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Os Cientistas e a Fé

Enviado: 07 Ago 2008, 22:45
por Wallace
Os Cientistas e a Fé


Nada é mais falso do que a afirmação de que os cientistas não acreditam em Deus. Só os desinformados, ou de má fé, podem dizer isto. Com segundas intenções, muitos querem dar a entender que “todas” as pessoas inteligentes e esclarecidas não aderem aos “mitos” religiosos; e que os cientistas, “homens especiais”, concluíram pela ciência que Deus não existe. Quem acreditar em Deus seria “politicamente não correto”. É um grave engano como se pode ver pelo que se segue.

Até hoje ninguém provou pela ciência, e nem vai provar, que Deus não existe. Pois o Criador transcende a Ciência que Ele mesmo estabeleceu.

Uma quantidade enorme de cientistas e de filósofos sempre acreditaram em Deus, e viveram a fé católica; até mesmo encontramos pessoas de Comunhão diária, como o pais da microbiologia, Dr. Louis de Pasteur, da Sorbonne. Muitos deles, defenderam as suas convicções religiosas publicamente.

Descartes e Galileu morreram como bons cristãos com todos os sacramentos; Leibniz escreveu uma obra denominada Teodicéia (“Justificação de Deus”) contra o ateísmo. Até mesmo Platão e Aristóteles, que viveram antes de Cristo, apresentaram inúmeras provas da existência de Deus, com argumentos puramente racionais. Isaac Newton, físico, e Kepler, astrônomo, foram cristãos que falavam de Deus nos seus escritos, sem receios. Mendel, o pai da genética, fez as suas experiências com ervilhas no mosteiro onde era abade; Nicolau Copérnico, astrônomo, era clérigo.

Apresentamos a seguir as palavras de alguns cientistas (citações extraídas do folheto Gott existiert, reproduzidas em Pergunte e Responderemos, n. 316, setembro de 1988, e da publicação alemã: “Todos pensam que Deus existe !” (Königsbach; D – 67435 Neustadt – Burgunderstr. 44)

Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade:

 “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.

Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem:
“Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.

André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem:
“A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.

H. C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo:
“Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.

Karl Friedrich Gauss (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico:
“Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.

Agustín-Louis Cauchy (1789-1857),

matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:
“Sou um cristão, isto é na creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antigüidade”.

H. Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico:
“Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino”.

James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome:
“Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.

William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza:
“Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano.”

P. Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel:
“Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.

Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico:
“A física moderna leva-nos a necessariamente a Deus”.

Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise:
“Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.

Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua:
“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.

Será mesmo que os cientistas são ateus?...

Fr. Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontológico alemão:
“Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta”.

M. Hermann (1876-1962), Diretor do Instituto de Biologia Max Plank:
“Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da Física não levantam a mínima objeção à fé num Poder que está por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que se acha por trás desse mundo sábio”. Friedrich Dessauer (1881-1963), alemão, biofísico e filósofo da Natureza, fundador da terapia das profundidades por meio de raios Roentgen e da Biologia dos quanta:
“O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores”. J. v. Liebib (1803-1873), químico alemão fundador da química agrícola:
“A grandeza e a sabedoria infinita do Criador só são acessíveis àquele que se esforça para ler os seus pensamentos nas entrelinhas do grande livro a que chamamos Natureza”. Albert Eintein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921:
“Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”. Edwin Couklin (1863-1952), biólogo norte-americano:
“Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar que um dicionário completo possa ser o resultado da explosão de uma tipografia”.

Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel 1928:
“Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão. (Gott steht für den Gläubigen em Anfang, fur den Phystker am Ende alles Denkens)”.

H. Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel 1935:
“Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu interlocutor me aparece como Aquele que é muito mais sábio. Diante desta extraordinária realidade ... o pesquisador é sempre mais tomado por uma profunda e reverente admiração”. J. Ambrose

Fleming (1849-1945), físico britânico:
“A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora o pensamento supõe a existência de um pensador”.

Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909:
“Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.

Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2.000 patentes:
“Tenho... enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”.

Charles Darwin, famoso autor da teoria da evolução:
“Nunca neguei a existência de Deus. Creio que a teoria da evolução é plenamente conciliável com a fé em Deus. A impossibilidade de provar e compreender que o grandioso e imenso universo, assim como o homem, tiveram origem por acaso parece-me ser o argumento principal para a existência de Deus”. J. V. Uexküll (1864 – 1944), biólogo alemão:
“Quem reconhece um plano, um objetivo, uma finalidade e uma intenção na Natureza, reconhece também a existência do Criador”.

Prof. Allan Sandage, durante toda a sua vida se aplicou à pesquisa dos astros:
“Foi a minha ciência que me levou à conclusão de que, o universo é demais complexo para poder ser explicado pela ciência. É somente por meio do sobrenatural que posso compreender o mistério da existência".

Robert John Russell, fundou em 1981 o Centro de Teologia e Ciências Naturais no Graduate Theological Union em Berkeley, EUA:
“Em vez de solapar a fé e os valores espirituais, as descobertas cientificas oferecem-lhes suporte”.

Prof. John Palingharne, físico na Universidade de Cambridge, e que se tornou presbítero anglicano em 1982:
"Se alguém toma consciência de que as leis da natureza de­vem ser incrivelmente certeiras para produzir o universo que vemos, ve­rifica que o universo não teve origem por acaso, mas deve haver um projeto a regê-lo". Carl Feit, biólogo cancerologista da Yeshiva University de Nova loque:
"O fato de que a mente humana pode penetrar os mistérios do universo, significa que algo do ser humano está em harmonia com a mente de Deus".

Profa. Jocelyn Bell Burnell, astrônoma, pesquisadora das estre­las ditas pulsars. Trabalha na Open University da Inglaterra e é membro da Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers):
"A falta de fé nos deixa sós e apavorados diante do futuro". “A minha fé não me impede de cultivar a ciência em toda a amplidão dos hori­zontes científicos”.

Fred Hoyle, astrônomo britânico, outrora ateu:
“A existência de Deus pode ser provada com probabilidade matemática de 10 40000”.

Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na Lua, afirmou:
“O Universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova da ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender”.

B. Vollmert, biólogo alemão, afirmou:
“Atribuir o encadeamento das unidades da molécula de DNA ao acaso é uma hipótese absolutamente improvável (1/101000)”.

Este número ultrapassa em muito o imaginável. A ciência fala de uma quase impossibilidade quando se refere a 1/1050. Como termo de comparação: o número de átomos existente no cosmos é de 1083!”

“A probabilidade de se passar de um grau de evolução a outro superior por um crescimento casual é de 10-40 000.”



Será que os cientistas são ateus?...


:emoticon5:

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 00:07
por Apo
Houve épocas em que era politicamente correto e culturalmente natural dizer que acreditava na força de deus, no poder divino, numa força criadora. Talvez fosse pessoal, quase como filosofia, mas parece ser mais cultural, algo como a gente hoje falar em destino, energia...estas coisas que a gente acaba englobando na forma de pensar e se se expressar.

Também não esqueçamos que grandes mentes normalmente são perturbadas, no sentido mais criativo e questinador da palavra. São intrigadas, apaixonadas, oscilam entre conceitos e pesquisa dinâmica.
O que alguns disseram em determinadas fases da vida ( tanto para um lado quando para outro) , pode ter se modificado ao longo da maturidade.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 00:37
por Apo
Usuário deletado escreveu:Sem falar no fato de que em determinadas épocas da história, era extremamente perigoso declarar-se não-religioso.


Sim o "politicamente correto" é isto: abre portas para muitas oportunidades.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 03:35
por NadaSei
Usuário deletado escreveu:Essas crenças são totalmente alheias ao trabalho desses cientistas, são crenças pessoais que em nada influenciaram no trabalho deles.

E o texto diz que eles fizeram ciência via religião?
O texto desmente a idéia de que homens da ciência e da razão são ateus e que religião é coisa de crente babão (tipico espantalho criado por ateus crentes), apenas isso.
Esse comentário é então um tanto desnecessário.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 03:36
por NadaSei
Usuário deletado escreveu:Sem falar no fato de que em determinadas épocas da história, era extremamente perigoso declarar-se não-religioso.

Mas hoje não... mesmo assim o que não falta são cientistas teístas.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 03:37
por NadaSei
Apo escreveu:Houve épocas em que era politicamente correto e culturalmente natural dizer que acreditava na força de deus, no poder divino, numa força criadora. Talvez fosse pessoal, quase como filosofia, mas parece ser mais cultural, algo como a gente hoje falar em destino, energia...estas coisas que a gente acaba englobando na forma de pensar e se se expressar.

Também não esqueçamos que grandes mentes normalmente são perturbadas, no sentido mais criativo e questinador da palavra. São intrigadas, apaixonadas, oscilam entre conceitos e pesquisa dinâmica.
O que alguns disseram em determinadas fases da vida ( tanto para um lado quando para outro) , pode ter se modificado ao longo da maturidade.


:emoticon22: :emoticon22: :emoticon34:

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 07:42
por Fernando Silva
Grandes sábios e cientistas acreditaram nos deuses gregos e romanos. E também em que a Terra era o centro do universo.
A gente progride aos poucos.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 10:01
por Benetton


Eu que cheguei a pensar que o Wallace era ateu...

Mas, afinal, qual a sua religião, Wallace? Você é católico?





Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 12:18
por Johnny
Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 12:46
por Fernando Silva
Luiz Carlos Querido escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)

As regras da ética têm que ter uma boa explicação para existir. Não basta dizer "Deus mandou isto e proibiu aquilo". Se não sabemos por que uma regra existe, então ela não tem valor.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 12:53
por Anna
Luiz Carlos Querido escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)


Disse tudo.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 13:42
por Benetton


Usuário deletado escreveu:
NadaSei escreveu:
Usuário deletado escreveu:Essas crenças são totalmente alheias ao trabalho desses cientistas, são crenças pessoais que em nada influenciaram no trabalho deles.

E o texto diz que eles fizeram ciência via religião?
O texto desmente a idéia de que homens da ciência e da razão são ateus e que religião é coisa de crente babão (tipico espantalho criado por ateus crentes), apenas isso.
Esse comentário é então um tanto desnecessário.


Falso, o texto cita apenas alguns cientistas, não demonstra estatísticas que provem que a maior parte da comunidade científica é religiosa.

E nem a maior parte seria de ateus.


Matéria publicada no Jornal Americano "The State", Carolina do Sul e "The Daily Ardmoreite", Oklahoma, USA


http://www.thestate.com

http://www.ardmoreite.com/stories/04049 ... ews12.html



Imagem



Um estudo indica, entretanto, que muitos cientistas acreditam em Deus conforme o conceito mais comum e usual.

Repetindo com exatidão uma famosa pesquisa realizada em 1916, Edward Larson, da Universidade da Geórgia, constatou que a profundidade da fé religiosa entre os cientistas não diminuiu apesar dos avanços científicos e tecnológicos deste século.

Tanto em 1916 como agora, em torno de 40% dos biólogos, físicos e matemáticos que participaram da pesquisa disseram que acreditavam em um Deus que, segundo a estrita definição do questionário, se comunica com a humanidade e a quem se pode orar "na expectativa de receber uma resposta".

Cerca de 15% em ambas as pesquisas alegaram ser agnósticos ou de não ter "uma convicção definida" sobre a questão.

Em torno de 42% em 1916 e aproximadamente 45% agora disseram que não criam em um Deus como o especificado no questionário, apesar de que não se verificou se eles criam em alguma outra definição de divindade ou ser superior.

Mais revelador do que os próprios números, segundo disseram os especialistas, é a sua estabilidade. O fato das convicções pessoais dos cientistas terem permanecido inalteradas durante quase um século caracterizado por mudanças sugere que a religiosidade ortodoxa não está desaparecendo em maior grau entre os que são considerados a elite intelectual e a população em geral. Os resultados também indicam que, enquanto a religião e a ciência são freqüentemente apontadas como irreconciliavelmente antagônicas, cada uma disputando para si o trono da verdade, muitos cientistas não vêem contradição entre a busca para entender as leis da natureza e a fé em uma divindidade superior. ( The State, South carolina's Home Page, 4/4/97)





Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 14:03
por Apo
NadaSei escreveu:
Apo escreveu:Houve épocas em que era politicamente correto e culturalmente natural dizer que acreditava na força de deus, no poder divino, numa força criadora. Talvez fosse pessoal, quase como filosofia, mas parece ser mais cultural, algo como a gente hoje falar em destino, energia...estas coisas que a gente acaba englobando na forma de pensar e se se expressar.

Também não esqueçamos que grandes mentes normalmente são perturbadas, no sentido mais criativo e questinador da palavra. São intrigadas, apaixonadas, oscilam entre conceitos e pesquisa dinâmica.
O que alguns disseram em determinadas fases da vida ( tanto para um lado quando para outro) , pode ter se modificado ao longo da maturidade.


:emoticon22: :emoticon22: :emoticon34:


Também acho engraçado. O ser humano é engraçado, não? Por isto alguns vão parar na fogueira e outros conseguem fingir e se safar dela.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 14:14
por Apo
Por que esta necessidade de querer provar qual o percentual de cientistas teístas ou ateus? E se uma parte for cética ou agnóstica? E se os caras mudaram de percepção ao longo da vida?

Parece que o ser humano é um robô pré-programdo, nasceu predestinado a ser o que era para todo o sempre.

- Fulano de tal:
Cientista. Teísta, crente, praticamente, religioso, temente = Maluco, irracional. Ou é mentira que era cientista.

- Beltrano:
Cientista. Ateu, descrente, cético, egocêntrico, revoltado = Coerente, lógico.

- Cicrano:
Religioso. Fervoroso, praticante, irrascível, rezava 25 horas por dia = uma besta humana, mas abençoado e escolhido por Deus apenas para tal obra na Terra = Coerente, lógico.


....

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 14:51
por Johnny
Fernando Silva escreveu:As regras da ética têm que ter uma boa explicação para existir. Não basta dizer "Deus mandou isto e proibiu aquilo". Se não sabemos por que uma regra existe, então ela não tem valor.

Sei não...Eu acredito que exista muito mais pessoas que cumprem regras sem saber o porquê delas existirem do que o contrário. Por que por exemplo não posso peidar no elevador e posso no cobertor? Você segue as regras de etiqueta para taças de água e vinho? Não deixam de ser regras, de etiqueta, mas regras.
E regras se transformam em leis e daí vira aquela porcaria. POr que eu tenho que passar com o sinal verde numa rua com visibilidade total, sem uma alma viva e com um policial de plantão pronto para multar?

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 15:20
por spink
Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)

não é bem assim...

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Ele entra no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela Teoria da relatividade de Albert Einstein, que ele encontra diversas vezes. Trabalha no Observatório de Cambridge sob a direção de Arthur Stanley Eddington, e depois no Massachusetts Institute of Technology, onde redige sua tese sobre os campos gravitacionais da Relatividade geral. Retorna à Bélgica em 1925, onde foi nomeado professor na Universidade de Louvain, onde ensina até 1964.


Trabalhos

Em 1927, independentemente dos trabalhos de Alexander Friedmann, Georges Lemaître afirma que o universo está em expansão, baseando-se nos trabalhos de Vesto Slipher, o que foi mais tarde confirmado por Edwin Hubble. Ele foi o primeiro a formular a lei de proporcionalidade entre distância e velocidade de afastamento das galáxias. Essa lei, figurando em seu artigo de 1927 redigido em francês, não será traduzida na sua versão inglesa realizada por Arthur Eddington, e será descoberta empiricamente por Hubble alguns anos mais tarde. Nela, Lemaître propõe uma evolução a partir de um « átomo primitivo ».

A hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de "átomo primordial" ou "ovo cósmico". O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.

Foi Lemaître portanto quem propôs a Teoria do Big Bang, mais tarde desenvolvida por George Gamow.

Essa teoria foi chamada sarcasticamente de « Big Bang » por Fred Hoyle, fervente defensor da Teoria do universo estacionário, em 1948 ou 1950, durante uma transmissão de rádio.

Em 1965, um ano antes de sua morte e já doente em um hospital, recebe com alegria a notícia de que sua Teoria do Big Bang fora confirmada pelos experimentos de Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson e era tida como a teoria padrão pela comunidade científica.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 15:43
por spink
não tem muito a ver, mas vamos lá...

O que é inflação cósmica ?

A inflação cósmica é uma teoria proposta inicialmente por Alan Guth (1981), que postula que o universo, no seu momento inicial passou por uma fase de crescimento exponencial. Segundo a teoria, a inflação foi produzida por uma densidade de energia de vazio negativa ou uma espécie de força gravitacional repulsiva. Esta expansão pode ser modelada com uma constante cosmológica não nula. Conseqüentemente todo o universo observável poderia ter-se originado numa pequena região. Índice esconder * 1 Introdução * 2 Big Bang * 3 Cosmologia Inflacionária * 4 Constante de Plank e Raio de Fermi Introdução Em 1981 foi proposto que muitas características de nosso universo, incluindo como ele veio a se tornar tão homogêneo, e por que começou a se aproximar da densidade crítica, poderiam ser melhor explicadas por um novo modelo cosmológico, que propõe que a expansão do universo foi propelida por uma espécie de força gravitacional repulsiva, ou pressão negativa. Big Bang O modelo cosmológico padrão do Big Bang, apresenta três problemas fundamentais: * o problema do horizonte, * o problema da planaridade, e * o problema da abundância dos monopólos magnéticos e outros defeitos topológicos. E a teoria do universo inflacionário propõe uma solução para as dificuldades acima. Cosmologia Inflacionária Conforme descrito no início do artigo, a teoria do Universo Inflacionário foi criada no início da década de 80 pelo físico americano Alan Guth (1979, 1981) e desenvolvida por Paul Steinhardt (1981, “novo modelo inflacionário”), Andrei Linde (1983, “modelo inflacionário caótico”), Stephen Hawking, A. A. Starobinsky, e outros. Esta propõe a solução três problemas citados acima. O universo não deveria apresentar elevado grau de homogeneidade para certas separações angulares da radiação de fundo, pois essas regiões, não teriam condições de ter mantido contato causal antes da era em que a radiação se desacoplou da matéria (300.000 anos após o Big Bang). O problema do horizonte, que diz respeito ao elevado grau de homogeneização da radiação de fundo de microondas que permeia o universo também pode ser facilmente resolvido pela inflação cósmica. Outro problema fundamental, é conhecido como problema da planaridade, que indica ser o universo aparentemente plano, pois o valor atual do parâmetro de densidade é muito próximo da unidade. O fato da evolução do parâmetro de densidade depender do tempo resulta da era de Planck, instantes antes da inflação, seu valor deveria ser absurdamente próximo da unidade, caso contrário seu valor atual seria muito diferente de um e o universo seria muito distinto do modelo plano. Os monopólos magnético, partículas supermassivas, são previstos pelos modelos de unificação das forças fundamentais forte, fraca e eletromagnética (GUTS). Esses modelos prevêem a existência de uma quantidade abundante dessas partículas, que seriam produzidas nos primeiros estágios do universo primitivo. Como essas partículas não são observadas, deve-se incorporar um mecanismo que elimine sua disseminação no universo. Os modelos inflacionários, têm como objetivo resolver os problemas apresentados acima, admitindo que nos instantes iniciais de sua evolução, o universo sofreu uma curta fase de inflação, um processo de superesfriamento que elevou exponencialmente a dimensão do horizonte causal e permitiu a aniquilação dos monopolos magnéticos. Dessa maneira, o problema do horizonte se resolve naturalmente, pois toda região que sofreu expansão inflacionária foi homogeneizada. Nesses modelos a questão da planaridade também é resolvida facilmente, se o valor da taxa de variação do parâmetro de escala na inflação, for aplicado na equação de Friedmann, que descreve a evolução do Universo. Esses e outros resultados dos modelos inflacionários, como a previsão de um espectro de perturbações de densidade que dá origem às galáxias, confrontados com os dados experimentais da radiação cósmica de fundo, dão grande suporte a teoria inflacionária. Constante de Plank e Raio de Fermi O mecanismo de cascata de divisão e elongação de fótons que precede a formação da matéria, foi proposto para explicar a elongação da radiação de fundo cósmico (Cosmic Microwave Background: CMB) por Alfredo Bennun. Este modelo, foi submetido a uma simulação onde se propõe que a energia primordial se possa descrever como uma radiação. O qual permite caracterizar a mesma em função de sua longitude de onda, ainda que a natureza física não esteja estabelecida. A radiação de ultra alta freqüência e comprimentos de ondas muito pequenos, poderia avaliar-se como fótons de muita alta energia limitada pela constante de Planck 1022 Mega Electrón Volts. Estes seriam inicialmente confinados dentro de um espaço tridimensional da ordem de um raio de Fermi 10 - 13 cm evitando a natureza pontual, e portanto não física de uma singularidade espaçotemporal. Considerou-se a cascata como uma seqüência reiterada 66 vezes, ou seja, de (1x2)66 divisões dos fótons iniciais mais o incremento inicial do raio do universo expressa em base 4 e exponencial 66, ou (1x2x2)66 , porque em cada divisão ou partição dos fótons simultaneamente dobra seu número, a amplitude e longitude de onda. Ambos processos não estão limitados pela velocidade da propagação da luz no espaço porque implicam transições da amplitude do espaço tempo. Este mecanismo expansivo e antagônico à atração gravitacional, é portanto assimilável à constante cosmológica de Einstein, e é totalmente diferente ao proposto por Alan Guth , ainda que obtém-se valores similares aos que são regulares para caracterizar o final do parâmetro de inflação.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 15:46
por Johnny
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido Vulgo Johnny escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)


não é bem assim...

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Ele entra no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela Teoria da relatividade de Albert Einstein


Mas até aqui creio que não faça muita diferença pois havia uma pressão social para derrubar tabus e preconceitos que não poderiam de forma alguma se manterem sob o véu da igreja. O que eu coloquei é que, quando se esbarra em conceitos de vida e questões sociais, neste quesito a religião pesa e muito. Leia por exemplo o caso das testemunhas de jeová que desenvolveram métodos que descartam a necessidade da transfusão de sangue entre outras coisas. Se o "cara" for "coroinha", ele vai levar sua fé até as últimas conseqüencias, e neste caso, pode-se ter atrasos, ou em menor quantidade, avanços...

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 15:50
por spink
Luiz Carlos Querido escreveu:
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido Vulgo Johnny escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)


não é bem assim...

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Ele entra no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela Teoria da relatividade de Albert Einstein


Mas até aqui creio que não faça muita diferença pois havia uma pressão social para derrubar tabus e preconceitos que não poderiam de forma alguma se manterem sob o véu da igreja. O que eu coloquei é que, quando se esbarra em conceitos de vida e questões sociais, neste quesito a religião pesa e muito. Leia por exemplo o caso das testemunhas de jeová que desenvolveram métodos que descartam a necessidade da transfusão de sangue entre outras coisas. Se o "cara" for "coroinha", ele vai levar sua fé até as últimas conseqüencias, e neste caso, pode-se ter atrasos, ou em menor quantidade, avanços...


copérnico foi "coroinha" e cuidava dos pobres e doentes da igreja à qual pertencia e, nas horas vagas estudava... astronomia.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 15:54
por Johnny
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido Vulgo Johnny escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)


não é bem assim...

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Ele entra no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela Teoria da relatividade de Albert Einstein


Mas até aqui creio que não faça muita diferença pois havia uma pressão social para derrubar tabus e preconceitos que não poderiam de forma alguma se manterem sob o véu da igreja. O que eu coloquei é que, quando se esbarra em conceitos de vida e questões sociais, neste quesito a religião pesa e muito. Leia por exemplo o caso das testemunhas de jeová que desenvolveram métodos que descartam a necessidade da transfusão de sangue entre outras coisas. Se o "cara" for "coroinha", ele vai levar sua fé até as últimas conseqüencias, e neste caso, pode-se ter atrasos, ou em menor quantidade, avanços...


copérnico foi "coroinha" e cuidava dos pobres e doentes da igreja à qual pertencia e, nas horas vagas estudava... astronomia.


Mas não tinha conceitos como os que temos hoje como controle de natalidade, inseminação artificial, clonagem e etc.. Ele se limitava às leis que não eram "humanas", apenas "exatas"... Qualquer religioso que tentar ir contra a lógica pura será descartado da sociedade. Talvez seja este o motivo te tantos precisarem de jargão...

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 16:01
por spink
Luiz Carlos Querido escreveu:
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:
spink escreveu:
Luiz Carlos Querido Vulgo Johnny escreveu:Acho que o problema hoje, se é que existe, nem está em um cientista ser ou não religioso pois ele obedece a principios éticos e estes sim foram ou são baseados em algum tipo de religião, filosofia ou o raio que o parta.

Mas uma coisa é certa: Um cientista altamente fiel à uma determinada religião (católica por exemplo) pode sim deixar de contribuir para o conhecimento (vide células tronco-embrionárias)


não é bem assim...

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Ele entra no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela Teoria da relatividade de Albert Einstein


Mas até aqui creio que não faça muita diferença pois havia uma pressão social para derrubar tabus e preconceitos que não poderiam de forma alguma se manterem sob o véu da igreja. O que eu coloquei é que, quando se esbarra em conceitos de vida e questões sociais, neste quesito a religião pesa e muito. Leia por exemplo o caso das testemunhas de jeová que desenvolveram métodos que descartam a necessidade da transfusão de sangue entre outras coisas. Se o "cara" for "coroinha", ele vai levar sua fé até as últimas conseqüencias, e neste caso, pode-se ter atrasos, ou em menor quantidade, avanços...


copérnico foi "coroinha" e cuidava dos pobres e doentes da igreja à qual pertencia e, nas horas vagas estudava... astronomia.


Mas não tinha conceitos como os que temos hoje como controle de natalidade, inseminação artificial, clonagem e etc.. Ele se limitava às leis que não eram "humanas", apenas "exatas"... Qualquer religioso que tentar ir contra a lógica pura será descartado da sociedade. Talvez seja este o motivo te tantos precisarem de jargão...


e vc pensa que um católico fervoroso propor que nós não somos o centro de nada naquela época - antes da reforma protestante - é pouco?
afinal, se nós somos a imagem e semelhança de deus fatalmente teríamos que ser o centro do universo visível a olho nú.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 16:07
por spink
resumindo: foi o primeiro gênio da cosmologia após as "trevas" da idade média.
e foi um católico fervoroso.

Enviado: 08 Ago 2008, 16:28
por Fernando Silva
Luiz Carlos Querido escreveu:
Fernando Silva escreveu:As regras da ética têm que ter uma boa explicação para existir. Não basta dizer "Deus mandou isto e proibiu aquilo". Se não sabemos por que uma regra existe, então ela não tem valor.

Sei não...Eu acredito que exista muito mais pessoas que cumprem regras sem saber o porquê delas existirem do que o contrário. Por que por exemplo não posso peidar no elevador e posso no cobertor? Você segue as regras de etiqueta para taças de água e vinho? Não deixam de ser regras, de etiqueta, mas regras.
E regras se transformam em leis e daí vira aquela porcaria. POr que eu tenho que passar com o sinal verde numa rua com visibilidade total, sem uma alma viva e com um policial de plantão pronto para multar?

Não posso peidar no elevador porque incomodará os outros.
Regras de etiqueta não têm nada a ver com ética. Variam de um lugar para outro. A ética estaria apenas em seguí-las para não incomodar os outros.
Quanto ao sinal verde, se cada um começar a decidir em que condições uma lei não precisa ser obedecida, vira bagunça. Para julgar essa flexibilidade, existem os tribunais.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 16:35
por Fernando Silva
Benetton escreveu:Tanto em 1916 como agora, em torno de 40% dos biólogos, físicos e matemáticos que participaram da pesquisa disseram que acreditavam em um Deus que, segundo a estrita definição do questionário, se comunica com a humanidade e a quem se pode orar "na expectativa de receber uma resposta".

Cientistas continuam sendo gente e continuam sendo influenciados pelo meio em que vivem.
Se sua fé não conflita com sua profissão, suponho que eles tenham a mesma chance de serem crentes que os outros.
Eu sempre me interessei por ciências, era evolucionista e não me desconverti por causa disto e sim porque a coisa era contraditória em si mesma.

Re: Os Cientistas e a Fé

Enviado: 08 Ago 2008, 16:40
por Fernando Silva
spink escreveu:resumindo: foi o primeiro gênio da cosmologia após as "trevas" da idade média.
e foi um católico fervoroso.

Na Idade Média, a ciência era subordinada à teologia. Partia-se do dogma para se encontrarem os fatos que o comprovassem. Interpretavam-se os fatos de modo a que se encaixassem na visão teológica do mundo.