Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
O protetor dos bandidos de colarinho branco e amigo íntimo (deve ser íntimo mesmo...) mandou soltar novamente Dantas e sua irmã. Claro que entre as rpovas do comutador e a merreca de UM MILHÃO E DUZENTOS MIL DÓLARES encontrados no apartamento deste pobre e inocente senhor não pode ser considerado prova suficiente para mantê-lo preso afinal, qualquer mané que se preze tem isso espalhado em casa.
Mas fazer o que né? Dói mais ficar sem receber uma correspondência do que saber que nosso dinheiro fácil é desviado para contas deste camarada, protegido por juízes com níveis de corrupção NUNCA VISTOS NA HISTÓRIA DESTE PAÍS...
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- RicardoVitor
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Olha só, Daniel Dantas... Aquele da Brasil Telecom... Que queria ser sócio do Lulinha na Gamecorp... E que, no final, acabou conseguindo, através da autorização expressa de Lula para a derrubada do Plano Geral de Outorga e com isso possibilitando a sua junção com Oi/Telemar... Esta que da noite pro dia enfiara R$ 5 milhões na até então desconhecida Gamecorp, empresa do Lulinha... As peças do quebra-cabeça vão se encaixando... Pena que há tanto dinheiro e interesse no meio, que é certo que no final vai ter mais gente ocupada misturando as peças de propósito do que tentando resolver o enigma...
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
RicardoVitor escreveu:Olha só, Daniel Dantas... Aquele da Brasil Telecom... Que queria ser sócio do Lulinha na Gamecorp... E que, no final, acabou conseguindo, através da autorização expressa de Lula para a derrubada do Plano Geral de Outorga e com isso possibilitando a sua junção com Oi/Telemar... Esta que da noite pro dia enfiara R$ 5 milhões na até então desconhecida Gamecorp, empresa do Lulinha... As peças do quebra-cabeça vão se encaixando... Pena que há tanto dinheiro e interesse no meio, que é certo que no final vai ter mais gente ocupada misturando as peças de propósito do que tentando resolver o enigma...
E põe misturar peças nisto. Vai ser uma diversão e tanto. Como tem sido cada vez que o odor fétido ronda os fundilhos do molusco malcheiroso.

- RicardoVitor
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Inclusive, recentemente a Rede 21 (pertencente a Band), que transmitia a programação da PlayTV (pertencente a Gamecorp, do Lulinha), encerrou o contrato alegando prejuízos... Se não me engano foi essa semana agora. Semana que estourou todo esse escândalo com os chegados de Lula. Que coincidência, não?
EDIT: Foi segunda-feira agora:
Fim da PlayTV
No dia 7 de julho de 2008, a Rede 21 voltou ao ar depois da quebra de contrato entre o Grupo Bandeirantes e a Gamecorp, que tem como donos o Grupo Oi(Ex-Telemar) e Fábio Luís Lula da Silva.
A parceria deveria ser de dez anos, mas o Grupo Bandeirantes não satisfeito com o canal decidiu não renovar o contrato com a empresa criadoras dos programa exibidos na PlayTV, assim ficou como certo o fim da playTV e a volta da Rede 21 que substituiu a programação do canal 21 de São Paulo [3]. Agora o canal funciona somente via streaming de internet.
http://pt.wikipedia.org/wiki/PlayTV
EDIT: Foi segunda-feira agora:
Fim da PlayTV
No dia 7 de julho de 2008, a Rede 21 voltou ao ar depois da quebra de contrato entre o Grupo Bandeirantes e a Gamecorp, que tem como donos o Grupo Oi(Ex-Telemar) e Fábio Luís Lula da Silva.
A parceria deveria ser de dez anos, mas o Grupo Bandeirantes não satisfeito com o canal decidiu não renovar o contrato com a empresa criadoras dos programa exibidos na PlayTV, assim ficou como certo o fim da playTV e a volta da Rede 21 que substituiu a programação do canal 21 de São Paulo [3]. Agora o canal funciona somente via streaming de internet.
http://pt.wikipedia.org/wiki/PlayTV
Editado pela última vez por RicardoVitor em 11 Jul 2008, 21:57, em um total de 2 vezes.
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
repetido
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Daniel Dantas escreveu:- Eu vou contar tudo! Vou detonar! Vou contar tudo sobre todos. Como paguei um milhão e meio para não ser preso pela Polícia Federal em 2004...
- Vou contar tudo sobre minhas relações com a política, com os partidos, com os políticos, com os candidatos, com o Congresso... tudo sobre minhas relações com a Justiça, sobre como corrompi juízes, desembargadores, sobre quem foi comprado na imprensa.

VAI VAI VAI
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
O que eu mais gosto neste RV é que até provas contra FHC viram provas contra Lula. Incrível...
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
São Paulo, quarta-feira, 08 de maio de 2002
Degradação do Judiciário
DALMO DE ABREU DALLARI
Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.
Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.
Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.
Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.
Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.
É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha inadequada
É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em "inventar" soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, "inventaram" uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.
Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais.
Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio judiciário".
Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no "Informe", veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado "Manicômio Judiciário" e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que "não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo".
E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na "indústria de liminares".
A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista "Época" (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na "reputação ilibada", exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou "ação entre amigos". É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200209.htm
Degradação do Judiciário
DALMO DE ABREU DALLARI
Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.
Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.
Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.
Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.
Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.
É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha inadequada
É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em "inventar" soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, "inventaram" uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.
Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais.
Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio judiciário".
Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no "Informe", veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado "Manicômio Judiciário" e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que "não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo".
E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na "indústria de liminares".
A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista "Época" (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na "reputação ilibada", exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou "ação entre amigos". É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200209.htm
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Não tem como deixar de falar sobre a polêmica causada pelo prende-e-solta-e-volta-a-prender protagonizado pelo Ministro do Supremo Gilmar Mendes e a Policia Federal. No centro das atenções alguns dos figurões mais emblemáticos da Banânia: Daniel Dantas, Celso Pitta e Naji Nahas.
A Polícia Federal, depois de uma investigação que dura há pelo menos 4 anos, deflagra a Operação “Satiagraha” e mete na cadeia pessoas poderosas acostumadas a influenciar os destinos do país, conquistar riquezas e com isso cada vez mais influenciar a vida política no Brasil. Eis que surge Gilmar Mendes, ministro e Presidente do Supremo Tribunal Federal. Critica a operação e decide libertar Daniel Dantas e seu grupo. Isto na calada da noite, depois de todas as TV’s brasileiras exibirem cenas onde mostram agentes de Dantas subornando um delegado da PF com um milhão de dólares. Detalhe do comentário entre o tal delegado e funcionários de Dantas: “O problema é na primeira instância, no Supremo e no STJ a gente tem facilidades.” A alegação de Mendes é que Daniel Dantas não teria motivo para ficar preso, pois não atrapalharia as investigações da polícia. Se tentar comprar um delegado da Polícia Federal por um milhão de dólares não é atrapalhar as investigações, então não imagino o que seria preciso fazer para que merecesse ficar preso. Talvez assassinar todos os investigadores?
Mas parece que a PF já conhecia o caráter “libertário”, digamos assim, do ministro Gilmar Mendes e já contava com a soltura de Dantas. Reuniu mais provas de que a tentativa de suborno era realmente orquestrada por Dantas e pediu sua prisão preventiva. Agora, em vez de cinco dias da prisão provisória, Dantas pode ficar preso por tempo indeterminado. Gilmar Mendes? Mandou abrir uma investigação contra o juiz da primeira instância que concedeu o pedido de prisão preventiva contra seu cliente, digo, contra o réu.
O engraçado é que o argumento daqueles que defendem o ministro Gilmar Mendes é justamente a “desinstitucionalização” dos poderes da República, ou seja, o enfraquecimento das instituições. Há algo que enfraqueça mais os poderes da República do que cuspir na Polícia Federal mandando soltar um preso que acabara de subornar um delegado da própria polícia? Será que as ações de Gilmar Mendes contribuem para o fortalecimento do Supremo? Alguém aí sabe me dizer o nome de um único político que foi condenado pelo Supremo?
“Ahh, mas a PF age a mando do Governo, ela se transformou numa polícia política.” É mesmo? Dantas tem amigos tucanos? Pois garanto que têm muito petista preocupado com o que Dantas tem a falar. “É, mas nunca vi um petista sendo preso!” Olha, a PF pediu a prisão de ninguém menos que Luis Eduardo Greenhalg, petista histórico, íntimo de Lula e advogado de… Dantas. O judiciário não concedeu o mandado de prisão, sei, mas que a PF pediu, isso pediu! Já está, inclusive, sendo exibido na imprensa, diálogo tirado das gravações do monitoramento telefônico onde conversam Greenhalg e Gilberto Carvalho, secretário íntimo de Lula. E esse diálogo não é nada confortável ao PT. Não, a PF não quer saber se Dantas é amigo de Dirceu ou inimigo de Gushiken e se ambos são inimigos de Tarso Genro ou Dilma Roussef. E o povo não quer saber se o preso é tucano ou petista, quer ver os canalhas em cana!
http://colunistas.ig.com.br/geraldthomas/
A Polícia Federal, depois de uma investigação que dura há pelo menos 4 anos, deflagra a Operação “Satiagraha” e mete na cadeia pessoas poderosas acostumadas a influenciar os destinos do país, conquistar riquezas e com isso cada vez mais influenciar a vida política no Brasil. Eis que surge Gilmar Mendes, ministro e Presidente do Supremo Tribunal Federal. Critica a operação e decide libertar Daniel Dantas e seu grupo. Isto na calada da noite, depois de todas as TV’s brasileiras exibirem cenas onde mostram agentes de Dantas subornando um delegado da PF com um milhão de dólares. Detalhe do comentário entre o tal delegado e funcionários de Dantas: “O problema é na primeira instância, no Supremo e no STJ a gente tem facilidades.” A alegação de Mendes é que Daniel Dantas não teria motivo para ficar preso, pois não atrapalharia as investigações da polícia. Se tentar comprar um delegado da Polícia Federal por um milhão de dólares não é atrapalhar as investigações, então não imagino o que seria preciso fazer para que merecesse ficar preso. Talvez assassinar todos os investigadores?
Mas parece que a PF já conhecia o caráter “libertário”, digamos assim, do ministro Gilmar Mendes e já contava com a soltura de Dantas. Reuniu mais provas de que a tentativa de suborno era realmente orquestrada por Dantas e pediu sua prisão preventiva. Agora, em vez de cinco dias da prisão provisória, Dantas pode ficar preso por tempo indeterminado. Gilmar Mendes? Mandou abrir uma investigação contra o juiz da primeira instância que concedeu o pedido de prisão preventiva contra seu cliente, digo, contra o réu.
O engraçado é que o argumento daqueles que defendem o ministro Gilmar Mendes é justamente a “desinstitucionalização” dos poderes da República, ou seja, o enfraquecimento das instituições. Há algo que enfraqueça mais os poderes da República do que cuspir na Polícia Federal mandando soltar um preso que acabara de subornar um delegado da própria polícia? Será que as ações de Gilmar Mendes contribuem para o fortalecimento do Supremo? Alguém aí sabe me dizer o nome de um único político que foi condenado pelo Supremo?
“Ahh, mas a PF age a mando do Governo, ela se transformou numa polícia política.” É mesmo? Dantas tem amigos tucanos? Pois garanto que têm muito petista preocupado com o que Dantas tem a falar. “É, mas nunca vi um petista sendo preso!” Olha, a PF pediu a prisão de ninguém menos que Luis Eduardo Greenhalg, petista histórico, íntimo de Lula e advogado de… Dantas. O judiciário não concedeu o mandado de prisão, sei, mas que a PF pediu, isso pediu! Já está, inclusive, sendo exibido na imprensa, diálogo tirado das gravações do monitoramento telefônico onde conversam Greenhalg e Gilberto Carvalho, secretário íntimo de Lula. E esse diálogo não é nada confortável ao PT. Não, a PF não quer saber se Dantas é amigo de Dirceu ou inimigo de Gushiken e se ambos são inimigos de Tarso Genro ou Dilma Roussef. E o povo não quer saber se o preso é tucano ou petista, quer ver os canalhas em cana!
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Esse cara é um blefador. E ainda confessou a corrupção ativa!! E como bom mafioso que é, já está preparando algumas cabeças de cavalo para espalhar nas camas de algumas pessoas de rabo preso que não tiverem do lado dele.
Esse Mendes está com medo...Muito medo...
Esse Mendes está com medo...Muito medo...
RicardoVitor escreveu:Daniel Dantas escreveu:- Eu vou contar tudo! Vou detonar! Vou contar tudo sobre todos. Como paguei um milhão e meio para não ser preso pela Polícia Federal em 2004...
- Vou contar tudo sobre minhas relações com a política, com os partidos, com os políticos, com os candidatos, com o Congresso... tudo sobre minhas relações com a Justiça, sobre como corrompi juízes, desembargadores, sobre quem foi comprado na imprensa.
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
DANIEL DANTAS,
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Se o detido fosse preto e pobre, o Gilmar Mendes nem se importaria com a prisão e nem diria nada se o cara fosse exibido à imprensa com algemas nas mãos e nos pés e tomando sopapos.
O Gilmar, ao se meter, atropelou toda a hierarquia da Justiça e desprezou sem examinar anos de investigações da PF.
O Gilmar, ao se meter, atropelou toda a hierarquia da Justiça e desprezou sem examinar anos de investigações da PF.
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
andam escrevendo por aí que a pf está no encalço de um senador da república utilizando um objeto não identificado na boca ao falar aos microfones para defender dd. 

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
NÃO HOUVE surpresa. O corruptor pau-mandado disse com todas as letras, gravadas pela Polícia Federal, que o chefe se preocupava "apenas com o processo em primeira instância, uma vez que no STJ e no STF ele resolve tudo".
Sabia o que dizia. Dito e feito, em dose dupla. O chefe entrou na lista daqueles que, para certos ministros do STF, pairam acima da lei e reforçam a nociva cultura de que, como cantava Noel Rosa, "para quem é pobre a lei é dura", mas para quem é rico a impunidade fa(r)tura.
Vale a piada do político corrupto que surpreendeu o filho surrupiando-lhe a carteira e deu-lhe umas palmadas. "Mas você também rouba!", reagiu o menino. "Não te castigo por roubar, mas por se deixar apanhar em flagrante", retrucou o pai. Agora, nem o flagrante merece punição. Vide as imagens gravadas pela PF em que aparece a dinheirama destinada a corromper um delegado daquele órgão. O ciclo vicioso se confirma: a Polícia prende, a Justiça solta. E alguns disso se aproveitam e fogem.
Ou a pena prescreve, sacramentando a impunidade e permitindo até que se candidatem a cargos públicos.
A corrupção, aliada à impunidade, de quem é filha, já indignava o autor de "A Arte de Furtar", escrito entre os séculos 17 e 18: "Se vossa casa, ontem, era de esgrimidor, como a vemos hoje à guisa de príncipe? E até vossa mulher brilha diamantes, rubis e pérolas, sobre estrados broslados? Que cadeiras são essas que vos vemos de brocado, contadores da China, catres de tartaruga, lâminas de Roma, quadros de Turpino, brincos de Veneza etc.?
"Eu não sou bruxo nem adivinho; mas me atrevo, sem lançar peneira, a afirmar que vossas unhas vos granjearam todos esses regalos para vosso corpo, sem vos lembrarem as tiçoadas com que se hão de recambiar no outro mundo. Porque é certo que vós os não lavrastes, nem os roçastes, nem vos nasceram em casa como pepinos na horta".
E aponta as ramificações do enriquecimento ilícito nas estruturas de poder: "Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo e sempre lá deixam raízes, em que vão continuando os furtos. Finalmente, nos mesmos tempos não lhes escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos e quaisquer outros, porque furtam, furtaram, furtavam, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse".
Em "A Desordenada Cobiça dos Bens Alheios - Antiguidade e Nobreza dos Ladrões" (1619), Carlos García diz que a arte da ladroagem é superior à alquimia, pois do nada faz tudo: "Haverá maior nobreza no mundo que ser cavaleiro sem rendas e ter os bens alheios tão próprios que se pode dispor deles a seu gosto e vontade, sem que lhe custe mais que pegar-lhes?".
E denuncia o engano em que muitos vivem, "crendo que foi a pobreza a inventora do furto, não sendo outros senão a riqueza e a prosperidade".
Padre Vieira, nascido há 400 anos, alerta em seu "Sermão do Bom Ladrão" (1655): "Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam".
Sim, não temem as instâncias superiores da Justiça, pois não há o perigo de ficarem atrás das grades. Soltos, continuam a furtar o erário, e enforcam, nas negociatas, a cultura da decência, da ética e da justa legalidade.
E ainda há quem proteste por ver a mídia acompanhar as operações policiais. Quem reclama quando as viaturas cercam a favela com brucutus e "caveirões"? Reza o direito que, se o crime é clandestino, a repressão e a punição devem ser públicas, para servir de exemplo e coibir potenciais bandidos, sejam eles de chinelos de dedo ou de colarinho-branco.
Segundo Cícero, "o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Enquanto o nosso Código de Processo Penal não sofrer profundas modificações, os bandidos poderão repetir em entrevistas que só temem a Polícia, porque a Justiça é cega às suas práticas criminosas.
Talvez fosse mais sensato acatar a proposta de Capistrano de Abreu e reduzir a Constituição a dois artigos: "Artigo 1º: Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara. Artigo 2º: Ficam revogadas todas as disposições em contrário".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200808.htm
Sabia o que dizia. Dito e feito, em dose dupla. O chefe entrou na lista daqueles que, para certos ministros do STF, pairam acima da lei e reforçam a nociva cultura de que, como cantava Noel Rosa, "para quem é pobre a lei é dura", mas para quem é rico a impunidade fa(r)tura.
Vale a piada do político corrupto que surpreendeu o filho surrupiando-lhe a carteira e deu-lhe umas palmadas. "Mas você também rouba!", reagiu o menino. "Não te castigo por roubar, mas por se deixar apanhar em flagrante", retrucou o pai. Agora, nem o flagrante merece punição. Vide as imagens gravadas pela PF em que aparece a dinheirama destinada a corromper um delegado daquele órgão. O ciclo vicioso se confirma: a Polícia prende, a Justiça solta. E alguns disso se aproveitam e fogem.
Ou a pena prescreve, sacramentando a impunidade e permitindo até que se candidatem a cargos públicos.
A corrupção, aliada à impunidade, de quem é filha, já indignava o autor de "A Arte de Furtar", escrito entre os séculos 17 e 18: "Se vossa casa, ontem, era de esgrimidor, como a vemos hoje à guisa de príncipe? E até vossa mulher brilha diamantes, rubis e pérolas, sobre estrados broslados? Que cadeiras são essas que vos vemos de brocado, contadores da China, catres de tartaruga, lâminas de Roma, quadros de Turpino, brincos de Veneza etc.?
"Eu não sou bruxo nem adivinho; mas me atrevo, sem lançar peneira, a afirmar que vossas unhas vos granjearam todos esses regalos para vosso corpo, sem vos lembrarem as tiçoadas com que se hão de recambiar no outro mundo. Porque é certo que vós os não lavrastes, nem os roçastes, nem vos nasceram em casa como pepinos na horta".
E aponta as ramificações do enriquecimento ilícito nas estruturas de poder: "Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo e sempre lá deixam raízes, em que vão continuando os furtos. Finalmente, nos mesmos tempos não lhes escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos e quaisquer outros, porque furtam, furtaram, furtavam, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse".
Em "A Desordenada Cobiça dos Bens Alheios - Antiguidade e Nobreza dos Ladrões" (1619), Carlos García diz que a arte da ladroagem é superior à alquimia, pois do nada faz tudo: "Haverá maior nobreza no mundo que ser cavaleiro sem rendas e ter os bens alheios tão próprios que se pode dispor deles a seu gosto e vontade, sem que lhe custe mais que pegar-lhes?".
E denuncia o engano em que muitos vivem, "crendo que foi a pobreza a inventora do furto, não sendo outros senão a riqueza e a prosperidade".
Padre Vieira, nascido há 400 anos, alerta em seu "Sermão do Bom Ladrão" (1655): "Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam".
Sim, não temem as instâncias superiores da Justiça, pois não há o perigo de ficarem atrás das grades. Soltos, continuam a furtar o erário, e enforcam, nas negociatas, a cultura da decência, da ética e da justa legalidade.
E ainda há quem proteste por ver a mídia acompanhar as operações policiais. Quem reclama quando as viaturas cercam a favela com brucutus e "caveirões"? Reza o direito que, se o crime é clandestino, a repressão e a punição devem ser públicas, para servir de exemplo e coibir potenciais bandidos, sejam eles de chinelos de dedo ou de colarinho-branco.
Segundo Cícero, "o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Enquanto o nosso Código de Processo Penal não sofrer profundas modificações, os bandidos poderão repetir em entrevistas que só temem a Polícia, porque a Justiça é cega às suas práticas criminosas.
Talvez fosse mais sensato acatar a proposta de Capistrano de Abreu e reduzir a Constituição a dois artigos: "Artigo 1º: Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara. Artigo 2º: Ficam revogadas todas as disposições em contrário".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200808.htm
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Carlos?
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Pouca gente me chama assim... 

"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Luiz Carlos Querido escreveu:Pouca gente me chama assim...
É o seu xará.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Dantas ressuscita ACM para atacar ministro do STJ
Os intestinos do Brasil.
Quinze de novembro de 2007. Aniversário da proclamação da República do Brasil.
Oito e cinqüenta da manhã. Em conversa de 11 minutos e 21 segundos, Daniel Dantas, a diretora jurídica Danielle Ninnio e Bernardo Rodemburg - filho de sua irmã Verônica com Carlos Rodenburg - discutem a estratégia para enfrentamentos jurídicos e societários do Grupo Opportunity no exterior.
Veja também:
» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
É preciso, em função da querela jurídico-comercial, desmoralizar um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para tanto, invocam um morto, Antônio Carlos Magalhães, para atacar um vivo, o ex-ministro Edson Vidigal e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dois anos antes, em 15 de junho de 2005, Vidigal concedeu liminar que permitiu aos fundos de pensão e ao Citibank retomarem o controle da Brasil Telecom. Esta é a batalha a ser revista na manhã de 15 de novembro.
Em transcrição de escuta autorizada judicialmente - já em poder de advogados -, recheio da Operação Satiagraha, diz Daniel Dantas:
- (...) a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? (...) ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?
Ainda nesse rol de conversas, no mesmo dia 15.
Em diálogo anterior na mesma manhã, iniciado às 8h37 e com duração de 9 minutos e 12 segundos, Daniel e a irmã, Verônica, já haviam ressuscitado ACM para nele ir buscar a referência a Vidigal: "ladrão".
Daniel refere-se à "viadagem" - o estilo prolixo de um de seus advogados, Korologos, - e repete o que já dissera sobre Vidigal num depoimento:
- Verônica: E aí? Você deu nomes? Falou de VIDIGAL? Falou de tudo?
- Daniel: Eu não amarelo nada... Falei de tudo... que ANTONIO CARLOS... Ah! O que o Senador disse? Que era ladrão. Qual é o termo exato (em inglês)? Ladrão (em inglês). Não é o normal, e eu sustentei... ladrão, aí o cara... né?
- Verônica: O cara tomou um susto...
Leia aqui a íntegra do telefonema.
Os intestinos do Brasil.
Quinze de novembro de 2007. Aniversário da proclamação da República do Brasil.
Oito e cinqüenta da manhã. Em conversa de 11 minutos e 21 segundos, Daniel Dantas, a diretora jurídica Danielle Ninnio e Bernardo Rodemburg - filho de sua irmã Verônica com Carlos Rodenburg - discutem a estratégia para enfrentamentos jurídicos e societários do Grupo Opportunity no exterior.
Veja também:
» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
É preciso, em função da querela jurídico-comercial, desmoralizar um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para tanto, invocam um morto, Antônio Carlos Magalhães, para atacar um vivo, o ex-ministro Edson Vidigal e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dois anos antes, em 15 de junho de 2005, Vidigal concedeu liminar que permitiu aos fundos de pensão e ao Citibank retomarem o controle da Brasil Telecom. Esta é a batalha a ser revista na manhã de 15 de novembro.
Em transcrição de escuta autorizada judicialmente - já em poder de advogados -, recheio da Operação Satiagraha, diz Daniel Dantas:
- (...) a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? (...) ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?
Ainda nesse rol de conversas, no mesmo dia 15.
Em diálogo anterior na mesma manhã, iniciado às 8h37 e com duração de 9 minutos e 12 segundos, Daniel e a irmã, Verônica, já haviam ressuscitado ACM para nele ir buscar a referência a Vidigal: "ladrão".
Daniel refere-se à "viadagem" - o estilo prolixo de um de seus advogados, Korologos, - e repete o que já dissera sobre Vidigal num depoimento:
- Verônica: E aí? Você deu nomes? Falou de VIDIGAL? Falou de tudo?
- Daniel: Eu não amarelo nada... Falei de tudo... que ANTONIO CARLOS... Ah! O que o Senador disse? Que era ladrão. Qual é o termo exato (em inglês)? Ladrão (em inglês). Não é o normal, e eu sustentei... ladrão, aí o cara... né?
- Verônica: O cara tomou um susto...
Diálogo entre Daniel Valente Dantas (DVD), DANIELLA SILBERGLEID NINIOS e BERNARDO DANTAS RODENBURGO, ocorrido em 15 de novembro de 2007, às 08:50:20hs, com 11 minutos e 21 segundos de duração:
...
DVD: Alô...
DANIELLE: Oi... eu falei com BERNARDO nesse meio do caminho aí, recrutar alguém lá, você fala (inaudível)
DVD: Não, não é não...
VERÔNICA: Tem três termos..(inaudível)
DVD: DRAFT... o termo normal é DRAFT... eu quero usar DRAFT e colocar que foi feito uma... não quero botar que foi feito uma aliança, mas, que quero botar que foi feito meio que um mutirão, tá?
DANIELLE: É, a palavra é mutirão...
DVD: Mas eu queria essa em inglês... um mutirão transitório pra lidar com isso, eu precisava dessa palavra porque essa palavra detona (inaudível), aí ele me veio com um documento, um documento lá que ROBERT WILSON não assinou que tinha DÓRIO como sócio do MENAGMENT COMPANY OFF SHORE FOUND...
DANIELLE: Mas você falou que não sabia que o DORIO é muito cuidadoso e estuda com "lowyers", não foi?
DVD: Não, não, não, isso foi na compra das ações e se avisou a CVM ou não, entendeu? O que eu disse a ele é que não sabia que, no meu "declaration", em algum momento antes eu disse que DÓRIO não era sócio do D.B., tá? Eu acho que não era, eu tinha um papel lá que pareceia que DÓRIO era, eu disse, oh... não sei, pode ser que em algum momento eles eram sócios, mas eu queria saber se eles eram sócios do D.B. ou não se não vai ter uma incoerência no que eu respondi...
DANIELLA: Eu acho que o DÓRIO era sócio da empresa (inaudível) que era sócia da (inaudível), mas diretamento não, DÓRIO era sócio da empresa que tinha 96% do (inaudível)
DVD: Então, é capaz de ter uma incoerência no primeiro depoimento... era bom olhar isso mas eu num tava... eu não lembrei e eu respondi que ele não era sócio do... eu tenho que olhar o meu primeiro depoimento que é possivel que eu tenha alguma incoerência, então eu preciso saber disso que aí eu conserto tá? Tento consertar, mais aí, pode ser que eu tenha...
DANIELLE: A gente não vai ter outro (inaudível) aqui hoje... vou olhar na (inaudível)
DVD: Não, não... se tá dizendo que ele é sócio da INK e que a INK é sócia da GP, chega...
DANIELLE: Da INK não, da INVEST 2...
DVD: Sei lá, esses nomes aí, então se for sócio do GP ele fica como "beneficial owner" alí do GP, tá?... e eu tinha dito no primeiro depoimento que ele não era sócio do (inaudível), então tem que ver... depoimento... é o único que tem... no "deposition" aí ele pergunta e eu digo que não era.
DANIELLE: Tá bom. A gente vai checar isso aqui e a gente se fala já, já. A gente te fala de qualquer maneira...
DVD: Tá, é só esse ponto aí, e eu adpto um pouquinho pra lá e um pouquinho pra cá, eu digo que ele não era sócio... acho que minha resposta não tá errada não, eu posso consertar, é bom eu ficar (inaudível) e na oportunidade que eu tiver eu conserto. Eu quero resolver esse assunto aí através desse mutirão que feito pra lidar com a, mas eu preciso de um termo mais eleborado, um termo que, vamos dizer, que reflita o espírito de uma aliança transitória que foi feita sem as formalidades do acordo. Porque se voce fizer um acordo internacional, eles assinaram o acordo, tá? (voz ambiente) e a gente tem que espantar esse cara que tá tentando atracar todo mundo e eu não sabia quanto tempo ia demorar, aí então houve uma união de esforços...
DANIELLE: É, o cenário tá ruim porque fala (inaudível)... a gente vai achar...
DVD: É, vou vou botar união de esforços...
ARTHUR: Quais são os itens que você falou que tá esperando ele vai trazer hoje?
DVD: Ele me disse que vai entrar em high lake(?) hoje... não tem problema nenhum ali...
DANIELLE: E umbrella?
ARTHUR: Você explicou aquele negócio da perda do borrd e ele ficou surpreso, é isso mesmo?
DVD: Só agora que ele entendeu ARTHUR, eu acho que talvez a gente não tenha sido feliz nisso, aí ele caiu a ficha, ele viu que caiu na ficha, ele continuou, porque o que ele não tava vendo, era o seguinte: com 51%, na prática, na mão da ZAIN(?), era impossível, aí em digo... era dois conselheiros, alguns conselheiros eram deles de qualquer jeito, aí ele ficava com o controle do board, sem ter o controle acionário, aí ele resolveu sair daí, entendeu? Aí ele resolveu pular fora dessa... resolveu pular disso daí... eu... quer dizer, o KOROLOGOS acha que ele tá... vamos dizer assim... que ele tá, o que ele fez? Fez o seguinte... ele tem 150 páginas de viadagem, como eu chamo, preparadas, tá? E o que acontece é o seguinte.. .ele não consegue me pegar na viadagem porque de fato eu não tava fora do documento, porque e-mails que ele entrou, eu sabia do e-mail, documentos que não feito por mim, eu não sabia do documento... você viu esse documento? Não, não vim, você mandou para MERRIL LINCH? Não, não mandei... Por que que você não mandou? Não mandei porque não mandei... não vi e tal... aí ele não consegue porque toda a arma tá em cima daquilo, tá? Ele não está, quer dizer, não me parece estar, muito preparado, tá? O que significa que esta tese de KOROLOGOS não foi ruim, tá?...
DANIELLE: Não foi?
DVD: ele não tá muito preparado e na verdade, se eu conseguir manter esta estratégia, que a gente decidiu aí, ele não como como nem dar porque...
DANIELLE: Num dá tempo, né?
DVD: Não é que não tem tempo, é que no "fora da pista" ele não tem acessso, gente... dentro da pista, ele não tem nem como, não. MERRIL LINCH não lembra, os outros não viram, e ele não sabe, como é que ele vai ficar? Como é que ele vai me pegar? Como é que ele vai saber o em volta? Aí eu meto dez personagens que ele não sabe ninguém quem é... fica demorando 15 minutos no hall do CEO... ele não consegue... o que que ele vai fazer?... eu digo, ah não... porque Mister SODRÉ... mister SODRÉ é não sei o quê, e tal...(inaudível)... que já fui naquela casa... que casa? Aquele casa que a gente aluga lá em Brasília... qual é o endereço? Não tenho a menor idéia... como é que você vai numa casa que não sabe o endereço? Eu pego um motorista que sempre faz e ele me leva lá... se eu tiver que dirigir eu vô... só que Brasílio é numerados... e eu não me lembro lá... super quadras, não sei o que... isso não lembro... eu sei que eu consigo chegar lá... aí ele fica... onde é que foi a reunião? A reunião foi num sei o que lá... quem tava na reunião? Fulano e fulano. O que é que fulano disse? É buufff...aí ele não consegue, não tem...
DANIELLE: Mas o KOROLOGOS me falou que ele ficou um pouco surpreendido, a impressão do KOROLOGOS é que ele ficou um pouco supreendido como foi detalhista no item corrupção... que ele não tava esperando isso... que essa informação foi muito boa, foi very (inaudível)...
DVD: Foi... na verdade, é que a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? Então, na verdade eu não poupei informação, eu peguei e dei... ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?... tá preparado prááá... não, é que ele disse que de repente, não sei o quê... mas direto, no meio do couro, num tá... aí ele pega... e o que ele faz? aí ele demora, e diz, que vai falar com o colega ali do lado, volta, e diz... como é que voce falou com o ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, antes da CCJ? Aí eu digo... é que eu cheguei um pouco antes, ele abordou e que queria saber o que que estava acontecendo... Ah, então você estava passando informações pra ele antes da seção? Estava... Por que que você estava passando? Porque ele pediu... tanto que ele pediu... aí porque que você não continuou passando? Aí ele achou que eu tava... fez uma carinha como seu eu tivesse reunido com ele debaixo da escada, em algum canto... ah, porque começaram a chegar os outros Senadores e a seção começou... ah... e aí, como é que você sabe? Que detalhes ele te deu? Aí eu disse a ele que preferia não ter detalhes, que ele conversasse com o meu advogado (inaudível)... que advogado? NILSON (inaudível)... how do i speel (como eu soletro?)... o que que ele falou para Mister NILSON?... não sei... Mister NILSON não lhe reportou nada?... reportou sim... reportou que ficou impressionado e com a memória dele... mas não contou o conteúdo? Não contou o conteúdo... eu fui orientado pelo meus advogados para de obter esse conteudo porque podia ter extraído de mim em algus procedimentos que são chamados com os objetivos específicos pra isso e eu parei de... mas que advogados conversou com as testemunhas na tentativa de obter essa informação... tá... tá... tá... tá... tá...? MISTER KOROLOGOS, fulano... aí não tem... se ele não conseguir o "griping" documento, tá difícil pra ele... entendeu?... eu acho que esta estratégia de fugir do documento é muito boa...
DANIELLE: Muito boa...
DVD: Ele pode, na verdade, mudar pra cima dos e-mails, mas nos e-mails eu sei... é claro que pode...
DANIELLE: Mas agora, em cima de depoimentos, como ele não tem (inaudível), ele não tem direito de fazer a curva, entendeu? (CAIU A LIGAÇÃO)
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 78,00.html
Os intestinos do Brasil.
Quinze de novembro de 2007. Aniversário da proclamação da República do Brasil.
Oito e cinqüenta da manhã. Em conversa de 11 minutos e 21 segundos, Daniel Dantas, a diretora jurídica Danielle Ninnio e Bernardo Rodemburg - filho de sua irmã Verônica com Carlos Rodenburg - discutem a estratégia para enfrentamentos jurídicos e societários do Grupo Opportunity no exterior.
Veja também:
» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
É preciso, em função da querela jurídico-comercial, desmoralizar um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para tanto, invocam um morto, Antônio Carlos Magalhães, para atacar um vivo, o ex-ministro Edson Vidigal e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dois anos antes, em 15 de junho de 2005, Vidigal concedeu liminar que permitiu aos fundos de pensão e ao Citibank retomarem o controle da Brasil Telecom. Esta é a batalha a ser revista na manhã de 15 de novembro.
Em transcrição de escuta autorizada judicialmente - já em poder de advogados -, recheio da Operação Satiagraha, diz Daniel Dantas:
- (...) a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? (...) ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?
Ainda nesse rol de conversas, no mesmo dia 15.
Em diálogo anterior na mesma manhã, iniciado às 8h37 e com duração de 9 minutos e 12 segundos, Daniel e a irmã, Verônica, já haviam ressuscitado ACM para nele ir buscar a referência a Vidigal: "ladrão".
Daniel refere-se à "viadagem" - o estilo prolixo de um de seus advogados, Korologos, - e repete o que já dissera sobre Vidigal num depoimento:
- Verônica: E aí? Você deu nomes? Falou de VIDIGAL? Falou de tudo?
- Daniel: Eu não amarelo nada... Falei de tudo... que ANTONIO CARLOS... Ah! O que o Senador disse? Que era ladrão. Qual é o termo exato (em inglês)? Ladrão (em inglês). Não é o normal, e eu sustentei... ladrão, aí o cara... né?
- Verônica: O cara tomou um susto...
Leia aqui a íntegra do telefonema.
Os intestinos do Brasil.
Quinze de novembro de 2007. Aniversário da proclamação da República do Brasil.
Oito e cinqüenta da manhã. Em conversa de 11 minutos e 21 segundos, Daniel Dantas, a diretora jurídica Danielle Ninnio e Bernardo Rodemburg - filho de sua irmã Verônica com Carlos Rodenburg - discutem a estratégia para enfrentamentos jurídicos e societários do Grupo Opportunity no exterior.
Veja também:
» Opine aqui sobre o caso Daniel Dantas
É preciso, em função da querela jurídico-comercial, desmoralizar um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Para tanto, invocam um morto, Antônio Carlos Magalhães, para atacar um vivo, o ex-ministro Edson Vidigal e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dois anos antes, em 15 de junho de 2005, Vidigal concedeu liminar que permitiu aos fundos de pensão e ao Citibank retomarem o controle da Brasil Telecom. Esta é a batalha a ser revista na manhã de 15 de novembro.
Em transcrição de escuta autorizada judicialmente - já em poder de advogados -, recheio da Operação Satiagraha, diz Daniel Dantas:
- (...) a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? (...) ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?
Ainda nesse rol de conversas, no mesmo dia 15.
Em diálogo anterior na mesma manhã, iniciado às 8h37 e com duração de 9 minutos e 12 segundos, Daniel e a irmã, Verônica, já haviam ressuscitado ACM para nele ir buscar a referência a Vidigal: "ladrão".
Daniel refere-se à "viadagem" - o estilo prolixo de um de seus advogados, Korologos, - e repete o que já dissera sobre Vidigal num depoimento:
- Verônica: E aí? Você deu nomes? Falou de VIDIGAL? Falou de tudo?
- Daniel: Eu não amarelo nada... Falei de tudo... que ANTONIO CARLOS... Ah! O que o Senador disse? Que era ladrão. Qual é o termo exato (em inglês)? Ladrão (em inglês). Não é o normal, e eu sustentei... ladrão, aí o cara... né?
- Verônica: O cara tomou um susto...
Diálogo entre Daniel Valente Dantas (DVD), DANIELLA SILBERGLEID NINIOS e BERNARDO DANTAS RODENBURGO, ocorrido em 15 de novembro de 2007, às 08:50:20hs, com 11 minutos e 21 segundos de duração:
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DVD: Alô...
DANIELLE: Oi... eu falei com BERNARDO nesse meio do caminho aí, recrutar alguém lá, você fala (inaudível)
DVD: Não, não é não...
VERÔNICA: Tem três termos..(inaudível)
DVD: DRAFT... o termo normal é DRAFT... eu quero usar DRAFT e colocar que foi feito uma... não quero botar que foi feito uma aliança, mas, que quero botar que foi feito meio que um mutirão, tá?
DANIELLE: É, a palavra é mutirão...
DVD: Mas eu queria essa em inglês... um mutirão transitório pra lidar com isso, eu precisava dessa palavra porque essa palavra detona (inaudível), aí ele me veio com um documento, um documento lá que ROBERT WILSON não assinou que tinha DÓRIO como sócio do MENAGMENT COMPANY OFF SHORE FOUND...
DANIELLE: Mas você falou que não sabia que o DORIO é muito cuidadoso e estuda com "lowyers", não foi?
DVD: Não, não, não, isso foi na compra das ações e se avisou a CVM ou não, entendeu? O que eu disse a ele é que não sabia que, no meu "declaration", em algum momento antes eu disse que DÓRIO não era sócio do D.B., tá? Eu acho que não era, eu tinha um papel lá que pareceia que DÓRIO era, eu disse, oh... não sei, pode ser que em algum momento eles eram sócios, mas eu queria saber se eles eram sócios do D.B. ou não se não vai ter uma incoerência no que eu respondi...
DANIELLA: Eu acho que o DÓRIO era sócio da empresa (inaudível) que era sócia da (inaudível), mas diretamento não, DÓRIO era sócio da empresa que tinha 96% do (inaudível)
DVD: Então, é capaz de ter uma incoerência no primeiro depoimento... era bom olhar isso mas eu num tava... eu não lembrei e eu respondi que ele não era sócio do... eu tenho que olhar o meu primeiro depoimento que é possivel que eu tenha alguma incoerência, então eu preciso saber disso que aí eu conserto tá? Tento consertar, mais aí, pode ser que eu tenha...
DANIELLE: A gente não vai ter outro (inaudível) aqui hoje... vou olhar na (inaudível)
DVD: Não, não... se tá dizendo que ele é sócio da INK e que a INK é sócia da GP, chega...
DANIELLE: Da INK não, da INVEST 2...
DVD: Sei lá, esses nomes aí, então se for sócio do GP ele fica como "beneficial owner" alí do GP, tá?... e eu tinha dito no primeiro depoimento que ele não era sócio do (inaudível), então tem que ver... depoimento... é o único que tem... no "deposition" aí ele pergunta e eu digo que não era.
DANIELLE: Tá bom. A gente vai checar isso aqui e a gente se fala já, já. A gente te fala de qualquer maneira...
DVD: Tá, é só esse ponto aí, e eu adpto um pouquinho pra lá e um pouquinho pra cá, eu digo que ele não era sócio... acho que minha resposta não tá errada não, eu posso consertar, é bom eu ficar (inaudível) e na oportunidade que eu tiver eu conserto. Eu quero resolver esse assunto aí através desse mutirão que feito pra lidar com a, mas eu preciso de um termo mais eleborado, um termo que, vamos dizer, que reflita o espírito de uma aliança transitória que foi feita sem as formalidades do acordo. Porque se voce fizer um acordo internacional, eles assinaram o acordo, tá? (voz ambiente) e a gente tem que espantar esse cara que tá tentando atracar todo mundo e eu não sabia quanto tempo ia demorar, aí então houve uma união de esforços...
DANIELLE: É, o cenário tá ruim porque fala (inaudível)... a gente vai achar...
DVD: É, vou vou botar união de esforços...
ARTHUR: Quais são os itens que você falou que tá esperando ele vai trazer hoje?
DVD: Ele me disse que vai entrar em high lake(?) hoje... não tem problema nenhum ali...
DANIELLE: E umbrella?
ARTHUR: Você explicou aquele negócio da perda do borrd e ele ficou surpreso, é isso mesmo?
DVD: Só agora que ele entendeu ARTHUR, eu acho que talvez a gente não tenha sido feliz nisso, aí ele caiu a ficha, ele viu que caiu na ficha, ele continuou, porque o que ele não tava vendo, era o seguinte: com 51%, na prática, na mão da ZAIN(?), era impossível, aí em digo... era dois conselheiros, alguns conselheiros eram deles de qualquer jeito, aí ele ficava com o controle do board, sem ter o controle acionário, aí ele resolveu sair daí, entendeu? Aí ele resolveu pular fora dessa... resolveu pular disso daí... eu... quer dizer, o KOROLOGOS acha que ele tá... vamos dizer assim... que ele tá, o que ele fez? Fez o seguinte... ele tem 150 páginas de viadagem, como eu chamo, preparadas, tá? E o que acontece é o seguinte.. .ele não consegue me pegar na viadagem porque de fato eu não tava fora do documento, porque e-mails que ele entrou, eu sabia do e-mail, documentos que não feito por mim, eu não sabia do documento... você viu esse documento? Não, não vim, você mandou para MERRIL LINCH? Não, não mandei... Por que que você não mandou? Não mandei porque não mandei... não vi e tal... aí ele não consegue porque toda a arma tá em cima daquilo, tá? Ele não está, quer dizer, não me parece estar, muito preparado, tá? O que significa que esta tese de KOROLOGOS não foi ruim, tá?...
DANIELLE: Não foi?
DVD: ele não tá muito preparado e na verdade, se eu conseguir manter esta estratégia, que a gente decidiu aí, ele não como como nem dar porque...
DANIELLE: Num dá tempo, né?
DVD: Não é que não tem tempo, é que no "fora da pista" ele não tem acessso, gente... dentro da pista, ele não tem nem como, não. MERRIL LINCH não lembra, os outros não viram, e ele não sabe, como é que ele vai ficar? Como é que ele vai me pegar? Como é que ele vai saber o em volta? Aí eu meto dez personagens que ele não sabe ninguém quem é... fica demorando 15 minutos no hall do CEO... ele não consegue... o que que ele vai fazer?... eu digo, ah não... porque Mister SODRÉ... mister SODRÉ é não sei o quê, e tal...(inaudível)... que já fui naquela casa... que casa? Aquele casa que a gente aluga lá em Brasília... qual é o endereço? Não tenho a menor idéia... como é que você vai numa casa que não sabe o endereço? Eu pego um motorista que sempre faz e ele me leva lá... se eu tiver que dirigir eu vô... só que Brasílio é numerados... e eu não me lembro lá... super quadras, não sei o que... isso não lembro... eu sei que eu consigo chegar lá... aí ele fica... onde é que foi a reunião? A reunião foi num sei o que lá... quem tava na reunião? Fulano e fulano. O que é que fulano disse? É buufff...aí ele não consegue, não tem...
DANIELLE: Mas o KOROLOGOS me falou que ele ficou um pouco surpreendido, a impressão do KOROLOGOS é que ele ficou um pouco supreendido como foi detalhista no item corrupção... que ele não tava esperando isso... que essa informação foi muito boa, foi very (inaudível)...
DVD: Foi... na verdade, é que a decisão nossa foi de quebrar a caixa de ovos toda, tá? Então, na verdade eu não poupei informação, eu peguei e dei... ele perguntou o que é que o SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES disse de VIDIGAL? Disse que era ladrão... aí o cara não tá preparado pra ladrão, tá certo?... tá preparado prááá... não, é que ele disse que de repente, não sei o quê... mas direto, no meio do couro, num tá... aí ele pega... e o que ele faz? aí ele demora, e diz, que vai falar com o colega ali do lado, volta, e diz... como é que voce falou com o ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, antes da CCJ? Aí eu digo... é que eu cheguei um pouco antes, ele abordou e que queria saber o que que estava acontecendo... Ah, então você estava passando informações pra ele antes da seção? Estava... Por que que você estava passando? Porque ele pediu... tanto que ele pediu... aí porque que você não continuou passando? Aí ele achou que eu tava... fez uma carinha como seu eu tivesse reunido com ele debaixo da escada, em algum canto... ah, porque começaram a chegar os outros Senadores e a seção começou... ah... e aí, como é que você sabe? Que detalhes ele te deu? Aí eu disse a ele que preferia não ter detalhes, que ele conversasse com o meu advogado (inaudível)... que advogado? NILSON (inaudível)... how do i speel (como eu soletro?)... o que que ele falou para Mister NILSON?... não sei... Mister NILSON não lhe reportou nada?... reportou sim... reportou que ficou impressionado e com a memória dele... mas não contou o conteúdo? Não contou o conteúdo... eu fui orientado pelo meus advogados para de obter esse conteudo porque podia ter extraído de mim em algus procedimentos que são chamados com os objetivos específicos pra isso e eu parei de... mas que advogados conversou com as testemunhas na tentativa de obter essa informação... tá... tá... tá... tá... tá...? MISTER KOROLOGOS, fulano... aí não tem... se ele não conseguir o "griping" documento, tá difícil pra ele... entendeu?... eu acho que esta estratégia de fugir do documento é muito boa...
DANIELLE: Muito boa...
DVD: Ele pode, na verdade, mudar pra cima dos e-mails, mas nos e-mails eu sei... é claro que pode...
DANIELLE: Mas agora, em cima de depoimentos, como ele não tem (inaudível), ele não tem direito de fazer a curva, entendeu? (CAIU A LIGAÇÃO)
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... 78,00.html
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Daniel Dantas tem um batalhão de advogados com ele. Inclusive, até o peido dele vem com habeas Corpus...
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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
BOO escreveu:Daniel Dantas tem um batalhão de advogados com ele. Inclusive, até o peido dele vem com habeas Corpus...
Acho que este caso não tem a ver com advogados competentes, ou pelo menos só tem a ver com isso, mas a sua amizade no meio mesmo. O cara disse que nas instâncias superiores teria facilidade, não importa se ele tem advogado ou não.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Apáte escreveu:BOO escreveu:Daniel Dantas tem um batalhão de advogados com ele. Inclusive, até o peido dele vem com habeas Corpus...
Acho que este caso não tem a ver com advogados competentes, ou pelo menos só tem a ver com isso, mas a sua amizade no meio mesmo. O cara disse que nas instâncias superiores teria facilidade, não importa se ele tem advogado ou não.

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Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
O que foi, Johnny?
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Gilmar Mendes manda soltar Dantas novamente
Apáte escreveu:O que foi, Johnny?
Cara, foi ser bem rápido: Estão estendendo os tentáculos até na PF pois no TCU já fizeram a lambança e estou retornando para minha antiga função na estatal...
O resto, deduza-se. O que eu podia fazer para ajudar, fiz de bom grado. Agora é esperar para ver se os "outros" conseguem cortar alguns braços de Roma. Eu, não falo mais nada...
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