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Enigma psicofilosofico

Enviado: 25 Nov 2008, 13:39
por Fenrir
1 Parta do principio que existe a possibilidade de um auto-engano sobre uma coisa, fato, crenca ou assunto qualquer, objeto de seus pensamentos

2 Proponha a si mesmo o problema de saber se o auto-engano é real ou nao, nao tendo como material nada alem dos proprios pensamentos.

3 O objeto da duvida (coisa, fato, crenca ou assunto qualquer) tem que
ser tal que não seja coisa trivial resolver o dilema com base na
natureza daquele objeto e do que se sabe e nao se sabe dele.

Um exemplo no qual se poderia aplicar o dilema: a duvida cartesiana.

Seria possível resolver o dilema?

Re: Enigma psicofilosofico

Enviado: 25 Nov 2008, 15:06
por Apo
Questão de honestidade consigo mesmo, antes de mais nada. Pode ser que resulte em conflito sem solução, em dualismo, em contradição. Mas não é assim que somos o tempo todo? Pelo menos aqueles que se perguntam: e se eu estou errado?

Re: Enigma psicofilosofico

Enviado: 25 Nov 2008, 15:32
por Fenrir
Apo escreveu:Questão de honestidade consigo mesmo, antes de mais nada. Pode ser que resulte em conflito sem solução, em dualismo, em contradição. Mas não é assim que somos o tempo todo? Pelo menos aqueles que se perguntam: e se eu estou errado?


Para este tipo de coisas, sim. Honestidade, bom-senso, etc seriam de boa ajuda.

No entanto, o que tenho em mente são coisas mais filosóficas do tipo:

"Ainda que exista um embusteiro, sumamente poderoso, sumamente ardiloso, que empregue todos os seus esforços para manter-me perpetuamente ludibriado..."

Descartes

So imaginei a situacao em que o embusteiro pudesse ser o proprio Descartes!
e ele analizasse a coisa toda a partir daí
Isto seria auto-engano.

Talvez estejamos numa matrix, Apo.

Re: Enigma psicofilosofico

Enviado: 25 Nov 2008, 16:56
por Discernimento
Fenrir escreveu:Para este tipo de coisas, sim. Honestidade, bom-senso, etc seriam de boa ajuda.

No entanto, o que tenho em mente são coisas mais filosóficas do tipo:

"Ainda que exista um embusteiro, sumamente poderoso, sumamente ardiloso, que empregue todos os seus esforços para manter-me perpetuamente ludibriado..."

Descartes

So imaginei a situacao em que o embusteiro pudesse ser o proprio Descartes!
e ele analizasse a coisa toda a partir daí
Isto seria auto-engano.

Talvez estejamos numa matrix, Apo.

Cada um tem tem sua própria matrix.
O conjunto da compreensão das coisas somadas as crenças formam a realidade individualmente.
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