Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Benetton
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Acauan escreveu:Não sei como uma coalizão de nações em alerta máximo de estado de guerra, com absoluta superioridade de poderio, com suas forças mobilizadas e concentradas nas fronteiras, com patrulhas aéreas e vigilância de radar ininterruptas pode ser comparada a um lutador totalmente desprotegido.

Mas Eu já disse reiteradas vezes que tal condição de surpresa foi devido ao bom serviço de informações de que Israel dispunha. Informantes é que não faltaram para passar quais as bases em terra, locais e falsas bases para evitar desperdício de munição. Eles não estavam preparados para essa espécie de delação antecipada, embora Eu reconheça que, em se tratando de Guerras, vale quase tudo.





Acauan escreveu:No próprio continente Cuba também está e é uma nação declaradamente inimiga da America. Neste caso tinha-se uma escolha simples entre apoiar seu maior aliado ou uma ditadura de gorilas.

Note que Cuba foi o único país que os ianques não tiveram influência decisiva. A Russia viu aí uma ótima chance de marcar território. E o que os EUA fizeram? Como Eu sempre disse : restrições e sanções econômicas quase que totais com os Cubanos. Ou seja : Ou rezam pela cartilha deles ou passam fome. Só não tomaram mísseis porque a Rússia tava de olho.





Acauan escreveu:Como disse, Mig's 21 não operam em pistas improvisadas, ao contrário dos aviões da Primeira Guerra que podiam decolar e pousar até em pistas de grama.
Para enganar o inimigo seria necessário torrar fortunas construindo aeroportos militares completos, capazes de operar caças supersônicos.
Era muito mais lógico investir este dinheiro em mais aviões, que foi o que os egípcios fizeram.

E ninguém falou em pistas improvisadas. Não há como falar em improvisação quando se trata da segurança de um país. Mesmo países de terceiro mundo, ( vamos aqui guardar as devidas proporções e entender apenas o caso no campo das hipóteses ) como o Brasil, que quase não se envolve em guerras na atualidade, possui diversas bases de caças espalhadas pelo território, sendo praticamente impossível atacá-las todas de uma vez. E é bem possível que existem bases falsas, principalmente próximas ao litoral, em possíveis demarcações de treinamento militar, mas duvido muito que algum estrategista se arrisque a supor a localização dessas áreas.






Acauan escreveu:Nem o próprio governo Talibã do Afeganistão negou a presença de Osama Bin Laden e da Al Qaeda no país, logo não foram os americanos que decretaram nada, a presença de terroristas era um fato consumado. E os atentados a Londres e Madri deixaram claro que o terrorismo é sim uma ameaça a todo o Ocidente, não só aos Estados Unidos.

Pois bem, encontraram o "expoente" do terrorismo naquele território? Mataram milhares de pessoas e o cara continua desafiando o governo Bush. Seria muito previsível a presença dele naquelas montanhas quase que inacessíveis a tanques e a incurssões por terras. É bem provável que ele esteja muito bem escondido em outro país aliado. E mesmo que os Talibãs não tivessem divulgado sobre Bin Laden, os EUA teriam que atacar algum país para dar uma satisfação depois de 11 de setembro. E o Afeganistão, pela distância segura do barril de pólvora entre Árabes x Israelenses, era uma boa opção que sugere abrigar terroristas e que serviria para dar uma espécie de "satisfação à opinião pública mundial".





Acauan escreveu:As "torturas psicológicas" de Guantânamo, como privar os prisioneiros de sono, nunca resultaram em morte ou lesão permanente de ninguém.

Mal acredito no que estou lendo. Então uma tortura psicológica não desabona a "inquestionável" conduta americana de combate ao que eles chamam de inimigos da América? Uma tortura psicológica por um longo tempo é mil vezes pior do que a morte.

Não deixo de abominar qualquer tipo de tortura, seja ela física ou psicológica. Não há como defender esses tipos de atrocidades. Um erro nunca poderia justificar o outro. É até tolerável ( disse tolerável, não admissível ), sob o ponto de vista estratégico ( cada país tem o seu ), quando um povo ignorante e atrasado culturalmente emprega tais métodos, mas um país desenvolvido como os EUA, descer a esse nível ...



Acauan escreveu:Não consigo enxergar a mais mínima hostilidade aos muçulmanos na grande imprensa americana, se sabe de alguma manchete de algum grande jornal hostilizando genericamente os islâm-americanos, me informe.Nada mais natural que se suspeite que terroristas sejam muçulmanos radicais, uma vez que muçulmanos radicais declararam guerra à America, o que não significa que todo muçulmano é suspeito de terrorista. E que eu saiba também, nenhum muçulmano dos Estados Unidos emigrou para o Irã ou Arábia Saudita por conta de perseguições, já o caminho inverso está sempre com trânsito lotado.

A hostilidade não precisa ser necessariamente na "grande imprensa americana". A hostilidade velada na própria comunidade estadunidense é fato. As ocorrências policiais, investigações dos serviços de inteligência e Grupos ativistas de armas e Táticas Especiais demonstram isso. Ninguém aqui disse que todo muçulmano é terrorista. O difícil é distinguir muçulmano comum de muçulmano radical, pois isso não está escrito na testa de ninguém.

Veja o que disse John Ashcroft, o ministro da Justiça dos EUA :

“Os serviços de imigração e o Departamento de Estado trabalharão em conjunto para identificar os indivíduos que devem ser vigiados desde sua entrada, ou antes de sua entrada nos Estados Unidos. Faremos uma avaliação de cada visitante para determinar o risco de uma eventual participação sua em atividades terroristas.

Se o visitante for muçulmano ou natural do Oriente Médio, o código amarelo, de suspeito, lhe será obrigatoriamente atribuído. E o Programa de Segurança nas Fronteiras autoriza os agentes da imigração a fotografá-lo e tirar suas impressões digitais".






Editado pela última vez por Benetton em 16 Jan 2009, 08:41, em um total de 1 vez.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

Benetton escreveu:E os muçulmanos que vivem lá são hostilizados pela própria população e mídia, que não pensam duas vezes em acusá-los quando suspeitam de qualquer ato terrorista que ocorra na américa. Lá, só por serem muçulmanos, já são os primeiros suspeitos de qualquer ocorrência relacionada a fatos que subvertam à ordem pública.


Acauan escreveu:Não consigo enxergar a mais mínima hostilidade aos muçulmanos na grande imprensa americana, se sabe de alguma manchete de algum grande jornal hostilizando genericamente os islâm-americanos, me informe.

Nada mais natural que se suspeite que terroristas sejam muçulmanos radicais, uma vez que muçulmanos radicais declararam guerra à America, o que não significa que todo muçulmano é suspeito de terrorista.

E que eu saiba também, nenhum muçulmano dos Estados Unidos emigrou para o Irã ou Arábia Saudita por conta de perseguições, já o caminho inverso está sempre com trânsito lotado.



Quando vejo gente reclamando que muçulmanos são "discriminados" nos USA ou em outro lugar do Ocidente eu penso que estas mesmas pessoas poderiam fazer as malas e passarem uns bons anos no Irã, Síria ou outro país árabe de maioria muçulmana, para poderem comparar o modo como seriam tratados em tais paragens - e como os governos destas tratam sua própria gente - com o modo que quaisquer grupos étnico-religiosos minoritários são tratadas nos USA ou em outros países do Ocidente.

E não venham falar sobre como tratam os imigrantes ilegais. Isso é outra história.

Os muçulmanos estabelecidos nos USA gozam de todos os direitos relativos à cidadania, se devidamente legalizados.

Quais direitos disporiam ocidentais sob o jugo dos regimes estabelecidos nos países árabes encabeçados por governantes radicais, como no Irã? E mais, o que lhes aconteceria caso se indispusessem com o regime, criticando a posição deste ante os USA e o Ocidente?
Editado pela última vez por Tranca em 14 Jan 2009, 17:23, em um total de 2 vezes.
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Tranca escreveu:Realmente.
Israel deveria ser mais cordial e leal com seus inimigos jurados que pretendem desde sempre que este Estado suma do mapa.
Deveriam esperar Egito, Jordânia e Síria agruparem suas forças nas linhas de combate que melhor lhes apetecessem e quando tudo estivesse certo para todos os envolvidos, deveriam dar ainda um telefonema camarada para avisar quando e onde iriam atacar, para que seus inimigos tivessem chance de se defender, sob pena de serem considerados indevidos os ataques-surpresa, sem hora marcada.
Qualquer General deveria saber disso.
Pobre Moshe Dayan; até quando?

Tranca,

Note que Eu disse reiteradas vezes que em Guerra quase tudo é valido. Não discuto a capacidade de Israel em defender seu território na Guerra dos seis dias. O que tenho dito aqui, ZILHÕES de vezes, é que, muito provavelmente, os judeus contaram com o apoio dos EUA ou de mercenários infiltrados em território Egípcio, regiamente pagos por quem? Pelos Árabes é que não foram.

Essa insistência em não enxergar o apoio flagrante americano a Israel, face à influência semita no Capitólio, e na opinião pública americana, é que torna difícil um consenso.




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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

O difícil é distinguir muçulmano comum de muçulmano radical, pois isso não está escrito na testa de ninguém.


Se o visitante for muçulmano ou natural do Oriente Médio, o código amarelo, de suspeito, lhe será obrigatoriamente atribuído. E o Programa de Segurança nas Fronteiras autoriza os agentes da imigração a fotografá-lo e tirar suas impressões digitais.


Ora, se não está escrito na testa de nenhum muçulmano que ele seja um radical, nada mais justo quando se investiga esta possibilidade - em virtude da possibilidade iminente de ataque terrorista ou de nível de alerta elevado - que as forças de ação antiterroristas investiguem e cadastrem possíveis extremistas dentro da comunidade muçulmana.

E a única forma de fazer isso é investigando e cadastrando aqueles que eventualmente poderiam ser radicais.

Infelizmente, essa é uma interferência estatal no âmbito das liberdade civis, mas qual a saída em caso de risco iminente?

A não ser que de boa vontade, os radicais se apresentem para que possam ser cadastrados como possíveis autores de ataques terroristas...


Ademais, tirar foto e sujar os dedos não dói nada.

Ser explodido em um ataque terrorista ou ter a garganta cortada por extremistas malucos somente por ser ocidental é que dói.
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

Agora foi a Bolivia que está contra Israel. Fala sério. Não é de hoje que a esquerda anda apoiando terrorista. E essa foi só uma oportunidade para ser contra. Porque esse presidente da Bolivia nao foca no seu país que está na miseria com muitas crianças morrendo? E sabe por que a galera (mulheres e crianças não saem da área de Gaza) POrque a maioria quer morrer como martir!! é sério. Por isso que elas não saem de Gaza. Teve uma que era brasileira que apareceu na Globo que disse isso.

Bom, mas olha o que eram as terras que Israel foi construida: No lugar mais deserto que tinha naquela região. Ninguém da Palestina queria aquelas terras. Em poucas décadas, houve um desenvolvimento muito maior que as outras áreas. E ainda, por causa do holocausto é natural os judeus não acreditarem muito no sistema. E na guerra, tem que ser esperto. Até porque muita gente que hoje fala sobre Paz, nao deu nem um piu na época em que Hitler tava matando milhoes. Culhões não é para todo mundo.

Esse paises estão construindo armas nucleares para que? Para destruir Isarel. Eles vao esperar que a ONU fale alguma coisa? Os paises sabem mas nao fazem nada. Acredito que é mais por isso que os atques estão nessa proporção estilo capitão nascimento. É mais no esquema: Hamas vai ter que pedir pra sair.

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Benetton escreveu: Mas Eu já disse reiteradas vezes que tal condição de surpresa foi devido ao bom serviço de informações de que Israel dispunha. Informantes é que não faltaram para passar quais as bases em terra, locais e falsas bases para evitar desperdício de munição. Eles não estavam preparados para essa espécie de delação antecipada, embora Eu reconheça que, em se tratando de Guerras, vale quase tudo.


Que a Inteligência Militar de Israel foi decisiva na guerra é fato, mas não do modo que relatou, descobrindo através de meios mirabolantes e auxílio estrangeiro a localização de bases aéreas que todo mundo sabia onde ficava e de aviões que só poderiam estar nestas bases.

Algumas das principais informações para o sucesso do ataque foi o conhecimento completo por parte dos israelenses dos planos de vôo das patrulhas aéreas egípcias e dos protocolos do monitoramento de radar inimigo, que garantiu a identificação dos limites do perímetro de defesa e cobertura de radar, horários de aterrisagem, períodos de reabastecimento e troca de escala dos pilotos etc.

A idéia de que os egípcios teriam porque inventar aeroportos fantasmas para se proteger de um ataque israelense ignora o fato de que toda a estratégia árabe era ofensiva e não defensiva. Foram a Síria e o Egito que concentraram forças nas fronteiras com Israel e se prepararam para o ataque.
O efeito devastador do ataque preventivo israelense se deve justamente ao excesso de confiança dos pretensos agressores, que se surpreenderam quando sua suposta vítima se recusou a esperar quietinha pelo golpe.


Benetton escreveu:Note que Cuba foi o único país que os ianques não tiveram influência decisiva. A Russia viu aí uma ótima chance de marcar território. E o que os EUA fizeram? Como Eu sempre disse : restrições e sanções econômicas quase que totais com os Cubanos. Ou seja : Ou rezam pela cartilha deles ou passam fome. Só não tomaram mísseis porque a Rússia tava de olho.


É preciso avisar ao povo cubano que os Estados Unidos são estes malvadões, para que os pobres ignorantes parem de fugir aos milhares de Cuba para a Florida.

Benetton escreveu:E ninguém falou em pistas improvisadas. Não há como falar em improvisação quando se trata da segurança de um país.


Então você está sugerindo que os egípcios deveriam ter gasto centenas de milhões de dólares construindo aeroportos capazes de operar caças supersônicos, mas tudo só de mentirinha, só para fingir que eles operavam caças supersônicos e assim enganar a aviação israelense?

Benetton escreveu:Mesmo países de terceiro mundo, ( vamos aqui guardar as devidas proporções e entender apenas o caso no capo das hipóteses ) como o Brasil, que quase não se envolve em guerras na atualidade, possui diversas bases de caças espalhadas pelo território, sendo praticamente impossível atacá-las todas de uma vez.

O que se deve apenas ao fato de o Brasil possuir dimensões continentais e tal distribuição de bases ser necessária para cobrir todo o espaço aéreo nacional.
Em caso de guerra, seria necessário concentrar nossos poucos aviões nas bases próximas à zona de conflito, seja para interceptar um ataque inimigo ou para lançar seu próprio ataque.


Benetton escreveu:E é bem possível que existem bases falsas, principalmente próximas ao litoral, em possíveis demarcações de treinamento militar, mas duvido muito que algum estrategista se arrisque a supor a localização dessas áreas.


As bases aéreas brasileiras podem ser identificadas pelo Google, junto com informações sobre suas características operacionais.

E Benetton, faça-me um favor.
Na guerra moderna, bases aéreas podem ser identificadas apenas pelas assinaturas de radar que necessariamente emitem.
Qualquer força aérea jeca do mundo sabe diferenciar um aeroporto militar de verdade de um de mentirinha só pela monitoração eletrônica, ninguém sai espalhando agentes secretos pelo território inimigo para descobrir onde eles escondem pistas de pouso.


Benetton escreveu:Mal acredito no que estou lendo. Então uma tortura psicológica não desabona a "inquestionável" conduta americana de combate ao que eles chamam de inimigos da América? Uma tortura psicológica por um longo tempo é mil vezes pior do que a morte.


Os prisioneiros de Guantânamo sofriam torturas mil vezes pior que a morte?

Benetton escreveu:A hostilidade não precisa ser necessariamente na "grande imprensa americana". A hostilidade velada na própria comunidade estadunidense é fato. As ocorrências policiais, investigações dos serviços de inteligência e Grupos ativistas de armas e Táticas Especiais demonstram isso. Ninguém aqui disse que todo muçulmano é terrorista. O difícil é distinguir muçulmano comum de muçulmano radical, pois isso não está escrito na testa de ninguém.

Veja o que disse John Ashcroft, o ministro da Justiça dos EUA :

[i]“Os serviços de imigração e o Departamento de Estado trabalharão em conjunto para identificar os indivíduos que devem ser vigiados desde sua entrada, ou antes de sua entrada nos Estados Unidos. Faremos uma avaliação de cada visitante para determinar o risco de uma eventual participação sua em atividades terroristas.

"Se o visitante for muçulmano ou natural do Oriente Médio, o código amarelo, de suspeito, lhe será obrigatoriamente atribuído. E o Programa de Segurança nas Fronteiras autoriza os agentes da imigração a fotografá-lo e tirar suas impressões digitais".


O que, só porque muçulmanos radicais sequestraram aviões e os usaram para explodir edifícios civis e militares, matando milhares de cidadãos americanos inocentes, aqueles monstros ianques se acham no direito de fotografar e tirar impressões digitais de alguns muçulmanos que entram no país?

Que horror!

Ah, qual é...
Qualquer serviço de segurança do mundo adota medidas discriminatórias conforme a realidade de cada situação.
Se na fronteira do Brasil com Paraguai ocorre muito contrabando, não há nenhuma injustiça em que se adote medidas especiais de vigilância naquela fronteira para coibir este crime.

Tanto quanto se há informações de que determinada rota de estrangeiros é usada por traficantes de drogas, nada mais natural que os usuários desta rota recebam atenção especial da polícia.

Não há nenhum absurdo nas medidas, exceto o fato de haverem sido tomadas pelos Estados Unidos, que sempre serão julgados negativamente por seus desafetos ideológicos, não importa o que façam e porque façam.

Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Apo »

Os politicamente corretos são iguais aos não-imperialistas: só porque volta e meia entram uns bandidos na sua casa, não precisa botar cerca elétrica e achar que todo "mendigo" é mal intencionado...tsc tsc
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Fernando Silva
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Fernando Silva »

Em resumo:

Parte dos palestinos, a que vive na Faixa de Gaza, elegeu livremente o Hamas, mesmo sabendo que seu objetivo era a destruição de Israel e que haveria mortes. O Hamas está cumprindo o que prometeu. Seus eleitores deveriam ficar felizes.

A outra parte dos palestinos, na Cisjordânia, é governada pela Al Fatah, que propõe a convivência com Israel. Já faz algum tempo que vivem em paz.

"O Globo" 13-01-09

Gaza
ALI KAMEL

Eu acredito em eleições. E acredito que o povo sempre tem a capacidade de julgar o que considera bom para si. Isso não quer dizer que o povo acerte sempre: não são poucas as vezes em que a decisão mostra-se errada no futuro.

Não importa, no momento em que comparece às urnas, certo ou errado, o povo é responsável por suas escolhas.

Por que essa conversa? Porque isso não me sai da mente quando vejo, chocado, os bombardeios em Gaza. Em 2006, houve eleições para escolha do primeiro-ministro palestino. Era um contexto em que os EUA clamavam pela democratização do mundo árabe.

Quando o Hamas saiu-se vitorioso, muita gente, diante dos lamentos dos americanos, riu, dizendo algo assim: “Ora, não queriam democracia? Agora o povo vota, escolhe o Hamas e os EUA lamentam? Então democracia só vale quando ganham os aliados?”

Na época, escrevi que a simples presença do Hamas nas eleições mostrava que aquilo não era uma democracia: porque democracia não é o regime em que todas as tendências disputam o voto; democracia é o regime em que todas as tendências que aceitam a democracia disputam o voto. Como o Hamas prega uma teocracia, um sistema político que o aceita como legítimo aspirante ao poder não pode ser chamado de democracia.

Seja como for, tendo sido democráticas ou não, aquelas eleições expressaram a vontade do povo: observadores internacionais atestaram que o pleito transcorreu sem fraudes.

E o que pregava o Hamas na campanha de 2006? Antes, para entender o linguajar, é importante lembrar que o Hamas não aceita a existência do Estado de Israel, chamado de “Entidade Sionista”.

Assim, quando se refere à “Palestina”, o Hamas engloba tudo, inclusive Israel.

Destaco aqui três pontos do programa eleitoral (na disputa, o grupo deu-se o nome de “Mudança e Reforma”): “A Palestina é uma terra árabe e muçulmana”; “O povo palestino ainda está em processo de libertação nacional e tem o direito de usar todos os meios para alcançar esse objetivo, inclusive a luta armada”; “Entre outras coisas, nosso programa defende a ‘Resistência’ e o reforço de seu papel para resistir à Ocupação e alcançar a liberação.

A ‘Mudança e Reforma’ vai também construir um cidadão palestino orgulhoso de sua religião, terra, liberdade e dignidade; e que, por elas, esteja pronto para o sacrifício.” Deu para entender? O Hamas propôs um programa segundo o qual não há lugar para judeus na “Palestina”, o uso da luta armada deve ser reforçado para se livrar deles, e os cidadãos comuns devem estar preparados para se sacrificar (morrer) pela religião, pela terra, pela liberdade e pela dignidade.


Havia alternativa? Sim, apesar da ambiguidade eterna, o Fatah do presidente Mahmoud Abbas (e, antes, de Yasser Arafat), na mesma eleição, pregava a saída de Israel dos territórios ocupados em 1967, a criação de um Estado Palestino com sua capital em Jerusalém e uma solução para os refugiados de 1948 com base em resoluções da ONU, uma agenda que só parece moderada porque é comparada à do Hamas.

Embora estimulasse e declarasse legítima a resistência à ocupação, a novos assentamentos judaicos e à construção do muro de proteção que Israel ergue entre a Cisjordânia e seu território, o Fatah declarava expressamente: “Quando o imortal presidente Arafat anunciou em 1988 a decisão do Conselho Nacional Palestino, reunido naquele ano, de adotar a ‘solução histórica’, que se baseia no estabelecimento de um Estado independente Palestino lado a lado com Israel, ele estava de fato declarando que o povo palestino e suas lideranças tinham adotado a paz como uma opção estratégica.”

E qual foi a decisão dos palestinos? Num sistema eleitoral que adota o voto distrital misto, o Hamas ganhou tanto no voto proporcional quanto nos distritos, abocanhando 74 dos 132 assentos do Parlamento. Ou seja, diante do desgaste de 40 anos do Fatah, e das denúncias de corrupção que pairavam sobre o movimento, os palestinos deixaram a paz de lado e optaram pela promessa de pureza divina e dos foguetes do Hamas.

Meses depois, uma luta interna feroz entre os dois grupos teve lugar e resultou numa divisão territorial: o Fatah ficou com a Cisjordânia, onde a situação é de calma, e o Hamas ficou com Gaza, de onde continuou pregando o programa aprovado pelos eleitores: enfrentamento armado, mesmo tendo consciência do que isso acarretaria.

Diante disso, dá para dizer que os palestinos de Gaza são inocentes vítimas do jugo do Hamas e de uma reação desproporcional dos israelenses?

Olha, eu deploro a guerra, lamento profundamente a morte de tanta gente, especialmente de crianças, vítimas de uma guerra de adultos. Vejo as bombas, e fico prostrado, temendo que o bom senso nunca chegue. Mas isso não me impede de ver que a guerra, com suas consequências, foi uma escolha consciente também dos palestinos de Gaza. Retratá-los como despossuídos de todo poder de influir em seus destinos não é mais uma verdade desde 2006.

Parecerá sempre simplificação qualquer coisa que se diga num espaço tão curto, em que é preciso deixar de lado as raízes desse conflito e a trama tão complicada que distribuiu culpa e vítimas por todos os lados. Mas não consigo terminar este artigo sem dizer: para que haja paz, os dois lados têm de ceder em questões tidas como inegociáveis, o apelo às armas tem de ser abandonado, o Estado Palestino deve ser criado ao lado de Israel, cujo direito a existir não deve ser questionado.

Se isso acontecer, muitos árabes e israelenses daquela região não se amarão, terão antipatias mútuas, mas viverão lado a lado.

Utopia?

ALI KAMEL é jornalista. E-mail: ali.kamel@oglobo.com.br

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Acauan escreveu:Que a Inteligência Militar de Israel foi decisiva na guerra é fato, mas não do modo que relatou, descobrindo através de meios mirabolantes e auxílio estrangeiro a localização de bases aéreas que todo mundo sabia onde ficava e de aviões que só poderiam estar nestas bases. Algumas das principais informações para o sucesso do ataque foi o conhecimento completo por parte dos israelenses dos planos de vôo das patrulhas aéreas egípcias e dos protocolos do monitoramento de radar inimigo, que garantiu a identificação dos limites do perímetro de defesa e cobertura de radar, horários de aterrisagem, períodos de reabastecimento e troca de escala dos pilotos etc. A idéia de que os egípcios teriam porque inventar aeroportos fantasmas para se proteger de um ataque israelense ignora o fato de que toda a estratégia árabe era ofensiva e não defensiva. Foram a Síria e o Egito que concentraram forças nas fronteiras com Israel e se prepararam para o ataque. O efeito devastador do ataque preventivo israelense se deve justamente ao excesso de confiança dos pretensos agressores, que se surpreenderam quando sua suposta vítima se recusou a esperar quietinha pelo golpe.

Os Estados Unidos apoiaram Israel desde a sua criação pós-guerra e não o apoiariam na sua iminente destruição? Soa totalmente ilógico pensar assim. Seria interessante alguém conseguir provar que não houve interferência americana ou interferência regiamente paga por eles no conflito do seis dias. Duvido muito que isso aconteça. Mas há pessoas que ignoram esse fato tão previsível, não sei porque.

Se todo mundo sabe onde ficam as bases aéreas de todos os países, gostaria de ver alguém apontando onde ficam as bases de lançamentos de mísseis dos EUA que são subterrâneas e móveis. Talvez não se possa comparar mísseis transcontinentais com caças mas duvido muito que alguém aponte a localização de todas as bases aéreas, primárias e secundárias, daquela região.

E numa guerra, nenhum comandante minimamente preparado, mesmo naquela época, nunca pensaria somente em táticas de ataques, ignorando por completo as táticas de defesas, pois certamente estavam esperando um revide em massa do país inimigo.

Que Israel tenha lá sua estratégia de voos ( sem acento - nova ortografia ... ) imperceptíveis aos radares, horários mais propícios de ataques, etc, coisas tão elementares a qualquer país que disponha a se lançar numa batalha daquelas, é fato mais do que natural. Agora, ignorar que houve ajuda decisiva de aliados externos, com informações precisas de todos os dados que foram utilizados, é eliminar uma hipótese das mais prováveis, pois os americanos tinham total interessse naquele conflito.





Acauan escreveu:É preciso avisar ao povo cubano que os Estados Unidos são estes malvadões, para que os pobres ignorantes parem de fugir aos milhares de Cuba para a Florida.

O problema do Governo americano não é com o povo cubano e sim com o regime político implatado naquela ilha. Boa parte dos Cubanos são radicalmente contra tudo o que se fez lá. Inclusive a filha de Fidel Castro, Alina Fernández, que vive em Miami, já deu declarações que surpreenderam o mundo, criticando ferrenhamente as visões políticas de seu pai.





Acauan escreveu:Então você está sugerindo que os egípcios deveriam ter gasto centenas de milhões de dólares construindo aeroportos capazes de operar caças supersônicos, mas tudo só de mentirinha, só para fingir que eles operavam caças supersônicos e assim enganar a aviação israelense?

E para que se tenha uma visão superior de um terreno, as instalações de bases aéreas falsas têm que ser verdadeiras com todo o aparato de uma base real? Galpões e Hangares vazios, reservatórios também vazios, etc, é tão difícil assim de imaginar? A própria Inglaterra, na 1ª guerra já tinha idéias de hangares subterrâneos. As bases principais foram camufladas e protegidas com o uso de bases falsas.





Acauan escreveu:O que se deve apenas ao fato de o Brasil possuir dimensões continentais e tal distribuição de bases ser necessária para cobrir todo o espaço aéreo nacional.
Em caso de guerra, seria necessário concentrar nossos poucos aviões nas bases próximas à zona de conflito, seja para interceptar um ataque inimigo ou para lançar seu próprio ataque.

O Egito também não é um pais pequeno. É bem menor do que o Brasil, mas é 50 vezes maior do que Israel, o que já justificaria uma estratégia de defesa bem superior a daquele país.

O que quis dizer seria a hipótese de um ataque surpresa ao Brasil ( comparativamente ao que aconteceu com o Egito ). Tal fato afasta a hipótese de destruição imediata de toda a frota aérea. Tanto nas fronteiras quanto na área litorânea, não existem só bases isoladas e bem visíveis onde se possa concentrar toda a frota de caças. Estudei no IME, nos anos 80 e Você ficaria surpreso com o que alguns militares que tinham conhecimento das aulas na Escola de formação de Generais - Escola de Comando e Estado Maior do Exército, bem em frente, na praia vermelha, Urca, contavam lá pelos corredores, extra-oficialmente, claro.





Acauan escreveu:
Benetton escreveu:E é bem possível que existem bases falsas, principalmente próximas ao litoral, em possíveis demarcações de treinamento militar, mas duvido muito que algum estrategista se arrisque a supor a localização dessas áreas.

As bases aéreas brasileiras podem ser identificadas pelo Google, junto com informações sobre suas características operacionais.

Mas é claro que todas as bases oficiais e primárias estão em qualquer livro minimamente voltado para o assunto, muito antes de existir internet, Google e Cia. Eu mesmo conheço a base aérea oficial de caças, sediada em Santa Cruz, aqui no Rio. O que não implica necessariamente que não existam outras, estratégicamente posicionadas por todo o Estado e minimamente preparadas para dar suporte num caso de ataque.





Acauan escreveu:E Benetton, faça-me um favor.
Na guerra moderna, bases aéreas podem ser identificadas apenas pelas assinaturas de radar que necessariamente emitem. Qualquer força aérea jeca do mundo sabe diferenciar um aeroporto militar de verdade de um de mentirinha só pela monitoração eletrônica, ninguém sai espalhando agentes secretos pelo território inimigo para descobrir onde eles escondem pistas de pouso.

Faça-me um favor? Faça-me outro e entenda. Bases primárias existem com todo o aparato necessário ao melhor funcionamento de todo equipamento de apoio, ataque e informações. O mesmo não é necessário, e nem logisticamente correto em bases secundárias, próximas ou distantes. Qualquer país jeca poderia identificar, desde que não recebesse retorno eletrônico composto de várias localizações, o que certamente é previsível em qualquer "país jeca" que diponha a se lançar numa batalha.





Acauan escreveu:Os prisioneiros de Guantânamo sofriam torturas mil vezes pior que a morte?

Agora quem diz sou Eu : Acauan, faça-me o favor!
As torturas na Base Naval de Guantánamo assemelham-se a crimes de lesa humanidade, segundo denunciou a pacifista estadunidense Cindy Sheehan. Experimente passar um ano com soldados introduzindo a sua cabeça na privada com o autoclismo puxado até quase sufocá-lo. Sofra espancamento, mesmo com doeças e feridas bem aparentes e visíveis, inclusive em frente mesmo de médicos e enfermeiras. E depois me diga o que prefere.

Observe o que diz Sami El Haj, jornalista da Al-Jazira : "Eles nos espancavam com golpes. Encerravam-nos em peças frias, abaixo de zero, com uma única refeição fria por dia. Suspendiam-nos pelas mãos. Impediam-nos de dormir e, quando se dormitava, batiam-nos na cabeça."





Acauan escreveu:O que, só porque muçulmanos radicais sequestraram aviões e os usaram para explodir edifícios civis e militares, matando milhares de cidadãos americanos inocentes, aqueles monstros ianques se acham no direito de fotografar e tirar impressões digitais de alguns muçulmanos que entram no país? Que horror! Ah, qual é... Qualquer serviço de segurança do mundo adota medidas discriminatórias conforme a realidade de cada situação. Se na fronteira do Brasil com Paraguai ocorre muito contrabando, não há nenhuma injustiça em que se adote medidas especiais de vigilância naquela fronteira para coibir este crime.

Agora você está mudando o foco da questão, pois antes dizia que não conseguia enxergar a mais mínima hostilidade aos muçulmanos na grande imprensa americana. E nem precisa ser na Imprensa. É na própria chegada ao país é que eles começam a ser discriminados. E como já disse, hostilidade velada na própria comunidade estadunidense é fato. As ocorrências policiais, investigações dos serviços de inteligência e Grupos ativistas de armas e Táticas Especiais demonstram isso.




Editado pela última vez por Benetton em 16 Jan 2009, 13:34, em um total de 3 vezes.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

Benetton escreveu:
Tranca escreveu:Realmente.
Israel deveria ser mais cordial e leal com seus inimigos jurados que pretendem desde sempre que este Estado suma do mapa.
Deveriam esperar Egito, Jordânia e Síria agruparem suas forças nas linhas de combate que melhor lhes apetecessem e quando tudo estivesse certo para todos os envolvidos, deveriam dar ainda um telefonema camarada para avisar quando e onde iriam atacar, para que seus inimigos tivessem chance de se defender, sob pena de serem considerados indevidos os ataques-surpresa, sem hora marcada.
Qualquer General deveria saber disso.
Pobre Moshe Dayan; até quando?

Tranca,

Note que Eu disse reiteradas vezes que em Guerra quase tudo é valido. Não discuto a capacidade de Israel em defender seu território na Guerra dos seis dias. O que tenho dito aqui, ZILHÕES de vezes, é que, muito provavelmente, os judeus contaram com o apoio dos EUA ou de mercenários infiltrados em território Egípcio, regiamente pagos por quem? Pelos Árabes é que não foram.

Essa insistência em não enxergar o apoio flagrante americano a Israel, face à influência semita no Capitólio, e na opinião pública americana, é que torna difícil um consenso.



A Guerra dos Seis Dias foi vencida por Israel graças a uma estratégia militar de primeira.

Seus aliados americanos e britânicos nem precisaram de fornecer o suporte que estava com certeza garantido, pelo que já li do assunto.

Especulações feitas para colocar os serviços de inteligência e o poderio militar de Israel em descrédito foram feitas desde o início da guerra (que começou, ops, já acabou!) mas até hoje, ninguém provou nada.

No tópico sobre a Guerra dos Seis Dias em inglês, na Wikipedia, você pode conferir sobre as tentativas frustradas dos governos árabes de anunciar que os U.S.A. e o U.K. estavam cobatendo ao lado de Israel:


Allegations of U.S. and British combat support

On the second day of the war, Arab state-run media reported that American and British troops were fighting on Israel's side. Radio Cairo and the government newspaper Al-Ahram made a number of claims, among them: that U.S. and British carrier-based aircraft flew sorties against the Egyptians; that U.S. aircraft based in Libya attacked Egypt; and that American spy satellites provided imagery to Israel. Similar reports were aired by Radio Damascus and Radio Amman. Egyptian media even claimed that King Hussein had personally seen radar observations showing British aircraft taking off from aircraft carriers.

Many Arabs, who refused to accept that their armies were outclassed by superior Israeli military, were willing to believe in such tales. Outside of the Arab world, though, claims of American and British military intervention were not taken seriously. Britain, the U.S. and Israel denied these allegations, and the Soviet Union quickly informed Cairo that their intelligence indicated that the American military was not participating in the conflict. On 8 June, Egyptian credibility was further damaged when Israel released an audio recording to the press, which they claimed was a radio-telephone conversation intercepted two days earlier between Nasser and King Hussein of Jordan.[148]

Nasser: ...Shall we include also the United States? Do you know of this, shall we announce that the U.S. is cooperating with Israel?
Hussein: Hello. I do not hear, the connection is the worst - the line between you and the palace of the King from which the King is speaking is bad.
Nasser: Hello, will we say the U.S. and England or just the U.S.?
Hussein: The U.S. and England.
Nasser: Does Britain have aircraft carriers?
Hussein: (Answer unintelligible).
Nasser: Good. King Hussein will make an announcement and I will make an announcement. Thank you... Will his Majesty make an announcement on the participation of Americans and the British?
Hussein: (Answer not intelligible).
Nasser: By God, I say that I will make an announcement and you will make an announcement and we will see to it that the Syrians will make an announcement that American and British airplanes are taking part against us from aircraft carriers. We will issue an announcement, we will stress the matter and we will drive the point home.

In the immediate aftermath of the war, as the extent of the Arab military defeat became apparent, Arab leaders differed on whether to continue to assert that the American military had assisted the Israeli victory. On 9 June 1967, Nasser stated in his resignation speech (his resignation was not accepted):

What is now established is that American and British aircraft carriers were off the shores of the enemy helping his war effort. Also, British aircraft raided, in broad daylight, positions of the Syrian and Egyptian fronts, in addition to operations by a number of American aircraft reconnoitering some of our positions... Indeed, it can be said without exaggeration that the enemy was operating with an air force three times stronger than his normal force.

King Hussein, however, later denied the allegations of American military support. On 30 June, he announced in New York that he was "perfectly satisfied" that "no American planes took part, or any British planes either".[149] In September, The New York Times reported that Nasser had privately assured Arab leaders, gathered in Sudan to discuss the Khartoum Resolution, that his earlier claims were false.[149]

Nonetheless, these allegations, that the Arabs were fighting the Americans and British rather than Israel alone, took hold in the Arab world. As reported by the British Representative in Jeddah, Saudi Arabia, a country at odds with Egypt as a result of the Yemen war:

President Abdel Nasser's allegation ... is firmly believed by almost the whole Arab population here who listen to the radio or read the press ... Our broadcast denials are little heard and just not believed. The denials we have issued to the broadcasting service and press have not been published. Even highly educated persons basically friendly to us seem convinced that the allegations are true. Senior foreign ministry officials who received my formal written and oral denials profess to believe them but nevertheless appear skeptical. I consider that this allegation has seriously damaged our reputation in the Arab world more than anything else and has caused a wave of suspicion or feeling against us which will persist in some underlying form for the foreseeable future ... Further denials or attempts at local publicity by us will not dispel this belief and may now only exacerbate local feeling since the Arabs are understandably sensitive to their defeat with a sense of humiliation and resent self-justification by us who in their eyes helped their enemy to bring this about.

Well after the end of the war, the Egyptian government and its newspapers continued to make claims of collusion between Israel, the United Kingdom and the United States. These included a series of weekly articles in Al-Ahram, simultaneously broadcast on Radio Cairo by Mohamed Heikal. Heikal attempted to uncover the "secrets" of the war. He presented a blend of facts, documents, and interpretations. Heikal's conclusion was clear-cut: there was a secret U.S.-Israeli collusion against Syria and Egypt.

According to Israeli historian Elie Podeh: "All post-1967 [Egyptian] history textbooks repeated the claim that Israel launched the war with the support of Britain and the United States. The narrative also established a direct link between the 1967 war and former imperialist attempts to control the Arab world, thus portraying Israel as an imperialist stooge. The repetition of this fabricated story, with only minor variations, in all history school textbooks means that all Egyptian schoolchildren have been exposed to, and indoctrinated with, the collusion story." The following example comes from the textbook Abdallah Ahmad Hamid al-Qusi, Al-Wisam fi at-Ta'rikh:[150]

The United States' role: Israel was not (fighting) on its own in the (1967) war. Hundreds of volunteers, pilots, and military officers with American scientific spying equipment of the most advanced type photographed the Egyptian posts for it (Israel), jammed the Egyptian defense equipment, and transmitted to it the orders of the Egyptian command.

In Six Days of War, historian Michael Oren argues that the Arab leadership spread false claims about American involvement in order to secure Soviet support for the Arab side.[151] After the war, as the extent of the Israeli victory became apparent to the Arab public, these claims helped deflect blame for the defeat away from Nasser and other Arab leaders. In reaction to these claims, Arab oil-producing countries announced either an oil embargo on the United States and Britain or suspended oil exports altogether. Six Arab countries broke off diplomatic relations with the United States, and Lebanon withdrew its Ambassador.[152]

A British guidance telegram to Middle East posts concluded: "The Arabs' reluctance to disbelieve all versions of the big lie springs in part from a need to believe that the Israelis could not have defeated them so thoroughly without outside assistance."[153]


U.S., British and Soviet non-combat support

USS Independence was in service with the Sixth Fleet, in 1967In a 1993 interview for the Johnson Presidential Library oral history archives, U.S. Secretary of Defense Robert McNamara revealed that a carrier battle group, the U.S. 6th Fleet, on a training exercise near Gibraltar was re-positioned towards the eastern Mediterranean to be able to defend Israel. The administration "thought the situation was so tense in Israel that perhaps the Syrians, fearing Israel would attack them, or the Russians supporting the Syrians might wish to redress the balance of power and might attack Israel". The Soviets learned of this deployment, which they regarded as offensive in nature, and in a hotline message from Soviet Premier Alexei Kosygin threatened the United States with war.[154]

The Soviet Union supported its Arab allies.[155] In May 1967, the Soviets started a surge deployment of their naval forces into the East Mediterranean. Early in the crisis they began to shadow the US and British carriers with destroyers and intelligence collecting vessels. The Soviet naval squadron in the Mediterranean was sufficiently strong to act as a major restraint on the U.S. Navy.[156] In a 1983 interview with the Boston Globe, McNamara claimed that "We damn near had war". He said Kosygin was angry that "we had turned around a carrier in the Mediterranean".[157]

In his book Six Days, veteran BBC journalist Jeremy Bowen claims that on 4 June 1967, the Israeli ship Miryam left Felixstowe with cases of machine guns, 105 mm tank shells, and armored vehicles in "the latest of many consignments of arms that had been sent secretly to Israel from British and American reserves since the crisis started" and that "Israeli transport planes had been running a 'shuttle service' in and out of RAF Waddington in Lincolnshire". Bowen claims that Harold Wilson had written to Eshkol saying that he was glad to help as long as the utmost secrecy was maintained.[158][159]
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

Seria interessante alguém conseguir provar que não houve interferência americana ou interferência regiamente paga por eles no conflito do seis dias. Duvido muito que isso aconteça. Mas há pessoas que ignoram esse fato tão previsível, não sei porque.


Seria "interessante" provarem que houve interferência americana e britânica nesse conflito, mas nunca o fizeram. E passaram vergonha os que assim alegaram.

Teorias conspiratórias existem aos montes para justificar a derrota vergonhosa de três países árabes contra um adversário menor e supostamente mais fraco.

Ademais, o próprio Mossad foi sempre apresentado como responsável pela obtenção de infromações de inteligência que proporcionaram o sucesso da Operação Focus, que desmantelou a aviação egipcia, além da localização das tropas e bases sírias.
Palavras de um visionário:

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Benetton »



Tranca escreveu:
Seria interessante alguém conseguir provar que não houve interferência americana ou interferência regiamente paga por eles no conflito do seis dias. Duvido muito que isso aconteça. Mas há pessoas que ignoram esse fato tão previsível, não sei porque.


Seria "interessante" provarem que houve interferência americana e britânica nesse conflito, mas nunca o fizeram. E passaram vergonha os que assim alegaram.

Teorias conspiratórias existem aos montes para justificar a derrota vergonhosa de três países árabes contra um adversário menor e supostamente mais fraco.

Provar, tanto um lado quanto o outro, numa situação de Guerra, ficará sempre no campo das especulações. Agora, afastar por completo, a hipótese de ter aliados que passaram as devidas informações, simplesmente porque acreditam serem os Israelitas o supra-sumo da arte de guerrear, é até compreensível, pois para muitos, os semitas possuem logística e armamento tão avançados que prescindem do respaldo das informações de aliados, embora países muito mais desenvolvidos que Israel não tenham esse comportamento, dispensando apoio logistico de outras nações. É ... os Judeus são mesmo um povo escolhido pelo Deus sanguinário e vingativo do Velho Testamento ... :emoticon13:

E em subsídio ao exposto, até recentemente, nem a própria Inglaterra, que é bem mais desenvolvida que Israel, não dispensou o apoio logístico americano na guerra das Malvinas, mesmo lutando contra um país estupidamente inferior a ela, em todos os sentidos. Todo mundo sabe disso e ninguém contesta a troca de informações entre os aliados do hemisfério norte.





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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por marcoscfh »

Acauan escreveu:
marcoscfh escreveu:De acordo com a ONU todos os gentios da terra santa foram deportados, expulsos e tiveram suas casas, comércio e propriedades confiscadas e/ou demolidas por Israel.Isso é Fato. Não é opinião pessoal minha.


Vivem em Israel 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense, quase 25% da população total do país.


Pelas leis israelenses, existem direitos muito diferentes para os israelenses de raça "judeu" e os isralenses "gentios".

Depois ainda querem reclamar dos nazistas... :emoticon26:

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por marcoscfh »

Acauan escreveu:
marcoscfh escreveu:A cultura original do povo sírio há muito se diluiu com a cultura da Arábia assim como acorreu com o povo Hitita (os jordanianos)

2-Tanto os sírios qto os jordanianos tem legítimo direito sobre a terra em q pisam pois lá pisaram, moraram e construiram cidades seus ancestrais durante os últimos 5 mil.


Sírios e jordanianos são etnicamente semitas árabes. Não é possível estabelecer ancestralidade além do que o registro étnico define.


Árabes no sentido de "tribo de sem"? Ou Árabes no sentido de beduinos nômades?

Se for o segundo significado, então sírios não são árabes e sim semitas de outro grupo. :emoticon4:

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Apo »

marcoscfh escreveu:
Acauan escreveu:
marcoscfh escreveu:De acordo com a ONU todos os gentios da terra santa foram deportados, expulsos e tiveram suas casas, comércio e propriedades confiscadas e/ou demolidas por Israel.Isso é Fato. Não é opinião pessoal minha.


Vivem em Israel 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense, quase 25% da população total do país.


Pelas leis israelenses, existem direitos muito diferentes para os israelenses de raça "judeu" e os isralenses "gentios".

Depois ainda querem reclamar dos nazistas... :emoticon26:


E que tal são as leis dos palestinos de proteção às suas mulheres e crianças?
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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

marcoscfh escreveu:
Acauan escreveu:
marcoscfh escreveu:De acordo com a ONU todos os gentios da terra santa foram deportados, expulsos e tiveram suas casas, comércio e propriedades confiscadas e/ou demolidas por Israel.Isso é Fato. Não é opinião pessoal minha.


Vivem em Israel 1,3 milhão de árabes com cidadania israelense, quase 25% da população total do país.


Pelas leis israelenses, existem direitos muito diferentes para os israelenses de raça "judeu" e os isralenses "gentios".


Antes de entrar no mérito da questão é preciso definir se está defendendo que "todos os gentios foram deportados ou expulsos de Israel" ou que os cidadãos israelenses não judeus tem direitos diferenciados.
As duas afirmações são contraditórias entre si.


marcoscfh escreveu:Depois ainda querem reclamar dos nazistas... :emoticon26:


Os únicos que não "reclamam" do nazismo são os adeptos ou simpatizantes daquela ideologia.
Nós, Índios.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

marcoscfh escreveu:
Acauan escreveu:
marcoscfh escreveu:A cultura original do povo sírio há muito se diluiu com a cultura da Arábia assim como acorreu com o povo Hitita (os jordanianos)

2-Tanto os sírios qto os jordanianos tem legítimo direito sobre a terra em q pisam pois lá pisaram, moraram e construiram cidades seus ancestrais durante os últimos 5 mil.


Sírios e jordanianos são etnicamente semitas árabes. Não é possível estabelecer ancestralidade além do que o registro étnico define.


Árabes no sentido de "tribo de sem"? Ou Árabes no sentido de beduinos nômades?

Se for o segundo significado, então sírios não são árabes e sim semitas de outro grupo. :emoticon4:


Assim como se pode dividir os judeus ou qualquer outro povo em tantas sub-etnias quanto se queira detalhar.
No sentido coloquial os termos árabe e semita são auto-explicativos.
Nós, Índios.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por marcoscfh »

Terroristas pra cá, terroristas pra lá.Que tal o terrorista-mor George W. Busch ?!? Afinal de contas, ele gasta no Iraque UM BILHÃO DE DOLARES POR DIA, ou seja, em um único dia, os estadunidenses matam mais inocentes do que o Hamas, a OLP e o Rezbollah já mataram desde que foram criados.Será que alguém aqui adivinha quem está por trás da sanha genocida estadunidense???

Os mísseis estadunidenses são guiados por GPS e acertam alvos com precisão cirúrgica. Os mísseis terra/terra que eles usaram contra Baghdad tinham o endereço do alvo escrito à mão pelos soldados estadunidenses como uma espécie de "piada macabra"... Cada vez que analiso as diferenças, concluo que os terroristas do oriente médio são pés-de-chinelo amadores. Não atingem nem o calo dos profissionais estadunidenses...

Hoje, 80% do capital estadunidense, circula por BANCOS controlados por judeus. Se esse capital financia operações de guerra de UM BILHÃO DE DÓLARES POR DIA, é porque concorda na plenitude com essas operações, caso contrário, já teria acabado com a brincadeira dos soldadinhos de chumbo. É meu caro... Terrorismo de capital, é POR BAIXO dez vezes pior que terrorismo de fanáticos religiosos...

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

Ah sei, a culpa é dos judeus. Bom, em Israel todos vivem bem, tanto em bairros de judeus quanto bairros palestinos. Melhor até que dentro da Palestina ! ! Israel é o país mais prospero, que cuida bem das pessoas, aonde o socialismo deu certo (kibutz) aonde as pessoas são bem tratadas, tem ordem, respeita-se as mulheres e crianças e tem liberdade e democracia. Agora, se voce for para a palestina, me conte o que vê.

Quanto a ser dono do capital, não quer dizer que você esteja financiando a guerra. Todos bem sabem COMO começou essa guerr\. Eu tenho medo de maluco suicida. acho que vc deveria ter també já que eles não tem nada a perder. No afeganistão, antes dos Estados Unidos invadirem, não estava uma coisa maravilhosa de se viver. Muito pelo contrário, direitos humanos ali não existia. Muitos deram graças aos céus pela invasão.

Outro ponto: Arabe briga se bobear com a própria sombra. Senão estão brigando entre si, estão brigando com Israel. Agora o mais aterrador é que esses malucos que explodem querem DOMINAR o mundo. Isso mesmo.Se você observar o discusso, eles querem evangelizar todos os continentes. Eu vou colocar um video aqui para exemplicar melhor o que estou falando. Eu tenho plena convicção disso.

Não acredito em Alah. E tenho esse direito. Já pensou se um desses malucos resolve tomar o Brasil? Eu penso a longo prazo. Não estou colocando terror, mas eu acredito nesse viceo aqui, apesar de alguns acharam uma visão parcial. Mas procure as fontes que indicam e verá que isso é totalmente verdade.

http://br.youtube.com/watch?v=L3pWdILVd ... re=related

Só bagulho doido no video.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

ah, isso aqui é EXtra oficial, eu soube que a algum tempo, não faz muito tempo que alguns fanáticos sequestraram aviões com judeus. Não sei detalhes, se alguém souber me avise. Eu sei porque um amigo vai viajar pro estrangeiro e contou esse incidente. Parece que o caso foi abafado para não aumentar a crise.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

Partido PSTU ofende judeus
Quero denunciar o PSTU pelo seu programa partidário exibido hoje, onde compara o gueto de Varsóvia com Gaza, demonizando Israel.
.
Também no site do partido há uma avalanche de antissemitismo que é intolerável. Pior do que o PT.
.
Site do partidinho.
www.pstu.org.br
.
.
.
ALGUMAS COISAS A SE DESTACAR
.
1) Declaração do partido, bem mais agressiva do que a do PT.
.
http://www.pstu.org.br/campanha_palesti ... 9563&ida=0
.
(Vejam que no final o partido exige que o Brasil rompa relações com Israel e é contra sua inclusão no Mercosul).
.
2) Papel de parede provocativo, ofendendo Israel e sua bandeira, comparando ao nazismo. Vejam a suástica, proibida por lei.
http://www.pstu.org.br/wallpaper.asp
.
3) Típico texto antissemita, que circula na net, principalmente pelo orkut.
http://www.pstu.org.br/campanha_palesti ... 9562&ida=0
.
4) Divulgação de livro antissemita (crime declarado).
http://www.pstu.org.br/campanha_palesti ... 8227&ida=0
.
Espalhe esse post a todos os seus amigos.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Apo »

Lamentável. Pelo menos são honestos e unidos, ao contrário do PT.
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por BOO »

Apoio popular em massa a Israel dá carta branca à ofensiva em Gaza
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MARCELO NINIO
enviado especial da Folha de S. Paulo a Sderot (Israel)

Poucas vezes houve em Israel apoio tão maciço a uma operação militar. Mais impressionante até que as pesquisas de opinião e os índices de aprovação acima de 90% é a sintonia entre população e governo.

"É doloroso ver crianças sendo mortas em Gaza, mas o culpado é o Hamas, que se esconde entre civis. Israel se conteve durante oito anos enquanto sofria ataques diários de foguetes. Chegou a hora de reagir e acabar com isso de uma vez por todas. País nenhum do mundo toleraria essa situação".

O discurso podia ter sido mais um dos muitos feitos pela chanceler israelense, Tzipi Livni, nas últimas três semanas para justificar a ofensiva. Mas quem enfileira as frases de forma pausada, é Efrat, 25, estudante de cinema na Faculdade Sapir, que fica na cidade de Sderot, o principal alvo dos foguetes disparados de Gaza.

Há poucos dias, Efrat viveu a rara experiência de sentir-se em minoria ao defender suas opiniões sobre a guerra, durante um debate com colegas de turma. Considerada uma das melhores escolas de cinema de Israel, a Faculdade Sapir tem entre seus estudantes e professores representantes de uma esquerda pacifista que tem cada vez menos voz.

"Fui atacada pelos meus colegas, alguns deles árabes israelenses, que acham a guerra imoral. Foi estranho estar em minoria quando fora dali a situação é bem diferente", conta.

Mesmo entre intelectuais, artistas e jornalistas, tradicionalmente a linha de frente da oposição a aventuras militares nos territórios palestinos, há poucas vozes dissonantes. Diante do clamor mundial provocado pelas vítimas civis dos ataques, a sensação geral é que Israel está sendo injustiçado.

Com o apoio incontestável do público doméstico, os governantes ganham carta branca para agir contra o inimigo. A pressão internacional, sobretudo às vésperas de uma eleição nacional, mantida para 10 de fevereiro, torna-se um elemento menor na equação. A questão passou a ser não se o Hamas deve ser atacado, mas se ele pode ser derrubado.

"Onde estava a opinião pública mundial nos oito anos em que caíram foguetes nas cidades do sul de Israel?", questiona o escritor e historiador Gadi Taub, da Universidade de Jerusalém. "Se São Paulo fosse atacada durante tanto tempo, duvido que o governo brasileiro ficaria de braços cruzados".

O período de oito anos em que passaram a chover foguetes disparados de Gaza sobre a população do sul de Israel foi testemunha do dramático enfraquecimento da esquerda.
Do meio dos anos 90, em que os acordos com a OLP (Organização para Libertação da Palestina) de Iasser Arafat pareciam encaminhar os dois povos para o fim de décadas de conflito, até o colapso desse processo, em 2000, a percepção do público foi capturada pela desconfiança em relação aos palestinos, levando a balança política a pender claramente para a direita.

A vitória dos fundamentalistas do Hamas nas eleições palestinas, em 2006, e sua recusa em reconhecer o direito de existência de Israel, reforçaram essa percepção, capitalizada pelo governo israelense. Se o Hamas não reconhece Israel, e Israel não reconhece o Hamas, o "diálogo" é travado com um interminável ciclo de violência.

Gadi Taub rejeita a tese de que o apoio quase unânime à guerra seja produto de uma guinada à direita do público israelense, e a desistência do projeto de dois Estados para dois povos, a base do processo de paz.

"É justamente o contrário. A guerra em Gaza é necessária para que Israel possa se retirar da Cisjordânia", diz Taub, que se considera de esquerda. "Se os extremistas do Hamas se fortalecerem e começarem a lançar foguetes contra Tel Aviv, aí sim, o projeto de dois Estados estará morto".

As vozes contra a guerra são raras e solitárias. O colunista Gideon Levy, do jornal de centro-esquerda "Haaretz", o mais influente de Israel, tornou-se um símbolo dessa resistência, e vem recebendo críticas até de veteranos pacifistas, como o escritor A. B. Yehoshua.

Em carta aberta publicada na sexta, Yehoshua condena Levy por não estender as ferozes críticas que faz aos governantes israelenses ao Hamas, por guerrear no meio de civis, disparar foguetes e armazenar armas "em sua luta amarga e sem sentido para destruir Israel".

A colina próxima de Sderot que serve de ponto de observação dos ataques em Gaza para jornalistas de todo o mundo, impedidos de entrar no território pelo Exército israelense, virou também lugar de peregrinação para famílias inteiras.

"Costumava brincar de cowboy aqui quando era criança", conta o eletricista Avi, 40, nascido e criado em Sderot, enquanto acompanha com os três filhos pequenos a fumaça que sobe da Cidade de Gaza, pouco mais de um quilômetro adiante. "Não importa o que o mundo diga. Quero que meus filhos possam voltar a brincar aqui, sem medo de foguetes".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1401.shtml

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

marcoscfh escreveu:Hoje, 80% do capital estadunidense, circula por BANCOS controlados por judeus.


Poderia citar os nomes destes bancos?
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Fernando Silva »

marcoscfh escreveu:Hoje, 80% do capital estadunidense, circula por BANCOS controlados por judeus.

Inclusive esses que acabam de falir devido à crise?

Trancado