Trata-se de uma invenção de Chávez. A palavra "basura", aqui, significa lixo. O emprego-basura é aquele oferecido a boa parte dos contratados pelo governo chavista. Eles recebem salários, mas não possuem uma função específica. Comparecem à repartição alguns dias do mês, às vezes, nas duas primeiras semanas. No resto dos dias, se dedicam a organizar eventos e a fazer passeatas e pequenas manifestações, como as da foto.
Isabel Pereira Pizani, venezuelana que pesquisa o desemprego na ONG venezuelana Cedice, calcula que os empregos-basura sejam 80% das quase 1 milhão de vagas criadas nos dez anos de governo bolivariano.
Uma comprovação da existência dos empregos-basura se deu quando o atual prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, assumiu a prefeitura e encontrou na folha de pagamento do ex- prefeito, chavista, 9000 cargos assim. A criação dessas vagas é que explica, em grande parte, a redução do desemprego no país.
No Brasil, o empregado-basura seria quase um funcionário fantasma. A diferença é que no Brasil o fantasma não é obrigado a ir às passeatas.
http://veja.abril.com.br/blog/duda-teix ... rios.shtml
Hugo Chavez já criou 1 milhão de empregos
- O ENCOSTO
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Hugo Chavez já criou 1 milhão de empregos
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Hugo Chavez já criou 1 milhão de empregos
O ENCOSTO escreveu:Trata-se de uma invenção de Chávez. A palavra "basura", aqui, significa lixo. O emprego-basura é aquele oferecido a boa parte dos contratados pelo governo chavista. Eles recebem salários, mas não possuem uma função específica. Comparecem à repartição alguns dias do mês, às vezes, nas duas primeiras semanas. No resto dos dias, se dedicam a organizar eventos e a fazer passeatas e pequenas manifestações, como as da foto.
Isabel Pereira Pizani, venezuelana que pesquisa o desemprego na ONG venezuelana Cedice, calcula que os empregos-basura sejam 80% das quase 1 milhão de vagas criadas nos dez anos de governo bolivariano.
Uma comprovação da existência dos empregos-basura se deu quando o atual prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, assumiu a prefeitura e encontrou na folha de pagamento do ex- prefeito, chavista, 9000 cargos assim. A criação dessas vagas é que explica, em grande parte, a redução do desemprego no país.
No Brasil, o empregado-basura seria quase um funcionário fantasma. A diferença é que no Brasil o fantasma não é obrigado a ir às passeatas.
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Faz me lembrar a primeira eleição onde se permitiu eleger os prefeitos das capitais de estado. Em São Luís venceu a oposicionista Gardênia Gonçalves. O prefeito anterior nomeara um monte de apaniguados (não lembro o número certo, se era 3.000 ou 9.000 ou mais) que deveriam votar no governista. Mas mesmo assim, Gardênia venceu. E logo que assumiu, demitiu os apaniguados, pois não tinha o que fazer com eles. Aí teve uma revolta e incêndio e depredação numa repartição pública onde "coincidentemente" estariam documentos comprometedores da administração anterior. Só que se a intenção era sumir com eles, dançou: Gardênia os tirou de lá antes do ataque.
O candidato perdedor admitiu em entrevista que, se tivesse sido eleito, adotaria a política do empreguismo. Justificou-se: _ Sei que não é uma boa coisa, mas na condição de miséria e carência de vive a população pobre de São Luís, eu não vejo alternativa. Temos de dar o emprego e depois ver que trabalho podemos dar a essa gente.
E essa gente iria querer trabalhar?