Acauan escreveu:Não sei como uma coalizão de nações em alerta máximo de estado de guerra, com absoluta superioridade de poderio, com suas forças mobilizadas e concentradas nas fronteiras, com patrulhas aéreas e vigilância de radar ininterruptas pode ser comparada a um lutador totalmente desprotegido.
Mas Eu já disse reiteradas vezes que tal condição de surpresa foi devido ao bom serviço de informações de que Israel dispunha. Informantes é que não faltaram para passar quais as bases em terra, locais e falsas bases para evitar desperdício de munição. Eles não estavam preparados para essa espécie de delação antecipada, embora Eu reconheça que, em se tratando de Guerras, vale quase tudo.
Acauan escreveu:No próprio continente Cuba também está e é uma nação declaradamente inimiga da America. Neste caso tinha-se uma escolha simples entre apoiar seu maior aliado ou uma ditadura de gorilas.
Note que Cuba foi o único país que os ianques não tiveram influência decisiva. A Russia viu aí uma ótima chance de marcar território. E o que os EUA fizeram? Como Eu sempre disse : restrições e sanções econômicas quase que totais com os Cubanos. Ou seja : Ou rezam pela cartilha deles ou passam fome. Só não tomaram mísseis porque a Rússia tava de olho.
Acauan escreveu:Como disse, Mig's 21 não operam em pistas improvisadas, ao contrário dos aviões da Primeira Guerra que podiam decolar e pousar até em pistas de grama.
Para enganar o inimigo seria necessário torrar fortunas construindo aeroportos militares completos, capazes de operar caças supersônicos.
Era muito mais lógico investir este dinheiro em mais aviões, que foi o que os egípcios fizeram.
E ninguém falou em pistas improvisadas. Não há como falar em improvisação quando se trata da segurança de um país. Mesmo países de terceiro mundo, ( vamos aqui guardar as devidas proporções e entender apenas o caso no campo das hipóteses ) como o Brasil, que quase não se envolve em guerras na atualidade, possui diversas bases de caças espalhadas pelo território, sendo praticamente impossível atacá-las todas de uma vez. E é bem possível que existem bases falsas, principalmente próximas ao litoral, em possíveis demarcações de treinamento militar, mas duvido muito que algum estrategista se arrisque a supor a localização dessas áreas.
Acauan escreveu:Nem o próprio governo Talibã do Afeganistão negou a presença de Osama Bin Laden e da Al Qaeda no país, logo não foram os americanos que decretaram nada, a presença de terroristas era um fato consumado. E os atentados a Londres e Madri deixaram claro que o terrorismo é sim uma ameaça a todo o Ocidente, não só aos Estados Unidos.
Pois bem, encontraram o "expoente" do terrorismo naquele território? Mataram milhares de pessoas e o cara continua desafiando o governo Bush. Seria muito previsível a presença dele naquelas montanhas quase que inacessíveis a tanques e a incurssões por terras. É bem provável que ele esteja muito bem escondido em outro país aliado. E mesmo que os Talibãs não tivessem divulgado sobre Bin Laden, os EUA teriam que atacar algum país para dar uma satisfação depois de 11 de setembro. E o Afeganistão, pela distância segura do barril de pólvora entre Árabes x Israelenses, era uma boa opção que sugere abrigar terroristas e que serviria para dar uma espécie de "satisfação à opinião pública mundial".
Acauan escreveu:As "torturas psicológicas" de Guantânamo, como privar os prisioneiros de sono, nunca resultaram em morte ou lesão permanente de ninguém.
Mal acredito no que estou lendo. Então uma tortura psicológica não desabona a "inquestionável" conduta americana de combate ao que eles chamam de inimigos da América? Uma tortura psicológica por um longo tempo é mil vezes pior do que a morte.
Não deixo de abominar qualquer tipo de tortura, seja ela física ou psicológica. Não há como defender esses tipos de atrocidades. Um erro nunca poderia justificar o outro. É até tolerável ( disse tolerável, não admissível ), sob o ponto de vista estratégico ( cada país tem o seu ), quando um povo ignorante e atrasado culturalmente emprega tais métodos, mas um país desenvolvido como os EUA, descer a esse nível ...
Acauan escreveu:Não consigo enxergar a mais mínima hostilidade aos muçulmanos na grande imprensa americana, se sabe de alguma manchete de algum grande jornal hostilizando genericamente os islâm-americanos, me informe.Nada mais natural que se suspeite que terroristas sejam muçulmanos radicais, uma vez que muçulmanos radicais declararam guerra à America, o que não significa que todo muçulmano é suspeito de terrorista. E que eu saiba também, nenhum muçulmano dos Estados Unidos emigrou para o Irã ou Arábia Saudita por conta de perseguições, já o caminho inverso está sempre com trânsito lotado.
A hostilidade não precisa ser necessariamente na "grande imprensa americana". A hostilidade velada na própria comunidade estadunidense é fato. As ocorrências policiais, investigações dos serviços de inteligência e Grupos ativistas de armas e Táticas Especiais demonstram isso. Ninguém aqui disse que todo muçulmano é terrorista. O difícil é distinguir muçulmano comum de muçulmano radical, pois isso não está escrito na testa de ninguém.
Veja o que disse John Ashcroft, o ministro da Justiça dos EUA :
“Os serviços de imigração e o Departamento de Estado trabalharão em conjunto para identificar os indivíduos que devem ser vigiados desde sua entrada, ou antes de sua entrada nos Estados Unidos. Faremos uma avaliação de cada visitante para determinar o risco de uma eventual participação sua em atividades terroristas.
Se o visitante for muçulmano ou natural do Oriente Médio, o código amarelo, de suspeito, lhe será obrigatoriamente atribuído. E o Programa de Segurança nas Fronteiras autoriza os agentes da imigração a fotografá-lo e tirar suas impressões digitais".