Índios são flagrados atacando engenheiro da Eletrobrás

[Apo]

20/05/2008 - 23h46 - Atualizado em 21/05/2008 - 02h23

Índios são flagrados atacando engenheiro da Eletrobrás no Pará

- Funcionário foi dar palestra para comunidade indígena sobre impactos de usina.
- Durante encontro, engenheiro foi cercado e atingido por golpes de facão.
Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo


Índios armados de facões atacaram um engenheiro da Eletrobrás que participava nesta terça-feira (20) de um encontro sobre a construção de uma nova hidrelétrica no rio Xingu no Pará.

A hidrelétrica de Belo Monte é uma prioridade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Índigenas e várias organizações se opõem à obra.

Moradores da região, ONGs e índios de 24 etnias participaram do encontro. O engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, foi convidado para apresentar os estudos sobre a usina. Quando terminou de falar, os índios atacaram o engenheiro.


Engenheiro da Eletrobrás foi esfaqueado por índios logo após dar palestra sobre usina. (Foto: AP Photo)Depois da confusão, o engenheiro foi levado para um hospital com ferimentos no braço.


A agressão lembra um episódio acontecido há quase 20 anos, num encontro sobre a instalação da mesma usina. Uma índia ameaçou com um facão o engenheiro José Antônio Muniz, hoje presidente da Eletrobrás.

No dia 16 de maio, a Justiça Federal determinou que os estudos de impacto ambiental para a construção da usina, que estavam suspensos desde o mês passado, sejam retomados. O Ministério Público avisou que vai recorrer.

Após a agressão, o engenheiro foi ouvido pela Polícia Federal. Ele fez exame de corpo de delito. Ninguém foi preso. O Ministério Público Federal pediu a abertura de inquérito na PF para apurar o caso.

Em nota, a diretoria executiva da Eletrobrás afirma que tomará todas as providências necessárias para que os responsáveis pela agressão sejam punidos.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,, ... 98,00.html

------------------------------

Vi as cenas no jornal hoje cedo e fiquei chocada.
Índio pode tudo agora? O cara ficou no meio da "tribo" e meteram a faca no cara. Praticamente ninguém presente fez nada para impedir o ataque na frente das câmeras.

[Acauan]

20/05/2008 - 23h46 - Atualizado em 21/05/2008 - 02h23

Moradores da região, ONGs e índios de 24 etnias participaram do encontro. O engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, foi convidado para apresentar os estudos sobre a usina. Quando terminou de falar, os índios atacaram o engenheiro.

Atacar um convidado desarmado...
O horror da desonra.

[Apo]

20/05/2008 - 23h46 - Atualizado em 21/05/2008 - 02h23

Moradores da região, ONGs e índios de 24 etnias participaram do encontro. O engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, foi convidado para apresentar os estudos sobre a usina. Quando terminou de falar, os índios atacaram o engenheiro.

Atacar um convidado desarmado...
O horror da desonra.

Depois destas cenas, vi outra do mesmo estilo em outro lugar ( perdi o início da reportagem, só vi a cena):
um dos índios passava o facão no rosto e no pescoço da pessoa que tinha ido lá negociar a abertura de uma destas rodovias que eles estão trancando o trânsito. O homem quieto, nem respirava, a situação era dantesca.

[Apo]

PF tenta negociar com índios liberação de reféns


- Três pessoas são feitas reféns desde terça à noite; uma 4ª foi liberada após passar mal.
- Índios protestam contra mudança do escritório da Funai do interior de SP para o litoral.

Policiais federais chegaram no início da tarde desta quarta-feira (21) à cidade de Avaí, a 382 km de São Paulo, na região de Bauru, para tentar negociar a liberação de três reféns que estão em poder de índios desde a noite de terça-feira (20).


Uma das vítímas foi liberada na madrugada desta quarta (21) após passar mal. A informação só foi confirmada esta manhã.

Elas são funcionárias da Fundação Nacional do Índio (Funai) e estão em poder dos índios desde a noite de terça (20). O refém liberado também é indígena. Dos outros três, apenas um não é.

Os índios protestam contra a possível mudança do escritório da fundação em Bauru, cidade a 343 km de São Paulo, para o litoral paulista.

Eles reivindicam a permanência da sede da fundação no interior do estado e a possibilidade de indicar seu coordenador. A direção cogita há um ano a transferência da regional para Itanhaém, no litoral paulista, mas sempre enfrentou a resistência.

Os manifestantes também querem que a coordenação do órgão seja assumida por um índio. Desde o ano passado, o escritório está sem comando. A Funai afirma que manterá a transferência do escritório, mas tenta negociar com o grupo alegando que ninguém deixará de ser assistido por causa da mudança.

Os índios esperam um documento da fundação para atender a todas as reivindicações da tribo. Entre elas, manter a sede do órgão em Bauru e possibilidade de escolher o coordenador do órgão.


Bloqueio

Na noite de terça (20), a rodovia que liga Bauru a Marília chegou a ser interditada. Mais de 200 manifestantes bloquearam a estrada usando tratores e galhos. Um carro da Polícia Rodoviária que transportava córneas de Marília para Bauru ficou parado por duas horas no congestionamento.

[Dick]

Depois destas cenas, vi outra do mesmo estilo em outro lugar ( perdi o início da reportagem, só vi a cena):
um dos índios passava o facão no rosto e no pescoço da pessoa que tinha ido lá negociar a abertura de uma destas rodovias que eles estão trancando o trânsito. O homem quieto, nem respirava, a situação era dantesca.

Sim, sim... vi agora no jornal hoje. Foi em uma situação bastante semelhante, com a mesma empresa! Cara, sempre fui muito condescendente com a patuléia indígena brasileira, mas se um índio destes me colocasse o facão na face, como as imagens mostraram, eu partia para a porrada. E queria ver o facão se deviar do meu Kung Fu!

Que o grande Acauan do Tupis me perdoe.

[Apo]

Depois destas cenas, vi outra do mesmo estilo em outro lugar ( perdi o início da reportagem, só vi a cena):
um dos índios passava o facão no rosto e no pescoço da pessoa que tinha ido lá negociar a abertura de uma destas rodovias que eles estão trancando o trânsito. O homem quieto, nem respirava, a situação era dantesca.

Sim, sim... vi agora no jornal hoje. Foi em uma situação bastante semelhante, com a mesma empresa! Cara, sempre fui muito condescendente com a patuléia indígena brasileira, mas se um índio destes me colocasse o facão na face, como as imagens mostraram, eu partia para a porrada. E queria ver o facão se deviar do meu Kung Fu!

Que o grande Acauan do Tupis me perdoe.

Lamento muito, mas este é um País de Tolos. Aqui tudo pode. É triste.
Eu, por mim, mandava chumbo. Mas seria presa, com certeza, pelos politicamente corretos!

[Dick]

Eu, por mim, mandava chumbo.

Agora mesmo que o grande Guajajara não te perdoa. Você vai para o inferno indígena!!!


Índio faz o que quer:

[Apo]

Que flecha ligeira ein? Imagina o facão!

[O ENCOSTO]

Que esses indios fiquem escutando radio a pilha pelo resto de suas vidas.

[Acauan]

Eu, por mim, mandava chumbo.

Agora mesmo que o grande Guajajara não te perdoa. Você vai para o inferno indígena!!!

Na minha tribo, índio igual aqueles a gente besuntava de mel e jogava no formigueiro.

[Acauan]

Moradores da região, ONGs e índios de 24 etnias participaram do encontro. O engenheiro da Eletrobrás, Paulo Fernando Rezende, foi convidado para apresentar os estudos sobre a usina. Quando terminou de falar, os índios atacaram o engenheiro.

Taí uma questão importante, que ONG's são estas e por que nenhum dos noticiários que trataram do caso as identificaram nominalmente, limitando-se a citá-las de modo genérico?

Que aqueles Índios são um bando de covardões que não valem o sal que comem (se é que comem) ficou bem claro. É fácil ser macho no meio de dez patolas de facão contra um coitado de um Dilbert.

Mas além disto, gostaria muito de saber qual foi a participação das anônimas ONG's, até onde incitaram a bugrada e se estavam sabendo que a reunião terminaria em atentado e convidaram o cara assim mesmo.

Por mim botavam todos aqueles índios na cadeia, incapaz é o cacete, de preferência junto com todos aqueles vagabundos de ONG disto e ONG daquilo.

[francioalmeida]

Muito direito e pouco índio.

[DIG]

Bom ponto: cadê o nome das arapONGS que ajudaram a indianada?



Usaram seus contatos pra promover uma operação abafa ?

[Apo]

O encontro foi organizado pela Arquidiocese de Altamira, pelo ISA (Instituto Socioambiental) e outras organizações.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 4031.shtml

[Acauan]

O encontro foi organizado pela Arquidiocese de Altamira,...

Aquele fim de mundo é arquidiocese?

pelo ISA (Instituto Socioambiental)

Não sei quem é, mas não gostei.

e outras organizações.

Sabia que estavam metidos nisto.

[Apo]

Metidos terceiros ou não, os índios devem ter vondade própria. Ou não?

[Acauan]

Metidos terceiros ou não, os índios devem ter vondade própria. Ou não?

Eles têm vontade própria, logo, isto não está em questão.

O que é preciso corrigir é o fato que a vontade própria dos Índios não implica em responsabilidade legal pelos seus atos, o que é um absurdo, me tomando por amostragem.

[Acauan]

Três coisinhas a saber:

1. Índios não são diferentes de ninguém;

2. Índios reconhecem seus próprios interesses e os procuram prioritariamente;

3. Se alguém for mais malandro que os Índios, o que não precisa muito, saberá manipula-los fazendo-os crer que defende os interesses deles, quando na verdade defende os próprios.

ONG´s de vagabundos dominam bem a condição 3.

[Apo]

Metidos terceiros ou não, os índios devem ter vondade própria. Ou não?

Eles têm vontade própria, logo, isto não está em questão.

O que é preciso corrigir é o fato que a vontade própria dos Índios não implica em responsabilidade legal pelos seus atos, o que é um absurdo, me tomando por amostragem.

Bem, então servirem de massa de manobra de ONGs e outros bichos não está em questão também. Mas...sempre pode ser usado de má-fé através da vitimização contumaz nacional ( vide cotas para índios nas universidades, basta que não seja analfabeto).
O perigo é este tipo de coisa ficar impune. Houve flagrante público. Por que ninguém foi preso e precisa haver uma investigação? O agressor sumiu? Mas todos viram quem foi. O governo que se vire agora e esqueça das ONs e arquidiocese do raio que o parta.

PS: acho um saco este negócio de ficarem te botando no meio destas coisas. Isto é muito constrangedor.

[Acauan]

PS: acho um saco este negócio de ficarem te botando no meio destas coisas. Isto é muito constrangedor.

Pior é quando me perguntam se sou boliviano, o que acontece com frequência muito mais incômoda.

[Fedidovisk]

Os índios estão achando que são, como se dizia quando criança, "café-com-leite"...


São imunes à qualquer crítica ou autoridade... todos os direitos e nenhum dever.

[Fedidovisk]

índio real em trajes "típicos"



índio idealizado romantizado





O bravo! O nobre! O heroi! Que liquida com onças com as próprias mãos! O valoroso!

Que isso mea genti, heis o nosso índio, o herói brasileiro!

[Apo]

PS: acho um saco este negócio de ficarem te botando no meio destas coisas. Isto é muito constrangedor.

Pior é quando me perguntam se sou boliviano, o que acontece com frequência muito mais incômoda.

Nem diga. Não queria estar no teu lugar. É como quando surge assunto de judeu/alemão. Eu saio fora do contexto. Não tenho nada a ver com isto. Eu sou eu e a raça é a raça.

[Apo]

Os índios estão achando que são, como se dizia quando criança, "café-com-leite"...


São imunes à qualquer crítica ou autoridade... todos os direitos e nenhum dever.

Criaram o monstro, agora que balancem.

O mais nojento foi ver o espetáculo circense de uma índia dançando e manobrando um facão, com um sorriso de poder a ela concedido. Parecia uma bizarra apresentação de escola. Mas não era. Rolou sangue.

Patético.

[RicardoVitor]

PF investiga quem armou índios do Pará

da Folha de S.Paulo, em Manaus

A Polícia Federal em Altamira (PA) investiga os responsáveis pela compra de pelo menos cem facões entregues aos índios caiapós que agrediram o engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, coordenador do estudo do rio Xingu --onde deve ser construída a hidrelétrica de Belo Monte.

Anteontem, Rezende sofreu um corte profundo no braço direito e foi espancado pelos índios quando apresentava o projeto e defendia sua instalação. "Hoje o inquérito está seguindo outra linha, não para identificar exatamente quem desferiu golpes com facão. Mas, como os facões são novos e foram comprados recentemente dentro da cidade [Altamira], estamos investigando quem os forneceu aos índios", disse o delegado Jorge Eduardo Ferreira de Oliveira, coordenador do inquérito que apura crime de lesão corporal contra o engenheiro.

Ele disse ter provas de que sete dos cerca de cem facões foram comprados em estabelecimentos comerciais de Altamira antes do encontro "Xingu Vivo para Sempre", que desde terça-feira (20) reúne 2.500 pessoas -das quais de 600 a 800 indígenas- num ginásio da cidade. O encontro terminará neste sábado.

Segundo o delegado da PF, é importante saber se houve participação da organização do evento, da Arquidiocese de Altamira, do ISA (Instituto Socioambiental), da Fundação Viver, Produzir e Preservar, além de dezenas de outras ONGs: "Se houve, seria uma incitação à violência. Colocar facões novos nas mãos dos índios é extrapolar o caráter do movimento".

A organização do encontro negou que tenha comprado os facões ou incitado os índios à agressão: "A organização não patrocinou, não comprou nem orientou os caiapós sobre o uso dos facões ou outro artefato", disse Ana Paula Souza, coordenadora-geral da Fundação Viver, Produzir e Preservar.

Segundo ela, não é novidade o uso de facões pelos caiapós nem o fato de eles comprarem os artefatos no comércio local. De acordo com ela, uma nota condenando a agressão foi divulgada logo após o fato: "Foi uma atitude abominável".

O delegado da PF disse que o órgão está estudando as imagens das agressões contra Rezende -que foi ouvido em Altamira antes de ir para o Rio.

O procurador da República Felício Pontes, que participou do encontro, afirmou que Rezende foi inábil e provocador ao se dirigir ao público: "Ele [Rezende] dizia: "Olha, eu moro no Rio de Janeiro. Quem vai ficar sem luz são vocês". Ele foi muito inábil", afirmou Pontes. A reportagem enviou e-mail a Rezende. Segundo a Eletrobrás, ficaria a critério do engenheiro responder ou não aos questionamentos, o que não ocorreu.

Uma das participantes do encontro foi a índia Tuíra, que repetiu com Rezende o mesmo gesto de advertência que fez em 1989 com o hoje presidente da Eletronorte.

O 16º Batalhão da Polícia Militar do Xingu, de Altamira, disse que dez PMs estavam no evento na hora da agressão. Ontem passou a ter 30 policiais.

Cerca de cem índios, de várias etnias, fizerem uma manifestação ontem às 15h, no entorno da sede da Justiça Federal, em Altamira, contra a construção da usina. Alguns estavam armados com bordunas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 4377.shtml