"Blumenau terá que ser reconstruída"
"Blumenau terá que ser reconstruída"
"Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
Quando as enchentes que servem de base de comparação ao caos que domina Blumenau há uma semana engoliram as ruas da cidade, em 1984, João Paulo Kleinubing tinha 11 anos. Hoje, 24 anos depois, não supunha que, como prefeito, teria a missão de reconstruir uma cidade destruída por um misto de inundações e deslizamentos que já deixaram pelo menos 23 mortos e expulsaram de casa 1 em cada 12 moradores.
A cidade vai ter que ser, se não reconstruída, totalmente repensada", afirma à Folha o prefeito, reeleito em outubro, pelo DEM, para mais quatro anos de governo.
Uma das primeiras transformações da cidade, diz, será a desocupação de "muitas" áreas. O número exato não é citado pelo prefeito, à espera de avaliações técnicas das condições do solo nas encostas da cidade, que se derrama no pé de uma cadeia de morros com até 200 metros de altura.
Durante a semana, uma equipe de geólogos de São Paulo e do Rio chegou à cidade para iniciar os trabalhos de análise. Nesta semana, anuncia Kleinubing, chega um grupo de geólogos da Alemanha para completar o trabalho.
"Vamos ter que repensar determinadas áreas, reestudar toda a cidade. Mas muitas delas nem poderão ser ocupadas novamente", afirma o prefeito, que também não arrisca quantificar o total de pessoas que não poderão mais voltar para os lugares onde moravam.
O local onde essas pessoas serão realocadas também permanece um ponto de interrogação, segundo o prefeito, que, no entanto, promete um prazo de um ano para resolver o problema dos desabrigados. "As áreas planas são poucas aqui na cidade", diz Kleinubing.
O número que ele já tem na cabeça é o tempo em que a cidade terá que conviver com máquinas e operários reconstruindo a infra-estrutura destruída, como ruas, pontes e contenção de encostas.
"Nós vamos ter que trabalhar de um ano e meio a dois anos para conseguir recuperar minimamente a infra-estrutura que se perdeu", calcula.
O prefeito nega responsabilidade pelo quadro de destruição e mortes na cidade. Kleinubing diz ser "difícil avaliar" se poderia ter feito mais nos primeiros quatro anos de governo.
"Temos plano de enchente, plano de contingência no caso da subida do rio Itajaí-Açu. Estamos reurbanizando áreas de risco, tirando famílias desses locais, mas o que estamos vivenciando hoje é uma situação completamente diferente."
O "completamente" citado pelo prefeito inclui os fatos de os deslizamentos terem sido um problema ainda maior que as enchentes e de áreas consideradas nobres da cidade terem sido tão atingidas quanto ocupações em encostas.
Kleinubing diz que era "impossível" saber que os morros da cidade cederiam, apesar de afirmar que a tragédia foi fruto de "total saturação do solo após quatro meses de chuva contínua", e que, nesse período, não contratou análises das condições do solo. Segundo ele, até o conceito de área de risco precisa ser revisto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 3324.shtml
Quando as enchentes que servem de base de comparação ao caos que domina Blumenau há uma semana engoliram as ruas da cidade, em 1984, João Paulo Kleinubing tinha 11 anos. Hoje, 24 anos depois, não supunha que, como prefeito, teria a missão de reconstruir uma cidade destruída por um misto de inundações e deslizamentos que já deixaram pelo menos 23 mortos e expulsaram de casa 1 em cada 12 moradores.
A cidade vai ter que ser, se não reconstruída, totalmente repensada", afirma à Folha o prefeito, reeleito em outubro, pelo DEM, para mais quatro anos de governo.
Uma das primeiras transformações da cidade, diz, será a desocupação de "muitas" áreas. O número exato não é citado pelo prefeito, à espera de avaliações técnicas das condições do solo nas encostas da cidade, que se derrama no pé de uma cadeia de morros com até 200 metros de altura.
Durante a semana, uma equipe de geólogos de São Paulo e do Rio chegou à cidade para iniciar os trabalhos de análise. Nesta semana, anuncia Kleinubing, chega um grupo de geólogos da Alemanha para completar o trabalho.
"Vamos ter que repensar determinadas áreas, reestudar toda a cidade. Mas muitas delas nem poderão ser ocupadas novamente", afirma o prefeito, que também não arrisca quantificar o total de pessoas que não poderão mais voltar para os lugares onde moravam.
O local onde essas pessoas serão realocadas também permanece um ponto de interrogação, segundo o prefeito, que, no entanto, promete um prazo de um ano para resolver o problema dos desabrigados. "As áreas planas são poucas aqui na cidade", diz Kleinubing.
O número que ele já tem na cabeça é o tempo em que a cidade terá que conviver com máquinas e operários reconstruindo a infra-estrutura destruída, como ruas, pontes e contenção de encostas.
"Nós vamos ter que trabalhar de um ano e meio a dois anos para conseguir recuperar minimamente a infra-estrutura que se perdeu", calcula.
O prefeito nega responsabilidade pelo quadro de destruição e mortes na cidade. Kleinubing diz ser "difícil avaliar" se poderia ter feito mais nos primeiros quatro anos de governo.
"Temos plano de enchente, plano de contingência no caso da subida do rio Itajaí-Açu. Estamos reurbanizando áreas de risco, tirando famílias desses locais, mas o que estamos vivenciando hoje é uma situação completamente diferente."
O "completamente" citado pelo prefeito inclui os fatos de os deslizamentos terem sido um problema ainda maior que as enchentes e de áreas consideradas nobres da cidade terem sido tão atingidas quanto ocupações em encostas.
Kleinubing diz que era "impossível" saber que os morros da cidade cederiam, apesar de afirmar que a tragédia foi fruto de "total saturação do solo após quatro meses de chuva contínua", e que, nesse período, não contratou análises das condições do solo. Segundo ele, até o conceito de área de risco precisa ser revisto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 3324.shtml

Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
E a notícia mais chocante que eu já ví sobre SC
:
Defesa Civil de SC orienta parentes a enterrarem corpos no quintal
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
A Defesa Civil de Santa Catarina orientou a população que está em áreas isoladas, sem acesso a IMLs (Instituto Médico Legal), que enterrem corpos no quintal de suas casas.
Antes de enterrá-los, os moradores devem fotografar os mortos, para que posteriormente sejam exumados e recebam o destino correto. "Orientamos pessoas que ligaram e não sabiam o que fazer com os mortos. Depois, faremos a retirada definitiva dos corpos", disse o major Emerson Emerim, um dos gerentes da Defesa Civil do Estado.
Até um caminhão frigorífico é utilizado para receber corpos na região de Gaspar (140 km de Florianópolis).
Perícia
A dificuldade de acesso a alguns municípios fez com que o IGP (Instituto Geral de Perícias) criasse duas bases, em Gaspar e Luiz Alves, com médico-legista e técnicos, para o recebimento de corpos, e uma base de distribuição de materiais no aeroporto de Navegantes.
A base de Luiz Alves foi montada em um sítio; a de Gaspar, em uma casa mortuária. Foi para essa cidade que o IGP encaminhou um caminhão frigorífico com capacidade para armazenar 200 corpos.
"O caminhão fica ligado a -15 C, o que congela o corpo para não deixar apodrecer. Então, não existe necessidade nenhuma de enterrar na emoção", disse José Ortiga, gerente de medicina legal do Estado.
De acordo com o major Emerim, os corpos que devem ser encontrados na região do Morro do Baú, em Ilhota, deverão ser levados para a base de Gaspar. "Extra-oficialmente, há a possibilidade de 40 pessoas estarem soterradas lá", disse.
O gerente de medicina legal contou que um prefeito, de uma cidade da qual ele não se recorda, mandou enterrar 17 corpos sem o procedimento legal e que pessoas foram enterradas no quintal de casas na região de Gaspar e Luiz Alves.
Para o médico, os "enterros clandestinos" não devem ocorrer para que não haja "dificuldades nos trâmites legais". Ortiga afirmou que não tem informações sobre cemitérios alagados, que se encontram, na maioria das vezes, em partes altas das cidades.
O Estado tinha, até ontem, 62 corpos identificados. Estima-se que cerca de 40 corpos tenham sido enterrados sem passarem pelo IML.
Itajaí
De tão pequeno, instalado nos fundos de uma delegacia da região central, o IML de Itajaí já não tem mais espaço para tantos cadáveres e parou de receber os mortos. Na manhã da última quinta, 14 corpos, em grupos de quatro e de três, eram amontoados nas quatro geladeiras do lugar, que atende sete cidades da região.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial da Folha a Itajaí
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 3145.shtml

Defesa Civil de SC orienta parentes a enterrarem corpos no quintal
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
A Defesa Civil de Santa Catarina orientou a população que está em áreas isoladas, sem acesso a IMLs (Instituto Médico Legal), que enterrem corpos no quintal de suas casas.
Antes de enterrá-los, os moradores devem fotografar os mortos, para que posteriormente sejam exumados e recebam o destino correto. "Orientamos pessoas que ligaram e não sabiam o que fazer com os mortos. Depois, faremos a retirada definitiva dos corpos", disse o major Emerson Emerim, um dos gerentes da Defesa Civil do Estado.
Até um caminhão frigorífico é utilizado para receber corpos na região de Gaspar (140 km de Florianópolis).
Perícia
A dificuldade de acesso a alguns municípios fez com que o IGP (Instituto Geral de Perícias) criasse duas bases, em Gaspar e Luiz Alves, com médico-legista e técnicos, para o recebimento de corpos, e uma base de distribuição de materiais no aeroporto de Navegantes.
A base de Luiz Alves foi montada em um sítio; a de Gaspar, em uma casa mortuária. Foi para essa cidade que o IGP encaminhou um caminhão frigorífico com capacidade para armazenar 200 corpos.
"O caminhão fica ligado a -15 C, o que congela o corpo para não deixar apodrecer. Então, não existe necessidade nenhuma de enterrar na emoção", disse José Ortiga, gerente de medicina legal do Estado.
De acordo com o major Emerim, os corpos que devem ser encontrados na região do Morro do Baú, em Ilhota, deverão ser levados para a base de Gaspar. "Extra-oficialmente, há a possibilidade de 40 pessoas estarem soterradas lá", disse.
O gerente de medicina legal contou que um prefeito, de uma cidade da qual ele não se recorda, mandou enterrar 17 corpos sem o procedimento legal e que pessoas foram enterradas no quintal de casas na região de Gaspar e Luiz Alves.
Para o médico, os "enterros clandestinos" não devem ocorrer para que não haja "dificuldades nos trâmites legais". Ortiga afirmou que não tem informações sobre cemitérios alagados, que se encontram, na maioria das vezes, em partes altas das cidades.
O Estado tinha, até ontem, 62 corpos identificados. Estima-se que cerca de 40 corpos tenham sido enterrados sem passarem pelo IML.
Itajaí
De tão pequeno, instalado nos fundos de uma delegacia da região central, o IML de Itajaí já não tem mais espaço para tantos cadáveres e parou de receber os mortos. Na manhã da última quinta, 14 corpos, em grupos de quatro e de três, eram amontoados nas quatro geladeiras do lugar, que atende sete cidades da região.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial da Folha a Itajaí
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 3145.shtml

- Fernando Silva
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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
A natureza não se defende, a natureza se vinga.
É nisto que dá desmatar os morros para construir casas. Um dia desce tudo.
É nisto que dá assorear os rios com lixo e barro e desmatar suas margens: um dia eles transbordam.
E os atingidos ainda culpam a prefeitura (que realmente é culpada por não ter impedido a ocupação).
É nisto que dá desmatar os morros para construir casas. Um dia desce tudo.
É nisto que dá assorear os rios com lixo e barro e desmatar suas margens: um dia eles transbordam.
E os atingidos ainda culpam a prefeitura (que realmente é culpada por não ter impedido a ocupação).
Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
Lembro-me da inundação de 1983.
No final, o governador Espiridião Amin divulgou um anúncio de agradecimento a todos que contribuíram com donativos, no qual prometia que Santa Catarina se reconstruíria ainda melhor.
Foi verdade ontem e será de novo.
No final, o governador Espiridião Amin divulgou um anúncio de agradecimento a todos que contribuíram com donativos, no qual prometia que Santa Catarina se reconstruíria ainda melhor.
Foi verdade ontem e será de novo.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
- Aranha
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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
Fernando Silva escreveu:A natureza não se defende, a natureza se vinga.
É nisto que dá desmatar os morros para construir casas. Um dia desce tudo.
É nisto que dá assorear os rios com lixo e barro e desmatar suas margens: um dia eles transbordam.
E os atingidos ainda culpam a prefeitura (que realmente é culpada por não ter impedido a ocupação).
Mas também seria bom que os conservadores ignorantes começassem a levar a sério o aquecimento global...
Tragédia em Santa Catarina
Soma de fenômenos criou caos. E ele pode se repetir
1 de dezembro de 2008
Por Luiz de França
Soma de fenômenos criou caos. E ele pode se repetir
1 de dezembro de 2008
Por Luiz de França
As chuvas que provocaram uma tragédia no estado de Santa Catarina nas últimas duas semanas foram o resultado de uma série de fenômenos naturais previsíveis, que podem voltar a se repetir ainda neste verão, estação que se inicia no próximo dia 21 de dezembro. O alerta é de José Antonio Marengo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.
Apesar de não relacionar os recentes acontecimentos do litoral catarinense ao aquecimento global, Marengo admite que períodos de chuvas intensas estão ficando cada vez mais constantes nas regiões Sul e Sudeste do Brasil nos últimos 50 anos, período marcado pela elevação nas temperaturas médias do globo. Chuvas intensas podem acontecer no futuro com mais freqüência. Se as cidades estiverem preparadas, poderemos reduzir o número de mortos e desabrigados, ressaltou ele.
De acordo com o pesquisador, esse fenômeno foi previsto com antecedência. "O que não foi previsto foi o impacto, os danos. Essa não foi a primeira grande enchente em Santa Catarina. O estado presenciou pelo menos outras três tragédias nas últimas três décadas: em 1974, 1983 e 1995. A cheia de 1983 foi tema de uma reportagem de capa de VEJA, intitulada O Sul na guerra das águas. Naquela ocasião, havia quase 400.000 desabrigados na região.
Ganhando força - De acordo com a metereologista Laura Rodrigues, coordenadora de previsão do tempo do Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometereologia de Santa Catarina (Ciram/Epagri), o encharcamento do solo provocado por uma primavera chuvosa nos meses de setembro, outubro e novembro e o recuo das águas dos rios causado pelo alto nível do mar foram os fatores que provocaram as enchentes da região norte do litoral catarinense.
Um ciclone extratropical no Atlântico sul empurrou as ondas para a costa, provocando a maré alta e impedindo que os rios desaguassem no oceano", explica ela. "Sem ter para onde ir, as águas dos rios invadiram as margens, ganhando maior força com o volume das fortes chuvas. No fim da semana passada, mais de 78.000 pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas em função da soma de fatores que levou à maior calamidade de um estado que registra grandes enchentes desde 1862.
FONTE: Veja
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
Seria bom que o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente fossem mais sérios e deixassem de receber propinas qdo o assunto é sério e envolve tantos riscos
Desmatar encostas de morros e rios só dá merda! Será que nunca vão aprender?

Desmatar encostas de morros e rios só dá merda! Será que nunca vão aprender?

"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
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- Lúcifer
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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
Suyndara escreveu:Seria bom que o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente fossem mais sérios e deixassem de receber propinas qdo o assunto é sério e envolve tantos riscos![]()
Desmatar encostas de morros e rios só dá merda! Será que nunca vão aprender?
Enquanto existirem cifras com mais de três zeros andando soltas por aí, dificilmente vão se aprender algo.
Parece que aquela história de se conhecer o passado pra não repetir os mesmos erros no futuro não se aplica em qualquer lugar que necessita de uma fiscalização séria.
E é uma pena. Blumenau é uma cidade tão linda....



- Apo
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- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
- Gênero: Feminino
- Localização: Capital do Sul do Sul
Re: "Blumenau terá que ser reconstruída"
O povo é ignorante também.
Houve uma família destas, que foi retirada de casa pela Defesa Civil e voltou. Morreram pais e filhos horas depois, pois a casa deles estava por um fio.
Houve uma família destas, que foi retirada de casa pela Defesa Civil e voltou. Morreram pais e filhos horas depois, pois a casa deles estava por um fio.
