BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou na quinta-feira o aumento do impacto da crise financeira global no Brasil.
Na terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou queda de 3,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2008, demonstrando o recrudescimento dos efeitos da crise no país.
"Essa crise, na verdade, era para ter chegado no Brasil com muito menos intensidade", afirmou o presidente em discurso ao visitar as obras da usina hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho (RO).
"O Brasil está sendo o último país a ser afetado pela crise, e eu tenho certeza de que nós seremos o primeiro país a sair dessa crise", assegurou, lembrando que "2009 é o ano mais delicado".
Lula voltou a defender a ampliação dos turnos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como forma de aquecer a economia doméstica.
"Eu tenho certeza de que esta crise vai voltar rapidinho para onde ela nasceu e vai deixar o Brasil em paz, porque nós passamos muito tempo esperando crescer, passamos muito tempo esperando gerar emprego para o povo deste país", acrescentou.
Ele lamentou que a crise tenha chegado ao Brasil em um momento de expansão da economia. "E agora que as coisas estavam andando maravilhosamente bem, vem a crise dos países ricos afetar os países emergentes."
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