Para o Cláudio: MST invade e destrói por todo o país

[Fernando Silva]

A foto dá ódio: um bando de capiaus ocupando a sala de controle de uma usina hidrelétrica. Pelas suas caras de débeis mentais, não fazem a mínima idéia do que é aquilo e para que serve.

"O Globo" 11/06/08

MST comanda invasões em 13 estados

A violência marcou ontem os protestos comandados pelo MST em 13 estados.
Hidrelétricas e prédios de empresas públicas e privadas foram invadidos e depredados. Em São Paulo, a polícia teve de intervir para evitar vandalismo contra a sede da Votorantim.

Em Minas, o movimento fechou uma estrada de ferro usada para o escoamento de minério da Vale.
Na Bahia, os sem-terra quebraram a porta e chegaram a ocupar a ante-sala do centro de comando da usina hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Também houve ações violentas no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e Ceará, entre outros estados.

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Prejuíso científico em Pernanbuco
Isabela Martin e Letícia Lins

FORTALEZA e RECIFE. No Ceará, cerca de mil trabalhadores rurais ocuparam o Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Fortaleza. Foram fechadas as áreas de carga e descarga do terminal, em protesto contra o projeto de instalação de cinco termoelétricas, uma refinaria e uma siderúrgica no complexo, que, para os manifestantes, vão causar danos ambientais e sociais. O protesto terminou no fim da tarde.

Em Pernambuco, cerca de 200 integrantes da Via Campesina, que inclui o MST, ocuparam a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina, renderam o vigilante com foices e invadiram a área interna, onde destruíram experimentos científicos, alguns usados em décadas de estudos. Ainda tentaram queimar parte do campus, mas devido às chuvas não tiveram sucesso.

A estação é mantida pela Rede Inter Universitária para Desenvolvimento do Setor Sucro Alcooleiro (Ridesa), em parceria com a iniciativa privada, e é considerada uma das mais importantes instituições científicas do setor. De suas pesquisas resultaram variedades de cana que hoje respondem por 60% dos 7 milhões de hectares implantados com lavoura açucareira no país, segundo seu diretor, Djalma Eusébio Simões.
A Via Campesina alegou que foram destruídos plantios de cana transgênica, mas Simões informou que não há produtos nem experimentos do gênero.

Ontem mesmo, a Ridesa pediu à Procuradoria Judicial da Universidade Federal Rural de Pernambuco que solicite instauração de inquérito na Polícia Federal. As portas das salas da administração e dos laboratórios que estavam fechados não foram arrombadas.

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MST espalha violência pelo país

Germano Oliveira
SÃO PAULO, BELO HORIZONTE e SOBRADINHO (BA)

Comandados pelo Movimento dos Sem Terra (MST), militantes da Via Campesina e da Assembléia Popular fizeram ontem protestos violentos em pelo menos 13 estados. Eles invadiram empresas públicas e privadas — entre elas a sede da Votorantim, em São Paulo —; interromperam o tráfego numa estrada de ferro usada pela Vale, em Minas; ocuparam a ante-sala do centro de comando da usina hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em Sobradinho, na Bahia; destruíram um laboratório da Universidade Federal de Pernambuco e interromperam o trabalho do Porto de Pecém, no Ceará.

Na Votorantim e na Chesf, portas de vidro foram quebradas durante as invasões. No Rio Grande de Sul, a Brigada Militar reagiu à invasão da indústria de alimentos Bunge, e sete manifestantes ficaram feridos.

Em nota, a Via Campesina alegou que os protestos serviram para “denunciar os problemas causados pela atuação das grandes empresas no país, especialmente as estrangeiras, que são beneficiadas pelo modelo do agronegócio e pela política econômica neoliberal”.
Houve atos em Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Rondônia e Alagoas.

Em São Paulo, aproximadamente 500 pessoas ocuparam as instalações da empresa de Antonio Ermírio de Moraes, no centro da capital, durante 40 minutos. A PM precisou usar 300 policiais com bombas de gás de pimenta, cassetetes e até tiros com balas de borracha para desocupar o prédio.
Quatro sem-terra ficaram feridos.

Os manifestantes quebraram os vidros da porta de entrada. Eles protestaram contra a construção pela Votorantim da Hidrelétrica do Tijuco Alto, no Vale do Ribeira (SP), que deve inundar cavernas e áreas agricultáveis.

Sem-terra detidos em São Paulo

Os sem-terra impediram a entrada de 80 funcionários, que ficaram na calçada.

A PM usou bombas de efeito moral para liberar a entrada. Cinco manifestantes da Via Campesina foram detidos e levados para o 3º DP (Santa Ifigênia). Eles vão responder por danos ao patrimônio. Em nota, a Votorantim disse que em seus 90 anos “tem sua trajetória marcada pelo respeito a toda e qualquer manifestação democrática”. E completa: “O grupo sempre esteve aberto ao diálogo com todos os setores da sociedade, no entanto, considera inaceitável práticas que violem as leis vigentes do país”.
Antonio Ermírio seria homenageado ontem pelo presidente Lula com a medalha do mérito Oswaldo Cruz, mas, por causa da confusão, mandou o filho Rubens representá-lo.

Em Minas, cerca de 300 pessoas, com faixas e carros de som, bloquearam por seis horas trecho da ferrovia Centro Atlântica, na altura do bairro São Geraldo, em Belo Horizonte, para denunciar problemas causados pela passagem dos trens. Foi suspensa a saída da composição de passageiros da Estrada de Ferro Vitória-Minas e paralisados treze trens de carga. O ato ocorreu no local onde será implantado o projeto, segundo a Centro Atlântica, para a melhoria das operações ferroviárias e o acesso de pedestres e veículos.

A Vale classificou a ação como criminosa, mas afirmou estar disposta a executar as obras reivindicadas.
Em Sobradinho (BA), cerca de 500 integrantes de vários movimentos sociais invadiram a área de controle da Chesf, por volta das 5h30m, e só deixaram o local às 13h. O grupo chegou em dez ônibus e, logo ao entrar, quebrou a barra de segurança no portão de acesso e arrombou as portas no saguão da sala de controle, deixando os funcionários retidos no escritório da companhia. Com facões, eles protestaram contra a transposição do Rio São Francisco, a construção de barragens e o atual modelo agrícola. A direção da Chesf preferiu não se pronunciar.

COLABORARAM: Cristina Laura, da Agência A Tarde; Fabiano Nunes, do Diário de S.Paulo; e Itamar Mayrink

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Em Passo Fundo, confronto com os soldados
Higino Barros

PORTO ALEGRE. Cerca de 800 integrantes da Via Campesina invadiram ontem o pátio da Indústria de Alimentos Bunge, em Passo Fundo, a 280 quilômetros da capital gaúcha, e entraram em conflito com soldados da Brigada Militar. No confronto, sete colonos foram feridos com balas de borrachas, segundo representantes da Via Campesina. Foi bloqueada também a estrada principal que dá acesso à Usina Hidrelétrica Itá, que pertence ao grupo Suez-Tractebel, em Aratiba, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina.

A desocupação das instalações da Bunge aconteceu depois que os manifestantes foram identificados pela Polícia Civil. Em Aratiba, os colonos continuaram bloqueando a RS-40.

Tanto a ação em Passo Fundo como a de Aratiba foram justificadas pela Via Campesina como protesto contra o modelo de desenvolvimento do agronegócio e do investimento de transnacionais na construção de barragens e indústrias de celulose.

Por causa da invasão, a Bunge suspendeu a produção de soja e óleo refinado na unidade de Passo Fundo.
Em nota, a companhia disse que acionou a polícia para proteger funcionários e manifestantes. O comandantegeral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, que participou da negociação da desocupação, disse que a corporação só fez cumprir a lei e não cometeu nenhum excesso.
O confronto começou quando um caminhão carregado com hortigranjeiros, que seriam utilizados na alimentação dos manifestantes e também na distribuição à população, foi barrado por um pelotão de choque da Brigada Militar. Oito ônibus usados para levar os manifestantes também foram apreendidos e os motoristas dos veículos, levados para a delegacia.

Os manifestantes tentaram liberar o veículo, provocando o início do conflito, e a Brigada Militar disparou balas de borracha. Houve pânico, mas os manifestantes não deixaram o pátio da empresa. Segundo Plínio Simas, líder do movimento, pelo menos sete agricultores ficaram feridos.
Em Aratiba, os manifestantes chegaram de ônibus, monitorados por cerca de 35 policiais da Brigada Militar.

Na casa de força da usina, nenhuma atividade de geração foi interrompida.
Os manifestantes construíram barracas às margens da rodovia, onde pretendem ficar até o fim da mobilização, prevista para durar três dias.

[O ENCOSTO]

Claudio Loredo deve estar muito feliz.

Só tenho uma péssima noticia para o Claudio: a policia do RS, sob novo comando, deixou uns 20 vagabundos feridos.

Um deputado do PT disse que vai levar isso para fora do pais e que a opinião publica mundial ira condenar a atitude da policia.

[Fernando Silva]

Claudio Loredo deve estar muito feliz.

Só tenho uma péssima noticia para o Claudio: a policia do RS, sob novo comando, deixou uns 20 vagabundos feridos.

Um deputado do PT disse que vai levar isso para fora do pais e que a opinião publica mundial ira condenar a atitude da policia.

Isto é um problema: o MST faz um ótimo trabalho de propaganda lá fora. Eles são endeusados por gente que parece não saber nada dos detalhes sórdidos, apenas sobre seus "lindos ideais humanistas".

Em países civilizados, o MST já estaria todo na cadeia por terrorismo. No Brasil, bem, no Brasil são recebidos de braços abertos pelo idiota que nos desgoverna e que posa com o boné deles nas primeiras páginas dos jornais.

[O ENCOSTO]

Se nada for feito, a imagem do Brasil ficara pior ainda para atrair investimentos. Isso sim. Quem ira investir num pais onde o proprio governo é a favor de invasões?





O batismo de fogo

Mendes no comando

A iniciação do coronel Paulo Roberto Mendes no comando-geral da Brigada Militar, ontem, foi polêmica como sua indicação para o cargo.

Ainda respondendo de forma interina, ele viajou a Passo Fundo para comandar a desocupação de uma empresa, onde PMs feriram manifestantes.

Ontem, às 7h30min, Mendes estava no antigo gabinete, o do subcomandante, onde ainda estavam suas coisas. Pretendia tomar um cafezinho e conhecer a rotina no novo cargo, quando foi informado da invasão da empresa Bunge por centenas de manifestantes da Via Campesina (que representa organizações do campo, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e trabalhadores urbanos ligados à Assembléia Popular).

- Essa papelada pode esperar - comentou, dispensando subordinados.

Às 7h57min ligou para a governadora. Ouviu de Yeda:

- Está bem. Confio que tudo vai transcorrer dentro da lei.

Mendes disparou uma série de telefonemas. Tem na cabeça toda a estrutura da BM e sabe a quem chamar na hora da emergência. Mobilizou os batalhões de Operações Especiais de Porto Alegre e de Santa Maria, os serviços de inteligência, e pediu apoio à Polícia Civil e ao Instituto-geral de Perícias na identificação dos invasores.

O plano era usar um avião, mas a ventania não recomendava vôos. Obrigou-se a viajar de carro, ao lado de um motorista e do capitão Daniel Araújo, ajudante de ordens.

Nas primeiras duas horas de viagem, falou 34 vezes ao telefone. Recebeu cumprimentos, concedeu entrevistas, convidou um promotor de Justiça e uma juíza para acompanhar a operação e cobrou agilidade dos PMs que ainda não estavam na estrada.

- Como estão as coisas aí? Cerca a área que estou chegando - dizia.

- Já saíram de Santa Maria? E de Porto Alegre? Acelera o pessoal aí. Se alguém (da BM) ficar se amarrando, empurra para o ônibus. Essa invasão é prioridade - repetiu ao telefone.

Escolha é criticada por movimento sociais

Enquanto almoçava, entre uma garfada de arroz com feijão, massa e carne, em um restaurante de beira de estrada, em Soledade, falou com o coronel Pedro Lima, comandante do Planalto:

- Mantém cercado. Estou perto.

Ao chegar à empresa de alimentos, na RS-153, à tarde, Mendes encontrou 150 PMs da região. Àquela altura, as centenas de agricultores já estavam dispostas a sair, mas relutavam em serem identificados. Mendes retrucou:

- Nada disso.

Veja fotos comentadas por repórteres sobre a invasão

Pela manhã, ao evitar que os invasores saíssem sem se identificar, PMs dispararam balas de borracha, ferindo seis agricultores sem gravidade.

- Os feridos são o cartão de apresentação do coronel. Já houve outros coronéis Mendes e a luta popular sobreviveu - observou Plínio Simas, 41 anos, da direção do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Foi o primeiro round de uma disputa que se arrasta desde o início do governo, entre Mendes e os movimentos sociais. Um dos porta-vozes informais da Via Campesina, o deputado estadual Dionilso Marcon (PT), assegura:

- Os movimentos vão reagir. Se engana quem pensa que os trabalhadores ficarão quietos diante da repressão.

É a reafirmação de um aviso que já tinha sido passado por Marcon e outros deputados petistas a José Francisco Mallmann. Procuraram o secretário da Segurança Pública justo porque ele tem bom trânsito com o petista Tarso Genro, ministro da Justiça.

Em visita à secretaria, "pediram a cabeça" de Mendes. Lembraram que o oficial autorizou que algemassem professoras num protesto. E advertiram que um incidente sangrento pode prejudicar a imagem no Exterior. Deixaram um recado: se virasse comandante, o Estado veria dias de confronto.

Pois o conflito parece ter se agravado ontem, mesmo que a invasão já estivesse planejada e não tenha ligação com a indicação de Mendes. Mário Lill, do MST, dá a dimensão do que o coronel significa para os sem-terras.

- A indicação é uma conseqüência da visão policialesca do governo do Estado sobre os problemas sociais.

Mendes já avisa que não vai mudar.

*Colaboraram Carlos Wagner, Humberto Trezzi e Leandro Belles

( joseluis.costa@zerohora.com.br )


JOSÉ LUÍS COSTA | Passo Fundo

[O ENCOSTO]

ZH - O senhor não teme uma grande manifestação dos movimentos sociais contra o senhor?

Mendes - Eu não temo nada.



ZH - As barreiras nas ruas serão intensificadas?

Mendes - O nosso processo de trabalho está alicerçado na abordagem. Vamos dar mais ênfase às metas. Todas as empresas trabalham com metas de produtividade, nós também teremos as nossas.

ZH - O ex-comandante elencou 16 grandes metas. Quais são as suas?

Mendes - A meta será uma só: combater o crime.

ZH - O que será diferente no seu comando em relação com aos anteriores?

Mendes - Vou tentar ser um conciliador, harmonizar a BM internamente. Vou valorizar os comandantes regionais, atribuindo responsabilidades a mais para eles.

ZH - O senhor vai cumprir expediente em gabinete?

Mendes - Vou evitar agendas e as representações. A representação principal que deverei ter é junto à tropa.

ZH - O senhor acredita que a reestruturação da BM vai colocar mais 1,2 mil PMs nas ruas?

Mendes - Não participei desse processo. Essa questão vai ser reexaminada. Muitos servidores que estão na administração têm problemas de saúde e não podem trabalhar na rua.

ZH - O coronel Nilson evitou sugerir nomes para sucedê-lo. Ele poderia indicar o senhor...

Mendes - Isso é atribuição da governadora. Se ele fala um nome e depois não dá, iria criar um constrangimento.

ZH - O senhor sabe que não era o preferido do secretário Mallmann...

Mendes - Tenho uma boa relação com ele. Desconheço esse assunto.

[Apo]

É. Depois dizem que gaúcho é que é viado.

Pau em vagabundo!

[Claudio Loredo]

O MST foi muito importante na história do Brasil. Ele nasceu numa época em que os latifundios improdutivos dominavam o interior do Brasil, enquanto as pessos morriam de fome na beira das estradas. Graças ao MST leis foram aprovadas obrigando o uso social da Terra. Assim, quem detinha a terra passou a ser obrigado a produzir. O que aumentou e muito a produção agrículo brasileira.

O fato é que existem problemas muito antigos no campo e estes problemas devem ser solucionados. Entretanto, não será através da força bruta que os problemas terão um fim, pois os integrantes do MST não são criminosos. São pessoas que vivem na miséria e que por isso procuram se livrar desta situação de qualquer forma.

Seria bom se os que vivem abaixo da linha da pobreza não tivessem filhos, mas ainda não há controle da natalidade eficaz no Brasil. Dai, uma vez que a pessoa nasce, ela irá procurar se livrar do sofrimento que a pobreza causa. Podendo ser iludida por seitas religiosas ou por lideranças políticas.

Sobre as lideranças políticas, sim existe um uso político do MST por espertalhões. Muitas das ações praticadas são erradas e visam ganhos de alguns poucos.

Só que o que não podemos é criminalizar o trabalhador rural. Este sofreu violências durante toda sua vida. Se existe violência por parte do MST é porque antes houve violência por parte dos proprietários rurais, através dos seus jagunços e do trabalho escravo. O trabalho degradante já é uma violência.

Como querer que um boia-fria dê valor aos direitos de propriedade se ele não possui nenhuma propriedade? Como querer que ele dê valor as pesquisas científicas se ele não tem acesso a tecnologia aos estudos? Eu não posso condenar uma pessoa por lutar para ter direito a vida.

Planejamento Familiar, acesso a propriedade e segurança alimentar são as soluções para acabar com o problema fundiário no Brasil. Não queiram que pessoas que não possuem nada não venham a causar problemas, pois quem nada tem, não tem nada a perder.

Eu não sou proprietário rural, também não sou um camponês. Portanto, procuro olhar as coisas de um ponto de vista que é melhor para os dois lados. O primeiro deve ter o direito a sua propriedade, já o segundo deve ter o direito de levar uma vida digna. Se a gente se coloca no lugar de um sem-terra vê que é difícil viver como eles vivem. Vê também que eles tem o direito de se revoltarem. A revolta deles é positiva porque força mudanças na estrutura econômica e social para o benefício de todos.

Lamento pelo prejuizo que os recentes protestos do MST causaram. Mas matar os trabalhadores rurais, espancá-los ou colocá-los na cadeia, não irá adiantar nada. Só irá criar novos martires. A solução passa pela eliminação da miséria no campo. Cabe a eles protestarem para que o governo aja neste sentido. Boas soluções há, só falta agir.

[Apo]

Aiai...vamos fazer o seguinte: adotar os meninos de rua, seus pais e seus cachorros, galinhas e lombrigas (que são vítimas óbvias de nossos bisavós e seus cachorros chiques).
Vamos também sair de nossas casas e permitir que todo aquele que quiser entre e se apodere dela e de nosso patrimônio. Também devemos dar nossas terras ( já que o governo jamais doará terras, prédios públicos abandonados e obras superfaturadas, além de mansões e apartamentos funcionais) para pobres coitados ( que votam neles ) viverem com suas pobres famílias e seus cachorros, galinhas e lombrigas.

Qualquer dia o Cláudio vai me fazer tirar a minha filha do colégio particular, e colocá-la num escola pública pobre de periferia. Vou sair da minha casa de 4 andares e entregar meus 2 carros para algum grupo organizado fazer justiça de uma vez por todas. Terei que pagar o condomínio e todos os impostos também. Assim teremos um Estado decente e a paz social reinará no Brasil.

[Apo]

Via Campesina volta a bloquear rodovia sobre barragem no norte gaúcho

Plantão | Publicada em 11/06/2008 às 10h15m

ClicRBS
PORTO ALEGRE - Manifestantes ligados à Via Campesina voltaram a bloquear na manhã desta quarta-feira a rodovia Aratiba-Itá (RS-420), na divisa com Santa Catarina. A manifestação, dentro da área em que se localiza a Usina Hidrelétrica Itá, em Aratiba, durou nove horas nesta terça-feira e foi retomado há pouco.

Policiais militares dos dois estados monitoram a situação no local, considerado de risco à segurança nacional, devido à geração de energia. Centenas de pessoas continuam sobre a rodovia, com troncos e pedras, e impedem a travessia sobre a barragem.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 750179.asp

[Claudio Loredo]

Aiai...vamos fazer o seguinte: adotar os meninos de rua, seus pais e seus cachorros, galinhas e lombrigas (que são vítimas óbvias de nossos bisavós e seus cachorros chiques).
Vamos também sair de nossas casas e permitir que todo aquele que quiser entre e se apodere dela e de nosso patrimônio. Também devemos dar nossas terras ( já que o governo jamais doará terras, prédios públicos abandonados e obras superfaturadas, além de mansões e apartamentos funcionais) para pobres coitados ( que votam neles ) viverem com suas pobres famílias e seus cachorros, galinhas e lombrigas.

Qualquer dia o Cláudio vai me fazer tirar a minha filha do colégio particular, e colocá-la num escola pública pobre de periferia. Vou sair da minha casa de 4 andares e entregar meus 2 carros para algum grupo organizado fazer justiça de uma vez por todas. Terei que pagar o condomínio e todos os impostos também. Assim teremos um Estado decente e a paz social reinará no Brasil.

Não precisa fazer tanto, Apo. Além disto, o que você sugeriu (de brincadeira) não irá resolver o problema. Eu já dei a solução: Em primeiro lugar: CONTROLE DE NATALIDADE; em segundo lugar: SEGURANÇA ALIMENTAR e em terceiro lugar: ACESSO ao trabalho digno e à propriedade, mesmo que seja uma casinha. Tudo isto custa bem menos do que os prejuizos que o MST causa.

[Apo]

Aiai...vamos fazer o seguinte: adotar os meninos de rua, seus pais e seus cachorros, galinhas e lombrigas (que são vítimas óbvias de nossos bisavós e seus cachorros chiques).
Vamos também sair de nossas casas e permitir que todo aquele que quiser entre e se apodere dela e de nosso patrimônio. Também devemos dar nossas terras ( já que o governo jamais doará terras, prédios públicos abandonados e obras superfaturadas, além de mansões e apartamentos funcionais) para pobres coitados ( que votam neles ) viverem com suas pobres famílias e seus cachorros, galinhas e lombrigas.

Qualquer dia o Cláudio vai me fazer tirar a minha filha do colégio particular, e colocá-la num escola pública pobre de periferia. Vou sair da minha casa de 4 andares e entregar meus 2 carros para algum grupo organizado fazer justiça de uma vez por todas. Terei que pagar o condomínio e todos os impostos também. Assim teremos um Estado decente e a paz social reinará no Brasil.

Não precisa fazer tanto, Apo. Além disto, o que você sugeriu (de brincadeira) não irá resolver o problema. Eu já dei a solução: Em primeiro lugar: CONTROLE DE NATALIDADE; em segundo lugar: SEGURANÇA ALIMENTAR e em terceiro lugar: ACESSO ao trabalho digno e à propriedade, mesmo que seja uma casinha. Tudo isto custa bem menos do que os prejuizos que o MST causa.

Então você agora me diga de onde sái isto para cerca de...80...85% da população brasileira? Custa bem menos? Você tá brincando...

Mas primeiro convença-os a ter menos filhos e cuidar deles ( não jogá-los na esquina para trabakhar ainda com fraldas) e ensine-os a fazer poupança e investir no estudo dos filhos. Ah...esqueci que não vai sobrar para tudo isto...então é melhor deixar os coitados com as unicas alegrias que eles têm: fazer filho, dar o dízimo, fazer festa, beber, fumar, ir a baile funk, carnaval e futebol!

E me parece que você está justificando os estragos que os bandidos do MST fazem , como se fossem uma arma legítima contra a má administração daqueles que os apóiam...ou seria contra os que nada tem a ver com esta admnistração e pagam o pato?

[Judas]

Aiai...vamos fazer o seguinte: adotar os meninos de rua, seus pais e seus cachorros, galinhas e lombrigas (que são vítimas óbvias de nossos bisavós e seus cachorros chiques).
Vamos também sair de nossas casas e permitir que todo aquele que quiser entre e se apodere dela e de nosso patrimônio. Também devemos dar nossas terras ( já que o governo jamais doará terras, prédios públicos abandonados e obras superfaturadas, além de mansões e apartamentos funcionais) para pobres coitados ( que votam neles ) viverem com suas pobres famílias e seus cachorros, galinhas e lombrigas.

Qualquer dia o Cláudio vai me fazer tirar a minha filha do colégio particular, e colocá-la num escola pública pobre de periferia. Vou sair da minha casa de 4 andares e entregar meus 2 carros para algum grupo organizado fazer justiça de uma vez por todas. Terei que pagar o condomínio e todos os impostos também. Assim teremos um Estado decente e a paz social reinará no Brasil.

Não precisa fazer tanto, Apo. Além disto, o que você sugeriu (de brincadeira) não irá resolver o problema. Eu já dei a solução: Em primeiro lugar: CONTROLE DE NATALIDADE; em segundo lugar: SEGURANÇA ALIMENTAR e em terceiro lugar: ACESSO ao trabalho digno e à propriedade, mesmo que seja uma casinha. Tudo isto custa bem menos do que os prejuizos que o MST causa.

Realmente sem controle de natalidade não da nem pra nem pra começar a conversa.

[Fernando Silva]

Não precisa fazer tanto, Apo. Além disto, o que você sugeriu (de brincadeira) não irá resolver o problema. Eu já dei a solução: Em primeiro lugar: CONTROLE DE NATALIDADE; em segundo lugar: SEGURANÇA ALIMENTAR e em terceiro lugar: ACESSO ao trabalho digno e à propriedade, mesmo que seja uma casinha. Tudo isto custa bem menos do que os prejuizos que o MST causa.

Talvez não seja possível fazer isto sem ANTES parar com a proliferação irresponsável dos mais pobres.
Como uma família acumula um patrimônio se há cada vez mais gente para gastá-lo?
E se não for possível?

[O ENCOSTO]

Quanto mais filhos, mais grana do bolsa familia para tomar cachaça.

[O ENCOSTO]

Manifestantes invadem estacionamento de supermercado em Porto Alegre


O estacionamento do supermercado Nacional, do bairro Menino Deus, em Porto Alegre, foi invadido por volta das 10h30min desta quarta-feira. Grupo que participava de marcha contra o governo Yeda Crusius foi o responsável pela ação.

Os movimentos partiram em marcha do Ginásio Tesourinha em direção ao Palácio Piratini e ao passarem pela loja houve um protesto paralelo contra o preço abusivo dos alimentos. Os manifestantes derrubaram uma cerca no local.

A Brigada Militar interveio para retirar o grupo. Balas de borracha foram disparadas. O coronel Paulo Roberto Mendes, comandante-geral da BM em exercício, esteve no local, na esquina da Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e a Rua Múcio Teixeira.

— É uma situação complicada, uma baderna generalizada provocada por gente desocupada. A BM vai tomar atitude muito firme — disse.

De acordo com a polícia, doze pessoas foram detidas. O carro de som do grupo foi recolhido pela polícia. A manifestação é acompanhada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOE).

Conforme Magali De Rossi, membro da coordenação estadual da Via Campesina, cerca de 150 pessoas de um grupo que fazia caminhada em direção ao Palácio Piratini, pretendia realizar um protesto pacífico no pátio do supermercado, que pertence ao grupo Wall-Mart:

— Iríamos fazer uma celebração mística durante meia hora contra o preço abusivo dos alimentos. Pretendíamos cantar músicas e erguer símbolos como sementes, flores, bolas e brinquedos. Depois de meia hora, seguiríamos a marcha.

Após o confronto, os manifestantes se dirigiram ao Parque Maurício Sirotsky Sobrinho.

[Fernando Silva]

O MST foi muito importante na história do Brasil. Ele nasceu numa época em que os latifundios improdutivos dominavam o interior do Brasil, enquanto as pessos morriam de fome na beira das estradas. Graças ao MST leis foram aprovadas obrigando o uso social da Terra. Assim, quem detinha a terra passou a ser obrigado a produzir. O que aumentou e muito a produção agrículo brasileira.

Não terá sido uma conjunção de fatores: pesquisa agrícola gerando espécies mais resistentes e produtivas (pesquisas que o MST tenta destruir), melhor organização das fazendas, em cooperativas, com máquinas modernas em vez de bóias frias?

E por que não desapropriam as terras com maconha e as terras pertencentes a políticos corruptos?
Por que o MST os respeita?

O fato é que existem problemas muito antigos no campo e estes problemas devem ser solucionados. Entretanto, não será através da força bruta que os problemas terão um fim, pois os integrantes do MST não são criminosos. São pessoas que vivem na miséria e que por isso procuram se livrar desta situação de qualquer forma.

O MST pode ter usado alguns agricultores bem no começo, mas a maior parte do tempo ele recrutou desocupados das cidades, que só pegam na enxada quando chegam os repórteres ou para atacar os legítimos proprietários das terras que invadem.

Lembro-me de uma foto de um acampamento do MST, bem no início do movimento. O Stédile aparecia doutrinando um bando de vagabundos no meio do mato, diante de enormes posteres de Che Guevara, Marx e Ho Chi Min. Já começaram errado.

O MST nunca quis resolver o problema de ninguém. Seu objetivo declarado é tomar o poder. Usaram o problema dos sem-terra como pretexto. Como o pretexto acabou, agora invadem indústrias e laboratórios. E mineradoras, hidroelétricas, o palácio do congresso etc.
São terroristas e devem ser tratados como tal.

Só que o que não podemos é criminalizar o trabalhador rural. Este sofreu violências durante toda sua vida.

Não há mais trabalhadores rurais envolvidos com o MST.

Se existe violência por parte do MST é porque antes houve violência por parte dos proprietários rurais, através dos seus jagunços e do trabalho escravo. O trabalho degradante já é uma violência.

Por que o MST não invade as terras dos que usam trabalho escravo?

Como querer que um boia-fria dê valor aos direitos de propriedade se ele não possui nenhuma propriedade? Como querer que ele dê valor as pesquisas científicas se ele não tem acesso a tecnologia aos estudos? Eu não posso condenar uma pessoa por lutar para ter direito a vida.

Você está incentivando os que não têm bens materiais a roubar?
E os que não têm estudo a destruir as escolas?
É direito deles?
E as vítimas têm que aceitar caladas, sem poder se defender?
Acho que você não entendeu o problema.

Não queiram que pessoas que não possuem nada não venham a causar problemas, pois quem nada tem, não tem nada a perder.

E as pessoas que lutaram muito para conquistar alguma coisa e não têm culpa desta situação?
Têm que bater palmas enquanto são roubadas?

Se a gente se coloca no lugar de um sem-terra vê que é difícil viver como eles vivem. Vê também que eles tem o direito de se revoltarem. A revolta deles é positiva porque força mudanças na estrutura econômica e social para o benefício de todos.

Você está incentivando a guerra civil.

Lamento pelo prejuizo que os recentes protestos do MST causaram. Mas matar os trabalhadores rurais, espancá-los ou colocá-los na cadeia, não irá adiantar nada.

Não são trabalhadores rurais, são invasores profissionais. Recebem as terras, vendem e voltam às invasões.

A solução passa pela eliminação da miséria no campo. Cabe a eles protestarem para que o governo aja neste sentido. Boas soluções há, só falta agir.

Quais soluções?
Esqueça da distribuição de terras. Elas não são para distribuir, são para produzir comida, com o mínimo de mão de obra e o máximo de eficiência.
Quem sobrar, vá para as cidades, como aconteceu nos países civilizados, e aprenda uma profissão.
O desemprego no campo é compensado pelo preço mais baixo da produção agrícola mecanizada.
Não dá para voltar à Idade Média só por causa de uma ideologia idiota do século 19.

Já distribuíram terras demais. Já há mais terras em assentamentos que usadas por agricultores. Chega!

[O ENCOSTO]

Não precisa fazer tanto, Apo. Além disto, o que você sugeriu (de brincadeira) não irá resolver o problema. Eu já dei a solução: Em primeiro lugar: CONTROLE DE NATALIDADE; em segundo lugar: SEGURANÇA ALIMENTAR e em terceiro lugar: ACESSO ao trabalho digno e à propriedade, mesmo que seja uma casinha. Tudo isto custa bem menos do que os prejuizos que o MST causa.

Quanta inocencia.

Esse pessoal ganha dinheiro do PT (que não é do PT, obviamente, e sim dos babacas que pagam impostos nesse pais). Além disso, cada integrante é cadastrado para receber o bolsa cachaça do governo.

[Moninha]

Manifestantes invadem estacionamento de supermercado em Porto Alegre
...
Conforme Magali De Rossi, membro da coordenação estadual da Via Campesina, cerca de 150 pessoas de um grupo que fazia caminhada em direção ao Palácio Piratini, pretendia realizar um protesto pacífico no pátio do supermercado, que pertence ao grupo Wall-Mart:

— Iríamos fazer uma celebração mística durante meia hora contra o preço abusivo dos alimentos. Pretendíamos cantar músicas e erguer símbolos como sementes, flores, bolas e brinquedos. Depois de meia hora, seguiríamos a marcha.

Após o confronto, os manifestantes se dirigiram ao Parque Maurício Sirotsky Sobrinho.

Celebração Mística: Dança da chuva para produzir mais no nordeste, dança do sol para chuvas torrenciais e ciclones tropicais não atrapalharem as lavouras. Invocação da mãe Gaia para que mais petróleo seja encontrado.
Tudo ao som de muitos tambores, flautas e canticos de invocação da natureza.
As semente erguidas na realidade deveriam estar debaixo da terra para produzir alimentos.
E não sei como as flores, bolas e brinquedos podem ajudar a baixar os preços dos alimentos

[Wallace]

Será que não tem ninguém com autoridade ou coragem suficiente para mandar o Loredo parar de sacanagem?

[Apo]

Deixa o frei Cláudio se divertir.

[Claudio Loredo]

Realmente sem controle de natalidade não da nem pra nem pra começar a conversa.

Óbvio. Controle de Natalidade é o inicio, do principio, do começo de tudo. Se os ricos não querem que os pobres lhe causem problemas, então os ricos devem proporcionar aos pobres condições para estes tenham menos filhos ou nenhum filho. Se os pobres incomodam, então vamos ajudá-los na sua própria redução.

[Claudio Loredo]

Quanto mais filhos, mais grana do bolsa familia para tomar cachaça.

Errado. O bolso familia é limitado até o terceiro filho. Uma mãe só recebe esta ajuda até o terceiro filho. Se tiver mais que três filhos, do quarto em diante não recebe. Isto tem feito as famílias brasileiras mais pobres se limitarem a apenas três filhos. O bolsa familia está ajudando no planejamento familiar e redução da natalidade. Ajuda também a manter as crianças na escola, pois ele está condicionado a isto. O dinheiro desta ajuda vai diretamente para a mãe, e não para o pai. Muito Dificilmente uma mãe irá deixar de dar comida para o filho para gastar com cachaça. Nem todo pobre é cachaceiro.

[Acauan]

Cláudio,

O que me assusta mais que ver um cara bem intencionado e inteligente como você defendendo um discurso ideológico pertencente a quarenta anos atrás é ver que sua defesa não tem a mais mínima base na realidade dos fatos.
Toda vez que você cita a História para justificar suas posições, comete uma infinidade de erros aos quais se apega sei lá porque, uma vez que deveria ser uma característica de nosso grupo o hábito de checar informações antes de acreditar nelas.

O MST foi muito importante na história do Brasil.

Isto é verdade, assim como é verdade que a Peste Negra foi muito importante na História da Europa. Ser importante não é sinônimo de ser bom.

Ele nasceu numa época em que os latifundios improdutivos dominavam o interior do Brasil, enquanto as pessoas morriam de fome na beira das estradas.

Você sabe dizer exatamente quando, quantas e onde no Brasil pessoas morriam de fome na beira das estradas?

Fome epidêmica no Brasil era um fenômeno sazonal típico do polígono das secas, sobre o qual a falta de produtividade dos latifúndios fazia pouca diferença, uma vez que todas as terras se tornavam estéreis depois que os rios intermitentes secavam e boa parte dos refugiados não eram sem terra e sim pequenos proprietários a quem de pouco adiantam os títulos de posse naquelas circunstâncias.

Graças ao MST leis foram aprovadas obrigando o uso social da Terra. Assim, quem detinha a terra passou a ser obrigado a produzir. O que aumentou e muito a produção agrículo brasileira.

Cláudio, Cláudio, Cláudio...

De onde você tira tanta confusão?

O MST foi fundado em 1984, quando todo os fatores causais da mudança do perfil agrícola brasileiro já estavam definidos, sem que aquele bando de vagabundos tivesse qualquer participação nas melhorias que vieram, sendo incontestável que, pelo contrário, fizeram tudo que podiam para sabotar todas as ações que implicavam em progresso econômico e social no campo.

Vejamos:

1. O conceito de posse social da terra vem desde há muito, tanto que os próprios governos militares já o haviam instituído através do INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária;

2. A primeira onda da modernização recente do campo foi o pró-álcool, que impulsionou áreas antes improdutivas para o plantio da cana e inaugurou o conceito brasileiro de agro-indústria, que se expandiria depois com as plantações de laranja para exportação de suco, as grandes fazendas de soja e outras;

3. A agro-indústria foi a origem do conceito brasileiro de agro-negócio moderno, que concentrou tecnologias e capitais, expandiu a fronteira agrícola e transformou a agricultura brasileira em uma das mais modernas e produtivas do mundo;

4. Como é de conhecimento público, o MST é arqui-inimigo do agro-negócio, ao qual combate com ações de terrorismo e vandalismo;

5. Um fator importante para a existência dos latifúndios improdutivos era a grande inflação do período 1973-1993, quando valia a pena os riscos e os custos de se manter patrimônios imóveis como investimento, dados os riscos maiores de se manter ativos monetários, dada a instabilidade da moeda. Com o Plano Real e a estabilização monetária, ocorreu uma transição gradual e contínua dos latifúndios improdutivos para o agro-negócio ou médias propriedades rurais (especialmente em São Paulo), ou seja, o fim dos latifúndios improdutivos teve muito mais causas econômicas que sociais.

Só o discurso de demonização esquerdista pode pregar que os fazendeiros eram criaturas perversas que não se importavam em perder dinheiro mantendo grandes glebas sem qualquer atividade lucrativa, desde que isto gerasse miséria e sofrimento para os pobres trabalhadores rurais oprimidos por eles.

O fato é que existem problemas muito antigos no campo e estes problemas devem ser solucionados.

Até aí, o óbvio.

Entretanto, não será através da força bruta que os problemas terão um fim,...

Realmente não te entendo...

Como você concilia ser contra a força bruta para resolver os problemas do campo ao mesmo tempo que defende um grupo que usa e abusa da força bruta como instrumento de extorsão e chantagem?

...pois os integrantes do MST não são criminosos. São pessoas que vivem na miséria e que por isso procuram se livrar desta situação de qualquer forma.

Se não são criminosos para você, que nome dá a quem comete homicídio, seqüestro, tortura, extorsão, porte ilegal de armas, formação de quadrilhas, desobediência a ordem judicial, invasão de propriedade privada, destruição de propriedade privada, invasão de propriedade pública, destruição de propriedade pública e mais uma porção de coisas feias do tipo?

Seu erro, Cláudio, é acreditar que o MST é o que o MST diz ser, ao invés de tentar descobrir o que o MST é.

Seria bom se os que vivem abaixo da linha da pobreza não tivessem filhos, mas ainda não há controle da natalidade eficaz no Brasil. Dai, uma vez que a pessoa nasce, ela irá procurar se livrar do sofrimento que a pobreza causa. Podendo ser iludida por seitas religiosas ou por lideranças políticas.

Seria bom se os pobres tivessem emprego, coisa que é gerada pelo desenvolvimento econômico, coisa que o MST sabota toda vez que manda suas vagabundas destruír centros de pesquisa agrícola.

Sobre as lideranças políticas, sim existe um uso político do MST por espertalhões. Muitas das ações praticadas são erradas e visam ganhos de alguns poucos.

Cláudio, abra os olhos para a realidade.
MST NÃO é usado por políticos espertalhões. O MST É uma organização de políticos espertalhões.

Só que o que não podemos é criminalizar o trabalhador rural.

Claro que não podemos criminalizar o trabalhador rural, mas podemos e devemos criminalizar os vagabundos rurais e urbanos do MST, uma vez que criminosos é o que são.

Este sofreu violências durante toda sua vida. Se existe violência por parte do MST é porque antes houve violência por parte dos proprietários rurais, através dos seus jagunços e do trabalho escravo. O trabalho degradante já é uma violência.

Isto é transportar o quadro da servidão camponesa da Rússia czarista para o moderno Brasil do agro-negócio, ou seja, o discurso de esquerda remete sempre aos mesmos apelos.

Cláudio, se informe sobre o trabalho rural no Brasil, sobre o quanto ganha e como vive um cortador de cana no interior de São Paulo, sobre o padrão médio de vida dos empregados do agro-negócio, sobre os pequenos proprietário do sul do país.

Que há muita coisa ruim pelo interiorzão brasileiro afora isto não se discute, mas querer justificar a baderna dos vagabundos do MST alegando que o campo brasileiro é na verdade um campo de concentração não passa de panfletagem.

Como querer que um boia-fria dê valor aos direitos de propriedade se ele não possui nenhuma propriedade?

Que tal porque o bóia fria em questão é uma pessoa honesta que acredita em viver do próprio trabalho e não um vagabundo, que quer viver do que é dos outros?

Como querer que ele dê valor as pesquisas científicas se ele não tem acesso a tecnologia aos estudos? Eu não posso condenar uma pessoa por lutar para ter direito a vida.

O que você diz não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Primeiro que o fato de alguém ser um trabalhador rural sem instrução não implica que seja este troglodita sem senso da realidade que foi sugerido.
Outra é que lutar pelo direito a vida tem muitas possibilidades que não aderir a um grupo de baderneiros liderados por revolucionários meia-boca que lhes promete vida fácil.

Planejamento Familiar, acesso a propriedade e segurança alimentar são as soluções para acabar com o problema fundiário no Brasil. Não queiram que pessoas que não possuem nada não venham a causar problemas, pois quem nada tem, não tem nada a perder.

Bom, aprendi com minha família que mesmo quando não se tem nada, tem-se para perder a vergonha na cara, o que para mim e prá muita gente ainda vale muito.

Eu não sou proprietário rural, também não sou um camponês. Portanto, procuro olhar as coisas de um ponto de vista que é melhor para os dois lados. O primeiro deve ter o direito a sua propriedade, já o segundo deve ter o direito de levar uma vida digna. Se a gente se coloca no lugar de um sem-terra vê que é difícil viver como eles vivem. Vê também que eles tem o direito de se revoltarem. A revolta deles é positiva porque força mudanças na estrutura econômica e social para o benefício de todos.

As falhas lógicas do seu discurso são tantas e tão graves que apontar uma a uma só neste parágrafo e explicá-las caso a caso tomaria páginas.
Começa que o seu ponto de vista, Cláudio, não lhe permite concluir o que é melhor para os dois lados, uma vez que você demonstra ignorância completa tanto do ponto de vista dos proprietários, quanto dos trabalhadores, assumindo apenas o discurso ideológico de propaganda do MST, que é repudiado pelos dois lados e não condiz em nada com a realidade.

Depois o direito de levar uma vida digna significa que ninguém pode impedir outra pessoa de conquistar esta vida por meios legais e não que quem procura esta vida digna está autorizado a cometer qualquer ilegalidade para alcançá-la, mesmo porque o conceito de "vida digna" é uma abstração que pode ser manipulada ao infinito por interesses políticos.

E ainda, você acredita sem a mínima evidência que há algo de positivo nas badernas, às quais chama de revoltas, que destroem o agro-negócio que gera empregos, divisas, tecnologias e desenvolvimento ao campo, violam o Império da Lei, a única coisa que garante o direito de cada um, dão a revolucionários oportunistas o poder de usar multidões como massa de manobra e cometem todo o tipo de violência contra pessoas cujo o único crime foi possuir uma propriedade.

Lamento pelo prejuizo que os recentes protestos do MST causaram. Mas matar os trabalhadores rurais, espancá-los ou colocá-los na cadeia, não irá adiantar nada. Só irá criar novos martires. A solução passa pela eliminação da miséria no campo. Cabe a eles protestarem para que o governo aja neste sentido. Boas soluções há, só falta agir.

Ou seja, o inacreditável simplismo de achar que a miséria só existe porque o governo não age com as boas soluções que existem.

A primeira e mais indispensável das coisas exigidas para que uma sociedade prospere e elimine a pobreza é a ordem social democrática sustentada pelo respeito a lei.
Enquanto vagabundos revolucionários se colocarem acima da lei por decreto próprio, legitimados apenas por seu próprio discurso ideológico, a pobreza só fará aumentar, como provam as dezenas de milhões que morreram de fome nos países onde esta corja conquistou o poder absoluto.

[Apo]

Realmente sem controle de natalidade não da nem pra nem pra começar a conversa.

Óbvio. Controle de Natalidade é o inicio, do principio, do começo de tudo. Se os ricos não querem que os pobres lhe causem problemas, então os ricos devem proporcionar aos pobres condições para estes tenham menos filhos ou nenhum filho. Se os pobres incomodam, então vamos ajudá-los na sua própria redução.

Cláudio, você não me responde e a ninguém aqui. Vamos tentar de novo? Quais as fórmulas práticas para tudo isto que você propõe? Nós todos sabemos quais as soluções na teoria!
Você parece político em palanque, Cláudio! Repete sempre os mesmo clichês e não mostra táticas, nem estratégia, nem logística alguma! Por que os malditos "ricos" tem que fazer o trabalho que é dos pobres mesmo e do Estado? Só o que faltava se agora obrigar o favelado a trepar com coito interrompido e parar de beber cachaça!



Vai querer que eu vote por ele também? Mude a lei e eu entro na urna indevassável pra dar um pau nestes burros na hora de votar!

[Judas]

Realmente sem controle de natalidade não da nem pra nem pra começar a conversa.

Óbvio. Controle de Natalidade é o inicio, do principio, do começo de tudo. Se os ricos não querem que os pobres lhe causem problemas, então os ricos devem proporcionar aos pobres condições para estes tenham menos filhos ou nenhum filho. Se os pobres incomodam, então vamos ajudá-los na sua própria redução.

Que politicas você acha que seriam realmente eficazes no combate a explosão demográfica em áreas de pobreza como favelas? Vejo o governo atual fazendo uma política de concientização, mas cá entre nós, consiência não é sequer uma menor virtude da maioria da população deste país, acho que o remédio deveria ser bem mais amargo.