MANÁ - a banda de atitude e politizada
Enviado: 06 Jun 2008, 11:45
A turnê "Amar es Combatir" só não passou por dois lugares no continente: a Guiana e Cuba. O primeiro, porque não tiveram convite. Ao segundo, não querem ir.
Filho de mãe cubana, o baterista Alex González explica: "Seria um sonho tocar lá, minha mãe saiu de Cuba em 1959, quando entrou Fidel. Ela preferiu deixar tudo para trás e viver em liberdade do que viver em uma ditadura. É uma situação complicada, e nós nos recusamos a ir porque não queremos que se monte um circo político. A gente vai como músico, buscando compartilhar alegria - e essa é a razão pela qual o Maná vai para qualquer País - e as pessoas poderiam dizer que estamos lá tocando para o regime comunista. Nós não concordamos com esse governo de Fidel e seus ideais. Iremos a Cuba quando Cuba tiver mais liberdade, mais direitos humanos, liberdade de expressão. Os cubanos já merecem uma oportunidade", afirmou.
Bom, tem também um outro lugar na América do Sul no qual talvez o Maná tenha dificuldade em voltar a tocar: a Venezuela.
Este ano, o vocalista Fher Olvera já tinha feito críticas ao regime chavista. O baterista González as aprofundou: "A única coisa que podem fazer é não nos deixar entrar (na Venezuela). Mas não nos omitimos. Nenhum líder ou presidente tem o direito de boicotar um artista. Um líder é de carne e osso, tem defeitos e qualidades. Não é um Superman, não é um Messias. Tem de aceitar qualquer crítica da sociedade civil. Se tem gente para aplaudir, tem gente para criticar. O que digo sobre a Venezuela é que um país que é o nº 4 em potencial de exportação de petróleo, e os cidadãos não têm leite, não têm pão, não têm açúcar... Quando fomos a Caracas, em 2007, vimos um outdoor onde estava escrito: 'Socialismo, pátria ou morte.' E aí você vê mais pobreza e mais gente miserável do que nunca. Como isso é possível, com tudo que está dizendo esse senhor? Veja: eu não me preocupo com os políticos e com a política, mas com a gente pobre da Venezuela."
Filho de mãe cubana, o baterista Alex González explica: "Seria um sonho tocar lá, minha mãe saiu de Cuba em 1959, quando entrou Fidel. Ela preferiu deixar tudo para trás e viver em liberdade do que viver em uma ditadura. É uma situação complicada, e nós nos recusamos a ir porque não queremos que se monte um circo político. A gente vai como músico, buscando compartilhar alegria - e essa é a razão pela qual o Maná vai para qualquer País - e as pessoas poderiam dizer que estamos lá tocando para o regime comunista. Nós não concordamos com esse governo de Fidel e seus ideais. Iremos a Cuba quando Cuba tiver mais liberdade, mais direitos humanos, liberdade de expressão. Os cubanos já merecem uma oportunidade", afirmou.
Bom, tem também um outro lugar na América do Sul no qual talvez o Maná tenha dificuldade em voltar a tocar: a Venezuela.
Este ano, o vocalista Fher Olvera já tinha feito críticas ao regime chavista. O baterista González as aprofundou: "A única coisa que podem fazer é não nos deixar entrar (na Venezuela). Mas não nos omitimos. Nenhum líder ou presidente tem o direito de boicotar um artista. Um líder é de carne e osso, tem defeitos e qualidades. Não é um Superman, não é um Messias. Tem de aceitar qualquer crítica da sociedade civil. Se tem gente para aplaudir, tem gente para criticar. O que digo sobre a Venezuela é que um país que é o nº 4 em potencial de exportação de petróleo, e os cidadãos não têm leite, não têm pão, não têm açúcar... Quando fomos a Caracas, em 2007, vimos um outdoor onde estava escrito: 'Socialismo, pátria ou morte.' E aí você vê mais pobreza e mais gente miserável do que nunca. Como isso é possível, com tudo que está dizendo esse senhor? Veja: eu não me preocupo com os políticos e com a política, mas com a gente pobre da Venezuela."