O PÚBLICO E O PRIVADO
Enviado: 02 Dez 2008, 11:57
Depois de já terem recuado além das expectativas, os preços das ações continuam na mesma trajetória: morro abaixo. Revelam que está aumentando a lista dos países cujas economias estão entrando em recessão, como foi o caso dos EUA, ontem. Com isso, até o tímido crescimento do PIB Brasil, esperado para 2009, está minguando.
Se o setor privado sofre por perceber que, para permanecer vivo precisa tomar decisões que vão, inclusive, ao fechamento de unidades fabris e comerciais, o setor público brasileiro administra o período de escassez de forma bem diferente.
ORIGEM DOS RECURSOS
Como existem leis que impedem os cortes das maiores despesas públicas, como é o caso das folhas de salários dos servidores, os recursos para atender tais despesas (representados por impostos) têm origem no dinheiro do setor privado.
Traduzindo: para que os funcionários públicos recebam seus salários, muitos trabalhadores do setor privado precisam ser demitidos. Isto sem falar em novos impostos que acabam sendo criados pelos governantes estúpidos.
IRREDUTÍVEL
Como as cláusulas trabalhistas da CLT são intocáveis, e o salário é irredutível, também não há a mínima possibilidade de haver um acordo coletivo que evite o desemprego. Resultado: ou o celetista recebe o salário que está escrito na carteira, ou é demitido. Não há outra forma.
ESTABILIDADE
No setor público, a perda da estabilidade no emprego sequer pode ser cogitada. Mesmo que uma forte recessão prove que muitos servidores devem ser dispensados, ainda assim ninguém pode ser despedido. E o salário deve ser pago, independente de haver ou não recursos.
SITUAÇÃO CRÍTICA
Como os aposentados e pensionistas são aqueles que, por óbvio, jamais podem ser demitidos, a situação fica ainda mais crítica. Haja, portanto, dinheiro para cobrir tantos gastos públicos, numa economia quase em frangalhos.
OUTRAS PREOCUPAÇÕES
Esta flagrante dificuldade que temos para enfrentar qualquer crise sempre esteve demonstrada na incapacidade de fazer as reformas na Constituição. E a sociedade, pelo visto, tem outras preocupações bem mais interessantes, a saber:
FORA DA CASINHA- O povo só está interessado em saber quem será o campeão do Brasileirão; os deputados querem saber de seus móveis novos para seus apartamentos em Brasília; e muitos empresários só querem que o governo lhes dê mais ajuda. Viva, enfim, o Brasil. Cada vez mais quebrado. E por vontade própria.
http://www.pontocritico.com
Se o setor privado sofre por perceber que, para permanecer vivo precisa tomar decisões que vão, inclusive, ao fechamento de unidades fabris e comerciais, o setor público brasileiro administra o período de escassez de forma bem diferente.
ORIGEM DOS RECURSOS
Como existem leis que impedem os cortes das maiores despesas públicas, como é o caso das folhas de salários dos servidores, os recursos para atender tais despesas (representados por impostos) têm origem no dinheiro do setor privado.
Traduzindo: para que os funcionários públicos recebam seus salários, muitos trabalhadores do setor privado precisam ser demitidos. Isto sem falar em novos impostos que acabam sendo criados pelos governantes estúpidos.
IRREDUTÍVEL
Como as cláusulas trabalhistas da CLT são intocáveis, e o salário é irredutível, também não há a mínima possibilidade de haver um acordo coletivo que evite o desemprego. Resultado: ou o celetista recebe o salário que está escrito na carteira, ou é demitido. Não há outra forma.
ESTABILIDADE
No setor público, a perda da estabilidade no emprego sequer pode ser cogitada. Mesmo que uma forte recessão prove que muitos servidores devem ser dispensados, ainda assim ninguém pode ser despedido. E o salário deve ser pago, independente de haver ou não recursos.
SITUAÇÃO CRÍTICA
Como os aposentados e pensionistas são aqueles que, por óbvio, jamais podem ser demitidos, a situação fica ainda mais crítica. Haja, portanto, dinheiro para cobrir tantos gastos públicos, numa economia quase em frangalhos.
OUTRAS PREOCUPAÇÕES
Esta flagrante dificuldade que temos para enfrentar qualquer crise sempre esteve demonstrada na incapacidade de fazer as reformas na Constituição. E a sociedade, pelo visto, tem outras preocupações bem mais interessantes, a saber:
FORA DA CASINHA- O povo só está interessado em saber quem será o campeão do Brasileirão; os deputados querem saber de seus móveis novos para seus apartamentos em Brasília; e muitos empresários só querem que o governo lhes dê mais ajuda. Viva, enfim, o Brasil. Cada vez mais quebrado. E por vontade própria.
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