O Outro Outro Mundo dos Espíritas
O Outro Outro Mundo dos Espíritas
O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Postado originalmente em 21/8/2005 23:33:49
Por Acauan Guajajara
O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Por Acauan
Os espíritas oscilam entre este mundo e um outro no qual habitam os desencarnados que guiam os médiuns na escrita de livros de estilo indistinguível ou na execução de procedimentos cirúrgicos não reconhecidos pelos conselhos de medicina.
E tem um terceiro.
Um outro outro mundo, exclusivo dos espíritas e invisível para quem não o é, mas mais próximo e compreensível para os terrenos do que o etéreo entre o nirvana e o umbral, onde karmas se cumprem obedecendo a enredos parecidos com os das novelas mexicanas.
O interessante do segundo outro mundo dos espíritas é que, ao contrário do primeiro, ele é repleto de realizações positivas aferíveis pelos prosaicos observadores deste plano.
Este outro mundo manifesta-se no nosso através dos Centros Espíritas. Não... não pensem de início em lugares onde apenas se dão passes e gente morta manda recados sobre o quanto estão felizes e bem lá do outro lado.
Os Centros Espíritas são complexos impressionantes, pelos menos os grandes Centros, que agregam, além das atividades típicas requeridas pela doutrina kardecista, as ações de caridade exigidas por ela.
Os grandes Centros Espíritas são de matar pastor de igreja neo-pentecostal de porta de garagem de inveja.
Enquanto estes espremem o dom de apascentar que lhes é dado pelo Espírito Santo para tentar recolher até o último centavo de dízimo que lhe permita pagar o aluguel do mês daquele espaçozinho sem graça, os espíritas se dão ao luxo de manter prédios no porte e forma parecidos com escolas públicas, onde, além de exercitarem seus iniciados no diálogo com o além-túmulo, mantém uma enormidade de atividades sociais que muitas vezes incluem creches, orfanatos, escolas de deficientes e coisas do tipo.
Estou certo que todo mundo sabe que manter estas coisas é caro.
Talvez nem todo mundo saiba que manter estas coisas é muito, muito caro.
Há Centros Espíritas que mantém creches para carentes, escolas para excepcionais, lares para órfãos ou asilos para idosos dotados de toda a infra-estrutura e tocados por profissionais especialistas remunerados. O custo mensal disto tem muitos zeros a direita da primeira cifra.
Mas segundo o IBGE os espíritas são uma percentagem pequenininha da população e não cadastram seus adeptos para pingar o dim-dim do fim do mês nos cofres das lideranças religiosas sob a pena de terem o devorador comendo suas rendas caso não o façam (hei, hei, fiz piada com vocês sabem quem...).
Como então conseguem manter tantas obras, cujo funcionamento exige uma garantia de recursos fluindo todo quinto dia útil do mês para pagar folhas de pagamento e toda semana para pagar alimentos, materiais de consumo e serviços de manutenção?
E para complicar parece que ainda sobra para campanhas várias, da Páscoa ao Natal.
A resposta é o que os espíritas mantém uma enorme, silenciosa e extremamente organizada rede de coleta e distribuição de recursos que não só fazem fluir quantidades imensas de dinheiro e donativos para a manutenção de suas obras como mantém um gerenciamento eficiente na aplicação destes recursos.
Os grandes Centros Espíritas são reflexo disto.
Todos funcionais, limpinhos e ascéticos.
Cheios de salas, algumas de portas trancadas embaixo das quais sempre olho para ver se tem ectoplasma escorrendo pela fresta.
Quadras de esportes, cantinas e anfiteatros completam o pacote.
Os espíritas brasileiros que sustentam tudo isto estão concentrados na classe média, mas a comunidade abrange empresários e profissionais liberais bem sucedidos que de modo notavelmente discreto estão por traz das contas que não fechariam sem a contribuição deles.
Lembro-me de uma muito conhecida família de advogados criminalistas de São Paulo que assumia pessoalmente a direção de uma grande creche mantida pelos espíritas. Nunca entendi como tinham tempo para dar atenção aos seus casos jurídicos cuidando de todos os pepinos que aquele abacaxi lhes proporcionava.
Como empresário espírita não bota néon na fachada de suas empresas anunciando que "Deus é Fiel", como fazem prosélitos de outras crenças, ninguém sabe que eles existem. Mas há muitos. Talvez o seu patrão seja um deles, vá saber.
Um conselho: não tentem fazer marketing social em instituições espíritas dando algum dinheiro para ostentar faixas do tipo "a empresa tal mantém esta instituição". Para quem não sabe, os espíritas não aceitam isto. Se quiser doar dinheiro eles agradecerão e dirão que o donativo será tratado com discrição, mesmo que sua intenção ao doar fosse fazer o máximo possível de propaganda da sua bondade.
Alguns Centros Espíritas são mantidos exclusivamente pelos chamados servidores, membros da comunidade que realizam todos os serviços para manter a instituição – da contabilidade a lavar banheiros – sem receber um centavo por isto.
E há também empresas mantidas e tocadas por espíritas cujo objetivo é levantar fundos para manter as obras da comunidade. Um grau de especialização e sofisticação que parece planejado por alguma administração central.
Só que os espíritas não têm organização central nenhuma.
O consenso mais próximo que os espíritas parecem ter quanto à uma autoridade reconhecida por todos é que todos parecem concordar que a Federação Espírita Brasileira não é esta autoridade.
E quem é?
Ninguém.
É isto que torna o outro outro mundo dos espíritas um fenômeno digno de nota. A mais pura expressão do Laissez-faire transferida para o mundo da religião.
Postado originalmente em 21/8/2005 23:33:49
Por Acauan Guajajara
O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Por Acauan
Os espíritas oscilam entre este mundo e um outro no qual habitam os desencarnados que guiam os médiuns na escrita de livros de estilo indistinguível ou na execução de procedimentos cirúrgicos não reconhecidos pelos conselhos de medicina.
E tem um terceiro.
Um outro outro mundo, exclusivo dos espíritas e invisível para quem não o é, mas mais próximo e compreensível para os terrenos do que o etéreo entre o nirvana e o umbral, onde karmas se cumprem obedecendo a enredos parecidos com os das novelas mexicanas.
O interessante do segundo outro mundo dos espíritas é que, ao contrário do primeiro, ele é repleto de realizações positivas aferíveis pelos prosaicos observadores deste plano.
Este outro mundo manifesta-se no nosso através dos Centros Espíritas. Não... não pensem de início em lugares onde apenas se dão passes e gente morta manda recados sobre o quanto estão felizes e bem lá do outro lado.
Os Centros Espíritas são complexos impressionantes, pelos menos os grandes Centros, que agregam, além das atividades típicas requeridas pela doutrina kardecista, as ações de caridade exigidas por ela.
Os grandes Centros Espíritas são de matar pastor de igreja neo-pentecostal de porta de garagem de inveja.
Enquanto estes espremem o dom de apascentar que lhes é dado pelo Espírito Santo para tentar recolher até o último centavo de dízimo que lhe permita pagar o aluguel do mês daquele espaçozinho sem graça, os espíritas se dão ao luxo de manter prédios no porte e forma parecidos com escolas públicas, onde, além de exercitarem seus iniciados no diálogo com o além-túmulo, mantém uma enormidade de atividades sociais que muitas vezes incluem creches, orfanatos, escolas de deficientes e coisas do tipo.
Estou certo que todo mundo sabe que manter estas coisas é caro.
Talvez nem todo mundo saiba que manter estas coisas é muito, muito caro.
Há Centros Espíritas que mantém creches para carentes, escolas para excepcionais, lares para órfãos ou asilos para idosos dotados de toda a infra-estrutura e tocados por profissionais especialistas remunerados. O custo mensal disto tem muitos zeros a direita da primeira cifra.
Mas segundo o IBGE os espíritas são uma percentagem pequenininha da população e não cadastram seus adeptos para pingar o dim-dim do fim do mês nos cofres das lideranças religiosas sob a pena de terem o devorador comendo suas rendas caso não o façam (hei, hei, fiz piada com vocês sabem quem...).
Como então conseguem manter tantas obras, cujo funcionamento exige uma garantia de recursos fluindo todo quinto dia útil do mês para pagar folhas de pagamento e toda semana para pagar alimentos, materiais de consumo e serviços de manutenção?
E para complicar parece que ainda sobra para campanhas várias, da Páscoa ao Natal.
A resposta é o que os espíritas mantém uma enorme, silenciosa e extremamente organizada rede de coleta e distribuição de recursos que não só fazem fluir quantidades imensas de dinheiro e donativos para a manutenção de suas obras como mantém um gerenciamento eficiente na aplicação destes recursos.
Os grandes Centros Espíritas são reflexo disto.
Todos funcionais, limpinhos e ascéticos.
Cheios de salas, algumas de portas trancadas embaixo das quais sempre olho para ver se tem ectoplasma escorrendo pela fresta.
Quadras de esportes, cantinas e anfiteatros completam o pacote.
Os espíritas brasileiros que sustentam tudo isto estão concentrados na classe média, mas a comunidade abrange empresários e profissionais liberais bem sucedidos que de modo notavelmente discreto estão por traz das contas que não fechariam sem a contribuição deles.
Lembro-me de uma muito conhecida família de advogados criminalistas de São Paulo que assumia pessoalmente a direção de uma grande creche mantida pelos espíritas. Nunca entendi como tinham tempo para dar atenção aos seus casos jurídicos cuidando de todos os pepinos que aquele abacaxi lhes proporcionava.
Como empresário espírita não bota néon na fachada de suas empresas anunciando que "Deus é Fiel", como fazem prosélitos de outras crenças, ninguém sabe que eles existem. Mas há muitos. Talvez o seu patrão seja um deles, vá saber.
Um conselho: não tentem fazer marketing social em instituições espíritas dando algum dinheiro para ostentar faixas do tipo "a empresa tal mantém esta instituição". Para quem não sabe, os espíritas não aceitam isto. Se quiser doar dinheiro eles agradecerão e dirão que o donativo será tratado com discrição, mesmo que sua intenção ao doar fosse fazer o máximo possível de propaganda da sua bondade.
Alguns Centros Espíritas são mantidos exclusivamente pelos chamados servidores, membros da comunidade que realizam todos os serviços para manter a instituição – da contabilidade a lavar banheiros – sem receber um centavo por isto.
E há também empresas mantidas e tocadas por espíritas cujo objetivo é levantar fundos para manter as obras da comunidade. Um grau de especialização e sofisticação que parece planejado por alguma administração central.
Só que os espíritas não têm organização central nenhuma.
O consenso mais próximo que os espíritas parecem ter quanto à uma autoridade reconhecida por todos é que todos parecem concordar que a Federação Espírita Brasileira não é esta autoridade.
E quem é?
Ninguém.
É isto que torna o outro outro mundo dos espíritas um fenômeno digno de nota. A mais pura expressão do Laissez-faire transferida para o mundo da religião.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Aqui em Porto Alegre desconheço centro espírita ou creche ou asilo chiques e limpinhos.
Devo estar meio míope, ou eles são discretos demais. Só vejo porcaria: ou casas caindo de velhas cheias de cupins, pé-direito duplo cheio de teia de aranha, ou coisas meio escuras, com janelas basculantes e cortinas de mau gosto. Tem algumas com jeito de hospital de campanha, outras com divisórias brancas de escritório, uma coisa meio fria ( para acolher os mortos).
Já os templos Mórmons, as igrejas da Assembléia de Deus e outras são luxo só. Um luxo modernoso e extravagante, mas luxo. A ICAR por exemplo é luxo clássico, mais para brique. Mas precisa fazer eco quando os fiéis entram com seus saltos ou alguma criancinha manha. Isto tudo custa caro.
Devo estar meio míope, ou eles são discretos demais. Só vejo porcaria: ou casas caindo de velhas cheias de cupins, pé-direito duplo cheio de teia de aranha, ou coisas meio escuras, com janelas basculantes e cortinas de mau gosto. Tem algumas com jeito de hospital de campanha, outras com divisórias brancas de escritório, uma coisa meio fria ( para acolher os mortos).
Já os templos Mórmons, as igrejas da Assembléia de Deus e outras são luxo só. Um luxo modernoso e extravagante, mas luxo. A ICAR por exemplo é luxo clássico, mais para brique. Mas precisa fazer eco quando os fiéis entram com seus saltos ou alguma criancinha manha. Isto tudo custa caro.

Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Acauan escreveu:Os espíritas oscilam entre este mundo e um outro no qual habitam os desencarnados que guiam os médiuns na escrita de livros de estilo indistinguível ou na execução de procedimentos cirúrgicos não reconhecidos pelos conselhos de medicina.
Bom, generalizando bastante, concordo.
Acauan escreveu:E tem um terceiro.
Um outro outro mundo, exclusivo dos espíritas e invisível para quem não o é, mas mais próximo e compreensível para os terrenos do que o etéreo entre o nirvana e o umbral, onde karmas se cumprem obedecendo a enredos parecidos com os das novelas mexicanas.

Acauan escreveu:O interessante do segundo outro mundo dos espíritas é que, ao contrário do primeiro, ele é repleto de realizações positivas aferíveis pelos prosaicos observadores deste plano.
Este outro mundo manifesta-se no nosso através dos Centros Espíritas. Não... não pensem de início em lugares onde apenas se dão passes e gente morta manda recados sobre o quanto estão felizes e bem lá do outro lado.
Os Centros Espíritas são complexos impressionantes, pelos menos os grandes Centros, que agregam, além das atividades típicas requeridas pela doutrina kardecista, as ações de caridade exigidas por ela.
Os grandes Centros Espíritas são de matar pastor de igreja neo-pentecostal de porta de garagem de inveja.
Enquanto estes espremem o dom de apascentar que lhes é dado pelo Espírito Santo para tentar recolher até o último centavo de dízimo que lhe permita pagar o aluguel do mês daquele espaçozinho sem graça, os espíritas se dão ao luxo de manter prédios no porte e forma parecidos com escolas públicas, onde, além de exercitarem seus iniciados no diálogo com o além-túmulo, mantém uma enormidade de atividades sociais que muitas vezes incluem creches, orfanatos, escolas de deficientes e coisas do tipo.
Desconheço tal estrutura fenomenal nos centros que visitei durante minha vida. Talvez existam em São Paulo ou em alguma novela Mexicana.
Acauan escreveu:Como então conseguem manter tantas obras, cujo funcionamento exige uma garantia de recursos fluindo todo quinto dia útil do mês para pagar folhas de pagamento e toda semana para pagar alimentos, materiais de consumo e serviços de manutenção?
E para complicar parece que ainda sobra para campanhas várias, da Páscoa ao Natal.
A resposta é o que os espíritas mantém uma enorme, silenciosa e extremamente organizada rede de coleta e distribuição de recursos que não só fazem fluir quantidades imensas de dinheiro e donativos para a manutenção de suas obras como mantém um gerenciamento eficiente na aplicação destes recursos.
Isso mesmo, vá se acostumando denovo com a máfia, porem agora a máfia branca, da caridade.
Acauan escreveu:Os grandes Centros Espíritas são reflexo disto.
Todos funcionais, limpinhos e ascéticos.
Cheios de salas, algumas de portas trancadas embaixo das quais sempre olho para ver se tem ectoplasma escorrendo pela fresta.
Quadras de esportes, cantinas e anfiteatros completam o pacote.
Desconheço tal estrutura. Mas um dia chegarems lá.
Acauan escreveu:Só que os espíritas não têm organização central nenhuma.
O consenso mais próximo que os espíritas parecem ter quanto à uma autoridade reconhecida por todos é que todos parecem concordar que a Federação Espírita Brasileira não é esta autoridade.
E quem é?
Ninguém.
É isto que torna o outro outro mundo dos espíritas um fenômeno digno de nota. A mais pura expressão do Laissez-faire transferida para o mundo da religião.
O livre arbítrio permeia o Kardecismo, é a pedra fundamental da doutrina. A existência de líderes o tornariam mais uma religião, ceifando o livre exame e o livre pensamento.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Mais um ponto positivo para a DE, nesse caso não para a doutrina, mas para seus adeptos, mas que seja ; do contrário os adeptos da ICAR fariam 1% do que os espíritas fazem, basta ver aquele padre usurpador da redevida.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Inicialmente, agradeço ao Acauan pelo Reload desse Tópico, o qual foi por mim solicitado, na oportunidade em que o Acauan é Parabenizado pelos seus 10.000 Posts.
Acauan escreveu:O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Postado originalmente em 21/8/2005 23:33:49
Por Acauan Guajajara
O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Por Acauan
Os espíritas oscilam entre este mundo e um outro no qual habitam os desencarnados que guiam os médiuns na escrita de livros de estilo indistinguível ou na execução de procedimentos cirúrgicos não reconhecidos pelos conselhos de medicina.
Eu particularmente não me submeteria a cirurgias espirituais. Não saberia dizer acerca de situações extremas, mas, a princípio, prefiro a Medicina terrena.
Isso talvez seja mais uma característica dos Espíritas. Não há consenso geral. Não há dogmas que devam ser cumpridos à risca. Uns têm o direito de aprovar tal prática, outros simplesmente não aprovam.
Acauan escreveu:O interessante do segundo outro mundo dos espíritas é que, ao contrário do primeiro, ele é repleto de realizações positivas aferíveis pelos prosaicos observadores deste plano.
(...)
Os Centros Espíritas são complexos impressionantes, pelos menos os grandes Centros, que agregam, além das atividades típicas requeridas pela doutrina kardecista, as ações de caridade exigidas por ela.
Os grandes Centros Espíritas são de matar pastor de igreja neo-pentecostal de porta de garagem de inveja.
Acho que essa estrutura existe em poucas cidades. Aqui no Rio, conheço um prédio em Ipanema, o bairro mais nobre da cidade, que possui vários andares pertencentes a uma Sociedade Espírita.
Acauan escreveu:Os grandes Centros Espíritas são reflexo disto.
Todos funcionais, limpinhos e ascéticos.
Cheios de salas, algumas de portas trancadas embaixo das quais sempre olho para ver se tem ectoplasma escorrendo pela fresta.

Acauan escreveu:Os espíritas brasileiros que sustentam tudo isto estão concentrados na classe média, mas a comunidade abrange empresários e profissionais liberais bem sucedidos que de modo notavelmente discreto estão por traz das contas que não fechariam sem a contribuição deles.
Aqui no Rio, existem comentários de que alguns Artistas e outros da cúpula da Rede Globo, que não querem aparecer, contribuem ou já contribuiram com quantias volumosas com várias Instituições mantidas por Espíritas. Infelizmente não há como provar, pois se questionados, negam. Ex: Nicete Bruno, Cleo Pires, Carlos Vereza, Lily Marinho ( viúva do Ex-magnata da Globo e outros membros da Família Marinho ), Augusto César Vanucci ( in memoriam ), Glória Menezes, Christiane Torloni, Caio Blat, etc.
Acauan escreveu:Um conselho: não tentem fazer marketing social em instituições espíritas dando algum dinheiro para ostentar faixas do tipo "a empresa tal mantém esta instituição". Para quem não sabe, os espíritas não aceitam isto. Se quiser doar dinheiro eles agradecerão e dirão que o donativo será tratado com discrição, mesmo que sua intenção ao doar fosse fazer o máximo possível de propaganda da sua bondade.
Talvez isso justifique a minha resposta anterior.
Acauan escreveu:O consenso mais próximo que os espíritas parecem ter quanto à uma autoridade reconhecida por todos é que todos parecem concordar que a Federação Espírita Brasileira não é esta autoridade.
A autoridade da FEB começou a ruir após a adoção do Roustainguismo.
Acauan escreveu:É isto que torna o outro outro mundo dos espíritas um fenômeno digno de nota. A mais pura expressão do Laissez-faire transferida para o mundo da religião.
Pssss... Acauan ... é Laisser-faire. Essa não intervenção é que caracteriza a liberdade de expressão e de atitudes. Aqui mesmo, no RV, vemos a variedade de posturas dos Espíritas. É como já dizia Nelson Rodrigues : "Toda unanimidade é burra..."
Editado pela última vez por Benetton em 30 Mai 2008, 12:23, em um total de 3 vezes.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Bateu uma nostalgia agora
O texto lembrou muito minha infância e juventude, nos tempos eu que eu fazia paneladas de sopas, lavava banheiros de orfanatos e era a "palhacinha chiquinha" do Hospital do Câncer
Cresci com pessoas que sempre fazem caridade, de uma forma silenciosa e despretenciosa. Cresci aprendendo a dividir, consolar e se "importar"...
Acho que sinto falta disso, naquela época eu só podia doar meu tempo, hoje eu tenho salário...mas não tenho mais tempo
Droga! Deu saudade das minhas crianças
Quem dera as religões se preocupassem mais com a dor do outro e o mandamento do "amor ao próximo" do que com sua própria salvação

O texto lembrou muito minha infância e juventude, nos tempos eu que eu fazia paneladas de sopas, lavava banheiros de orfanatos e era a "palhacinha chiquinha" do Hospital do Câncer

Cresci com pessoas que sempre fazem caridade, de uma forma silenciosa e despretenciosa. Cresci aprendendo a dividir, consolar e se "importar"...
Acho que sinto falta disso, naquela época eu só podia doar meu tempo, hoje eu tenho salário...mas não tenho mais tempo

Droga! Deu saudade das minhas crianças


Quem dera as religões se preocupassem mais com a dor do outro e o mandamento do "amor ao próximo" do que com sua própria salvação

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:Aqui no Rio, existem comentários de que alguns Artistas e outros da cúpula da Rede Globo, que não querem aparecer, contribuem ou já contribuiram com quantias volumosas com várias Instituições mantidas por Espíritas. Infelizmente não há como provar, pois se questionados, negam. Ex: Nicete Bruno, Cleo Pires, Carlos Vereza, Lily Marinho ( viúva do Ex-magnata da Globo e outros membros da Família Marinho ), Augusto César Vanucci ( in memoriam ), Glória Menezes, Christiane Torloni, Caio Blat, etc.
O dono da minha firma contribui com dinheiro, equipamentos e trabalho para o CEMA (Centro Espírita Maria Angélica).
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Pensando melhor, me vem à memória agora, um terreno na área central de Porto Alegre, adquirida há cerca de uns 30 anos atrás pela sociedade espírita (?), onde foi construído um prédio de 5 andares ( creio eu, pois faz muuuitos anos que não ando por lá). É o único mais "moderno" que eu lembro. Envidraçado e tal. Mas nunca entrei no local, pois ainda estava em obras na ocasião em que vi uma placa na frente.

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
O galicismo e um vicio de linguagem que consiste em substituir palavras em portugues por suas correspondentes em frances, como "chic" no lugar de chique. Nao me consta que haja regra para vicio de linguagem.
Alem disso, "laissez-faire" nao e um galicismo, mas uma contracao do slogan "laissez faire, laissez aller, laissez passer", e designa um conjunto especifico de ideias, situado num momento preciso no tempo, para o qual nao ha um correspondente no idioma portugues. Logo, nao existe "laisser-faire originado do frances", e a expressao figura nessa conjugacao em todos os idiomas, coisa que uma rapida pesquisa do termo na Wikipedia pode resolver.
em fances: http://fr.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em ingles: http://en.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em portugues: http://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em russo: http://ru.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
Se a Wikipedia nao e uma fonte muito segura de informacao, coisa que uma leitura superficial do artigo em portugues deixa bem claro, pelo menos ela permite inferir qual e o uso mais corrente de um termo.
Ou seja, voce carteou e nao quer assumir.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Apo escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.
A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
As duas formas estão certas, mas o mais usado é o infinitivo: "Laisser faire, laisser passer".
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
eu mesmo escreveu:nao existe "laisser-faire originado do frances"
Aparentemente (segundo o artigo em frances da Wikipedia), nas suas origens, Vincent de Gournay teria usado na forma infinitiva "laisser faire", mas o termo popularizou-se atraves dos fisiocratas na formulacao imperativa "laissez-faire"
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.
A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
Não sou professora e nem ilustre. Mas estudei um pouco de francês. Basta ler a expressão para entender.
Ademais, acredite no Acauan e no cabeção, eles são melhores professores do que eu.
Admita, você está discutindo uma coisa que não sabe.

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu:A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
As duas formas estão certas, mas o mais usado é o infinitivo: "Laisser faire, laisser passer".
Sempre li e aprendi, neste sentido, "Laissez faire". Aliás é um modelo de liderança.

- Benetton
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
user f.k.a. Cabeção escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado do Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
O galicismo e um vicio de linguagem que consiste em substituir palavras em portugues por suas correspondentes em frances, como "chic" no lugar de chique. Nao me consta que haja regra para vicio de linguagem.
Alem disso, "laissez-faire" nao e um galicismo, mas uma contracao do slogan "laissez faire, laissez aller, laissez passer", e designa um conjunto especifico de ideias, situado num momento preciso no tempo, para o qual nao ha um correspondente no idioma portugues. Logo, nao existe "laisser-faire originado do frances", e a expressao figura nessa conjugacao em todos os idiomas, coisa que uma rapida pesquisa do termo na Wikipedia pode resolver.
em fances: http://fr.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em ingles: http://en.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em portugues: http://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
em russo: http://ru.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire
Se a Wikipedia nao e uma fonte muito segura de informacao, coisa que uma leitura superficial do artigo em portugues deixa bem claro, pelo menos ela permite inferir qual e o uso mais corrente de um termo.
Ou seja, voce carteou e nao quer assumir.
Carteou? Só joguei cartas quando era criança...
Para resumir e ser mais objetivo, posso citar o Dicionário Aurélio que, por incrível que pareça, traz essa expressão.
E o Dicionário mais conceituado desse país, muito mais respeitado do que a wikipedia em língua portuguesa, também registra a expressão laisser-aller, com hífen :
Laisser-aller ( com hífen ):
[Fr., 'deixar ir'.]
e
Laisser-faire ( com hífen ):
[Fr., 'deixar fazer'.]
S. m.
1. Não-intervenção no que fazem os outros.
2. Econ. Expressão indicativa da doutrina ou prática de não-interferência do Estado nas ações individuais, esp. no domínio econômico.
Está certo que fui Eu quem começou essa polêmica, e isso Eu assumo. Mas não vejo porque continuar e perder tanto tempo com isso.
Só o fiz porque o Acauan disse : "A mais pura expressão do Laissez-faire transferida para o mundo da religião", usando o termo no sentido de Expressão indicativa da doutrina, como está explicitamente colocado do Dicionário Aurélio, acima visto.
Saber escrever razoavelmente o português já está de bom tamanho. Se quiserem continuar com esse assunto, fiquem à vontade. ( Já sei a frase inédita que dirão : "Aceito sua desistência..."

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Dicionário Aurélio
Parei aqui. O Bene vive mesmo noutros séculos.

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Apo escreveu:Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.
A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
Não sou professora e nem ilustre. Mas estudei um pouco de francês. Basta ler a expressão para entender.
Ademais, acredite no Acauan e no cabeção, eles são melhores professores do que eu.
Admita, você está discutindo uma coisa que não sabe.
Não entendeu a ironia. Tudo bem.
Também estudei francês, há muito tempo atrás.
E precisa ser expert num assunto para debatê-lo? Uma mínima noção já é o suficiente para iniciar, discutir e aprender.
Se estou discutindo uma coisa que não sei, você, nessa situação, também não está longe disso.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.
A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
Não sou professora e nem ilustre. Mas estudei um pouco de francês. Basta ler a expressão para entender.
Ademais, acredite no Acauan e no cabeção, eles são melhores professores do que eu.
Admita, você está discutindo uma coisa que não sabe.
Não entendeu a ironia. Tudo bem.
Também estudei francês, há muito tempo atrás.
E precisa ser expert num assunto para debatê-lo? Uma mínima noção já é o suficiente para iniciar, discutir e aprender.
Se estou discutindo uma coisa que não sei, você, nessa situação, também não está longe disso.

Que me colocar junto no seu mico?
Aliás, qual era o assunto do tópico mesmo?

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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Apo escreveu:Dicionário Aurélio
Parei aqui. O Bene vive mesmo noutros séculos.
Talvez você prefira outros métodos menos objetivos para se tirar uma dúvida.
Uma obra respeitada no Brasil e até fora desse país, para ser desmerecida, talvez necessite sê-la por alguém com credenciais para isso, o que não acredito ser o seu caso.
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Tudo isso por um "z"?
Como se mudasse o mundo, como se ninguém pudesse estar desatento ao digitar
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Re: O Outro Outro Mundo dos Espíritas
Apo escreveu:Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:Apo escreveu:Benetton escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Benneton escreveu:Pssss... Acauan ... é Laisser-faire
Nao, e no imperativo mesmo, por isso a segunda pessoa do plural. "Deixai fazer"
O galicismo adotado no Brasil não costuma conjugar verbos. Laisser-faire originado Francês é 'deixar fazer'. No infinitivo, adotado e não conjugado.
Posso estar errado, mas não existe variantes das demais expressões e termos galicistas. Por que haveria exceção nesse caso?
É. Estude um pouco de francês e você terá certeza de que está errado.
A ilustre professora poderia ensinar o pobre desinformado aqui? Se possível com frases e termos comuns galicistas, só para exemplificar, por favor...
Não sou professora e nem ilustre. Mas estudei um pouco de francês. Basta ler a expressão para entender.
Ademais, acredite no Acauan e no cabeção, eles são melhores professores do que eu.
Admita, você está discutindo uma coisa que não sabe.
Não entendeu a ironia. Tudo bem.
Também estudei francês, há muito tempo atrás.
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Se estou discutindo uma coisa que não sei, você, nessa situação, também não está longe disso.
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Que me colocar junto no seu mico?
Aliás, qual era o assunto do tópico mesmo?
Não entendeu de novo, pra variar. Estava me referindo à condição de discutir um assunto, tendo-se apenas noções.
E se acha que é mico, veja o que disse o seu correligionário Fernando Silva, lá em cima.
Putz!

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Autor Desconhecido.