Aos físicos

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Leonardo
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Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Em uma conversa via orkut, fui surpreendido com algumas informações sobre a mecânica quântica que eu não tenho a menor idéia que existiam.
Como tem uma galera aqui pra lá de boa, vou postar o ápice (até o momento) da exposição para que seja analisado por mentes mais especializadas (e formadas na área) que a minha. Segue abaixo.
Abç
Leo



-----------------------------------------------------------------

No artigo que lhe sugeri que lesse, levanta-se uma questao fundamental nao resolvida na MQ: a questao dos sucessos de Bohr


Até hoje, todos os fisicos com quem discuti embromaram quanto a esta questao. No esforço de defender a MQ alguns negaram a matematica. Outros, para defender a MQ acabaram caindo em contradição, usando argumentos que acabam desmentindo a MQ.

Quero ver o que voce vai dizer.


A questão é a seguinte:

1-Apesar de errado, o modelo de Bohr conseguiu sucessos fantásticos (por exemplo, calcular com extrema precisão a constante de Rydberg

2- Pela probabilidade matematica, o sucesso do calculo de Bohr não pode ser coincidencia. É IMPOSSIVEL que seja mera coincidencia. O modelo de Bohr deve ter alguma conexão REAL com a emissao de fotons pelo atomo, apesar do modelo estar errado.

3- Mas no calculo de Bohr o eletron está sujeito a uma aceleração centripeta no momento em que o foton é emitido pelo atomo.

4- PRIMEIRA CONCLUSAO:
4.1) Como pela probabilidade matematica é impossivel que os sucessos de Bohr sejam mera coincidencia...
4.2) ... e como o calculo dele envolve a força centripeta
4.3)... conclui-se que a força centripeta desempenha alguma função (desconhecida pelos fisicos) no mecanismo de emissao de fotons pelo átomo


5- Mas na MQ não existe conceito de trajetoria. Ou seja, no mecanismo de emissao de fotons da MQ não se admite que uma força centripeta sobre o eletron possa estar envolvida

6- SEGUNDA CONCLUSAO:
6.1) Já que os sucesso de Bohr não podem ser coincidencia...
6.2) ...e como no modelo dele a força centripeta desempenha alguma função na emissao de fotons...
6.3)... e como força centripeta não pode existir sem trajetoria curva
6.4) ...entao o mecanismo de emissao de fotons da MQ não pode estar 100% correto, porque existe uma participação (misteriosa e desconhecida) da força centripeta no mecanismo de emissao de fotons pelos atomos.

7- TERCEIRA CONCLUSAO:
7.1) Faltam algumas leis (desconhecidas) no modelo de atomo da MQ.
7.2) Não dá para contornar esse paradoxo por matematica pura. É preciso descobrir o que realmente acontece dentro do átomo, e porque o modelo de Bohr é tao bem sucedido, apesar de errado)
7.3) Na Quantum Ring Theory demonstra-se que é graças a uma coincidencia que o modelo de atomo da MQ consegue ser tão bem sucedido, e demonstra-se tambem por que o modelo de Bohr tambem é tao bem sucedido.


Voce pode ter uma idéia dessas coincidências que respondem pelo sucesso da MQ no artigo da Peswiki, olhando as figuras 4 e 5.
http://peswiki.com/index.php/PowerPedia ... rogen_atom

Veja nas figuras O QUE REALMENTE ACONTECE NO ATOMO DE HIDROGENIO, comparado com o cálculo de Bohr, e com a solução da Mecanica Quantica (que dá certo graças à coincidencia mostrada nas figuras).

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Olá, Leonardo!

De bate e pronto, desconheço o que significa este termo em alemão.

Quanto ao resto, me parece uma grande bobagem, já começando por este comentário, no e-mail que vc me enviou:


ela foi desenvolvida negligenciando-se evidencias experimentais que estao em desacordo a Mecanica Quântica

Algo que simplesmente NÃO EXISTE dentro da Física séria e de verdade. Não contente em falar bobagem, este indivíduo cita a Quantum Ring Theory, uma imbecilidade astronômica, criada pelo Glugliski, que já debatemos por aqui algumas vezes. Você pode morrer de rir aqui:

Imbecilidade Astronômica!!

Em relação ao modelo de Bohr, este indivíduo (não me surpreenderia se fosse o próprio Glugliski postando no orkut, com algum nick. Não seria a primeira vez que acontece!!) se refere ao modelo de átomo de hidrogênio de Bohr. As questões que ele coloca, e que você aqui postou, estão todas no site do Glugliski, inclusive com os mesmos ERROS DE PORTUGUÊS (!!). Ou seja, se não for o próprio, foi copiado e colado de lá. O que este... sei lá como chamá-lo, diz ser coincidência, talvez seja porque ele não entenda NADA de Mecânica Quântica de verdade, como você bem poderá comprovar, entre gargalhadas, ao ler as imbecilidades no link acima.

Tal modelo, foi uma das primeiras tentativas de quantização, e óbvio (!!) ele teria sucesso em algumas coisa e em outras não. Inclusive, ele só funcionou para o átomo de hidrogênio.

Nem me recordo mais os detalhes deste modelo (embora se estude em graduação primária em MQ), contudo temos que ter em conta, o que o indivíduo não faz, que ele foi elaborado ANTES da MQ (foi um de seus primórdios). Pelo que sei, ainda não era claro que o conceito de trajetória se tornaria destituído de sentido, alguns anos mais tarde.

Todavia, não me recordo, posso estar enganado, de nenhum destaque para força centrípeta. Até onde sei, isso é coisa da cabeça do maluco que inventou esta piada chamada Quantum Ring Theory.

Em relação ao “Zitterbewegung”, como disse, não sei dizer. O Gluglinski costuma se apossar de trabalhos sérios e distorcê-los para “comprovar” sua teoria. Sobre o assunto, há este artigo (que não li):

http://arxiv.org/abs/0802.2728

Contudo, fica minha ressalva se é sério ou não, por este destaque:


dynamical model of the electron as a lightlike particle with helical zitterbewegung

Colocações muito similares à mixórdia do Glugliski.

Quanto a idéia de partículas que “viajam no Tempo”, que vc também comenta no e-mail, é bem mais bizarra, e se não me engano, nasceu de Dirac. Na realidade, o que foi aventado era que, por serem as partículas absolutamente indistintas, na realidade haveria apenas um elétron, um próton, etc, e tais partículas únicas avançariam e voltariam no Tempo, interagindo consigo própria! Faz muito tempo que li a respeito, mas creio que vc deva encontrar algo na net. Parece-me (não me recordo mais) que a idéia, por mais caduca que fosse, não feria nenhum princípio da MQ, mas creio que nem que levantou tal idéia a levou a sério.

Também, Feynman demonstrou que um pósitron (e qualquer anti-partícula) pode ser vista como uma partícula ordinária andando para trás no Tempo, então não sei bem a que o indivíduo se refere, mas creio que seja algo como o que disse anteriormente.

Espero ter ajudado.
Abs!
Fayman

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Alguém que escreve e defende isto:

3.2- E´ duro de acreditar que não exista trajetória das partículas elementares como proposto na MQ, visto que todo mundo vê que a trajetória do eletron existe dentro da câmara de nevoeiro.

Só demonstra inequivocamente seu total desconhecimento dos conceitos mais básicos e primários em Mecânica Quântica (e da Língua Portuguesa, também!! Pena que o fórum já corrige automaticamente, mas dá para ver no site, conforme link da postagem anterior).

Não dá para perder tempo com tamanhas imbecilidades!
:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Fayman

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Fernando Silva
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fernando Silva »

Fayman escreveu:De bate e pronto, desconheço o que significa este termo em alemão.

# Zitterbewegung (English: "trembling motion", from German) is a theoretical rapid motion of elementary particles, in particular electrons, that ...
en.wikipedia.org/wiki/Zitterbewegung

# An extremely fast oscillation of free electrons (and other particles) predicted by some solutions of the Dirac equation
en.wiktionary.org/wiki/zitterbewegung

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Valeu, Fernando Silva!

Aproveitando, então, para completar as postagens anteriores, Gugliski afirma taxativamente:


Esse movimento foi chamado de trembling motion, mas os fisicos nao procuraram saber o que significaria esse oscilaçao...

O que não é verdade, para variar. No artigo “Uma discussão sobre oscilações quirais e inversão de spin”, temos a título de resumo:

...desenvolvemos uma breve discussão sobre o conceito de quiralidade que pode aparecer ao construirmos uma lagrangiana de interação da teoria eletrofraca. Para melhor contextualizarmos os conceitos que estamos estudando, introduzimos uma breve descrição do status atual do problema de oscilação quântica de neutrinos. De fato, temos na quiralidade, assim como na helicidade, um caráter quântico de importância fundamental no estudo de física de neutrinos e de física de partículas de maneira geral. Neste contexto, os efeitos da oscilação quiral podem ser explicados como uma implicação do fenômeno de zitterbewegung que emerge quando soluções da equação de Dirac são usadas para descrever a evolução espaço-temporal de um pacote de ondas. Procuramos demonstrar, no entanto, que não existe vínculo entre tal fenômeno e o processo de inversão de spin, o qual vem associado ao número quântico que determina a helicidade de uma partícula que se propaga no espaço-tempo.

Quem se interessar, pode acompanhar o artigo completo no link:

Uma discussão sobre oscilações quirais e inversão de spin

Em “O Enigma da eSPhINge”, temos um trecho bastante esclarecedor, de onde mostra do porque tal conceito foi “apropriado indevidamente” para a tal Quantun Ring Theory:


“...um spin individual pode ser modelado de maneira precisa. O melhor modelo relativístico de spin talvez seja o de uma carga pontual executando um movimento helicoidal como seu movimento natural, de tal forma que o momento angular orbital relativo do movimento helicoidal (chamado Zitterbewegung) forneça o momento magnético de spin com o fator-g correto. Esse movimento, quando quantizado, fornece precisamente a teoria de Dirac para o elétron [Barut & Zanghì, 1984]”.

O link do resumo da discussão:

O Enigma da eSPhINge

Em relação ao Átomo de Bohr, temos na Wikipédia uma boa descrição, com uma série de links para artigos dos mais variados níveis, para quem se interessar:

Átomo de Bohr

Vale destacar, aquilo que eu já havia comentado:


O modelo de átomo de Bohr é às vezes chamado de modelo semi-clássico do átomo, porque agrega algumas condições de quantização primitiva a um tratamento de mecânica clássica. Este modelo certamente não é uma descrição mecânica quântica completa do átomo.

E as seguintes regras do modelo:

1- Os elétrons podem ocupar apenas certas órbitas especiais ao redor do núcleo. Estas órbitas são chamadas órbitas estacionárias.

2- O equilíbrio dinâmico do átomo nos estados estacionários (isto é, quando os elétrons ocupam órbitas estacionárias) é governado pelas leis de Newton.

3- O átomo pode passar de um estado estacionário a outro por emissão ou absorção de radiação eletromagnética com freqüência dada por:

n = DE / h

onde DE é a diferença de energia entre os estados estacionários e h, a constante de Planck. Nestas passagens, NÃO valem as leis da Física Clássica (futuramente conhecida como Saltos Quânticos)


Abs!
Fayman

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Estava demorando!!!!

Gugliski, querendo enfiar goela abaixo, sua teoria para o pessoal do Club Cético (usuário ALX)! E é a mesma ladainha do orkut!


LAGRANGEANAS E HAMILTONIANAS: para que nao entendeu o topico Quantum Ring Theory

No original, temos “nao” sem til e “topico” sem acento, como sempre!!! Além do "para que" ao invés de "para quem".

Destaque para esta “pérola”:


Considere a trajetória helicoidal de um elétron, prevista na equação de Dirac.

Ele confunde a oscilação quântica, o agora famoso Zitterbewegung, com... trajetória helicoidal!! E ainda diz que é uma previsão da equação de Dirac!!!!! Como é possível confundir um modelo de Spin com trajetória???

Bom, o que esperar de um país onde a “profissão” de astrólogo é reconhecida e a de físico, não! Se físico no Brasil fosse profissão, este indivíduo, e alguns outros por aí, já teria sido processados por vigarice!!

E pior, ele acabará aparecendo por aqui!
Fayman

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Res Cogitans
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Re: Aos físicos

Mensagem por Res Cogitans »

Leonardo escreveu:3- Mas no calculo de Bohr o eletron está sujeito a uma aceleração centripeta no momento em que o foton é emitido pelo atomo.

4- PRIMEIRA CONCLUSAO:
4.1) Como pela probabilidade matematica é impossivel que os sucessos de Bohr sejam mera coincidencia...
4.2) ... e como o calculo dele envolve a força centripeta
4.3)... conclui-se que a força centripeta desempenha alguma função (desconhecida pelos fisicos) no mecanismo de emissao de fotons pelo átomo


5- Mas na MQ não existe conceito de trajetoria. Ou seja, no mecanismo de emissao de fotons da MQ não se admite que uma força centripeta sobre o eletron possa estar envolvida

6- SEGUNDA CONCLUSAO:
6.1) Já que os sucesso de Bohr não podem ser coincidencia...
6.2) ...e como no modelo dele a força centripeta desempenha alguma função na emissao de fotons...
6.3)... e como força centripeta não pode existir sem trajetoria curva
6.4) ...entao o mecanismo de emissao de fotons da MQ não pode estar 100% correto, porque existe uma participação (misteriosa e desconhecida) da força centripeta no mecanismo de emissao de fotons pelos atomos.

7- TERCEIRA CONCLUSAO:
7.1) Faltam algumas leis (desconhecidas) no modelo de atomo da MQ.
7.2) Não dá para contornar esse paradoxo por matematica pura. É preciso descobrir o que realmente acontece dentro do átomo, e porque o modelo de Bohr é tao bem sucedido, apesar de errado)
7.3) Na Quantum Ring Theory demonstra-se que é graças a uma coincidencia que o modelo de atomo da MQ consegue ser tão bem sucedido, e demonstra-se tambem por que o modelo de Bohr tambem é tao bem sucedido.


Não entendi qual é esta do argumento da força centrípeta...é mais que sabido que o átomo clássico de Bohr é eletricamente INSTÁVEL justamente porque uma carga acelerada TEM que irradiar energia, o que faria um "elétron clássico" colapsar no núcleo, e pelos seus cálculos o átomo duraria menos de um microsegundo. Foi justamente por essa instabilidade que ele usou "postulados quânticos" para resolver o problema.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Leonardo
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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Olá Fay e amigos.
Grato pelas postagens. A figura é realmente Wladimir Guglinski.

Apesar do falto material sobre a fragilidade da proposta do camarada, postado aqui e achado em outros fóruns, não posso sair do debate. Naquela comunidade do Orkut (Taverna Filosófica) a muita gente boa, inteligente que não deve ficar com uma impressão equivocada da mecânica quântica. Mesmo não sendo eu o melhor para contra-argumentar com o Wladimir (devido a minha limitação de conhecimento frente ao dele), sinto-me na obrigação de tentar até onde puder (ateus, veja a situação triste de você - obviamente aqueles que estão sempre alerta contra as esquisitices que alguns enlaçam a MQ - pois eu sou teísta).

Tentando manter um bom nível de debate, ou ao menos cordial, concentrei-me na última postagem do Wladimir (minha franca esperança é conseguir mostra a que tiver lendo que além dos enormes sucessos da MQ, as suposições do camarada são baseadas em experiências que encontra amparo na teoria e que os supostos pontos frágeis apontados são visões parciais, no mínimo).
Abaixo, a fim de conseguir possível contribuição de vocês, reproduzo a última postagem de WG e minha resposta na Taverna (obviamente, tem influência do que o Fay aqui argumentou).
Abc
Leo




WG:
Voce acha que o modelo de emissao de fotons pelo atomo proposto na Mecanica Quantica pode estar 100% correto ?

Se disser que sim, que a MQ está 100% correta, voce terá que:

1- Negar a matematica (pois pela probabilidade matematica é impossivel que os sucessos de Bohr sejam coincidencia)

2- Alegar que existe aceleraçao centripeta sobre o eletron quando o atomo emite fotons. Nesse caso voce estará negando a Mecanica Quantica, pois aceleraçao centripeta exige trajetoria, e conceito de trajetoria nao existe na MQ.




Resposta (Leo):
Nas aulas que tive de física e em alguns livros, pude ver constantes calculadas pela mecânica clássica que tinham um “aval” quando calculadas pela mecânica quântica.
Sobre a constante de Rydberg segundo o modelo de Bohr, não me surpreende que vários cálculos naquele modelo (do primário da física atômica) venha a ter sucesso – parcial ou integral – por ter sido elaborado com os dados empíricos existentes. Se ele fosse uma aberração de modelo, nós nem teríamos ouvido falas do mesmo.
O cuidado que Bohr teve na elaboração dos “estados estacionários”, em conjunto com a secada da emissão de fóton por ocasião da “queda” de orbital, é, para mim, o grande responsável pelo sucesso (parcial) do modelo – inclusive no que tange à constante de Rydberg.
Assim, eu considero que o sucesso do cálculo da constante de Rydberg se deve, provavelmente, à aproximação feita por Bohr em seu modelo da realidade física (assim como a fórmula da gravitação de Newton permite um excelente cálculo, em dadas circunstâncias, da “força da gravidade”, mesmo sem ser tão abrangente quando o ferramental matemático dado pela Relatividade Geral).

Quanto ao seu livro, ou melhor, as idéias que ele nós traz, pergunto: você conseguiu publicar artigos em revistas indexadas? Qual foi a repercussão e o número de citações?

Pessoalmente, eu gostaria de provar à “ciência” que Deus existe e que alguns postulados em que parte de nós nos baseamos são equivocados, mas não vejo melhor maneira do que submeter as idéias ao crivo dos especialistas de área (tenho profundo respeito por eles quando falam de seus campos de conhecimento). Gosto de comparar o processo com a democracia: por mais que eu saiba que os candidatos são canalhas e visam seus interesses particulares (não considero isto dos cientistas, ao menos a maioria), não vejo melhor maneira do que os votos para selecionar nossos governantes.

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Fala, Res!

Não há o que entender, sobre uma bobagem sem sentido. Basta dar uma olhada no link da Quantum Ring Theory, ou nas postagens no Club Cético, para se ter saudades do Pensador! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
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Re: Aos físicos

Mensagem por Res Cogitans »

Fayman escreveu:Todavia, não me recordo, posso estar enganado, de nenhum destaque para força centrípeta. Até onde sei, isso é coisa da cabeça do maluco que inventou esta piada chamada Quantum Ring Theory!


O destaque da força centrípeta só aparece na primeira tentativa de Bohr, aquela que o elétron faz uma trajetória espiral pro núcleo, o Nussenszeig uma vez chamou de "modelo de vórtice de bohr", justamente o que Bohr rechaçou por ser instável e propôs o modelo que fornece as tais previsões. Ou seja, não é o modelo onde a força centrípeta têm importância que fornece as previsões que alega.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Res Cogitans escreveu:
Não entendi qual é esta do argumento da força centrípeta...é mais que sabido que o átomo clássico de Bohr é eletricamente INSTÁVEL justamente porque uma carga acelerada TEM que irradiar energia, o que faria um "elétron clássico" colapsar no núcleo, e pelos seus cálculos o átomo duraria menos de um microsegundo. Foi justamente por essa instabilidade que ele usou "postulados quânticos" para resolver o problema.


Pois é mas como ele me envolveu na bandeira com uma saraivada de argumentos técnicos, eu encostei a bunda na parede!!!
Só uma dúvida: para driblar este problema Bohr não postulou as trajetórias (ou órbitas) estáveis? Foi artificial, mas...
De qualquer forma, o modelo da MQ é estupidamente mais abrangente.
Abç
Leo

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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

1- Negar a matematica (pois pela probabilidade matematica é impossivel que os sucessos de Bohr sejam coincidencia)


Boa sorte, Leo. O Guglinski é igual ao Cacique e outros “físicos de araque”. Você jamais irá provar que ele está errado e falando um amontoado de bobagens. Basta ver as postagens do Club Cético. O próprio ponto no. 1, acima, sequer tem sentido. Se ele não sabe porque o modelo de Bohr conseguiu o sucesso que conseguiu, vai-se dizer o quê? E pior, não quer aprender!! Ele quer é se autopromover, como outros malucos por aí.

Acho válido tentar mostrar aos demais da comunidade, o que também pode não ser fácil, dependendo de quanto esse pessoal conhece ou mesmo, daqueles que já são contra as teorias físicas por definição.

Depois, você posta o que aconteceu.

Abs!
Fayman

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Re: Aos físicos

Mensagem por Res Cogitans »

Leonardo escreveu:Pois é mas como ele me envolveu na bandeira com uma saraivada de argumentos técnicos, eu encostei a bunda na parede!!!
Só uma dúvida: para driblar este problema Bohr não postulou as trajetórias (ou órbitas) estáveis? Foi artificial, mas...
De qualquer forma, o modelo da MQ é estupidamente mais abrangente.
Abç
Leo


Sim, ele postulou que os elétrons se movem em certas órbitas (estados estacionários) sem irradiar energia, o que contraria a eletrodinâmica clássica e com este postulado o argumento a aceleração centrípeta cai por terra. O cara confundiu as bolas, misturou o modelo totalmente clássico do átomo com o semi-clássico ou semi-quântico, como queira chamar.
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

O destaque da força centrípeta só aparece na primeira tentativa de Bohr, aquela que o elétron faz uma trajetória espiral pro núcleo, o Nussenszeig uma vez chamou de "modelo de vórtice de bohr", justamente o que Bohr rechaçou por ser instável e propôs o modelo que fornece as tais previsões. Ou seja, não é o modelo onde a força centrípeta têm importância que fornece as previsões que alega.


Exatamente, Res, bem lembrado. Isto é típico do Guglinski. Ele fala de uma coisa, baseada em outra, sem levar em conta fatos históricos, seqüências temporais de como os desenvolvimentos ocorreram, etc.

Só uma dúvida: para driblar este problema Bohr não postulou as trajetórias (ou órbitas) estáveis? Foi artificial, mas...
De qualquer forma, o modelo da MQ é estupidamente mais abrangente.


Foram os orbitais, como você pode ver nos links sobre o trabalho de Bohr. Na realidade, este “artificial” é equivalente ao que postulou Plank para a radiação do corpo negro. Era a aplicação de algumas “regras de quantização”, que se conhecia à época, aos modelos clássicos.

Lembre-se que em uma de minhas postagens, onde há as regras do modelo, em uma delas Bohr é bastante específico ao esclarecer que as leis da Física Clássica não se aplicavam à transição do elétron. Na época, ainda não se tinha a MQ para se poder dizer quais leis que deveria substituir a Mecânica Clássica.

O esclarecimento do Res pode ser utilizado para argumentar. Fico curioso para ver a resposta do “gênio”!
Fayman

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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Sim, ele postulou que os elétrons se movem em certas órbitas (estados estacionários) sem irradiar energia, o que contraria a eletrodinâmica clássica e com este postulado o argumento a aceleração centrípeta cai por terra. O cara confundiu as bolas, misturou o modelo totalmente clássico do átomo com o semi-clássico ou semi-quântico, como queira chamar.


Leo, o Res foi bastante claro nesta resposta. É um bom texto para você tentar mostrar, para os demais da comunidade, como o fulano está enganado. He he, mas vá se preparando para chumbo do Guglinski. Ele irá procurar embromar todo mundo!
Fayman

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Re: Aos físicos

Mensagem por Res Cogitans »

e considerando o modelo de bohr, com seus estados estacionários, se houvesse uma trajetória ela seria uma trajetória quantizada uma vez que o elétron só poderia ficar nos pontos do espaço que correspondessem a uma destas órbitas estacionárias. Isto é, o elétron não passaria continuamente no espaço de uma órbita para outra e sim quanticamente...
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Res Cogitans escreveu:e considerando o modelo de bohr, com seus estados estacionários, se houvesse uma trajetória ela seria uma trajetória quantizada uma vez que o elétron só poderia ficar nos pontos do espaço que correspondessem a uma destas órbitas estacionárias. Isto é, o elétron não passaria continuamente no espaço de uma órbita para outra e sim quanticamente...


Exatamente. Por isto, considero, há um sucesso parcial do modelo. Com a "quantização", retorna o fantasma que o WG quere afastar (ok, só ele vê este fantasma).
Algum problema em usar sua argumentação, se necessário for, lá na Taverna (estão convidadosa aprticipar, mas se foram lá, me avisem , pois a uma votação na aceitaçaõ de membros novos)?
Abç
Leo

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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu:
Leo, o Res foi bastante claro nesta resposta. É um bom texto para você tentar mostrar, para os demais da comunidade, como o fulano está enganado. He he, mas vá se preparando para chumbo do Guglinski. Ele irá procurar embromar todo mundo!



Eh! Mas acho que está valendo o esforço. Um psicólogo lá da Taverna já me enviou alguns links sobre debates do camarada. Além disso, vez o diagnóstico da "doença" do WG (em off).
Abç
Leo

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Leonardo
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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu: Foram os orbitais, como você pode ver nos links sobre o trabalho de Bohr. Na realidade, este “artificial” é equivalente ao que postulou Plank para a radiação do corpo negro. Era a aplicação de algumas “regras de quantização”, que se conhecia à época, aos modelos clássicos.

Lembre-se que em uma de minhas postagens, onde há as regras do modelo, em uma delas Bohr é bastante específico ao esclarecer que as leis da Física Clássica não se aplicavam à transição do elétron. Na época, ainda não se tinha a MQ para se poder dizer quais leis que deveria substituir a Mecânica Clássica.

O esclarecimento do Res pode ser utilizado para argumentar. Fico curioso para ver a resposta do “gênio”!



Pois é, num contexto clássico, fica artificial (lógico que teriam de começar de alguma forma). O problema é querer tomar o meio (o desenvolvimento "dentro" do clássico) como fim (a MQ). Provavelmente o primeiro carro a álcool utilizou um motor a gasolina adaptado. Será que devemos jogar os motores atuais fora e voltar a adaptação (devido ao bom desempenho destes em vários, ou alguns, quesitos)?
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Res Cogitans
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Re: Aos físicos

Mensagem por Res Cogitans »

Não há problema nenhum.
a propósito minhas referências são:
Física Moderna 3th- Tipler
Física 4 10th- Sears e Zemansky
quanto a citação do Moyses Nuzzensveig...bem... foi pessoalmente numa palestra na UFRJ
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

o diagnóstico da "doença" do WG


Ele sofre exatamente de que? Esquizofrenia terminal?

Provavelmente o primeiro carro a álcool utilizou um motor a gasolina adaptado. Será que devemos jogar os motores atuais fora e voltar a adaptação (devido ao bom desempenho destes em vários, ou alguns, quesitos)?


Taí, um exemplo bastante didático. O projeto dos primeiros motores a álcool, não só partiu dos motores a gasolina, como também, sofreram algumas modificações necessárias, como a maior taxa de compressão, possível por ser o ponto de detonação do álcool superior ao da gasolina. Contudo, por ter um poder calorífico menor, o álcool era bem mais Gastão, além de ser necessário uma pequena quantidade de gasolina para a partida a frio.

Fosse como fosse, o motor foi um sucesso, ou seja, cumpria com aquilo para o qual havia sido criado, funcionar com álcool!

No modo de pensar (??) de Gugliski, seu primeiro argumento neste exemplo seria:


“1- Como a Matemática não pode estar errada, pela probabilidade é impossivel que os sucessos dos primeiros motores a álcool sejam mera coincidencia...”

OBS: os erros de linguagem foram apenas para dar mais veracidade! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Abs!
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Leonardo
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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Ele insiste num experimento que “prova” que o nêutron é próton mais elétron.


WG: “Na experiencia de Borghi protons e eletrons sao colocados dentro de uma camara, onde um campo oscilante impede que eles formem atomos de hidrogenio. Tudo isso a pressao e temperatura ambiente.
A parede do camara impede que tanto o proton quanto o eletron escapem.
Um detector fora da camara registrou que houve emissao de neutrons acima do background de neutrons.
A formaçao de neutron a partir de proton + eletron a baixa energia é impossivel segundoa MQ
Outra experiencia, feita por Conte e Pieralice (feita de outra forma) tambem confirmou o resultado.
Confirmation of Don Borghi's experiment on the synthesis of neutrons from protons and electronshttp://arxiv.org/abs/physics/0608229v1


A radiação beta não apresenta o reverso desta “soma”: emissão de um elétron por um nêutron originando um próton?


Outro ponto: parece que ele tem as partículas elementares como “bolinhas”. Sei que a possibilidade de uma partícula existir em um ponto é zero. Numa região, pode ou não ser nulo, de acordo com a função que caracteriza a probabilidade (estou equivocado?).
Na afirmativa dele:
WG “O ELETRON NAO PODE EXISTIR DENTRO DE UM NUCLEO, segundo a MQ, por causa da energia de ponto zero. ÉIMPOSSIVEL segundo a MQ, e tambem por outros varios motivos. Por exempo, um neutron formado por proton+eletron teria que ser um boson com spin inteiro, e nao com spin 1/2”, alguém pode tentar interpretar isso?
- as partículas são “esferas” e uma não existe dentro da outra? Ou
- em uma região do espaço onde há probabilidade de “alocação” de um nêutron, a probabilidade de um elétron é nula? ou
- outra possibilidade?

Por fim, a resposta dele ao Res (quanto à força centrípeta só aparecer na primeira tentativa de Bohr):


WG: “Nada disso.
No calculo de Bohr ele iguala a força centripeta do eletron (no momento da emissao do foton) com a força de atraçao eletrica entre o proton e o eletron.
Outros calculos tambem podem ser bem sucedidos (um exemplo é a MQ). Mas isso nao invalida o fato de que o calculo de Bohr usa a força centripeta
Alias, na Quantum Ring Theory eu mostro por quê o calculo da MQ dá certo, apesar de nao levar em conta a força centripeta.
Isso acontece por causa de uma coincidencia:
porque apesar de haver força centriepta sobre o eletron,
entretanto A FORÇA CENTRIPETA NAO DESEMPENHA QUALQUER FUNÇAO NA EMISSAO DO FOTON,
e portanto a força centripeta nao precisa ser levada em consideraçao.
Entretanto o fato da força centripeta nao desempenhar qualquer funçao na emissao do foton naõ invalida o fato de que A FORÇA CENTRIPETA SOBRE O ELETRON REALMENTE EXISTE!!!!, e isso a MQ nao pode explicar”

Interessante: a MQ é sortuda (tem coincidência com a realidade), o modelo de Bohr só pode estar certo, ou a matemática entra em colapso existencial.

Vai entender.
Abç
Leo

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Fayman
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Re: Aos físicos

Mensagem por Fayman »

Ele insiste num experimento que “prova” que o nêutron é próton mais elétron.


Então, não dá vontade de perguntar onde ele enfiou o anti-neutrino, que resulta do decaimento de prótons livres, em aproximadamente 15 minutos? Mas o cara é assim. O experimento de Borghi não obteve NENHUMA confirmação de qualquer outro grupo independente, e ainda assim, temos de agüentar esse doido xingando outros físicos, inclusive um prêmio Nobel (vide as postagens do Club Cético) que discordam dele. Ele sequer argumenta sobre a metodologia científica, de que experimentos por si só, nada significam. Somente quando comprovados de modo independente, podem ser confirmados ou desmentidos, erros eliminados, etc. Qualquer coisa que apresenta uma aberração, e pode ser usada para “provar” suas bravatas, tá valendo!

Outro ponto: parece que ele tem as partículas elementares como “bolinhas”


Sim, já há muito tenho esta impressão, também.

O ELETRON NAO PODE EXISTIR DENTRO DE UM NUCLEO, segundo a MQ, por causa da energia de ponto zero.


Veja esta afirmação. Sequer tem qualquer sentido! Ele mistura assuntos, ou melhor, inventa um fraseado repleto de termos pertinentes, mas que da maneira como são reunidos, não significam nada. E pior, ao ser contestado, como vc percebeu, responde com outro amontoado de palavras e jargões, cujas frases também nada significam! Ou seja, ele diz coisa alguma e responde com nada!

alguém pode tentar interpretar isso?


Sei lá! Acho que necessitamos de um médium para traduzir o que este infeliz afirma. Na realidade, não precisamos, não, afinal, ele não diz nada com nada. O melhor é dispensar o médium, e chamar os médicos, com camisas de força!

No calculo de Bohr ele iguala a força centripeta do eletron (no momento da emissao do foton) com a força de atraçao eletrica entre o proton e o eletron.


Como falei, ele se apossa de um monte de coisas e mistura tudo. Não me recordo mais detalhes do átomo de Bohr, de tantos tempo que estudei a respeito, mas lendo algum artigo na Internet (não sei se é um daqueles que postei os link), de fato, há uma passagem onde é dito exatamente isso. Mas desconheço se era referido ao modelo clássico ou semi-clássico, já quantizado.

Contudo, ele afirma que a MQ está errada (como se isso fosse possível), baseada na afirmação de que ela não leva em conta a força centrípeta, exatamente por, na MQ, não haver trajetórias definidas. E para tanto, cita o experimento de Borghi!!

Afinal, o que esta bobagem tem a ver com a outra bobagem, do neutron ser composto de um próton e um elétron? Difícil de se conseguir conectar as coisas, não?

E aí, ele “brilhantemente” conclui o óbvio, que
apesar de haver força centriepta sobre o eletron, A FORÇA CENTRIPETA NAO DESEMPENHA QUALQUER FUNÇAO NA EMISSAO DO FOTON

Sim, em nenhum lugar da Física há qualquer afirmação em contrário. Mas não contente com isso, ele afirma que Isso acontece por causa de uma coincidência,e que, portanto, a força centripeta nao precisa ser levada em consideração, tendo a cara de pau, depois, de afirmar que tal é mostrado pela QRT!!!

A seguir, vem a grande pérola:


A FORÇA CENTRIPETA SOBRE O ELETRON REALMENTE EXISTE!!!!, e isso a MQ nao pode explicar”

Primeiro, não é claro o que a MQ não pode explicar. Se a tal centrípeta não desempenha função alguma na enissão do fóton pelo elétron, quando este altera o orbital, por que cacete a MQ deveria levá-la em conta?

E segundo, a afirmação de que a centrípeta sobre o elétron realmente existe carece de sentido, salvo ao ser realizada um experimento visando sua medida! Gugliski desconhece, ou não aceita e fim, que em MQ não se pode atribuir características ou grandezas pré-existentes a uma medida ou inteiração.

Tudo bem, imagino que virá outra torrente de idiotices sem sentido, mas experimente questionar como ele DEMONSTRA a existência da centrípeta sobre o elétron, sem um experimento.

Abs!
Fayman

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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu:Ele sofre exatamente de que? Esquizofrenia terminal?


:emoticon12: :emoticon12:

Colando....

"Quem não é da área da psicologia às vezes ... [a pedido, removi a análise (editado)]

Cara, num tópico de MQ a gente estuda psi e ninguém faz idéia.
Quando notei estas características, resolví investigar um pouco mais sobre o cara, dá uma olhada nesse link que é interessante:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.a ... na=1&nst=1"

Ai Fay, pelo visto o cara tem problema de família (psicopatia deve ser algo relacionadao a tia dele :emoticon11: ). Coitado!

Editado pela última vez por Leonardo em 07 Out 2008, 18:19, em um total de 1 vez.

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Leonardo
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Re: Aos físicos

Mensagem por Leonardo »

Fayman escreveu:
Então, não dá vontade de perguntar onde ele enfiou o anti-neutrino, que resulta do decaimento de prótons livres, em aproximadamente 15 minutos? (...)
Qualquer coisa que apresenta uma aberração, e pode ser usada para “provar” suas bravatas, tá valendo!(...)
Sei lá! Acho que necessitamos de um médium para traduzir o que este infeliz afirma. Na realidade, não precisamos, não, afinal, ele não diz nada com nada. O melhor é dispensar o médium, e chamar os médicos, com camisas de força!
(...)
E aí, ele “brilhantemente” conclui o óbvio, que
apesar de haver força centriepta sobre o eletron, A FORÇA CENTRIPETA NAO DESEMPENHA QUALQUER FUNÇAO NA EMISSAO DO FOTON!
(...)
Primeiro, não é claro o que a MQ não pode explicar. Se a tal centrípeta não desempenha função alguma na enissão do fóton pelo elétron, quando este altera o orbital, por que cacete a MQ deveria levá-la em conta?
(...)
Tudo bem, imagino que virá outra torrente de idiotices sem sentido, mas experimente questionar como ele DEMONSTRA a existência da centrípeta sobre o elétron, sem um experimento.

Abs!


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Pena que vc não tá por lá. Fica divertido analisando assim!
Em breve, trago outras pérolas.
Abç
Leo

Trancado