Res Cogitans escreveu:O "bom" usado no caso do sorvete aparenta mais um juizo de valor estético que um moral.
Então eu já não sei mais o que vc entende por estética. Pq nós achamos um sorvete bom pq ele agrada o nosso corpo. É um juízo completamente interessado.
Res Cogitans escreveu:Considerando que Deus seja um ser cosciente e capaz de interagir com seres morais, ele é um agente moral pois seria responsável por seus atos contra e/ou a favor de determinado ser.
Isto seria uma atribuição de valor a uma ação de um ser. O que seria diferente de afirmar que este valor está na própria natureza da coisa.
Res Cogitans escreveu:E pq a moral torna alguém livre?
Necessariamente não é, pq tb existe uma concepção meramente normativa da moralidade, tal como é pensada por Kant. Mas em outras éticas, como a aristotélica, por exemplo, procurar pelo bem, é corrigir a sua ação para torná-la boa. Estou sem tempo pra explicar agora, mas a idéia é que um sujeito moral é mais capaz do que um imoral pq este está completamente submetido ás suas paixões e não tem o poder de dominá-las. Ao passo que aquele consege criar a possibilidade de agir diferentemente da sua inclinação.
Desculpe a explicação tosca, mas é que preciso sair mesmo.