Jerusalém: O terror cotidiano que o mundo não vê
Enviado: 23 Jan 2009, 16:12
Libera a erva aê dotor.
Resistência pacífica
Apartheid
Prato do dia no restaurante do
http://www.brasildefato.com.br/v01/agen ... 5095670052
João Alexandre Peschanski em brasildefato.com.br escreveu:...
Enquanto um senhor israelense, reconhecível por sua kippa preta, anda tranqüilamente, dois rapazes palestinos surgem de um beco, perseguidos por um soldado. O policial justifica: os jovens cometeram um crime, pois vendiam sage (planta usada para tratar dores de estômago) na rua - segundo a lei, nenhum produto palestino pode ser comercializado em Israel. Se forem presos, podem perder o direito de morar em Jerusalém e ter sua casa confiscada, sem qualquer tipo de indenização.
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Resistência pacífica
João Alexandre Peschanski em brasildefato.com.br escreveu:...
Yosef Al-Ferri, palestino de 57 anos, acompanha a cena. Ele mora na padaria da qual é proprietário - uma área de 30 metros quadrados - com sua esposa e dois filhos, ambos casados. Padeiro há muitos anos, em 1985 foi expulso de sua casa, que fica a um quarteirão da padaria, por soldados israelenses. Ele não sabe por que foi despejado e nunca recebeu dinheiro pela propriedade: "Os policiais disseram que a vizinhança era perigosa, cheia de terroristas, por isso precisava ser evacuada". Segundo Al-Ferri, desde 1993 a casa está ocupada por uma família israelense. Como protesto, todos os dias pela manhã, há 11 anos, ele vai até a residência e fica parado em frente à porta. Espera até a primeira pessoa sair da casa e então volta para a padaria.
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Apartheid
João Alexandre Peschanski em brasildefato.com.br escreveu:...
Os palestinos devem obedecer a uma série de regras para não perder o direito de morar na Cidade Antiga e, com isso, serem deportados. Não podem ter problemas com soldados, atrasar mais de três dias o pagamento dos impostos, participar de manifestações ou deixar a cidade por mais de três anos. Essas regras são interpretadas pela população palestina como restrições à liberdade, principalmente porque os israelenses não precisam se submeter a elas.
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Prato do dia no restaurante do

João Alexandre Peschanski em brasildefato.com.br escreveu:...
O irmão de Sharfi nunca foi enterrado. O corpo foi confiscado por soldados israelenses. O presidente do Comitê de Luta contra a Ocupação em Abudiz, Mihad Abu Gush, disse que entrou com um processo contra o governo de Israel por crime e seqüestro do cadáver, na Corte Internacional de Justiça, ligada à Organização das Nações Unidas. A causa foi ganha, mas o corpo nunca foi entregue à família.
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