Página 1 de 1

Deputados e Senadores fazem retaliação ao STF: Toma!

Enviado: 22 Ago 2008, 12:42
por Johnny
Ameaça de retaliação por causa de decisões do STF

22/08/2008 00:47

Irritados com a divulgação da lista dos candidatos "ficha-suja" às eleições municipais e com a proibição de empregar parentes determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pondo fim ao nepotismo nos três poderes - incluindo o Congresso Nacional - deputados e senadores preparam-se para dar o troco ao Judiciário. O clima de animosidade ficou claro no encontro que juízes e promotores tiveram esta semana com o vice-líder do governo e deputado Ricardo Barros (PP-PR), em busca de apoio para um reajuste de salário engavetado há dois anos.

"O governo quer aprovar (o aumento) e já mandou crédito (mensagem de crédito suplementar ao Congresso) para isso, mas, como parlamentar, quero dizer que esqueçam. Não sai aumento este ano", disse Barros aos juízes e promotores. Ele foi procurado pelo grupo por ter sugerido na véspera, em reunião de líderes com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que se criasse uma comissão para analisar todas as propostas de interesse do Judiciário que tramitam na Casa.

Sem titubear, o deputado abriu a conversa avisando que a lista dos candidatos "ficha suja" criara indisposição com os parlamentares. "Isto é um absurdo", protestou Ricardo Barros. "A lista promoveu uma onda de desgaste enorme. Quiseram fazer política, desgastar os políticos, e ainda vêm pedir aumento?", indagou, reforçando que, se for para tratar só de aumento, a proposta não passa. Foi atalhado por uma das juízas presentes, ponderando que a reposição salarial com base na inflação está prevista na Constituição. "A isonomia também é constitucional", retrucou o deputado. "O problema do aumento de vocês não é conosco; é com a imprensa", eximiu-se a juíza. "A questão é que a isonomia também é constitucional, e eu nunca vi um juiz defendendo a paridade de salários nos três Poderes", emendou Barros, de pronto, insistindo que a solução terá de ser conjunta, envolvendo um acordo em torno de outras proposições, como a isonomia por exemplo.

Foi neste instante que o presidente da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Cláudio Montesso, entrou no debate. "Se tiver que fazer concessão, é melhor não ter acordo", disse em tom áspero. "É uma boa solução, também. Para mim, está bom", endureceu Barros. (das agências)

Re: Deputados e Senadores fazem retaliação ao STF: Toma!

Enviado: 23 Ago 2008, 01:35
por Wallace
Luiz Carlos Querido escreveu:Ameaça de retaliação por causa de decisões do STF

22/08/2008 00:47

Irritados com a divulgação da lista dos candidatos "ficha-suja" às eleições municipais e com a proibição de empregar parentes determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pondo fim ao nepotismo nos três poderes - incluindo o Congresso Nacional - deputados e senadores preparam-se para dar o troco ao Judiciário. O clima de animosidade ficou claro no encontro que juízes e promotores tiveram esta semana com o vice-líder do governo e deputado Ricardo Barros (PP-PR), em busca de apoio para um reajuste de salário engavetado há dois anos.

"O governo quer aprovar (o aumento) e já mandou crédito (mensagem de crédito suplementar ao Congresso) para isso, mas, como parlamentar, quero dizer que esqueçam. Não sai aumento este ano", disse Barros aos juízes e promotores. Ele foi procurado pelo grupo por ter sugerido na véspera, em reunião de líderes com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que se criasse uma comissão para analisar todas as propostas de interesse do Judiciário que tramitam na Casa.

Sem titubear, o deputado abriu a conversa avisando que a lista dos candidatos "ficha suja" criara indisposição com os parlamentares. "Isto é um absurdo", protestou Ricardo Barros. "A lista promoveu uma onda de desgaste enorme. Quiseram fazer política, desgastar os políticos, e ainda vêm pedir aumento?", indagou, reforçando que, se for para tratar só de aumento, a proposta não passa. Foi atalhado por uma das juízas presentes, ponderando que a reposição salarial com base na inflação está prevista na Constituição. "A isonomia também é constitucional", retrucou o deputado. "O problema do aumento de vocês não é conosco; é com a imprensa", eximiu-se a juíza. "A questão é que a isonomia também é constitucional, e eu nunca vi um juiz defendendo a paridade de salários nos três Poderes", emendou Barros, de pronto, insistindo que a solução terá de ser conjunta, envolvendo um acordo em torno de outras proposições, como a isonomia por exemplo.

Foi neste instante que o presidente da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Cláudio Montesso, entrou no debate. "Se tiver que fazer concessão, é melhor não ter acordo", disse em tom áspero. "É uma boa solução, também. Para mim, está bom", endureceu Barros. (das agências)



Uma boa solução seria fechar o congresso e chamar os tios...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon34: