Religião é Veneno

Jornal NAcional - Globo
04 de fevereiro de 2009 • 02h35 • atualizado às 02h35

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos conseguiram criar o papel sintético, que usa o plástico como matéria prima em vez da celulose. O produto é resistente à água e poderia aumentar a vida útil de livros e cadernos. A informação foi divulgada pela Globo News.

O papel sintético também pode ser usado em outdoors, manuais, cartilhas, fotos e etiquetas. Outra vantagem é que a fabricação consome menos água e energia do que o tradicional.

Para produzir 1 t do papel sintético são necessários 850 kg de plástico reciclado. Com essa quantidade, pelo menos 30 árvores deixam de ser cortadas.

A idéia já foi testada em larga escala e patentiada. Os pesquisadores agora aguardam o interesse da indústria para que a novidade chegue ao consumidor.

Desculpe-me a ignorância mas, como pode um "papel" derivado de um produto não bio-degradável ser mais vantajoso à nosso planeta?
Se dura mais, demora mais para ser decomposto. Se demora mais, mais poluição vem por aí. A única vantagem que eu vi foi para quem fabrica pois demanda menos energia e água (?). Energia não é reaproveitável mas a água na industria o é. Além do mais, as tais árvores citadas são de reflorestamento e são eucalipto ou pinus...


Ah essa maravilhosa globo...

Luiz Carlos Querido escreveu:Desculpe-me a ignorância mas, como pode um "papel" derivado de um produto não bio-degradável ser mais vantajoso à nosso planeta?
Se dura mais, demora mais para ser decomposto. Se demora mais, mais poluição vem por aí. A única vantagem que eu vi foi para quem fabrica pois demanda menos energia e água (?). Energia não é reaproveitável mas a água na industria o é. Além do mais, as tais árvores citadas são de reflorestamento e são eucalipto ou pinus...


Ah essa maravilhosa globo...

Pois é...exatamente as mesmas questões que eu ia colocar...

Não vamos tirar conclusões precipitadas. Muito provavelmente a matéria-prima pode ser material a ser reciclado. Além disso, que alegria não seria ter nossas bibliotecas com livros com maior prazo de duração. E ninguém sai por ai jogando livros no lixo. Tirando os do Paulo Coelho. Creio que seria até bom criar um critério para quais livros serão impressos com esta tecnologia. hehehe

Pow, mas vocês são burrinhos, hein?

Insane_Boy escreveu:Não vamos tirar conclusões precipitadas.

Claro que não!

Insane_Boy escreveu:Muito provavelmente a matéria-prima pode ser material a ser reciclado.

Ouvi falar isso do PRÁSTICO...

Insane_Boy escreveu:Além disso, que alegria não seria ter nossas bibliotecas com livros com maior prazo de duração.

A biblioteca de Campinas tem mais de trocentos anos e tem livros lá bem conservados, do tempo do onça. É trabalho para bibliotecário preservar.

Insane_Boy escreveu:E ninguém sai por ai jogando livros no lixo.

Saia da França e volte para o BRasil, onde até livros novos que deveriam ser entregues à escolas públicas são jogados no li-chon...

Insane_Boy escreveu:Tirando os do Paulo Coelho. Creio que seria até bom criar um critério para quais livros serão impressos com esta tecnologia. hehehe

Sim, os de limpar a bunda. POderiam ser lavados e reutilizados....


Me poupe Insane Boy!

Luiz Carlos Querido escreveu:Desculpe-me a ignorância mas, como pode um "papel" derivado de um produto não bio-degradável ser mais vantajoso à nosso planeta?
Se dura mais, demora mais para ser decomposto.

Ele pode ser usado para livros, enquanto que jornais e outras coisas descartáveis continuariam sendo feitos com papel degradável.
Por outro lado, mesmo que se façam jornais, basta reciclá-los (o que, aliás, já é feito: o porteiro do meu prédio pega todos os jornais velhos e revende).

O papel-plástico em questão é feito a partir de garrafas PET, o ganho é obvio.

Res Cogitans escreveu:O papel-plástico em questão é feito a partir de garrafas PET, o ganho é obvio.

Daí o plástico que "gera" a PET terá que ser novo...

Luiz Carlos Querido escreveu:

Res Cogitans escreveu:O papel-plástico em questão é feito a partir de garrafas PET, o ganho é obvio.

Daí o plástico que "gera" a PET terá que ser novo...

Há um oceano de garrafas PET boiando por aí. Quanto mais aplicações encontrarem para elas, mais os recicladores ganharão e menos garrafas ficarão boiando ou entupindo canais.

Luiz Carlos Querido escreveu:Desculpe-me a ignorância mas, como pode um "papel" derivado de um produto não bio-degradável ser mais vantajoso à nosso planeta?
Se dura mais, demora mais para ser decomposto. Se demora mais, mais poluição vem por aí. A única vantagem que eu vi foi para quem fabrica pois demanda menos energia e água (?). Energia não é reaproveitável mas a água na industria o é. Além do mais, as tais árvores citadas são de reflorestamento e são eucalipto ou pinus...


Ah essa maravilhosa globo...

Acho que ele "rende" mais, já que é necessário 1 tonelada de papel reciclado para poupar 30 árvores, enquanto somente 850 kg de plástico. Se colocar isso em larga escala a diferença fica enorme, mas não sei se tem muito a ver já que papel e plástico são feitos de matéria-prima diferentes...

A principal vantagem que eu vejo é que mais plástico começaria a ser reciclado. Justamente por não ser um produto bio-degradável é muito importante criar medidas para que ele seja melhor reaproveitado.

Só gostaria de saber a qualidade desse papel-plástico antes de defender o uso dele. Já vi alguns livros feitos de um outro tipo de papel que dizem ser melhor para o meio ambiente que parecem feitos de papel higiênico barato.

Fernando Silva escreveu:Há um oceano de garrafas PET boiando por aí.

Isso porquê ele é reciclável...

Fernando Silva escreveu:Quanto mais aplicações encontrarem para elas, mais os recicladores ganharão e menos garrafas ficarão boiando ou entupindo canais.

Sei...

Você sabe muito bem que para os catadores de recicláveis as pet não são vantajosas exatamente porquê além de possuirem um valor irrisório por quilo, seu volume para armazenar é imenso. Seria necessário que o governo doasse algum tipo de carrocinha de baixo custo, alto espaço e baixa resistência à tração para compensar o trabalho.

Aí no sudeste e sul onde tem inverno até que daria. Agora imagine norte e nordeste com sol a sol puxando uma carroça para ganhar centavos por dia. Nem dá...