FESTA DEMOCRATICA: plebiscito pela reeleição de Chavez
Enviado: 10 Fev 2009, 06:55
"Você aprova a emenda aos artigos 160, 162, 174, 192 e 230 da Constituição da República, tramitada na Assembléia Nacional, que amplia os direitos políticos do povo, com o fim de permitir que qualquer cidadão ou cidadã no exercício de um cargo de eleição popular possa estar sujeito à postulação como candidato ou candidato para o mesmo cargo pelo tempo estabelecido constitucionalmente, dependendo sua possível eleição exclusivamente do voto popular?"
Chávez sabe que, quanto mais complicado para o eleitor, mais simples para ele.
Temendo a derrota sinalizada pelas primeiras pesquisas de opinião, Chávez colocou toda a máquina estatal em prol da campanha pelo "sim"
para, dessa maneira, conquistar o direito de permanecer indefinidamente no poder.
Caracas está inundada com outdoors, cartazes e pinturas nos muros pedindo o "sim". Funcionários públicos deixam o expediente durante o almoço para, à tarde, empunhar cartazes nos semáforos e nas ruas.
No conjunto de prédios do bairro 23 de janeiro, agora se lê um enorme outdoor com os dizeres: "que se vengan las misiones". Até então, estava a mensagem "por enquanto", colocada depois que Chávez perdeu o referendo para modificar a constituição, no final de 2007.
O interessante da campanha atual é que quase não se explica o objeto do referendo, quer seja, a possibilidade do presidente se reeleger indefinidamente. Em um dos comerciais da televisão, afirma-se que a vitória do "não" acabaria com a educação pública e o atendimento gratuito à saúde.
A campanha do "não" se limita a adesivos nos carros, inserções de pouco segundos na televisão e chamadas de telefone previamente gravadas.
http://veja.abril.com.br/blog/duda-teixeira/
Chávez sabe que, quanto mais complicado para o eleitor, mais simples para ele.
Temendo a derrota sinalizada pelas primeiras pesquisas de opinião, Chávez colocou toda a máquina estatal em prol da campanha pelo "sim"
para, dessa maneira, conquistar o direito de permanecer indefinidamente no poder.
Caracas está inundada com outdoors, cartazes e pinturas nos muros pedindo o "sim". Funcionários públicos deixam o expediente durante o almoço para, à tarde, empunhar cartazes nos semáforos e nas ruas.
No conjunto de prédios do bairro 23 de janeiro, agora se lê um enorme outdoor com os dizeres: "que se vengan las misiones". Até então, estava a mensagem "por enquanto", colocada depois que Chávez perdeu o referendo para modificar a constituição, no final de 2007.
O interessante da campanha atual é que quase não se explica o objeto do referendo, quer seja, a possibilidade do presidente se reeleger indefinidamente. Em um dos comerciais da televisão, afirma-se que a vitória do "não" acabaria com a educação pública e o atendimento gratuito à saúde.
A campanha do "não" se limita a adesivos nos carros, inserções de pouco segundos na televisão e chamadas de telefone previamente gravadas.
http://veja.abril.com.br/blog/duda-teixeira/