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Projeto energético de R$ 900 milhões do PAC foi destruído por uma tribo. Em vez de reagir, o governo pode até favorecer a etnia
MARCAVA 12H30 DO DIA 11 de outubro quando o telefone do ministro Tarso Genro tocou. Do outro lado da linha, o governador Blairo Maggi, de Mato Grosso, narrou uma cena de guerrilha. Cerca de 120 índios da etnia enawenê-nawe invadiram o canteiro de obras da Pequena Central Hidrelétrica Telegráfica, a 430 quilômetros de Cuiabá, e atearam fogo nos alojamentos, escritórios e caminhões. Tarso procurou o presidente da Funai, Márcio Meira, que disse estar a par da situação - mas nada foi feito. As obras para a construção da barragem hoje estão indefinidamente atrasadas. Informada, a ministra Dilma Rousseff reagiu de forma eloqüente. "Não vão me criar mais um bagre justo agora", disse, referindo- se à época em que ambientalistas tentaram embargar a licitação para as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. O fato é que as PCHs, que serão implantadas ao longo de 110 quilômetros do rio Juruena, na região noroeste de Mato Grosso, estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cinco delas terão capacidade instalada de 91,4 MW e receberam do BNDES financiamento de R$ 360 milhões. Só a Telegráfica levou R$ 120 milhões.
A PCH de Juruena faz parte de um projeto de R$ 900 milhões, que está na mira dos índios desde dezembro do ano passado. Eles reclamam que as obras vão reduzir a oferta de peixes. A Secretaria do Meio Ambiente, órgão encarregado do licenciamento, diz que o impacto será pequeno. Indignada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) enviou cartas para o ministro Tarso Genro e para o presidente da Funai. Não recebeu resposta. "É um ato de vandalismo e violência inusitados", reclama Armando Monteiro Neto, presidente da CNI. "Como se pode construir o desenvolvimento numa situação dessas?" Na terça-feira 11, a CNI enviou mais uma correspondência ao Ministério da Justiça, desta vez pedindo a intervenção da Polícia Federal na região. O pedido foi endossado pela bancada de Mato Grosso no Congresso. "O que eles querem, na marra, é aumentar a demarcação da terra indígena", diz um delegado da PF na região. Os índios enawenê-nawê somam, hoje, pouco mais de 400 pessoas e vivem da pesca e agricultura. Hoje, a reserva perfaz 620 mil hectares, mas eles querem mais 300 mil hectares de terra. "Haverá uma pressão grande, de ambos os lados, sobre a Funai", avisa Mércio Gomes, ex-presidente do órgão.
O prejuízo material causado pelos índios com a destruição dos canteiros de obras é de R$ 15 milhões, mas os lucros cessantes são maiores. A Juruena Participações calcula que a obra irá atrasar pelo menos seis meses - em dezembro, o Mato Grosso entra no seu regime de chuvas mais acentuado. "Estamos ouvindo nossos advogados e deveremos responsabilizar diretamente a Funai", diz João Mauro Boscheiro, presidente da Juruena. O que causa mais estranheza em toda a história é que havia na obra um "interdito proibitório". Legalmente, a Funai era obrigada a evitar a aproximação dos índios por causa de um outro incidente, quando a tribo fechou uma estrada para paralisar a obra. Em relação à Funai, também foi muito estranha a atitude da entidade, que convocou uma reunião fechada em Brasília, no dia 5 de novembro, e saiu com uma proposta de "moratória" de todas as obras no rio Juruena. Falou-se também em ampliação das reservas indígenas. Se isso não bastasse, há ainda uma suspeita atuação de ONGs internacionais na região. A principal é a norueguesa Operação Amazônia Nativa, que faria a ponte com o Ministério Público (Opan). O procurador Mário Lúcio Avelar entrou com várias ações para embargar a obra e foi derrotado no Supremo Tribunal Federal. O último lance dessa guerra foi o incêndio criminoso da usina que, no mínimo, foi tolerado pela Funai.
Um grupo formado por 400 indivíduos é dono de 620mil hectares e quer 1 milhão? Isso num lugar onde é possível a construção hidrelétricas!
Puta que pariu, bando de bandidos safados filhos da puta. Debaixo da terra fariam um grande favor à nação.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Eu nao vou comentar sobre o ato de sabotagem, de chantagem e de terrorismo, primeiro porque todo mundo que poderia ler deve fazer uma ideia mais ou menos exata da minha opiniao, segundo porque esse tipo de coisa ja nao me assombra mais.
Entao, para aproveitar esse thread, eu comentarei brevemente a unica frase da manchete do texto que chamou minha atencao especialmente:
o governo pode até favorecer a etnia
Nos vivemos tempos bizarros. Hoje, uma frase afirmativa onde o sujeito e "o governo", o verbo e "pode (...) favorecer", e o objeto e "a etnia" e publicada num jornal como se fosse tao banal quanto "governo pode favorecer deputado (acusado de corrpucao)". Mas estamos falando de favorecer etnias.
Vivemos em um tempo onde etnias se tornaram objetos legitimos da acao de favorecer pelo sujeito governamental. Um tempo onde declarar que todos os individuos devem possuir direitos fundamentais iguais e correr o risco de ser acusado de racismo.
Nao que eu tenha ficado especialmente perplexo com isso agora, mas e impressionante o quao longe as pessoas conseguem se deixar levar.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Suyndara escreveu:Tupis são bonzinhos? Sou descendente de Xavante, mas não conheci meu avô, ele morreu na guerra!
Guerra é combate honrado. Terrorismo é para covardes.
E Tupis e "bonzinhos" são duas palavras que não se põe na mesma frase.
Verdade, bonzinho é um conceito muito sutil para um tupi.
Meu avô era um guerreiro xavante, em um tribo no rio das almas, a última ser dizimada (na década de 60). Eu tenho orgulho dele, não aceitou ser "evangelizado" e prefiriu a morte
Esses índios da reportagem me soam como "estranhos", são lerdos.
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
Suyndara escreveu:Esses índios da reportagem me soam como "estranhos", são lerdos.
A qualificação correta é são uns bundões. Note que estas tribos só fazem arruaça quando não correm nenhum risco. Adoram fazer reféns de gente desarmada, destruir propriedades que não tem guarda ou tomar estradas que ninguém defende.
Por estas e outras que nunca se vê em notícias como estas "Índios feridos em manifestação...", pelo fato de que se há o risco de ferimento do lado deles, a manifestação não ocorre.
Quando a polícia federal aparece nas raras vezes em que o enxame de ONG's não impede sua atuação onde necessário, os "guerreiros" interpretam uma palhaçada de mostrar tacapes, pular no pezinho e se pintar todo, mas ninguém se mete a besta.
O horror da desonra...
Bons tempos o do seu avô. Lutou com bravura, morreu com honra, tombou com glória. Yvy marã ei
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Suyndara escreveu:Esses índios da reportagem me soam como "estranhos", são lerdos.
A qualificação correta é são uns bundões. Note que estas tribos só fazem arruaça quando não correm nenhum risco. Adoram fazer reféns de gente desarmada, destruir propriedades que não tem guarda ou tomar estradas que ninguém defende.
Por estas e outras que nunca se vê em notícias como estas "Índios feridos em manifestação...", pelo fato de que se há o risco de ferimento do lado deles, a manifestação não ocorre.
Quando a polícia federal aparece nas raras vezes em que o enxame de ONG's não impede sua atuação onde necessário, os "guerreiros" interpretam uma palhaçada de mostrar tacapes, pular no pezinho e se pintar todo, mas ninguém se mete a besta.
O horror da desonra...
Bons tempos o do seu avô. Lutou com bravura, morreu com honra, tombou com glória. Yvy marã ei
Infelizmente nem todos preservam tradições e muito menos valores como honra
Eles não lutam pra preservar suas terras, lutam por "vida boa", deixaram de ser um povo com identidade própria para se tornarem apenas mais um bando de sem-terra...
Pois é, eu fui criada sob a filosofia da honra, onde em nome dela se mata e se morre com orgulho
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
Sobre este tópico: Os índios agem igual os hebreus na palestina. Os índios agem igual os estadunidenses no oriente médio. É o deus deles que dá esse direito.
Discernimento escreveu:Sobre este tópico: Os índios agem igual os hebreus na palestina. Os índios agem igual os estadunidenses no oriente médio. É o deus deles que dá esse direito.
Hein?
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Discernimento escreveu:Sobre este tópico: Os índios agem igual os hebreus na palestina. Os índios agem igual os estadunidenses no oriente médio. É o deus deles que dá esse direito.
Hein?
Não é verdade? Quem deu a palestina aos hebreus? Quem deu o oriente médio aos estadunidenses? Quem deu o Brasil aos índios? Quem deu o Brasil aos portugueses? Toda propriedade de grandes porções terras parte do conceito do privilégio divino.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Nao que eu tenha ficado especialmente perplexo com isso agora, mas e impressionante o quao longe as pessoas conseguem se deixar levar.
Eu até pensei que eles ganhariam uma medalha por serviços prestados à nação. Não adianta, o que ensinam nas faculdades de direito hoje é que não importa o que você fez, mas quem você é.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Discernimento escreveu:Sobre este tópico: Os índios agem igual os hebreus na palestina. Os índios agem igual os estadunidenses no oriente médio. É o deus deles que dá esse direito.
Hein?
Não é verdade? Quem deu a palestina aos hebreus? Quem deu o oriente médio aos estadunidenses? Quem deu o Brasil aos índios? Quem deu o Brasil aos portugueses? Toda propriedade de grandes porções terras parte do conceito do privilégio divino.
E que terra tinha os hebreus? Que cultura eles tinham?
Além de tudo vc também não sabe nada de história?
Aliás, vou ficar com duas hipóteses: burrice ou preconceito?
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
Discernimento escreveu:Sobre este tópico: Os índios agem igual os hebreus na palestina. Os índios agem igual os estadunidenses no oriente médio. É o deus deles que dá esse direito.
Hein?
Não é verdade?
Não.
Discernimento escreveu: Quem deu a palestina aos hebreus?
Ninguém. Se houve uma hegemonia do reino de Israel na região em algum período, sobre o que há muitas controvérsias históricas, se deve exclusivamente à posse de força militar suficiente para isto, como provam as tantas vezes que o domínio sobre a Palestina trocou de mãos, conforme o poderoso da vez.
Discernimento escreveu: Quem deu o oriente médio aos estadunidenses?
Ninguém. Nos últimos milênios o Oriente Médio foi dominado pelos romanos, depois pelo Islã, seguido pelos turcos otomanos, um brevíssimo período de protetorados franco-britânicos para finalmente chegar à atual divisão de estados nacionais independentes árabes, persa, turco e o Estado de Israel. A presente ocupação do Iraque por tropas americanas é insuficiente para mudar este cenário.
Discernimento escreveu: Quem deu o Brasil aos índios?
Ninguém. Porque o Brasil não existia quando os Índios ocupavam o território que futuramente constituiria o estado nacional brasileiro. Como os Índios não desenvolveram um conceito de Estado-nação, a Pindorama citada pelos professores de curso primário representava uma percepção vaga e fluida dos espaços de migração semi-nômade percorridos pelas tribos e dos espaços territoriais conquistados e defendidos em guerra. Além disto, não existia entre os Índios o conceito de propriedade privada da terra o que elimina qualquer entendimento de posse, fora a ocupação guerreira tribal.
Discernimento escreveu: Quem deu o Brasil aos portugueses?
A competência política da coroa lusitana, a competência técnica e espírito desbravador de seus navegadores e o momento histórico favorável.
Discernimento escreveu: Toda propriedade de grandes porções terras parte do conceito do privilégio divino.
Não parte não. A propriedade de grandes porções de terra em praticamente todas as civilizações avançadas está associada ao desenvolvimento de uma nobreza guerreira, capaz de defender estas terras dos povos inimigos.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Discernimento escreveu: Quem deu a palestina aos hebreus?
Ninguém. Se houve uma hegemonia do reino de Israel na região em algum período, sobre o que há muitas controvérsias históricas, se deve exclusivamente à posse de força militar suficiente para isto, como provam as tantas vezes que o domínio sobre a Palestina trocou de mãos, conforme o poderoso da vez.
Sempre em nome de Javé.
Acauan escreveu:
Discernimento escreveu: Quem deu o oriente médio aos estadunidenses?
Ninguém. Nos últimos milênios o Oriente Médio foi dominado pelos romanos, depois pelo Islã, seguido pelos turcos otomanos, um brevíssimo período de protetorados franco-britânicos para finalmente chegar à atual divisão de estados nacionais independentes árabes, persa, turco e o Estado de Israel. A presente ocupação do Iraque por tropas americanas é insuficiente para mudar este cenário.
Achei que DEUS abençoava a américa.
Acauan escreveu:
Discernimento escreveu: Quem deu o Brasil aos índios?
Ninguém. Porque o Brasil não existia quando os Índios ocupavam o território que futuramente constituiria o estado nacional brasileiro. Como os Índios não desenvolveram um conceito de Estado-nação, a Pindorama citada pelos professores de curso primário representava uma percepção vaga e fluida dos espaços de migração semi-nômade percorridos pelas tribos e dos espaços territoriais conquistados e defendidos em guerra. Além disto, não existia entre os Índios o conceito de propriedade privada da terra o que elimina qualquer entendimento de posse, fora a ocupação guerreira tribal.
Tem razão. Mas os pajés eram intocáveis e tinham poder de veto e inclusive podiam determinar a terra a ser ocupada.
Acauan escreveu:
Discernimento escreveu: Quem deu o Brasil aos portugueses?
A competência política da coroa lusitana, a competência técnica e espírito desbravador de seus navegadores e o momento histórico favorável.
Sempre em nome de JESUS. Teve até missa.
Acauan escreveu:
Discernimento escreveu: Toda propriedade de grandes porções terras parte do conceito do privilégio divino.
Não parte não. A propriedade de grandes porções de terra em praticamente todas as civilizações avançadas está associada ao desenvolvimento de uma nobreza guerreira, capaz de defender estas terras dos povos inimigos.
NOBREZA é a denominação da casta dos herdeiros de algum privilégio divino. GUERREIRO ateu nunca vi.