Alguém salve a juventude brasileira

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Herf
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Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Herf »

Prontos para o século XIX
Muitos professores e seus compêndios enxergam o mundo de hoje como ele era no tempo dos tílburis. Com a justificativa de "incentivar a cidadania", incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos

Monica Weinberg e Camila Pereira

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Tema para reflexão: vale a pena usar chocadeiras artificiais para acelerar a produção de frango? Deu-se com isso o início de uma das aulas de geografia no Colégio Ateneu Salesiano Dom Bosco, de Goiânia, escola particular que aparece entre as melhores do país em rankings oficiais. Da platéia, formada por alunos às vésperas do vestibular, alguém diz: "Com as chocadeiras, o homem altera o ritmo da vida pelo lucro". O professor Márcio Santos vibra. "Você disse tudo! O homem se perdeu na necessidade de fazer negócio, ter lucro, exportar." E põe-se a cantar freneticamente Homem Primata / Capitalismo Selvagem / Ôôô (dos Titãs), no que é acompanhado por um enérgico coro de estudantes. Cena muito parecida teve lugar em uma classe do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, outro que figura entre os melhores do país. Lá, a aula de história era animada por um jogral. No comando, o professor Paulo Fiovaranti. Ele pergunta: "Quem provoca o desemprego dos trabalhadores, gurizada?". Respondem os alunos: "A máquina". Indaga, mais uma vez, o professor: "Quem são os donos das máquinas?" E os estudantes: "Os empresários!". É a deixa para Fiovaranti encerrar com a lição de casa: "Então, quem tem pai empresário aqui deve questionar se ele está fazendo isso". Fim de aula.

Os dois episódios, ambos presenciados por VEJA, não são raridade nas escolas brasileiras. Ao contrário. Eles exemplificam uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças. Parece bobagem, uma curiosidade até pitoresca num mundo em que a empregabilidade e o sucesso na vida profissional dependem cada vez mais do desempenho técnico, do rigor intelectual, da atualização do pensamento e do conhecimento. Não é bobagem. A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada por VEJA. Pobres alunos.

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"Capitalismo selvagem"
Colégio Dom Bosco, de Goiânia: Titãs e crítica às chocadeiras artificiais na aula de geografia


Eles estão sendo preparados para viver no fim do século XIX, quando o marxismo surgiu como uma ideologia modernizante, capaz não apenas de explicar mas de mudar o mundo para melhor, acelerando a marcha da história rumo a uma sociedade sem classes. Bem, estamos no século XXI, o comunismo destruiu a si próprio em miséria, assassinatos e injustiças durante suas experiências reais no século passado. É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras. As chocadeiras produzem os frangos vendidos a menos de 5 reais nos supermercados brasileiros, e isso propicia a dose mínima de proteína a famílias que, de outra forma, estariam mal nutridas. A realidade não interessa nas aulas como a do professor Márcio Santos. O que interessa? Passar a idéia de que as máquinas tiram empregos. Elas tiram? Tiraram no começo dos processos de robotização e automação de fábricas nos anos 90. Hoje, sem robôs e máquinas, os empregos nem sequer seriam criados. Mas dizer isso pode desagradar ao espírito do velho barbudo enterrado no novo Cemitério de Highgate, em Londres. Os professores esquerdistas veneram muito aquele senhor que viveu à custa de um amigo industrial, fez um filho na empregada da casa e, atacado pela furunculose, sofreu como um mártir boa parte da existência. Gostam muito dele, fariam tudo por ele, menos, é claro, lê-lo – pois Karl Marx é um autor rigoroso, complexo, profundo que, mesmo tendo apenas uma de suas idéias ainda levada a sério hoje – a Teoria da Alienação –, exige muito esforço para ser compreendido. "A salada ideológica resulta da leitura de resumos dos grandes pensadores", diz o filósofo Roberto Romano. Gente que vê maldade em chocadeiras e mal em empresários que usam máquinas em suas fábricas no século XXI não pode ter lido Karl Marx. É de supor que não tenham lido muito, quase nada. Mas são esses senhores que ensinam nossos filhos nas melhores escolas brasileiras – sem, diga-se, que os pais se incomodem com isso.

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Lição de casa
Colégio Anchieta, em Porto Alegre: o professor pede aos alunos que questionem os "pais empresários"


A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal – algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" – à frente de "ensinar a matéria" ou "preparar as crianças para o futuro". Muito bonito se não estivessem nesse processo preparando os alunos para um mundo que acabou e diminuindo suas chances de enfrentar a realidade da vida depois que saírem do ambiente escolar. Para atacar um problema, o primeiro passo é reconhecer sua existência. Esse é o mérito da pesquisa CNT/Sensus.

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Ódio às máquinas
Na sala de aula e nos livros, a tecnologia recebe a culpa pelo aumento do desemprego no mundo


Adversária do exercício intelectual, a ideologização do ensino pode ser resultado em parte também do despreparo dos professores para o desempenho da função. No ensino básico, 52% lecionam matérias para as quais não receberam formação específica – 22% deles nunca freqüentaram faculdade. Para esses, os chavões de esquerda servem como uma espécie de muleta, um recurso a que se recorre na falta de informação. "Repetir meia dúzia de slogans é muito mais fácil do que estudar e ler grandes obras. Por isso, a ideologização é mais comum onde impera a ignorância", diz o historiador Marco Antonio Villa. A questão não é exatamente nova na educação. Meio século atrás, a filósofa alemã Hannah Arendt já alertava para o equívoco de fazer das aulas um lugar para a doutrinação ideológica, qualquer que fosse o matiz. Em A Crise na Educação, ela dizia: "Em vez de (o professor) juntar-se a seus iguais, assumindo o esforço da persuasão e correndo o risco do fracasso, há a intervenção ditatorial, baseada na absoluta superioridade do adulto". Ao refletirem sobre o atual cenário, os especialistas concordam com a idéia central da filósofa. Está claro, e a própria experiência mostra isso, que o viés político retira da escola aquilo que deveria, afinal, ser seu atributo número 1: ensinar a pensar – verbo cuja origem, do latim, significa justamente pesar. Diz o sociólogo Simon Schwartzman: "O verdadeiro exercício intelectual se faz ao colocar as idéias e os juízos numa balança, algo que só é possível com uma ampla liberdade de investigação e de crítica".

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Consumo, esse vilão
Na cartilha, as sociedades de consumo se prestam a estimular a futilidade e poluir o ambiente


Não é o caso na maioria das salas de aula. Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores brasileiros ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado.

Entre as figuras históricas e da atualidade mais citadas em classe está, como não poderia deixar de ser, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As referências a Lula são contidas. O presidente brasileiro obtém aprovação menor entre os professores, segundo relatam os estudantes, do que aquela com que a sociedade brasileira em geral o brinda. Ele tem 70% de avaliação positiva dos brasileiros, mas na boca dos professores esse índice cai para 30% – com 27% de citações negativas e 43% de neutras. Ressalte-se aqui que é um ponto louvável para os mestres o fato de, como mostram os números relativos a Lula, eles não fazerem proselitismo eleitoral em classe – mesmo que seja preciso relevar o fato de o ditador venezuelano Hugo Chávez ter merecido 51% de citações positivas. A neutralidade e o comedimento em relação a Lula desautorizam a interpretação de que os professores tentam direcionar o voto dos alunos, o que seria desastroso. É sinal de que sua pregação, mesmo equivocada, se mantém no nível das idéias – o que é excelente.

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Contrários à doutrinação
O advogado Miguel Nagib (sentado) fundou a ONG Escola Sem Partido, junto com outros pais: todos acharam na cartilha dos filhos exemplos de ideologia


"Eu e todos os meus colegas professores temos, sim, uma visão de esquerda – e seria impossível isso não aparecer em nossos livros. Faço esforço para mostrar o outro lado", diz a geógrafa Sonia Castellar, que há vinte anos dá aulas na faculdade de pedagogia da Universidade de São Paulo (USP) e escreveu Geografia, um dos best-sellers nas escolas particulares (livro que tem dois de seus trechos comentados por VEJA na reportagem seguinte). "Reconheço o viés esquerdista nos livros e apostilas, fruto da formação marxista dos professores. Mas não temos nenhuma intenção de formar uma geração de jovens socialistas", diz Miguel Cerezo, responsável pelo conteúdo publicado nas apostilas do COC (de onde foram extraídos quatro trechos comentados pela revista). À luz de outra pesquisa em profundidade feita pelo Ibope em colaboração com a revista Nova Escola, editada pela Fundação Victor Civita, os professores da rede pública revelam que, para eles, o principal problema da sala de aula é, de longe (77%), a ausência dos pais no processo educativo. Repousam na colaboração entre pais e professores a correção dos rumos do ensino no país e a aceleração da curva de melhora de desempenho que começa a se desenhar. A questão do excesso de ideologização é um desses problemas que podem ser abordados em conjunto por pais e professores. Demanda para o diálogo existe. O advogado Miguel Nagib fundou, há quatro anos, em Brasília, a ONG Escola Sem Partido, com o objetivo de chamar atenção para a ideologização do ensino na sala de aula. Nagib se incomodou com os sinais do problema na escola particular de sua filha, então com 15 anos, onde o professor de história gostava de comparar Che Guevara a São Francisco de Assis. Foi ao colégio reclamar. Diz Nagib: "As escolas precisam ficar sabendo que muitos pais não concordam com essa visão".

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Herf
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

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Herf
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

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Fonte: http://veja.abril.com.br/200808/p_076.shtml
VEJA - Edição 2073 - 13 de agosto de 2008

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Fernando Silva
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Fernando Silva »

Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.

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Apo
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

Procedure escreveu:Prontos para o século XIX
Muitos professores e seus compêndios enxergam o mundo de hoje como ele era no tempo dos tílburis. Com a justificativa de "incentivar a cidadania", incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos

Monica Weinberg e Camila Pereira

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Tema para reflexão: vale a pena usar chocadeiras artificiais para acelerar a produção de frango? Deu-se com isso o início de uma das aulas de geografia no Colégio Ateneu Salesiano Dom Bosco, de Goiânia, escola particular que aparece entre as melhores do país em rankings oficiais. Da platéia, formada por alunos às vésperas do vestibular, alguém diz: "Com as chocadeiras, o homem altera o ritmo da vida pelo lucro". O professor Márcio Santos vibra. "Você disse tudo! O homem se perdeu na necessidade de fazer negócio, ter lucro, exportar." E põe-se a cantar freneticamente Homem Primata / Capitalismo Selvagem / Ôôô (dos Titãs), no que é acompanhado por um enérgico coro de estudantes. Cena muito parecida teve lugar em uma classe do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, outro que figura entre os melhores do país. Lá, a aula de história era animada por um jogral. No comando, o professor Paulo Fiovaranti. Ele pergunta: "Quem provoca o desemprego dos trabalhadores, gurizada?". Respondem os alunos: "A máquina". Indaga, mais uma vez, o professor: "Quem são os donos das máquinas?" E os estudantes: "Os empresários!". É a deixa para Fiovaranti encerrar com a lição de casa: "Então, quem tem pai empresário aqui deve questionar se ele está fazendo isso". Fim de aula.


Eu queria saber quem é paga o salário do Fioravante....O Estado? Ainda bem que tirei minha filha do Anchieta aos 4 anos e que ela só ficou lá por 6 meses. É uma escola centenária e de linha pedagógica auto-proclamada como libertadora dos padrões, que "ensina o aluno a pensar". Como escola jesuítica, já sofre do mal cristão de ser, ainda com estas "liberalidades" por parte de professores....

Se bem que não tem muita saída, o professor de Geografia da minha filha é muçulmano e faz gestuais extravagantes cada vez que vê uma mapa da "América". Imagino que em casa ele tenha um tiro ao alvo montado no lugar de espelho.



Eles estão sendo preparados para viver no fim do século XIX, quando o marxismo surgiu como uma ideologia modernizante, capaz não apenas de explicar mas de mudar o mundo para melhor, acelerando a marcha da história rumo a uma sociedade sem classes. Bem, estamos no século XXI, o comunismo destruiu a si próprio em miséria, assassinatos e injustiças durante suas experiências reais no século passado. É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras. As chocadeiras produzem os frangos vendidos a menos de 5 reais nos supermercados brasileiros, e isso propicia a dose mínima de proteína a famílias que, de outra forma, estariam mal nutridas. A realidade não interessa nas aulas como a do professor Márcio Santos. O que interessa? Passar a idéia de que as máquinas tiram empregos. Elas tiram? Tiraram no começo dos processos de robotização e automação de fábricas nos anos 90. Hoje, sem robôs e máquinas, os empregos nem sequer seriam criados. Mas dizer isso pode desagradar ao espírito do velho barbudo enterrado no novo Cemitério de Highgate, em Londres. Os professores esquerdistas veneram muito aquele senhor que viveu à custa de um amigo industrial, fez um filho na empregada da casa e, atacado pela furunculose, sofreu como um mártir boa parte da existência. Gostam muito dele, fariam tudo por ele, menos, é claro, lê-lo – pois Karl Marx é um autor rigoroso, complexo, profundo que, mesmo tendo apenas uma de suas idéias ainda levada a sério hoje – a Teoria da Alienação –, exige muito esforço para ser compreendido. "A salada ideológica resulta da leitura de resumos dos grandes pensadores", diz o filósofo Roberto Romano. Gente que vê maldade em chocadeiras e mal em empresários que usam máquinas em suas fábricas no século XXI não pode ter lido Karl Marx. É de supor que não tenham lido muito, quase nada. Mas são esses senhores que ensinam nossos filhos nas melhores escolas brasileiras – sem, diga-se, que os pais se incomodem com isso.


Os pais pouco sabem sobre o que consta nos livros e cadernos dos filhos. É muita coisa para eler e controlar. Além do mais, num país onde se tem o nível de ensino público como o nosso, dá-se graças à Deus de ter como manter 1, 2 ou mais filhos numa boa escola particular.
Qual a saída?
Talvez manter o senso crítico apurado ds filhos sempre vivo.
Minha filha está impressionada com os problemas que os americanos têm quanto à saúde pública. E mais impressionada ainda com o sistema canadense, Inglês e Francês. Ela gosta do que os EUA têm de bom, mas critica veementemente as políticas capitalistas que só atendem clientes com dinheiro.

Mas acho que isto não será necessariamente uma arma ideológica que a faça virar uma comunista.
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SickBoy
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por SickBoy »

Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

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Apo
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

Estes Anglo, COC, Pitágoras e Objetivo são uns LIXOS.
Conheço muita gente do "eixo desenvolvido do país" que enche a boca quando perguntado onde o filho estuda:

" Ah, o meu filho estuda no ANGLO!" Grande merda.

Depois não sabem de onde vêm as asneiras que os alunos vomitam nas redações e provas dissertativas de vestibulares e ENENs. E tem quem ainda dê crédito para estas estas provas... :emoticon9:
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Apo
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:


Sinceramente eu acho que ninguém sabe muito bem o que acontece entre aquelas 4 paredes.
Por que se a escola é cartesiana quanto ao que deve seguir o professor em sala de aula, é acusada de ditatorial, e portanto, ideológica ( mesmo que nada disto seja verdadeiro necessariamente). Se não impõe uma ideologia e defende o respeito à liberdade pedagógica do professor, corre o risco de entregar os alunos a este tipo de coisa.
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Herf
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Herf »

SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

Há.

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

Procedure escreveu:
SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

Há.


Só porque alguns pais e responsáveis não estão nem aí para o que os filhos estudam ou deixam de estudar.
A menos que toda escola brasileira seja esquerdista, a ponto de não se ter mais para onde correr.
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Tulio
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

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É assim que se faz um estudante babaca que depois vota no molusco escroto. :emoticon2:
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emmmcri
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.


Fernando... Quanto destes 7 bilhões tem o mínimo necessário para uma vida decente ?
Coloque aqui quantos vivem em estado de miséria absoluta.
Não sou um militante de esquerda mas defender o capitalismo com isso é problemático.
O grande problema deste debate é que cada um coloca a luneta onde é mais interessante para defender seus ideais.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Fernando Silva
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Fernando Silva »

emmmcri escreveu:
Fernando Silva escreveu:Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.


Fernando... Quanto destes 7 bilhões tem o mínimo necessário para uma vida decente ?
Coloque aqui quantos vivem em estado de miséria absoluta.
Não sou um militante de esquerda mas defender o capitalismo com isso é problemático.
O grande problema deste debate é que cada um coloca a luneta onde é mais interessante para defender seus ideais.

É claro que muitos dos 7 bilhões vivem na miséria. É este o resultado de se viver no limite da capacidade de produzir comida: alguns ficam com pouco - e morrem de fome. Se não morressem, haveria muito mais gente.

Enquanto as pessoas não pararem de gerar mais filhos do que podem alimentar, o problema vai continuar.
Se você só pode alimentar um filho, mas tem cinco, não reclame se a comida é pouca. Seria muito melhor se você só tivesse 1 filho.

Seria muito melhor se a Terra tivesse bem menos habitantes que sua capacidade permite. Todos teriam o bastante - ou, pelo menos, haveria comida bastante para todos.

E não me venham com soluções do tipo "Se os americanos não comessem tanto...".

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:
emmmcri escreveu:
Fernando Silva escreveu:Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.


Fernando... Quanto destes 7 bilhões tem o mínimo necessário para uma vida decente ?
Coloque aqui quantos vivem em estado de miséria absoluta.
Não sou um militante de esquerda mas defender o capitalismo com isso é problemático.
O grande problema deste debate é que cada um coloca a luneta onde é mais interessante para defender seus ideais.

É claro que muitos dos 7 bilhões vivem na miséria. É este o resultado de se viver no limite da capacidade de produzir comida: alguns ficam com pouco - e morrem de fome. Se não morressem, haveria muito mais gente.

Enquanto as pessoas não pararem de gerar mais filhos do que podem alimentar, o problema vai continuar.
Se você só pode alimentar um filho, mas tem cinco, não reclame se a comida é pouca. Seria muito melhor se você só tivesse 1 filho.

Seria muito melhor se a Terra tivesse bem menos habitantes que sua capacidade permite. Todos teriam o bastante - ou, pelo menos, haveria comida bastante para todos.

E não me venham com soluções do tipo "Se os americanos não comessem tanto...".


Como eu expliquei ... a luneta pode ser colocada onde for mais interessante.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Judas
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Judas »

emmmcri escreveu:
Fernando Silva escreveu:Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.


Fernando... Quanto destes 7 bilhões tem o mínimo necessário para uma vida decente ?
Coloque aqui quantos vivem em estado de miséria absoluta.
Não sou um militante de esquerda mas defender o capitalismo com isso é problemático.
O grande problema deste debate é que cada um coloca a luneta onde é mais interessante para defender seus ideais.


Off-topic
Viu o filme Emmmcri?
Abraço.
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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emmmcri
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por emmmcri »

Judas escreveu:
emmmcri escreveu:
Fernando Silva escreveu:Se formos seguir os métodos primitivos de produção que esses debilóides pregam, voltaremos à Idade Média.
E a população terá que cair ao número da Idade Média.
Foi devido à Revolução Industrial e ao capitalismo que a população pulou de 1 bilhão em 1840 (levou centenas de milhares de anos para chegar a este valor) para quase 7 bilhões em 2008.


Fernando... Quanto destes 7 bilhões tem o mínimo necessário para uma vida decente ?
Coloque aqui quantos vivem em estado de miséria absoluta.
Não sou um militante de esquerda mas defender o capitalismo com isso é problemático.
O grande problema deste debate é que cada um coloca a luneta onde é mais interessante para defender seus ideais.


Off-topic
Viu o filme Emmmcri?
Abraço.



Vi cara, mais de uma vez ... uma das vezes no cinema e muito doidão...
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Herf
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Herf »

Apo escreveu:
Procedure escreveu:
SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

Há.


Só porque alguns pais e responsáveis não estão nem aí para o que os filhos estudam ou deixam de estudar.
A menos que toda escola brasileira seja esquerdista, a ponto de não se ter mais para onde correr.

O texto pode ter dado a impressão de que a doutrinação deveria ser proibida nas escolas particulares, quando na verdade só quer mostrar a todos a idiotice apresentada nas salas de aula e livros didáticos.

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Apo
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

Procedure escreveu:
Apo escreveu:
Procedure escreveu:
SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

Há.


Só porque alguns pais e responsáveis não estão nem aí para o que os filhos estudam ou deixam de estudar.
A menos que toda escola brasileira seja esquerdista, a ponto de não se ter mais para onde correr.

O texto pode ter dado a impressão de que a doutrinação deveria ser proibida nas escolas particulares, quando na verdade só quer mostrar a todos a idiotice apresentada nas salas de aula e livros didáticos.


Eu penso que doutrinação se refere a tudo, desde a idiotice à ideologias de plantão. Junte-se a isto o despreparo de alunos e falta de capacidade para pensar por si, falta de senso crítico, medo de ser "do contra" e a postura da maioria dos pais... vê-se este pesadelo no que chamam de educação brasileira.
E não só na rede particular, na pública também ( o MEC sempre fez o que quis).
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Apáte
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apáte »

SickBoy escreveu:Há liberdade para doutrinar ou não? :emoticon19:

Eis o cara que começaria a chorar se uma escola religiosa ensinasse religião, se uma escola militar ensinasse civismo ou se os pais optaram por home schooling.

Faz todo o sentido.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

O que ensinam às nossas crianças

ALI KAMEL (*)

O Globo, 18/09/2007

Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.

Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."

Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."

Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."

Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."

Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."

Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."

Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"

Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"

Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?

Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.


(*) ALI KAMEL é jornalista.

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por O ENCOSTO »

Lição de casa
Colégio Anchieta, em Porto Alegre: o professor pede aos alunos que questionem os "pais empresários"


Deve ser a escola mais cara de Porto Alegre. Os pais devem se questionar se vale a pena pagar tão caro por um professor escroto como esse.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por O ENCOSTO »

A proposito, Mr. Crowley, antigo usuario desse forum, é produto desse tipo de educação.
O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Apo »

O ENCOSTO escreveu:
Lição de casa
Colégio Anchieta, em Porto Alegre: o professor pede aos alunos que questionem os "pais empresários"


Deve ser a escola mais cara de Porto Alegre. Os pais devem se questionar se vale a pena pagar tão caro por um professor escroto como esse.


É uma das 5 mais caras: Anchieta, Farroupilha, Província de São Pedro...talvez Rosário e João Paulo I.
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Aranha »

- O problema está mais atrás, nas universidades e/ou faculdades que formam professores de história e geografia, quase todas são de orientação Marxista.

Abraços,
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Re: Alguém salve a juventude brasileira

Mensagem por Samael »

Eu estou convivendo com essa realidade. Na prática, a maioria dos alunos apenas repetem o discurso sem nem levá-lo muito à crítica. Felizmente...

Mas que é foda corrigir redação com "com a globalização capitalista, o homem passou a ser mais individualizado", isso é.

Trancado