Cesta básica ficou até 30,48% mais cara em 2008, revela Dieese
- Até 52,48% nos últimos 12 meses.
O Globo Online
RIO - A cesta básica ficou até 30,48% mais cara nos primeiros sete meses do ano nas 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse). A capital em que mais subiu foi Curitiba, seguida de Recife (26,99%), Natal (26,04%), João Pessoa (25,67%) e Florianópolis (25,00%). Apenas em Goiânia, a variação acumulada ficou abaixo de 10,0%, situando-se em 7,86%. No Rio, a variação foi de 23,43%. Nos últimos 12 meses, a menor alta acumulada foi apurada em Porto Alegre (29,02%) e as maiores foram verificadas em Fortaleza (52,48%), Belo Horizonte (52,13%) e Curitiba (45,55%).
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Apenas duas, das 16 capitais pesquisadas apresentaram queda no preço dos gêneros alimentícios essenciais em julho na comparação com junho: Goiânia (-3,55%) e Recife (-1,74%). Em três cidades, a alta foi pouco significativa: Natal (0,11%), Florianópolis (0,16%) e João Pessoa (0,24%). As maiores elevações foram apuradas em Curitiba (7,35%), Salvador (5,45%) e Porto Alegre (5,09%).
Na comparação mensal, nenhum item teve aumento de preço em todas as capitais em julho, e a inflação dos alimentos foi, em geral, menor que a do mês anterior. Quando se considera o comportamento em 12 meses, oito itens subiram em todas as capitais, enquanto o açúcar apresentou recuo nas 16 localidades.
Pelo terceiro mês consecutivo, o maior custo para os gêneros alimentícios essenciais foi apurado em Porto Alegre (R$ 259,29), vindo a seguir, a capital paulista (R$ 252,13). João Pessoa (R$ 194,90) e Salvador (R$ 195,65) registraram os menores valores.
A carne bovina - produto de maior peso na cesta - foi o principal destaque entre os produtos cujos preços mais subiram, com aumento nas 14 cidades pesquisadas. As elevações mais expressivas foram apuradas em Brasília (10,49%) e Salvador (7,95%). As duas únicas quedas foram verificadas em Recife (-1,31%) e Goiânia (-5,69%). Em comparação com julho de 2007, todas as capitais tiveram alta no preço da carne, as mais significativas verificadas em Belo Horizonte (60,30%), Brasília (42,69%), Curitiba (42,36%) e Aracaju (40,10%).
O preço do leite subiu em dez capitais, principalmente em Goiânia (4,97%), Salvador (4,57%) e Rio de Janeiro (2,06%). Três capitais registraram retração, em particular, Brasília (-3,85%), Porto Alegre (-1,46%) e Florianópolis (-0,61%). Em 12 meses, o leite teve aumento de até 26,21%, registrado em Salvador, mas apresentou recuo em duas localidades: Porto Alegre (-12,29%) e Belo Horizonte (-2,91%).
O feijão manteve tendência já registrada em junho, com alta em 11 das 16 capitais acompanhadas. Os maiores aumentos ocorreram em Salvador (17,23%), Recife (10,75%), Aracaju (7,80%) e São Paulo (7,72%). João Pessoa (-8,86%) e Belém (-7,77%) registraram as maiores quedas. O aumento anual do feijão continua sendo um dos mais expressivos, dentre todos os itens pesquisados. A elevação variou entre 91,15%, em Belém e 173,86%, em Florianópolis.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 520862.asp
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Imagina se não estivesse sob controle. Imagina se não levar em conta apenas a cesta básica...