Religião é Veneno

Os livros "Justine" e "Juliette" retratam a história de duas irmãs. Justine é uma mulher virtuosa, mas que cada vez que faz uma boa ação é recompensada com sofrimento, estupro, tortura. Já Julliette é o próprio sadismo. E toda vez que ela se delicia com alguma perversão, é recompensada com prazer.

Na obra de Sade, Deus é o mal. E criou uma lei universal justamente oposta a que convencionamos.
O bem é punido com mal e o mal é recompensado com o bem.

O imitatio Dei é ser cruel, não benevolente.

Em um trecho de sua obra podemos encontrar o que seria o pensamento do Deus sádico:

"As misérias perpétuas com as quais inundei o universo não a convenceram de que eu amo apenas a desordem e de que para me agradar é preciso imitar-me? (...) Em que aspecto de minha conduta você percebeu benevolência? Terá sido quando lhes mandei pestes, pragas, guerras civis, terremotos, tempestades?"

O Deus de Sade acaba sendo um deus mais crível, porém menos louvável, que o modelo convencional de Deus.

Este é Satanás!

Tchobi escreveu:Este é Satanás!

Não, é Deus mesmo.

Bem assim: quando a gente segue o programa do universo de destruição e caos cataclísmico sem culpa, vamos para o paraíso... quando resistimos por medo da culpa, eis o inferno.

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Interessante colocação.

se tratando do deus biblico do antigo testamento, o deus de sade era totalmente compativel

Res Cogitans escreveu:Os livros "Justine" e "Juliette" retratam a história de duas irmãs. Justine é uma mulher virtuosa, mas que cada vez que faz uma boa ação é recompensada com sofrimento, estupro, tortura. Já Julliette é o próprio sadismo. E toda vez que ela se delicia com alguma perversão, é recompensada com prazer.

Na obra de Sade, Deus é o mal. E criou uma lei universal justamente oposta a que convencionamos.
O bem é punido com mal e o mal é recompensado com o bem.

O imitatio Dei é ser cruel, não benevolente.

Em um trecho de sua obra podemos encontrar o que seria o pensamento do Deus sádico:

"As misérias perpétuas com as quais inundei o universo não a convenceram de que eu amo apenas a desordem e de que para me agradar é preciso imitar-me? (...) Em que aspecto de minha conduta você percebeu benevolência? Terá sido quando lhes mandei pestes, pragas, guerras civis, terremotos, tempestades?"

O Deus de Sade acaba sendo um deus mais crível, porém menos louvável, que o modelo convencional de Deus.

"Imperious, choleric, irascible, extreme in everything, with a dissolute imagination the like of which has never been seen, atheistic to the point of fanaticism, there you have me in a nutshell.... Kill me again or take me as I am, for I shall not change."