Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
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Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
08/06/2008
- Inscrições indicariam que Javé teria tido como companheira a deusa da fertilidade Asherah.
- Tese é polêmica:outros especialistas dizem que Deus só 'absorveu' atributos da deusa.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
Será que uma deusa pagã, atacada na Bíblia como uma das maiores inimigas do culto ao Deus verdadeiro, poderia ser, na verdade, a esposa Dele? De forma bastante simplificada, esse é um dos principais debates que dividem os historiadores da religião do antigo Israel nos últimos tempos. Inscrições misteriosas, pequenas estatuetas de cerâmica e o próprio texto da Bíblia indicariam que a deusa em questão, conhecida como Asherah, não teria sido adorada como rival de Javé, o Deus judaico-cristão, mas sim como sua companheira.
Isso, é claro, para um dos lados do debate. Para outros pesquisadores, os símbolos da deusa Asherah (cujo nome às vezes é aportuguesado como "Asserá") teriam sido simplesmente "incorporados" pelo culto de Javé, sem que a deusa fosse adorada como entidade distinta pelos antigos israelitas. A ambigüidade é, em parte, lingüística: embora Asherah fosse o nome de uma deusa dos cananeus (habitantes pagãos da Palestina), a palavra também é um substantivo comum, "asherah", que designa um poste de madeira usado para cerimônias religiosas.
"As posições estão bem marcadas: uns acreditam que se trata de um símbolo cúltico, outros já assumem que se trata de uma deusa. No entanto, uma coisa não necessariamente exclui a outra, porque o poste também simbolizava a deusa, de forma que uma referência a ele sugere o culto a Asherah", diz Osvaldo Luiz Ribeiro, doutorando em teologia bíblica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
* Menções numerosas
"Na Bíblia hebraica existem mais de 40 referências a Asherah e ao seu símbolo, inclusive demonstrando a sua presença dentro do Templo de Jerusalém, o Templo de Javé", conta Ana Luisa Alves Cordeiro, mestranda em ciências da religião na Universidade Católica de Goiás. Nessas referências, a deusa é sempre retratada como uma influência religiosa negativa dos povos vizinhos sobre os israelitas, competindo com o culto do verdadeiro Deus. Cordeiro está estudando o impacto da reforma religiosa liderada por Josias, rei de Judá (o reino israelita do sul), por volta do ano 620 a.C., na qual o símbolo da deusa teria sido arrancado do Templo e queimado.
No entanto, o culto a Asherah parece ter sido mais importante fora de Jerusalém, nos chamados "lugares altos", afirma a pesquisadora. Em tais locais, o poste de madeira era substituído por árvores vivas como símbolo da deusa. "Eram santuários ao ar livre, nos topos das montanhas. Isso evidencia uma profunda ligação com a natureza", diz Cordeiro. O culto a Asherah seria uma forma de reverenciar a fertilidade feminina e o papel da mulher como doadora ou mantenedora da vida. "E a árvore é o símbolo dessa abundância", avalia a pesquisadora.
Durante muito tempo, esse tipo de culto foi considerado uma influência religiosa estrangeira sobre o povo de Israel, conforme o que dizia a Bíblia. Mas o consenso atual é que os israelitas não tiveram uma origem separada dos cananeus, seus vizinhos pagãos. A maior parte dos habitantes de Judá e Israel (nome um tanto confuso do reino israelita do norte) parecem ter sido um grupo de origem majoritariamente cananéia que foi assumindo uma entidade cultural distinta aos poucos. E, entre os cananeus, Asherah era a esposa de El, o soberano dos deuses -- mais ou menos como Zeus, na mitologia grega, tinha sua mulher divina, a deusa Hera.
* Evidência direta?
É aqui que a arqueologia traz dados surpreendentes sobre a questão. O sítio arqueológico mais importante para o debate sobre Asherah talvez seja o de Kuntillet Ajrud, localizado no Sinai egípcio, perto da fronteira com Israel. O lugar parece ter sido uma espécie de "pit stop" de caravanas no deserto, e também ter abrigado um antigo santuário.
Inscrições e desenhos em fragmentos de cerâmica de Kuntillet Ajrud revelam frases, datadas em torno do ano 800 a.C., pedindo a benção de "Javé de Samaria [capital do reino israelita do norte] e sua Asherah" e "Javé de Teiman e sua Asherah". No caso da primeira frase, há um desenho estranhíssimo de duas figuras com corpo humano e cabeça que lembra a de bovinos, uma delas com traços mais masculinos e outra com traços mais femininos. Será que era assim que alguns dos antigos israelitas imaginavam Javé e sua esposa Asherah?
"Temos outros dados que indicam a associação de Javé com a figura do touro, representando a força, o poder, principalmente no culto de Samaria", afirma Osvaldo Ribeiro, da PUC-RJ. Outros pesquisadores, como Mark S. Smith, da Universidade de Nova York, contestam a associação de Javé com uma consorte chamada Asherah nessas inscrições. Para eles, a gramática do hebraico é esquisita: o termo "sua Asherah" parece se referir a um objeto, não a uma pessoa ou a uma deusa.
"Eu acho complicado tirar uma conclusão como essa simplesmente com base no que sabemos do hebraico bíblico, porque se trata de uma língua morta. Nunca vamos ter certeza se realmente era impossível usar o pronome em 'sua Asherah' para se referir a uma pessoa", diz Ribeiro. De qualquer maneira, afirma o pesquisador, há outro dado arqueológico importante: inúmeras estatuetas de cerâmica, encontradas em todo o território israelita e com idades que abrangem centenas de anos, que parecem indicar uma deusa da fertilidade, com barriga de grávida e seios protuberantes. "Essas imagens continuam sendo comuns até o século 6 a.C., quando Jerusalém é destruída e parte de seus habitantes são exilados na Babilônia", lembra ele.
Outras estatuetas femininas feitas por antigos israelitas: os traços maternais, como seios fartos e ventres grávidos, são enfatizados nessas imagens (Foto: Reprodução)
* Pós-exílio
Se o culto a Asherah era tão comum quando esses indícios esparsos indicam, o que teria levado ao fim dele? A Bíblia explica o processo como uma contaminação constante da religião de Israel pelos povos pagãos, a qual nem muitas reformas religiosas purificadoras, como a do rei Josias, foram capazes de apagar antes do exílio na Babilônia.
Ribeiro, no entanto, diz acreditar que muitas dessas histórias de reforma foram projeções dos sacerdotes do Templo de Jerusalém, elaboradas na época depois do exílio. "A comunidade dos que voltam da Babilônia se organiza em torno do Templo de Jerusalém, sob a liderança dos sacerdotes e com o apoio do Império Persa [que dominou a região depois de vencer a Babilônia]. Então, toda ameaça a esse processo de centralização do poder sacerdotal foi combatida, de forma que só acabou sobrando o culto a Javé. Foi um acidente histórico, num momento crítico, que acabou se tornando a visão dominante."
Já para Ana Luisa Cordeiro, da Universidade Católica de Goiás, os eventos antigos têm implicações para a própria visão excessivamente masculina de Deus que acabou se tornando dominante entre judeus e cristãos. Não é que a sociedade na qual Asherah era adorada fosse necessariamente igualitária entre homens e mulheres, pondera ela, mas pelo menos abria espaço para enxergar o sagrado com um lado feminino.
"Reimaginar o sagrado como Deusa é reimaginar as relações de poder, não numa tentativa de apagar a presença de Deus, mas sim de dar espaço ao feminino no sagrado, o feminino não como um atributo do Deus masculino, mas como Deusa", avalia Cordeiro.
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL5928 ... DORES.html
08/06/2008
- Inscrições indicariam que Javé teria tido como companheira a deusa da fertilidade Asherah.
- Tese é polêmica:outros especialistas dizem que Deus só 'absorveu' atributos da deusa.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
Será que uma deusa pagã, atacada na Bíblia como uma das maiores inimigas do culto ao Deus verdadeiro, poderia ser, na verdade, a esposa Dele? De forma bastante simplificada, esse é um dos principais debates que dividem os historiadores da religião do antigo Israel nos últimos tempos. Inscrições misteriosas, pequenas estatuetas de cerâmica e o próprio texto da Bíblia indicariam que a deusa em questão, conhecida como Asherah, não teria sido adorada como rival de Javé, o Deus judaico-cristão, mas sim como sua companheira.
Isso, é claro, para um dos lados do debate. Para outros pesquisadores, os símbolos da deusa Asherah (cujo nome às vezes é aportuguesado como "Asserá") teriam sido simplesmente "incorporados" pelo culto de Javé, sem que a deusa fosse adorada como entidade distinta pelos antigos israelitas. A ambigüidade é, em parte, lingüística: embora Asherah fosse o nome de uma deusa dos cananeus (habitantes pagãos da Palestina), a palavra também é um substantivo comum, "asherah", que designa um poste de madeira usado para cerimônias religiosas.
"As posições estão bem marcadas: uns acreditam que se trata de um símbolo cúltico, outros já assumem que se trata de uma deusa. No entanto, uma coisa não necessariamente exclui a outra, porque o poste também simbolizava a deusa, de forma que uma referência a ele sugere o culto a Asherah", diz Osvaldo Luiz Ribeiro, doutorando em teologia bíblica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
* Menções numerosas
"Na Bíblia hebraica existem mais de 40 referências a Asherah e ao seu símbolo, inclusive demonstrando a sua presença dentro do Templo de Jerusalém, o Templo de Javé", conta Ana Luisa Alves Cordeiro, mestranda em ciências da religião na Universidade Católica de Goiás. Nessas referências, a deusa é sempre retratada como uma influência religiosa negativa dos povos vizinhos sobre os israelitas, competindo com o culto do verdadeiro Deus. Cordeiro está estudando o impacto da reforma religiosa liderada por Josias, rei de Judá (o reino israelita do sul), por volta do ano 620 a.C., na qual o símbolo da deusa teria sido arrancado do Templo e queimado.
No entanto, o culto a Asherah parece ter sido mais importante fora de Jerusalém, nos chamados "lugares altos", afirma a pesquisadora. Em tais locais, o poste de madeira era substituído por árvores vivas como símbolo da deusa. "Eram santuários ao ar livre, nos topos das montanhas. Isso evidencia uma profunda ligação com a natureza", diz Cordeiro. O culto a Asherah seria uma forma de reverenciar a fertilidade feminina e o papel da mulher como doadora ou mantenedora da vida. "E a árvore é o símbolo dessa abundância", avalia a pesquisadora.
Durante muito tempo, esse tipo de culto foi considerado uma influência religiosa estrangeira sobre o povo de Israel, conforme o que dizia a Bíblia. Mas o consenso atual é que os israelitas não tiveram uma origem separada dos cananeus, seus vizinhos pagãos. A maior parte dos habitantes de Judá e Israel (nome um tanto confuso do reino israelita do norte) parecem ter sido um grupo de origem majoritariamente cananéia que foi assumindo uma entidade cultural distinta aos poucos. E, entre os cananeus, Asherah era a esposa de El, o soberano dos deuses -- mais ou menos como Zeus, na mitologia grega, tinha sua mulher divina, a deusa Hera.
* Evidência direta?
É aqui que a arqueologia traz dados surpreendentes sobre a questão. O sítio arqueológico mais importante para o debate sobre Asherah talvez seja o de Kuntillet Ajrud, localizado no Sinai egípcio, perto da fronteira com Israel. O lugar parece ter sido uma espécie de "pit stop" de caravanas no deserto, e também ter abrigado um antigo santuário.
Inscrições e desenhos em fragmentos de cerâmica de Kuntillet Ajrud revelam frases, datadas em torno do ano 800 a.C., pedindo a benção de "Javé de Samaria [capital do reino israelita do norte] e sua Asherah" e "Javé de Teiman e sua Asherah". No caso da primeira frase, há um desenho estranhíssimo de duas figuras com corpo humano e cabeça que lembra a de bovinos, uma delas com traços mais masculinos e outra com traços mais femininos. Será que era assim que alguns dos antigos israelitas imaginavam Javé e sua esposa Asherah?
"Temos outros dados que indicam a associação de Javé com a figura do touro, representando a força, o poder, principalmente no culto de Samaria", afirma Osvaldo Ribeiro, da PUC-RJ. Outros pesquisadores, como Mark S. Smith, da Universidade de Nova York, contestam a associação de Javé com uma consorte chamada Asherah nessas inscrições. Para eles, a gramática do hebraico é esquisita: o termo "sua Asherah" parece se referir a um objeto, não a uma pessoa ou a uma deusa.
"Eu acho complicado tirar uma conclusão como essa simplesmente com base no que sabemos do hebraico bíblico, porque se trata de uma língua morta. Nunca vamos ter certeza se realmente era impossível usar o pronome em 'sua Asherah' para se referir a uma pessoa", diz Ribeiro. De qualquer maneira, afirma o pesquisador, há outro dado arqueológico importante: inúmeras estatuetas de cerâmica, encontradas em todo o território israelita e com idades que abrangem centenas de anos, que parecem indicar uma deusa da fertilidade, com barriga de grávida e seios protuberantes. "Essas imagens continuam sendo comuns até o século 6 a.C., quando Jerusalém é destruída e parte de seus habitantes são exilados na Babilônia", lembra ele.
Outras estatuetas femininas feitas por antigos israelitas: os traços maternais, como seios fartos e ventres grávidos, são enfatizados nessas imagens (Foto: Reprodução)
* Pós-exílio
Se o culto a Asherah era tão comum quando esses indícios esparsos indicam, o que teria levado ao fim dele? A Bíblia explica o processo como uma contaminação constante da religião de Israel pelos povos pagãos, a qual nem muitas reformas religiosas purificadoras, como a do rei Josias, foram capazes de apagar antes do exílio na Babilônia.
Ribeiro, no entanto, diz acreditar que muitas dessas histórias de reforma foram projeções dos sacerdotes do Templo de Jerusalém, elaboradas na época depois do exílio. "A comunidade dos que voltam da Babilônia se organiza em torno do Templo de Jerusalém, sob a liderança dos sacerdotes e com o apoio do Império Persa [que dominou a região depois de vencer a Babilônia]. Então, toda ameaça a esse processo de centralização do poder sacerdotal foi combatida, de forma que só acabou sobrando o culto a Javé. Foi um acidente histórico, num momento crítico, que acabou se tornando a visão dominante."
Já para Ana Luisa Cordeiro, da Universidade Católica de Goiás, os eventos antigos têm implicações para a própria visão excessivamente masculina de Deus que acabou se tornando dominante entre judeus e cristãos. Não é que a sociedade na qual Asherah era adorada fosse necessariamente igualitária entre homens e mulheres, pondera ela, mas pelo menos abria espaço para enxergar o sagrado com um lado feminino.
"Reimaginar o sagrado como Deusa é reimaginar as relações de poder, não numa tentativa de apagar a presença de Deus, mas sim de dar espaço ao feminino no sagrado, o feminino não como um atributo do Deus masculino, mas como Deusa", avalia Cordeiro.
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL5928 ... DORES.html

- Lúcifer
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Como os homens, antigos israelitas, gostavam de mandar e tinham medo de que as mulheres quisessem algum tipo de liberdade e, com isso, livrar-se da submissão, é lógico pressumir que eles (os homens) criassem algum jeito para que o seu deus fosse masculino e, como um homem não procria e, com isso, não pode dar a vida (como uma mulher) falassem que Javé absorveu a deusa (ou que ela não era uma deusa verdadeira e por isso ele a destruiu) e agora ele é o todo poderoso, aquele que dá a vida.

- Fernando Silva
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
http://www.lilitu.com/lilith/khephprint.html
And here, once again, enters Lilith. As before stated, Lilith symbolized the very foreign people who held the Shekinah captive. Lilith was their evil ways—and now those evil ways were in control. How? Because Adonai could not be without a female partner. There could be no God without—in some sense—Goddess. Thus, in an effort to sustain a balance, Adonai took Lilith Herself as His consort. Being what She was, Adonai felt no pity in uniting with Her in impurity. She was, quite simply, His harlot.
Thus it was that one half of the Divine Force which sustained the Universe was tainted—allowing the evil of mankind to be supreme and unstoppable. Lilith was the Dark Shekinah—the polar opposite of that Holy Goddess. She had made Her final jump from demoness to Goddess—the Wife of God.
Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
O pior é a parte dos comentários: "leiam a bíblia, não tem nada disso nela". AAFF¬¬
ps: aposto que ela se divorciou; com 1 maridão machista e raçudo daqueles, não há divindade que aguente
.
ps: aposto que ela se divorciou; com 1 maridão machista e raçudo daqueles, não há divindade que aguente

- Fernando Silva
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
DIG escreveu:O pior é a parte dos comentários: "leiam a bíblia, não tem nada disso nela". AAFF¬¬
Jeremias 44:
15. Os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a deuses estrangeiros e todas as mulheres que estavam presentes, uma grande multidão, e todo o povo que morava no país do Egito e em Patros, disseram a Jeremias:
16. "Nenhum de nós vai obedecer a isso que você acabou de nos falar em nome de Javé.
17. Nós faremos aquilo que prometemos: queimaremos incenso para a rainha do céu e derramaremos vinho em honra dela. Faremos da mesma forma como fizemos, assim como nossos antepassados, nossos reis e nossos chefes fizeram nas cidades de Judá ou nas ruas de Jerusalém, quando nos fartávamos de pão, éramos felizes e não conhecíamos a desgraça.
18. Pois quando paramos de queimar incenso para a rainha do céu e de derramar vinho em sua honra, começou a faltar tudo, e nós morremos pela espada e pela fome".
19. As mulheres disseram: "Quando nós estamos queimando incenso à rainha do céu e derramando vinho em sua honra, é por acaso sem o consentimento de nossos maridos que nós fazemos bolos com a figura dela e derramamos vinho em sua honra?"
Pesquisando o texto acima, encontrei mais uma contradição:
É para fazer sacrifícios a Javé?
Êxodo 29
16. Imole o carneiro, pegue o sangue dele e o derrame sobre o altar por todos os lados.
17. Divida o carneiro em pedaços, lave as entranhas e as pernas e coloque as duas coisas sobre os pedaços e sobre a cabeça.
18. Queime assim todo o carneiro, fazendo subir a fumaça dele sobre o altar. É um holocausto para Javé, é um perfume de suave odor, uma oferta queimada para Javé.
ou não?
Jeremias 7
21. Assim diz Javé dos exércitos, o Deus de Israel: "Ajuntem os holocaustos que vocês queimam, com seus sacrifícios, e comam essas carnes.
22. Pois quando tirei do Egito os antepassados de vocês, eu não falei nada nem dei ordem alguma sobre holocaustos e sacrifícios.
23. A única coisa que eu lhes falei e mandei, foi isto: Obedeçam-me, e eu serei o Deus de vocês, e vocês serão o meu povo. Andem sempre no caminho que eu lhes ordenar, para que sejam felizes.
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Desconsiderando o que diz na Bíblia ( ou lendo algumas entrelinhas ), tenho cá comigo uma possibilidade que preencheria algumas lacunas.
SE fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, se a língua originalmente usada para descrever o Deus cristão em sua onisciência está morta, se seres vivos dividem-se basicamente em 4 gêneros ( feminino, masculino, homossexuais e hermafroditas ), se a geração é concebida - perfeita ou imperfeitamente - por estas 4 possibilidades e se algumas figuras como Maria e outras deusas femininas detém uma espécie de controle sobre a fertilidade universal....
...talvez Deus seja muito mais amplo e complexo do que querem algumas religiões calcadas na figura masculina e forte ( visto que ela é frágil e falha na verdade ).
"Deus" pode ser um ser hermafrodita, com todas as nuances sexuais e reprodutivas em corpo e espírito observáveis na natureza, inclusive com seus conflitos inerentes à esta separação de papéis tanto na espécie humana, quanto nos animais ( que trocam de sexo durante a vida, assumem papéis do outro e arrancam a cabeça do parceiro depois da cópula
).
Esta visão ( nada cristã ) não seria a solução do enigma que tenta esconder alguma coisa relacionada com o papel feminino e sua irrefutável participação na gênese como um todo? Talvez alguns "segredos" venham sendo escondidos por trás deste Deus homem, gerando tanta discriminação. Provavelmente não saber como lidar com estas "disfunções de gênero" seja a chave para a verdade.
Ou seja, não há esposa alguma: Deus é uma coisa só, homem e mulher.
Que viagem...
SE fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, se a língua originalmente usada para descrever o Deus cristão em sua onisciência está morta, se seres vivos dividem-se basicamente em 4 gêneros ( feminino, masculino, homossexuais e hermafroditas ), se a geração é concebida - perfeita ou imperfeitamente - por estas 4 possibilidades e se algumas figuras como Maria e outras deusas femininas detém uma espécie de controle sobre a fertilidade universal....
...talvez Deus seja muito mais amplo e complexo do que querem algumas religiões calcadas na figura masculina e forte ( visto que ela é frágil e falha na verdade ).
"Deus" pode ser um ser hermafrodita, com todas as nuances sexuais e reprodutivas em corpo e espírito observáveis na natureza, inclusive com seus conflitos inerentes à esta separação de papéis tanto na espécie humana, quanto nos animais ( que trocam de sexo durante a vida, assumem papéis do outro e arrancam a cabeça do parceiro depois da cópula

Esta visão ( nada cristã ) não seria a solução do enigma que tenta esconder alguma coisa relacionada com o papel feminino e sua irrefutável participação na gênese como um todo? Talvez alguns "segredos" venham sendo escondidos por trás deste Deus homem, gerando tanta discriminação. Provavelmente não saber como lidar com estas "disfunções de gênero" seja a chave para a verdade.
Ou seja, não há esposa alguma: Deus é uma coisa só, homem e mulher.
Que viagem...


Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Desmemoriada essa entidade, heim
?

- Apo
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Se Freud tivesse nascido no lugar de Jesus, estava tudo clareado e não viveríamos com tanta pressão, submissão, dúvidas e apedrejamentos.

- Fernando Silva
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Apo escreveu:Se Freud tivesse nascido no lugar de Jesus, estava tudo clareado e não viveríamos com tanta pressão, submissão, dúvidas e apedrejamentos.
Se houvesse um hospício na Jerusalém antiga, muitos problemas teriam sido evitados.
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Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Bom mesmo é ver os comentários da noticia, cada pérola !
Falar contra o Deus cristão perto dos mesmos é pior que xinga-los de Filhos da P%¨$...
Falar contra o Deus cristão perto dos mesmos é pior que xinga-los de Filhos da P%¨$...
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
Re: Deus bíblico pode ter tido uma esposa, afirmam pesquisadores
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Se Freud tivesse nascido no lugar de Jesus, estava tudo clareado e não viveríamos com tanta pressão, submissão, dúvidas e apedrejamentos.
Se houvesse um hospício na Jerusalém antiga, muitos problemas teriam sido evitados.



















Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.