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Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:18
por O ENCOSTO
O que você vai ler a seguir é a crônica de uma morte anunciada há mais de uma década, desde que a internet mostrou que a informação não precisava mais de um meio físico isolado para ser armazenada. Podia correr por fios de forma epidêmica. Inclusive a música.

Estava decretada a morte do CD, mas ela ainda não aconteceu. O assassinato em 2008 está sendo outro, mais preliminar: o das cadeias de lojas especializadas exclusivamente em venda de discos. Vítima exemplar deste crime abundante em testemunhas impotentes, a rede porto-alegrense Banana Records acaba de anunciar o encerramento das operações de sua última unidade em atividade, no bairro Bela Vista. As quatro lojas do grupo eram um dos últimos refúgios de quem buscava novidades do mundo pop sem recorrer aos grandes magazines que também vendem livros, material de informática e mil outros itens estranhos ao mundo da música. Ou de quem não gostava de freqüentar sebos de discos ou lojas underground especializadas em alguns estilos, tão comuns nas galerias do centro da Capital. Em 14 anos de atividade, a rede Banana Records colecionou histórias, como a vez em que a banda norte-americana Red Hot Chilli Peppers fechou a loja da Bela Vista para uma tarde de compras.

Focada no público jovem das classes A e B, a rede se tornou a protagonista porto-alegrense da explosão do mercado fonográfico brasileiro, entre 1994 e 1999. Em uma madrugada de agosto de 1997, chegou a abrir as portas da loja à 0h1min para atender a uma fila de jovens ensandecidos atrás do novo álbum da banda britânica Oasis, em primeira mão, repetindo uma prática comum apenas em mercados efervescentes, como o europeu, mas até então rara no Brasil. Eram outros tempos: neste mesmo ano, 1997, nada menos do que 15 artistas brasileiros estavam vendendo mais de 1 milhão de cópias cada um. Em 2007, nenhum atingiu esta marca.

Nos últimos cinco anos, no Brasil, a venda de discos caiu de 75 milhões para 25 milhões

Em apenas uma década, o mercado fonográfico mundial - e principalmente o brasileiro - foi do céu ao inferno. Segundo um dos diretores da Banana Records, a queda começou a ser percebida em 2002, quando o grupo ainda empregava 70 pessoas. A análise encontra respaldo nos números da Associação Brasileira de Produtores de Discos. Segundo ela, naquele ano foram vendidos 75 milhões de discos no país. Os números foram caindo até que, em 2007, foi registrada a venda de um terço desta quantidade: apenas 25 milhões de cópias.

O grande trunfo da rede Banana Records, que era ter um público jovem, de bom poder aquisitivo e que se interessava em conhecer música, acabou sendo também o motivo de sua morte. Este perfil de consumidor, apontam as pesquisas em todo o mundo, é exatamente o que passou a comprar ou piratear tudo pela internet. A loja se esvaziou.

- As que sobreviveram ou mudaram de foco ou se reinventaram - afirma Vilson Noer, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

Há 20 anos no mercado, a loja Multisom começou a perceber as mudanças no comportamento do público em 1998. Na época, para se adequar ao novo perfil, passou a investir em eletroeletrônicos, que hoje representam 55% das vendas, e instrumentos musicais.

- Antes, tínhamos um público jovem, dos cinco aos 30 anos. Hoje, quem vai à loja tem entre 30 e 60 anos e, em alguns casos, mal sabe usar a internet - diz Francisco Novelletto Neto, empresário sócio da Multisom.

De forma geral, quem se antecipou, atualmente, tem o CD como um coadjuvante da loja. O disquinho espelhado, que durante 20 anos enriqueceu comerciantes e gravadoras, definitivamente, não é mais um bom negócio.

( gabriel.brust@zerohora.com.br )

Cinco sintomas da morte do CD
1. Do a Radiohead (ou "Fazer um Radiohead", em inglês) virou a expressão da moda, e é usada sempre que um artista decide distribuir música por conta própria na rede, de graça, assim como o grupo inglês Radiohead, do vocalista Thom Yorke, fez no ano passado. Em 2008, as bandas Coldplay e Nine Inch Nails fizeram o mesmo. No Brasil, Tom Zé, Ed Motta e o Cansei de Ser Sexy se preparam para também "fazer um Radiohead"
2. Uma pesquisa organizada pelo British Music Rights sobre os hábitos de download e cópia dos fãs de música comprovou o que todo mundo já sabia: 96% dos fãs entre 14 e 24 anos copiam música ilegal, gratuitamente. Também na Inglaterra, o renomado crítico Norman Lebrecht acaba de decretar a morte da indústria fonográfica, em seu mais recente livro, Maestros, Obras-primas & Loucura (Record, 350 páginas, R$ 47)
3. Com o MP3 suplantando o CD no quesito praticidade, o disco de vinil volta a ser o preferido dos colecionadores e começa a ser fabricado novamente. As vendas dos bolachões aumentaram 36,6% em 2007 nos EUA, vendendo 1,3 milhões de unidades. Nada de espírito retrô: as mais descoladas e modernas bandas de rock estão lançando seus discos também em vinil
4. No Brasil, a queda de vendas de CD foi tão grande que os critérios para se ganhar um disco de ouro, platina ou diamante mudaram. A partir de 2004, as vendas mínimas para ganhar as distinções caíram pela metade: Disco de Ouro foi de 100 mil para 50 mil, de platina foi de 250 mil para 175 mil, e o de diamante de 1 milhão para 500 mil. Nenhum artista brasileiro hoje vende mais de 1 milhão de discos
5. Em Porto Alegre, a Banana Records, a última rede de lojas dedicada exclusivamente aos CDs, anuncia o fim das suas operações em 2008. Na pesquisa anual de intenção de compras no Dia dos Namorados realizada pela Câmara dos Dirigente Lojistas, pela primeira vez o CD não apareceu




A volta do vinil
Quem vende CD, seja numa loja segmentada para colecionadores, seja numa magazine âncora de shopping center, sentiu nos últimos anos o mesmo impacto da mistura explosiva de pirataria com música digital. A queda nas vendas é exponencial, mas são justamente estes dois modelos de negócio localizados em extremos opostos que estão conseguindo se sustentar, mesmo que a duras penas. Getúlio Costa, proprietário da loja Boca do Disco, afirma que a receita para fazer a sua tradicional loja - referência no centro de Porto Alegre há 23 anos - sobreviver nestes tempos difíceis é não tentar competir com as grandes magazines.

- Se você está numa linha muito comercial, não tem como competir com os grandes. Hoje, para sobreviver, é preciso estar segmentado. Tem que ter coisas diferenciadas e exclusivas - ensina o comerciante.


A Boca do Disco continua focando em colecionadores de disco, de vinil ou de CD. Segundo o proprietário, o seu público não é tão afetado pela música digital, já que a intenção do colecionador é ter a peça na estante de casa. Para isso, paga até R$ 5 mil por um vinil de Roberto Carlos, por exemplo, e continua procurando CD importados.

- É uma questão de escala. Hoje você precisa ter alto giro. O sebo dá a você uma margem de 100% ou 200%. Vende menos, mas tem um ganho maior - explica Vilson Noer, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

Getúlio Costa se diz o pioneiro numa tendência que agora começa a tomar também as grandes lojas: a volta do disco de vinil. Não apenas os antigos, mas também lançamentos. A explicação parece ser uma só: na medida em que o CD foi substituído por uma mídia ainda mais prática e compacta que ele para ouvir no dia-a-dia - o MP3 - , o fã de música passa a buscar no vinil a peça para guardar em casa, com fotos grandes e melhor qualidade de som. O CD agora não é nem o mais prático, nem o mais bonito.

- O vinil é procurado por uma minoria, mas é crescente. O CD vende mais, mas está caindo - afirma o comerciante.

O mesmo sintoma é verificado na outra ponta do segmento, a Livraria Cultura, uma grande rede nacional de lojas de livros e discos. A loja recentemente inaugurou uma seção de vinil - com lançamentos, como o mais novo álbum da banda britânica Radiohead - , e os resultados são surpreendentes. As vendas do bolachão representam menos de 1% do total das lojas, mas cresceram 400% em relação a 2007. Fabio Herz, diretor comercial da rede de lojas, explica que incluir o vinil foi uma forma de consolidar a política que a empresa já tem com o CD: o de investir em produtos importados e diferenciados. Coisa comum não entra.

- Os best-seller são cada vez menos importantes para nós. Claro que sempre vamos ter o novo da Madonna, mas a participação dos lançamentos nas vendas é pequena - afirma Herz, que, mesmo assim, sabe que o negócio tem vida curta: - Se vendêssemos só CD, ficaria muito difícil. Acho que o CD em 10 anos vai estar fora do mercado.


http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... pa_offline

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:43
por Apo
Entrei na Cultura ontem e vi uma rodinha de EMOs bomfa cidadebaixa underground ultrapassados como bobos bolinando vinis.

E depois do vinil virar cinzeiro por retorção, veio a era do cd. E junto com o cd, o vinil virou vintage e fizeram com ele bolsas brega e quadrinhos decorativos. E passado este tempo, veio o radiohead e o cd suspirou e o vinil enviou sua última praga: a atenção de EMOs e de saudositas. E depois foi o fim.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:45
por Johnny
Oba! VOu poder ressuscitar minha Garrard? Foda vai ser pagar 100 paus numa agulha...

Fora que vou ter que montar outro pré RIAA para a cápsula, já que muito provavelmente não encontrarei agulha para a minha atual da Technics... :emoticon21:

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:47
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:Oba! VOu poder ressuscitar minha Garrard? Foda vai ser pagar 100 paus numa agulha...

Fora que vou ter que montar outro pré RIAA para a cápsula, já que muito provavelmente não encontrarei agulha para a minha atual da Technics... :emoticon21:



O que ser uma Garrard? E um pré RIAA?

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:55
por King In Crimson
Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 09:59
por O ENCOSTO
Apo escreveu:Entrei na Cultura ontem e vi uma rodinha de EMOs bomfa cidadebaixa underground ultrapassados como bobos bolinando vinis.

E depois do vinil virar cinzeiro por retorção, veio a era do cd. E junto com o cd, o vinil virou vintage e fizeram com ele bolsas brega e quadrinhos decorativos. E passado este tempo, veio o radiohead e o cd suspirou e o vinil enviou sua última praga: a atenção de EMOs e de saudositas. E depois foi o fim.



Essa coisa de emo é muito idiota.

E não coloque saudosistas e emos no mesmo balaio! Respeito aos saudosistas do LP!!

E pau no cu dos ouvintes de mp3!

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:01
por Apo
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.


Tenho todo meu equipamento setentista ainda: prato Gradiente e o resto é uma mistura de Micrologic e Gradiente. Depois fui agregando coisas Pionner em 90. Funciona tudo perfeitamente bem.
Guardei alguns vinis históricos também. Mas sei lá, estão lá e nunca ouço. Perdi o tesão.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:03
por Apo
O ENCOSTO escreveu:
Apo escreveu:Entrei na Cultura ontem e vi uma rodinha de EMOs bomfa cidadebaixa underground ultrapassados como bobos bolinando vinis.

E depois do vinil virar cinzeiro por retorção, veio a era do cd. E junto com o cd, o vinil virou vintage e fizeram com ele bolsas brega e quadrinhos decorativos. E passado este tempo, veio o radiohead e o cd suspirou e o vinil enviou sua última praga: a atenção de EMOs e de saudositas. E depois foi o fim.



Essa coisa de emo é muito idiota.


Sim é.

E não coloque saudosistas e emos no mesmo balaio! Respeito aos saudosistas do LP!!


Eu quis dizer que eles querer ser "velhos", mas não conseguem. São patéticos apenas. Se eu fosse mãe de um idiota destes saberia que fracassei.

E pau no cu dos ouvintes de mp3!


Tá.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:04
por Johnny
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Oba! VOu poder ressuscitar minha Garrard? Foda vai ser pagar 100 paus numa agulha...

Fora que vou ter que montar outro pré RIAA para a cápsula, já que muito provavelmente não encontrarei agulha para a minha atual da Technics... :emoticon21:



O que ser uma Garrard? E um pré RIAA?

Assunto de gente grande...

Estava escrevendo mas acho mais fácil passar o link e ter uma versão completa.

Garrard: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gradiente_(empresa)

RIAA: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/510/8

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:05
por O ENCOSTO
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.


Eu vou esperar mais um tempo para ver onde isso vai parar.

Gosto de LPs, tenho uma pequena coleção mas não tenho um toca-discos.

O selo SUNDAZED lança muita coisa em LP.

Vou continuar comprando cds de selos como Repertoire, Bear Family, FTD e Sundazed antes de voltar a comprar LPs importados.

Oque dispenso é o mp3. Realmente não há qualidade nesse formato. Não pego nem de graça e muito menos pagando.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:07
por rapha...
Vinil já tá meio batidão.

Acho que é hora da fitinha cassete voltar triunfante.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:08
por Johnny
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.

Diga quanto você quer pagar numa que eu te passo um telefone de um amigo meu que tem uma assitência técnica e deve ter algumas paradas (sem correia, sem agulha, etc...) que o pessoal abandonou ou jogou no lixo, inclusive uma Technics que eu mesmo achei num terreno baldio.

Se você morar próximo à Campinas, talvez de para buscar.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:09
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Oba! VOu poder ressuscitar minha Garrard? Foda vai ser pagar 100 paus numa agulha...

Fora que vou ter que montar outro pré RIAA para a cápsula, já que muito provavelmente não encontrarei agulha para a minha atual da Technics... :emoticon21:



O que ser uma Garrard? E um pré RIAA?

Assunto de gente grande...

Estava escrevendo mas acho mais fácil passar o link e ter uma versão completa.

Garrard: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gradiente_(empresa)

RIAA: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/510/8


Gradiente (empresa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
A Wikipédia não tem um artigo com este nome.

Verifique se escreveu correctamente o nome do artigo.
Pesquise por Gradiente (empresa em outros artigos.


Mas entendi.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:10
por Apo
rapha... escreveu:Vinil já tá meio batidão.

Acho que é hora da fitinha cassete voltar triunfante.


Por favor, se é para falar em fita, pelo menos que seja um gravador de rolo. Aquilo era bom.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:15
por Johnny
Apo escreveu:
rapha... escreveu:Vinil já tá meio batidão.

Acho que é hora da fitinha cassete voltar triunfante.


Por favor, se é para falar em fita, pelo menos que seja um gravador de rolo. Aquilo era bom.


Imagem

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:17
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
rapha... escreveu:Vinil já tá meio batidão.

Acho que é hora da fitinha cassete voltar triunfante.


Por favor, se é para falar em fita, pelo menos que seja um gravador de rolo. Aquilo era bom.


Imagem


Que tesão isto! :emoticon32:

Ai o saudosismo...

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:18
por Johnny
Já que querem ser saudosistas...

Tem muita coisa legal aqui: http://decksderolo.blogspot.com/

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:22
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:Já que querem ser saudosistas...

Tem muita coisa legal aqui: http://decksderolo.blogspot.com/


:emoticon19: :emoticon19: :emoticon19: Cada coisa linda, não?

Olha meu prato aí: é o DD 100Q

http://www.audiorama.com.br/gradiente/t ... tm#DD-100Q

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:22
por Insane_Boy
Os saudosistas só conhecem o Mp3? Vamos se atualizar gente...

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:24
por King In Crimson
Luiz Carlos Querido escreveu:
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.

Diga quanto você quer pagar numa que eu te passo um telefone de um amigo meu que tem uma assitência técnica e deve ter algumas paradas (sem correia, sem agulha, etc...) que o pessoal abandonou ou jogou no lixo, inclusive uma Technics que eu mesmo achei num terreno baldio.

Se você morar próximo à Campinas, talvez de para buscar.
Moro até perto...
Ceará. :emoticon12:

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:27
por Apo

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:28
por King In Crimson
O ENCOSTO escreveu:
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.


Eu vou esperar mais um tempo para ver onde isso vai parar.

Gosto de LPs, tenho uma pequena coleção mas não tenho um toca-discos.

O selo SUNDAZED lança muita coisa em LP.

Vou continuar comprando cds de selos como Repertoire, Bear Family, FTD e Sundazed antes de voltar a comprar LPs importados.

Oque dispenso é o mp3. Realmente não há qualidade nesse formato. Não pego nem de graça e muito menos pagando.


Vamo fazer um teste cego de CD x MP3 de 192kbs(que nem é das mais altas) no mesmo aparelho.
Quero ver se dá pra notar.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:31
por Apo
King In Crimson escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
King In Crimson escreveu:Não são só os emos que gostam de vinil.

Tenho alguns de black metal e rock setentista e mais de cem de música clássica. Só não compro mais porque não tenho uma pick up descente.

A fábrica que lançar uma numa faixa acessível vai ganhar um nicho. As únicas que rolam por aí são as Numark de 1000 conto.


Eu vou esperar mais um tempo para ver onde isso vai parar.

Gosto de LPs, tenho uma pequena coleção mas não tenho um toca-discos.

O selo SUNDAZED lança muita coisa em LP.

Vou continuar comprando cds de selos como Repertoire, Bear Family, FTD e Sundazed antes de voltar a comprar LPs importados.

Oque dispenso é o mp3. Realmente não há qualidade nesse formato. Não pego nem de graça e muito menos pagando.


Vamo fazer um teste cego de CD x MP3 de 192kbs(que nem é das mais altas) no mesmo aparelho.
Quero ver se dá pra notar.


Não liga. É rebeldia adolescente dele.

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:38
por Johnny
King In Crimson escreveu:Moro até perto...
Ceará. :emoticon12:


Tá mais perto de mim...Aracaju. Quer que eu dê um plá com ele e ver quanto fica para mandar um pra cá? Peço antes para ele me passar o que ele tem de bom e te passo por correio ou deixo aqui mesmo. Que tals?

Re: Era das lojas de discos chega à trilha final

Enviado: 23 Jun 2008, 10:38
por Judas
Tenho saudade do vinil, não só pela sonoridade, mas pelo conjunto. Quantas vezes comprei discos por causa da capa! Aquilo de abrir o álbum duplo e ir acompanhando as letras era ótimo, era um ritual! Isso sem falar no próprio ritual de ir até a loja e comprar, escolher, ficar na dúvida, "Nossa qual eu levo!"
Agora acabou.
O lado bom disso é ver as gravadoras se estreparem!