Polêmico, padre-artista vai expor quadros que pintou
Enviado: 17 Jan 2006, 09:10
Polêmico, padre-artista vai expor quadros que pintou
Padre Pinto convulsionou o clero baiano neste início de ano. No dia 6, na Festa de Reis, celebrou na Igreja da Lapinha, centro histórico de Salvador, uma missa maquiado e vestido de orixá Oxum. E protagonizou outras “diabruras”, como definiu uma fiel. Por diabruras, entenda-se ter participado de um balé na igreja e ter levado a hóstia de joelhos a uma mãe-de-santo.
Depois de passar alguns dias em um retiro na Ilha de Itaparica, o padre José Pinto, de 58 anos, volta a Salvador para inaugurar amanhã a exposição Apocalipse na Festa dos Santos Reis da Lapinha, formada por quadros pintados por ele durante o retiro e que têm como tema justamente sua polêmica participação na Festa de Reis.
Além de aparecer dançando, “dando santo” (simular a incorporação de entidade espiritual do candomblé) e saracoteando nas emissoras de TV do País, ele virou tema de 13 comunidades no Orkut, rede de relacionamentos da internet. Em grupos como “Sou fã do padre Pinto”, “Eu Apoio Padre Pinto” e “Pinto soltou a franga”, o religioso é amado e odiado.
Padre admite que se excedeu
No fim de semana, Padre Pinto admitiu ao jornal A Tarde que se excedeu, mas que não pretende mudar seu modo de ser, alegando sua faceta de artista e dizendo que é dessa forma que quer continuar a pregar o Evangelho. Ele garante estar bem de saúde física e mental.
Pretende se encontrar com o cardeal-arcebispo primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, para ser ouvido “como um pai escuta um filho”. Padre Pinto acredita que os adornos e túnicas com motivos africanos e indígenas que usa, aliados à sua performance, são fatores de aproximação com todas as faixas sociais e étnicas.
Momentos difíceis
O religioso lembrou os momentos difíceis que passou após sua polêmica aparição. Disse que “fugiu” para Itaparica com a ajuda de dois primos e que precisou se esconder no porta-malas de um carro ao ser reconhecido. Mesmo assim, já tem planos para o futuro. Ele quer apresentar um programa de TV, que já batizou de Madrugada com Jesus. A idéia é oferecer o programa de entrevistas a emissoras de Salvador.
Há 33 anos pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lapinha, Pinto é membro da Sociedade das Divinas Vocações. Formado em balé clássico, pintura e escultura, o religioso organiza uma das grandes manifestações folclóricas do Brasil Colônia, o Terno de Reis. No Natal, também já se tornou tradicional o presépio, com pitadas sociais, que Padre Pinto monta na Lapinha.
Padre Pinto convulsionou o clero baiano neste início de ano. No dia 6, na Festa de Reis, celebrou na Igreja da Lapinha, centro histórico de Salvador, uma missa maquiado e vestido de orixá Oxum. E protagonizou outras “diabruras”, como definiu uma fiel. Por diabruras, entenda-se ter participado de um balé na igreja e ter levado a hóstia de joelhos a uma mãe-de-santo.
Depois de passar alguns dias em um retiro na Ilha de Itaparica, o padre José Pinto, de 58 anos, volta a Salvador para inaugurar amanhã a exposição Apocalipse na Festa dos Santos Reis da Lapinha, formada por quadros pintados por ele durante o retiro e que têm como tema justamente sua polêmica participação na Festa de Reis.
Além de aparecer dançando, “dando santo” (simular a incorporação de entidade espiritual do candomblé) e saracoteando nas emissoras de TV do País, ele virou tema de 13 comunidades no Orkut, rede de relacionamentos da internet. Em grupos como “Sou fã do padre Pinto”, “Eu Apoio Padre Pinto” e “Pinto soltou a franga”, o religioso é amado e odiado.
Padre admite que se excedeu
No fim de semana, Padre Pinto admitiu ao jornal A Tarde que se excedeu, mas que não pretende mudar seu modo de ser, alegando sua faceta de artista e dizendo que é dessa forma que quer continuar a pregar o Evangelho. Ele garante estar bem de saúde física e mental.
Pretende se encontrar com o cardeal-arcebispo primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, para ser ouvido “como um pai escuta um filho”. Padre Pinto acredita que os adornos e túnicas com motivos africanos e indígenas que usa, aliados à sua performance, são fatores de aproximação com todas as faixas sociais e étnicas.
Momentos difíceis
O religioso lembrou os momentos difíceis que passou após sua polêmica aparição. Disse que “fugiu” para Itaparica com a ajuda de dois primos e que precisou se esconder no porta-malas de um carro ao ser reconhecido. Mesmo assim, já tem planos para o futuro. Ele quer apresentar um programa de TV, que já batizou de Madrugada com Jesus. A idéia é oferecer o programa de entrevistas a emissoras de Salvador.
Há 33 anos pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lapinha, Pinto é membro da Sociedade das Divinas Vocações. Formado em balé clássico, pintura e escultura, o religioso organiza uma das grandes manifestações folclóricas do Brasil Colônia, o Terno de Reis. No Natal, também já se tornou tradicional o presépio, com pitadas sociais, que Padre Pinto monta na Lapinha.
