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A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 08 Jun 2008, 10:14
por RicardoVitor
A pergunta de 418 milhões de dólares

Por que a proposta de 738 milhões da TAM pela Varig foi recusada e a de 320 milhões da Gol foi aceita?

Felipe Patury e Fábio Portela

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(1) Larissa, filha de Roberto Teixeira; (2) Cristiano Martins, genro de Teixeira; (3) o chinês Lap Chan, do fundo Matlin Patterson; (4) Valeska, filha de Teixeira; (5) Marco Audi, da VarigLog; (6) Lula; (7) Guilherme Laager, então presidente da Varig; (8) Eduardo Gallo, da VarigLog; (9) Santiago Born, do Matlin Patterson; (10) Roberto Teixeira

De todas as indagações sobre as circunstâncias que cercaram a venda da Varig para a Gol, uma parece ser a de resposta mais difícil. Por que, tendo uma oferta de 1,2 bilhão de dólares pela companhia feita pela TAM, a VarigLog, então dona da Varig, optou por uma proposta de 320 milhões de dólares? Pela simples aritmética, essa resposta vale 900 milhões de dólares. A suspeita, no entanto, é a de que a busca dessa explicação pode trazer à tona fatos desabonadores para altas autoridades do governo Lula e para o próprio presidente, cujo nome foi usado por interessados no negócio – em especial por aqueles que conseguiram que a venda fosse feita ao comprador que oferecia menos. O documento cujo trecho ilustra a página ao lado mostra que a TAM chegou a oficializar por escrito sua proposta em que aceita a avaliação inicial de 1,2 bilhão de dólares. A proposta andou. Foram feitas as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação e a TAM decidiu que, para prosseguir, estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio. Pela simples aritmética, a diferença inicial de 900 milhões de dólares cai para 418 milhões. Mas isso não muda em nada o valor da resposta sobre por que a pior oferta foi a vencedora.

Por quê? Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicada na última quarta-feira, começou a responder à pergunta de 418 milhões de dólares e a outras que cercam a operação, mas o enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação. O que existe são versões. A primeira é a de Marco Antonio Audi, líder dos três empresários brasileiros proprietários da VarigLog, empresa então dona da Varig. Ele contou ao jornal paulista que foi pressionado a fechar o negócio pela pior oferta por seu sócio estrangeiro na empreitada, um chinês chamado Lap Chan, representante do fundo americano de investimento Matlin Patterson. Até aqui se tem apenas uma confusão empresarial difícil de entender e chata de ler até mesmo em páginas especializadas em negócios. Ocorre que, como em quase todos os países do mundo, no Brasil as transações envolvendo empresas aéreas só deslancham quando elas recebem sinal verde de órgãos do governo e da agência reguladora da atividade, no caso a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil. A tendência natural e esperada dos empresários nesses casos é procurar advogados com experiência e "trânsito" no governo e na agência reguladora. Audi diz que fez uma pesquisa de mercado e decidiu-se pelo nome do advogado paulista Roberto Teixeira, que vem a ser um amigo de trinta anos e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ponto, o que parecia ser apenas uma história de um negócio privado nebuloso começa a ter, segundo os relatos publicados pelo Estado de S. Paulo, as feições de uma transação mais complexa, com tentáculos públicos, um daqueles casos típicos de Brasília que envolvem favores e empurrões oficiais vindos de cima em troca de não se sabe bem o quê.

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Teixeira, ao centro, no elevador do Planalto com os donos da Gol, Nenê Constantino (à esq.) e Constantino Junior: sem escalas para a sala de Lula

Entra em cena a ex-diretora da Anac Denise Abreu, demitida do cargo no ano passado no auge das repercussões negativas do caos aéreo para o governo. Denise, militante de esquerda na juventude, alinhada, portanto, com o atual governo, contou aos repórteres do jornal ter sido pressionada pelo governo, em especial por Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, para cortar caminhos em favor do grupo que queria vender a Varig para a Gol pela pior proposta. As pressões, na verdade, antecederam a venda da Varig para a Gol, pois era preciso antes legitimar a própria compra da VarigLog para o grupo de empresários liderados por Marco Antonio Audi, que, como se viu acima, tinha como sócio endinheirado um chinês com capital americano. A Anac relutava em chancelar a transação, pois havia a suspeita clara de que Audi e companhia eram apenas testas-de-ferro dos americanos. Os brasileiros estariam no negócio somente para atender ao Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede o controle acionário de empresas aéreas por estrangeiros. Denise Abreu conta então que, embora dirigisse uma agência reguladora, por princípio independente do executivo, recebeu pressões para ignorar a lei e aprovar rapidamente o negócio, sem verificar as credenciais nacionais do capitalista comprador. Dilma Rousseff teria sido o instrumento do governo nessas pressões. "Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as (duas) exigências, dizendo que isso não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita", afirma Denise.

A ministra Dilma Rousseff admitiu ter acompanhado com interesse o negócio, mas nega ter pressionado Denise Abreu. Três outros ex-diretores da Anac – Leur Lomanto, Jorge Velozo e Josef Barat – apareceram para corroborar as acusações de Denise Abreu. A mesma atitude teve o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. A VEJA, Denise diz ter vindo a público apenas para se proteger. Ela alega ter decidido conceder a entrevista depois que soube da circulação de um dossiê contendo contas bancárias das quais seria a titular. "Enquanto os ataques se limitavam a destruir minha auto-estima profissional e me enxovalhar, mantive-me quieta, embora emocionalmente destruída. Mas quando inventaram um dossiê falso contra mim, colocando em jogo a minha integridade, o quadro mudou. Tenho o dever de proteger a minha imagem e a da minha família."

Antes que se avance na conclusão de que se tratou de uma negociata, é preciso ter em mente que a maneira de trabalhar do governo Lula lembra em muito os tempos autoritários do governo militar. O governo decide que a Varig tem tradição, tem milhares de funcionários e é preciso salvá-la. "A engrenagem abaixo então começa a trabalhar a toda nesse rumo, atropelando as leis e o bom senso", lembra um poderoso ex-ministro do governo dos generais. A observação é boa. Ajuda a entender o interesse e os métodos do governo no caso. Mas não ajuda a compreender por que a proposta pior venceu. Permanecem, portanto, sem explicação as razões pelas quais Audi, seus sócios brasileiros e mesmo os americanos donos do dinheiro e o representante chinês decidiram que não precisavam de 418 milhões de dólares. Volta à cena o advogado Roberto Teixeira, aquele amigo e compadre do presidente Lula. Segundo Denise Abreu, a ex-diretora da Anac, Teixeira, sua filha Valeska e o marido dela, também advogado, não apenas defendiam seus constituintes, mas o faziam a toda hora lembrando os funcionários de sua intimidade com o presidente da República. "Podemos ir embora, papai já está no gabinete do presidente", teria dito Valeska para demonstrar suas relações privilegiadas com Lula, de quem, de fato, é afilhada.

Em junho de 2006, a Anac finalmente avalizou a venda da VarigLog, legalizando a existência da empresa que viria a ser dona da Varig. Um mês depois, à frente da VarigLog, o então desconhecido Audi é apresentado ao Brasil como um empresário de grande tino comercial ao arrematar a Varig por 24 milhões de dólares – cuja origem, via o chinês Lap Chan, era o fundo americano. Mais uma vez a história estiolaria se não entrasse em cena, de novo, com todo o seu esplendor, o estado regulador. Quanto valia a Varig? Com suas dívidas de 4,8 bilhões de dólares com o governo, não valia nada. Sem as dívidas, valia uma fortuna. O empresário Audi diz que o advogado Teixeira foi o instrumento mais efetivo em Brasília para livrar a Varig das dívidas, tornando-a atrativa no mercado. "Teixeira chegou a sugerir pagamento de propinas a funcionários públicos, mas eu nunca aceitei. Só paguei dinheiro a ele a título de honorários", afirma Audi. O empresário conta que, em Brasília, o advogado amigo do presidente abria portas com muita facilidade – "como um deus", nas palavras de Audi. Pelos canais de Teixeira, Audi foi recebido pelos ex-ministros Waldir Pires (Defesa) e Luiz Marinho (Trabalho), além da ministra Dilma Rousseff. Com o assessoramento jurídico de Teixeira e de outros escritórios de advocacia, Audi e seus sócios conseguiram se livrar das dívidas bilionárias da velha Varig, estimadas em 4,8 bilhões de dólares. Ficaram apenas com a parte boa – e lucrativa – da companhia: suas rotas internacionais. Logo, apareceram diversos interessados com propostas para comprar a Varig.

A partir desse ponto, o advogado Teixeira e o empresário Marco Antonio Audi, que estiveram do mesmo lado da trincheira no processo de legalização da VarigLog aos olhos da Anac, começam a tomar rumos diferentes na história. O chinês Lap Chan também adquire outros ares, e seus interesses, antes coincidentes com os dos sócios brasileiros, subitamente passam a ser conflitantes com os deles. Audi e o advogado Teixeira, a quem o empresário afirma ter pago, no total, 5 milhões de dólares para resolver os problemas da Varig-Log em Brasília, começam a se estranhar. Qual é a razão da briga, agora que todos conseguiram o que tanto queriam em Brasília? Seja qual for o motivo da cizânia, o certo é que tem sua origem ali a resposta à pergunta de 418 milhões de dólares. O azedume começou justamente quando chegou a melhor hora para todos: a de vender o maior patrimônio da VarigLog, a própria Varig que o grupo arrematara por uma bagatela e planejava desde o começo passar à frente com grande lucro.

O que se sabe é que Audi e seus sócios brasileiros começaram a negociar com a TAM. Lap Chan, com a ajuda de Teixeira, conversava com a Gol. A briga ficou feia. O fundo americano e seu chinês decidiram tomar a empresa de Audi e companhia. Cessaram toda a injeção adicional de recursos e foram à Justiça em busca do bloqueio das atividades da VarigLog. A Justiça entregou o comando da companhia a Lap Chan. Diante disso, a Anac quer agora que o fundo Matlin Patterson reduza sua participação na empresa, atraindo sócios capitalistas brasileiros. A parte mais explosiva da história ainda não é conhecida. Ela tem a ver com os 418 milhões de dólares da diferença entre a proposta da TAM e a da Gol – e trará em seu bojo um escândalo incomensurável se ficar provada a ingerência no episódio do advogado Teixeira, amigo e compadre do presidente da República.

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Memorando no qual a TAM admite comprar a Varig por 1,2 bilhão de dólares. No fim da negociação, a TAM se propôs a pagar 738 milhões de dólares pela companhia. Surpreendentemente, a Gol levou a Varig pela metade do preço

As acusações contra Teixeira

Nas negociações que envolveram a Varig e a VarigLog, Roberto Teixeira teria tido atuação muito mais destacada que a de advogados comuns. Além de cuidar de processos jurídicos, ele teria tratado de assuntos relativos às empresas com pelo menos quatro ministros e apresentado seus clientes a três deles.

Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil
O advogado e os sócios brasileiros da VarigLog relataram a ela os obstáculos postos pela Anac para que eles operassem a companhia.

Nelson Jobim, ministro da Defesa
O ministro contou a executivos do setor aéreo que Teixeira pediu a ele que interferisse nas disputas societárias da VarigLog

Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho
Teixeira orientou seus clientes a convencê-lo de que a compra da Varig evitaria que milhares de aeroviários perdessem o emprego

Waldir Pires, ex-ministro da Defesa
Em uma visita de cortesia, Teixeira e os donos da VarigLog apresentaram seu plano de negócios para a companhia

Como o caso abalroou o governo

Compadre de Lula, Roberto Teixeira pode ter extrapolado em sua função de advogado no caso Varig. Ele é acusado de ter feito tráfico de influência

25 de janeiro de 2006
À beira da falência, a Varig vende sua subsidiária de transporte de carga, a VarigLog, ao fundo americano Matlin Patterson e a seus sócios brasileiros por 48 milhões de dólares

24 de junho de 2006
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprova a venda da VarigLog. A empresa dá um prêmio de 750 000 dólares a Teixeira, a quem atribui o sucesso da operação

20 de julho de 2006
Assessorada por Teixeira, a VarigLog compra a Varig por 24 milhões de dólares. Fica com as rotas da companhia, mas não herda suas dívidas bilionárias

28 de março de 2007
Teixeira e o fundo Matlin Patterson planejam a venda da Varig para a Gol por 320 milhões de dólares. A TAM queria comprar o mesmo ativo por 738 milhões de dólares. Foi preterida

4 de abril de 2007
A Casa Civil é acusada de pressionar diretores da Anac a aprovar a legalização da VarigLog apesar de a maioria de seu capital ser estrangeiro

Fonte: Veja de 11/06/2008

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 08 Jun 2008, 10:38
por RicardoVitor
Enquanto isso, a Varig está sendo sucateada nas mãos da Gol, já venderam a preciosíssima base em Frankfurt, cancelaram diversos vôos como Roma, Londres, Madri, Paris, etc, depois de uma porca administração que não conseguiu garantir nem 40% de ocupação, mesmo com demanda em alta. E a VarigLog em situação pior ainda, com um mercado aquecido pra atender e aviões no chão por causa da briga entre os sócios escolhidos por Lula.

Mas em 2 meses ninguém fala mais nada sobre o assunto e fica por isso mesmo. O máximo que pode acontecer é a Gol pagar o pato, pois Lula é blindado até os dentes.

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 08 Jun 2008, 11:07
por RicardoVitor
VEJA - VARIG 1: ONDE FORAM PARAR R$ 670 MILHÕES?

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Queridos,
A madrugada será breve, mas valente. Querem ver?

VEJA desta semana chega com uma questão que vale fantásticos US$ 418 milhões. Isto mesmo leitor: estamos falando da bagatela de R$ 670 milhões. Estão vendo o documento acima? Por meio dele, a TAM admitia comprar a Varig por US$ 1,2 bilhão. A proposta depois foi fechada em US$ 738 milhões. Mas a empresa, por razões que o capitalismo, a aritmética e o bom senso se negam a explicar, foi vendida por US$ 320 milhões para a Gol. Qual será o mistério?

Lembram-se daquele texto de anteontem, em que eu falava de “Dilma, a fascinante”? Num determinado trecho do artigo, não vendo mais nos fatos os instrumentos para retratar o surrealismo nativo, recorri, então, à imaginação. E o tio lhes propôs a seguinte “ficção”. Para quem não se lembra (segue em azul):


Marco Antonio Audi deixa claro que o chinês Lap Chan ameaçou não dar mais um tostão ao negócio e que praticamente impôs a venda da Varig à Gol. É preciso saber:
a) a TAM estava disposta a dar mais pela Varig?;
b) se a TAM aceitava dar mais, por que o governo só autorizaria a venda para quem aceitava dar menos?;
c) digamos que alguém estivesse escrevendo um roteiro de ficção:
1 – Hipotéticas empresas G e T estão interessadas na também hipotética empresa V;
2 - a empresa V, que não é boba, prefere a empresa T, que paga mais;
3 - mas o negócio depende de autorização do governo, que só aceita vender para a empresa G, que paga menos;
4 – o roteirista já tem um mistério, um enigma, e precisa tirar o leitor ou telespectador da sinuca. O que se passa?
5 – o roteirista, cheio de caraminholas, inclui em sua história o pagamento de um complemento, "por fora" (vocês sabem: "recursos não-contabilizados", como diria Schopenhauer) não ao dono da empresa V, mas aos agentes oficiais que forçaram a venda para a empresa G.



Isso foi o que imaginou um ficcionista. A primeira pergunta que fiz acima já está respondida.
Sim, a TAM aceitava pagar mais pela Varig. Muito mais. R$ 670 milhões a mais. Já o resto permanece um ministério, não é mesmo? Ou mais ou menos. Pegadas da Casa Civil – chefiada pela ministra Dilma Rousseff - apareceram na pressão feita na Anac para que a agência deixasse de cumprir sua função e aprovasse logo o negócio. E já se começa a perceber, também, a pressão oficial para que a empresa fosse vendida para a Gol.

Quem é a personagem onipresente na negociação do começo ao fim, de cabo a rabo? Ele mesmo: Roberto Teixeira, o “Papai”. Uma dívida bilionária da Varig desapareceu, foi parar numa empresa “podre”. O que se vendeu foi só a parte boa. Teixeira, depois, “arrombou as portas” da Anac para que se permitisse a venda para o consórcio que tinha o tal fundo americano. Lap Chan, o chinês que punha dinheiro na empresa, avisa que a fonte está seca, que é preciso vender a Varig. E impõe a Audi a venda para a Gol. Teixeira, que era advogado de Audi, passa a assessorar os compradores, tanto é que os conduz até a sala de Lula. E hoje? Hoje, ele é advogado de Lap Chan, o mesmo que tirou a escada dos sócios brasileiros, obrigando-os a passar a empresa adiante.

Resumo da operação:
- Varig com dívida bilionária: ninguém quer;
- Consórcio compra o enrosco por US$ 24 milhões;
- Anac diz que consórcio não cumpre requisitos legais;
- Teixeira faz lobby; Dilma pressiona Anac e Infraero;
- Dívida bilionária desaparece;
- Varig volta a valer uma fortuna;
- TAM propõe valor inicial de US$ 1,2 bilhão, mas termina oferecendo US$ 738 milhões;
- Impõe-se ao consórcio a venda à Gol por US$ 320 milhões.

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 08 Jun 2008, 22:40
por Wallace
Onde estão o juízes honestos desse país? Será que acabaram-se todos? :emoticon5:

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 09 Jun 2008, 07:37
por Johnny
Wallace escreveu:Onde estão o juízes honestos desse país? Será que acabaram-se todos? :emoticon5:


Não existe juíz nem advogado honesto.

Existem os que surrupiam menos de um dos lados apenas, mas SEMPRE terá alguém perdendo MUITO nas mãos destes.

Aceito contra argumentos com provas e fontes.

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 09 Jun 2008, 09:53
por Jack Torrance
Johnny escreveu:
Wallace escreveu:Onde estão o juízes honestos desse país? Será que acabaram-se todos? :emoticon5:


Não existe juíz nem advogado honesto.

Existem os que surrupiam menos de um dos lados apenas, mas SEMPRE terá alguém perdendo MUITO nas mãos destes.

Aceito contra argumentos com provas e fontes.


viewtopic.php?f=1&t=14171

E ainda teve gente que chamou o cara de trouxa.

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 09 Jun 2008, 11:07
por Johnny
Jack Torrance escreveu:
Johnny escreveu:
Wallace escreveu:Onde estão o juízes honestos desse país? Será que acabaram-se todos? :emoticon5:


Não existe juíz nem advogado honesto.

Existem os que surrupiam menos de um dos lados apenas, mas SEMPRE terá alguém perdendo MUITO nas mãos destes.

Aceito contra argumentos com provas e fontes.


https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?f=1&t=14171

E ainda teve gente que chamou o cara de trouxa.


A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça deu início ao exame da denúncia formulada pelo Ministério Público Federal contra o juiz Paulo Theotônio Costa, que integra o Tribunal Regional Federal da 3ª Região cuja jurisdição abrange os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O magistrado do TRF (sediado em São Paulo) está sendo acusado, no STJ, por tentativa de calúnia (art. 138 do Código Penal) contra o juiz federal sul-matogrossense Odilon de Oliveira. De acordo com a acusação do Ministério Público, entre maio e dezembro de 1998, o juiz do TRF teria solicitado à advogada Eliânici Gonçalves Gama, condenada pelo juiz Odilon de Oliveira por tráfico de drogas, para que ela fizesse uma representação contra o próprio juiz Odilon de Oliveira alegando que o mesmo teria solicitado uma quantia em dinheiro para amenizar sua situação no processo criminal. A trama se completaria com a recusa da proposta pela ré, o que teria motivado atribuído sua condenação a sete anos de prisão. A proposta também teria sido seguida de uma promessa do juiz Paulo Theotônio Costa (TRF) em ajudar a condenada em uma futura revisão criminal. Ainda segundo a denúncia, a suposta trama só não foi consumada porque Eliânici se apavorou e interrompeu o projeto criminoso levando o fato ao conhecimento de seu advogado. Por este motivo, o delito não teria sido concretizado, ficando configurada uma tentativa de calúnia conta o juiz Odilon de Oliveira...

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 09 Jun 2008, 22:28
por Jack Torrance
Pelo que vi, tá mais pra armação mesmo. Pra alguém como o juiz Odilon, que está se privando de sua total liberdade, entre outras coisas, não me parece verdade. Ainda mais mexendo com tanto traficante, onde ele poderia conseguir a grana que quisesse, e não uma mixaria (levando em consideração o tanto que ele poderia ganhar com os traficantes) que a advogada daria a ele.

Re: A pergunta de 418 milhões de dólares - Varig

Enviado: 09 Jun 2008, 22:40
por Apo
CORJA.