de magníficos textos anti-comunistas que ele já escreveu, considero este texto como um deslize, mas o fato é que eu acho que os flanelinhas, por exemplo, deveriam mesmo era irem todos era a cadeia mesmo por vadiagem!
Além do mais, caridade, na minha opinião, é para apenas dar em quem quer, e não por obrigação.
A parte em que Olavo diz simpatizar com a idéia de Lula obrigar as famílias abastadas a adotarem uma criança de rua chegou a me estarrecer... QUANTO COMUNISMO JUNTO!
Deprimente este texto. Se o Olavo quer, ele que vá cuidar dessas crianças, ora bolas, porque eu quero mais é que as que cometerem crimes vão para a cadeia ou para a cadeira elétrica, mesmo!
Cadê tu, Hammond? Não vai me chamar de olavete agora?
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Samael escreveu:E, já imaginaram a cena? Um governo "olavete" metido a liberal, inventando essa "esquerda" inexistente?
INEXISTENTE?
Quem está governando a Argentina, o Brasil, o Chile, o Uruguai, a Venezuela e a Bolívia? Partidos de direita?????????????
Samael escreveu:Esquece-se ele que, apesar de todas as suas inegáveis vantagens, o capitalismo não sobreviveria com apenas classes ricas, os pobres são NECESSÁRIOS.
Sempre que não houver igualdade total de rendas na população se poderá falar de "ricos" e "pobres", e eu não vejo problema algum nisso. Gente preguiçosa tem mais é que ser pobre, mesmo!
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- user f.k.a. Cabeção
- Moderador
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- Registrado em: 22 Out 2005, 10:07
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Há quem neste país tenha nojo da corrupção oficial. Pois eu tenho é da caridade oficial.
Se a idéia principal do texto se resumir a essa, eu concordo.
Não existe nada mais repulsivo que a caridade oficial.
Mas isso entra em conflito com a concordância que ele disse manifestar caso o Lula resolvesse forçar todo mundo a adotar uma criança pobre, já que a obrigatoriedade seria oficial.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Claudio Loredo
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- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
user f.k.a. Cabeção escreveu:Se a idéia principal do texto se resumir a essa, eu concordo.
Não existe nada mais repulsivo que a caridade oficial.
Mas isso entra em conflito com a concordância que ele disse manifestar caso o Lula resolvesse forçar todo mundo a adotar uma criança pobre, já que a obrigatoriedade seria oficial.
Este texto dele foi muito ruim. Horrível.
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Poindexter escreveu:(...) mas o fato é que eu acho que os flanelinhas, por exemplo, deveriam mesmo era irem todos era a cadeia mesmo por vadiagem!
- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Re.: Pobreza e grossura
rapha... escreveu:
Junto com os vendedores de balinhas nos semáforos, que deveriam ir para a cadeia por não passarem recibos e não pagarem impostos!
Quem sabe assim os cidadãos de bem possam voltar a ter as vias públicas mais livres dos crimes!
Ah, e a minha idéia de ESTERILIZAÇÃO COMPULSÓRIA também!
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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- Aurelio Moraes
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Mr.Hammond escreveu:poindexter:
Obrigado por me chamar de nazista, Mr. Hammond!
Como já dizia o Liquid Snake: a Lei de Godwin tarda mas não falha!
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- Mr. Crowley
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Poindexter escreveu:Samael escreveu:E, já imaginaram a cena? Um governo "olavete" metido a liberal, inventando essa "esquerda" inexistente?
INEXISTENTE?
Quem está governando a Argentina, o Brasil, o Chile, o Uruguai, a Venezuela e a Bolívia? Partidos de direita?????????????
NOSSA!
onde estão os EUA pra fazer uma intervenção militar nesses países, em nome da democracia?
OS COMUNISTAS ESTÃO VOLTANDO! AMÉRICA DO SUL SERÁ A NOVA USSR!!!!
- Aurelio Moraes
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Re.: Pobreza e grossura
Querer que pobres sejam presos e defender esterelização compulsória por força do estado para você são leis bastante "democráticas", não?
Poindexter, responda-me .Há tempos quero saber sobre você:
-Você se considera racista? Se casaria com uma mulher negra? Permitiria que seus filhos se casassem com pessoas da cor negra?
-Se por casualidade da vida tivesse que morar em um bolsão de pobreza, como no interior do nordeste, moraria sem problemas?
Poindexter, responda-me .Há tempos quero saber sobre você:
-Você se considera racista? Se casaria com uma mulher negra? Permitiria que seus filhos se casassem com pessoas da cor negra?
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Mr. Crowley escreveu:Poindexter escreveu:Samael escreveu:E, já imaginaram a cena? Um governo "olavete" metido a liberal, inventando essa "esquerda" inexistente?
INEXISTENTE?
Quem está governando a Argentina, o Brasil, o Chile, o Uruguai, a Venezuela e a Bolívia? Partidos de direita?????????????
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onde estão os EUA pra fazer uma intervenção militar nesses países, em nome da democracia?
OS COMUNISTAS ESTÃO VOLTANDO! AMÉRICA DO SUL SERÁ A NOVA USSR!!!!
É...por que os EUA não intervém na Arábia Saudita, aonde é uma ditadura também? Por que não intervém na Coréia do Norte , que tem mísseis nucleares? Medo?Cagaço?
- Poindexter
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Mr.Hammond escreveu:Querer que pobres sejam presos e defender esterelização compulsória por força do estado para você são leis bastante "democráticas", não?
Você está deturpando o que eu escrevo!
Em nenhum momento eu disse que queria ver os pobres presos, mas sim que eu queria ver os DELINQÜENTES presos! A menos que para você pobre seja o mesmo que delinqüente... para mim, ao menos, são coisas diferentes...
Quero ver os marginais presos ou mandados para a cadeira elétrica, como no caso do bandido que f*deu a porta do meu carro e roubou a parte interna do CD-player neste sábado.
SIM, estou especialmente p*to com esta estória. Tive que mandar meu carro para o conserto, terei que pagar o conserto, não sei se o conserto ficará bom e talvez eu tenha que retornar ao conserto para que o conserto saia direito, pois da última vez que eu mandei consertar o meu carro, justamente por causa de uma tentativa (esta não bem sucedida) de roubarem o meu CD Player, o pessoal do conserto retirou a película que protege a parte interna do carro de água, e meu carro inundou quatro vezes nesta época que aqui em Brasília chove quase todo dia até se descobrir que o problema era este, e que tinha sido resolvido na sexta-feira agora, VÉSPERA dessa p*taria que fizeram agora no sábado, além de eu ter que andar de ônibus ou de van, me f*dendo no sol escaldante desta cidade, que é capital nacional do Câncer de Pele, e ficar ouvindo música sertaneja nas vans lotadas por causa DESSE LIBERTARIANISMO QUE FICA PROTEGENDO ESSES MARGINAIS.
Então, enquanto eu estiver p*to com esta m*rda, o que deverá levar um bom tempo ainda, podes esperar CONSERVADORISMO E REAGANISMO ESPECIAL de minha parte!
Mr.Hammond escreveu:Poindexter, responda-me .Há tempos quero saber sobre você:
-Você se considera racista?
Não. Não sou racista. Eu não digo que alguém é bom ou ruim porque tem determinada cor de pele.
Mr.Hammond escreveu: Se casaria com uma mulher negra?
Não, pois, além de já ser casado, estar MUITO satisfeito com o meu casamento e respeitar as instituições da Família e do Casamento, também não me sinto sexualmente atraído por mulheres de cor negra.
Mr.Hammond escreveu: Permitiria que seus filhos se casassem com pessoas da cor negra?
Eu não me outorgaria o poder de permitir ou proibir. Os pais já não têm este poder há muito tempo...
Mr.Hammond escreveu:-Se por casualidade da vida tivesse que morar em um bolsão de pobreza, como no interior do nordeste, moraria sem problemas?
Se eu estivesse vivendo no tal bolsão, POR DEFINIÇÃO eu estaria com problemas, pois, se eu não estivesse com problemas, eu não estaria morando no tal bolsão.
Além do mais, eu não iria procurar um bolsão de pobreza no Nordeste para viver... bolsão por bolsão, eu iria viver em algum bolsão com clima mais frio.
Editado pela última vez por Poindexter em 16 Jan 2006, 16:06, em um total de 1 vez.
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- Claudio Loredo
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Re.: Pobreza e grossura
Poindexter,
Deixa eu ver se entendi: alguém roubou o som do seu carro e de raiva você irá descontar sua revolta em cima dos meninos de rua.
Por que você não usa esta sua revolta para exigir do nosso governo um sistema educacional que impossibilite crianças de ficarem na rua e exigir que o nosso sistema de saúde ofereça esterilização gratuita a todo cidadão que quiser se submeter a esta cirurgia.
Violência só gera violência. Criminalizar a pobreza só potencializará o problema da criminalidade. Mandar os meninos de rua para a cadeia só fará eles piorarem, o melhor é mandá-los para a escola.
- Claudio Loredo
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Poindexter escreveu: além de eu ter que andar de ônibus ou de van, me f*dendo no sol escaldante desta cidade, que é capital nacional do Câncer de Pele, e ficar ouvindo música sertaneja nas vans lotadas por causa DESSE LIBERALISMO QUE FICA PROTEGENDO ESSES MARGINAIS.
Poindexter,
Quando você viaja de van, em pé, no meio do povão, você fica escutando estas músicas:
"Ê ô ô, vida de gado, povo lascado ê! Povo feliz"
e " eu vou beber pra esquecer meus problemas..."
?
- Poindexter
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Claudio Loredo escreveu:
Poindexter,
Deixa eu ver se entendi: alguém roubou o som do seu carro e de raiva você irá descontar sua revolta em cima dos meninos de rua.
Por que você não usa esta sua revolta para exigir do nosso governo um sistema educacional que impossibilite crianças de ficarem na rua e exigir que o nosso sistema de saúde ofereça esterilização gratuita a todo cidadão que quiser se submeter a esta cirurgia.
Violência só gera violência. Criminalizar a pobreza só potencializará o problema da criminalidade. Mandar os meninos de rua para a cadeia só fará eles piorarem, o melhor é mandá-los para a escola.
Vai saber se o ladrão não frequentava a Escola... mesmo quem estuda participa dessas atividades criminais. Bandidagem não necessariamente significa falta de estudo. Não falei o que falei sobre os flanelinhas e os vendedores de balas nos semáforos por eles serem pobres ou por muitos deles não estudarem. Falei o que falei deles por eles serem criminosos!
De qualquer forma, é óbvio que nosso País precisa de Educação, porque é de uma ignorância gritante, e ainda cultua essa ignorância... parece gostar de ser ignorante... como você disse na "música": "vida de gado, povo marcado, povo FELIZ!"
Muitos preferem achar Poindexters para roubar os CD-players do que tomar vergonha na cara e arrumar trabalho honesto. Isso sem falar que pode ter sido um financiador do tráfico que roubou meu CD-player para comprar drogas.
Editado pela última vez por Poindexter em 16 Jan 2006, 16:07, em um total de 3 vezes.
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Re.: Pobreza e grossura
Esse Olavo é jornalista? Se for, não tem objetividade nenhuma... é muito emocional. Logo, é um péssimo analista...
- Poindexter
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Re: Re.: Pobreza e grossura
Claudio Loredo escreveu:Poindexter,
Quando você viaja de van, em pé, no meio do povão, você fica escutando estas músicas:
"Ê ô ô, vida de gado, povo lascado ê! Povo feliz"
e " eu vou beber pra esquecer meus problemas..."
?
Estas, particularmente, não, mas já tive que ouvir "Dormi na Praça", de Bruno e Marrone. Se tocar algo como "Atoladinha", saio da van.
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