Religião é Veneno

Maria Fernanda Souza
Da equipe de A CRÍTICA

Uma tentativa de assalto à Igreja Universal do Reino de Deus, localizada no bairro Coroado, Zona Leste, culminou com o assassinato de um suspeito e a prisão de outro. O pastor Edimar Presley John Ferreira Abade, 21, e o obreiro Francisco Alexandre de Souza da Silva, 20, foram vítimas do roubo, ocorrido às 3h45, dentro da própria igreja, onde também residem. Eles foram surpreendidos por dois assaltantes em busca de dinheiro.

Feridos com coronhadas na cabeça e humilhados por ameaças, os dois reagiram ao assalto, matando a facadas um dos ladrões identificado como Sinval Soares, 24. Ele estava armado com um revólver calibre 38. O outro suspeito, o auxiliar de produção Moisés Coelho de Lima, 27, tentou fugir mas foi preso pela Polícia Militar momentos após o crime. Sinval foi morto com quatro facadas, sendo duas no tórax e duas nas costas, além de apresentar cortes nos tendões de Aquiles.

A coragem de Edimar e Francisco surpreendeu os policiais do 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o crime foi registrado. De acordo com o delegado titular Eunaldo Rodrigues, ambos serão indiciados por homicídio doloso, mas responderão ao inquérito em liberdade. “Além da legítima defesa, eles se apresentaram espontaneamente à autoridade policial, sem fugir do local do crime.”

É a segunda vez que a igreja é assaltada pelos mesmos infratores. Da primeira vez, apenas uma câmera digital foi roubada. Ontem, Sinval teria coagido e machucado as vítimas. O outro suspeito evadiu-se do local. As duas vítimas armaram-se com facas e o mataram. Em seguida, pediram auxílio dos vizinhos, os quais acionaram a polícia. As vítimas contaram o ocorrido aos policiais e, em seguida, apresentaram-se no 9º DIP.



O pastor Edimar Abade e o obreiro Francisco Silva se entregaram no 9º DP

Deise Garcia escreveu:Não entendi! Ato doloso não é aquele em que há intenção de matar? Se estiver correto não houve legítima defesa.

Anna escreveu:Pq Manaus é dominada por crentes??

Lúcifer escreveu:
Coitado dos bandidos. Eram vítimas da sociedade opressora de Manaus.

Acauan escreveu:

Deise Garcia escreveu:Não entendi! Ato doloso não é aquele em que há intenção de matar? Se estiver correto não houve legítima defesa.

A legítima defesa não elimina a intenção de matar, apenas a justifica.

Acauan escreveu:

Deise Garcia escreveu:Não entendi! Ato doloso não é aquele em que há intenção de matar? Se estiver correto não houve legítima defesa.

A legítima defesa não elimina a intenção de matar, apenas a justifica.

Deise Garcia escreveu:

Acauan escreveu:

Deise Garcia escreveu:Não entendi! Ato doloso não é aquele em que há intenção de matar? Se estiver correto não houve legítima defesa.

A legítima defesa não elimina a intenção de matar, apenas a justifica.

Quando tive comércio aprendi de forma diferente. Efetivamente a legítima defesa não elimina a intenção de matar porquanto quem é assaltado/roubado é movido por sentimentos, mas não justifica a morte. Dar um tiro na cabeça, por exemplo, é execução e não justifica legítima defesa. Tanto quanto matar com quatro facadas, objeto do tema do fórum, quando uma só já desarmava o assaltante.

Apo escreveu:

Deise Garcia escreveu:

Acauan escreveu:

Deise Garcia escreveu:Não entendi! Ato doloso não é aquele em que há intenção de matar? Se estiver correto não houve legítima defesa.

A legítima defesa não elimina a intenção de matar, apenas a justifica.

Quando tive comércio aprendi de forma diferente. Efetivamente a legítima defesa não elimina a intenção de matar porquanto quem é assaltado/roubado é movido por sentimentos, mas não justifica a morte. Dar um tiro na cabeça, por exemplo, é execução e não justifica legítima defesa. Tanto quanto matar com quatro facadas, objeto do tema do fórum, quando uma só já desarmava o assaltante.

Justamente: um juiz pode bem interpetrar que alguém sob forte tensão e descontrole de suas emoções, sendo ameaçado de morte ou vendo alguém indefeso sob risco, dificilmente vai ter condições de se concentrar na anatomia do agressor. Até porque muitas pessoas nem sabem o que mata e o que nao mata, e muito menos detalhes legais. Apenas se defende como pode. Ataques excessivos ( tipo 20 facadas ) podem traduzir estados de descontrole associado a trauma anterior, por exemplo. Principalmente se a pessoa não tem antecedentes. Tudo pode ser levado em consideração para fins de julgamento.
Assisti sobre isto num programa sobre casos de homicídio com discussão a respeito de legítima defesa.