Ministro da Educação pretende acabar com o vestibular

[Apo]

essas medidas serão suficientes para acabar com a indústria do vestibular e com a profusão de cursinhos caça-níqueis que assombram as mentes e os bolsos dos vestibulandos?

Falam isso como se fosse algo negativo. São esses tais cursinhos que salvam a formação do ensino médio.

Garanto como vão surgir outras formas de lucrar em cima dessa tal prova, e ninguém vai sair perdendo.

Sim e não. Está insinuando que um cara que não aprendeu em 8 anos vai aprender em 6 mêses?
E depende do cursinho também...Saudades do Mac Poli...

Sim, aprende. Há técnicas para tal. Aprendi lá o que jamais vi na escola. Com minha filha está sendo assim também. O ritmo das escolas é outro, perdem muito tempo com o que não interessa, não há continuidade de um ano para outro e sobra tanto tempo que os alunos podem matar aula, brincar e conversar, ouvir I-pod e tudo o que quiserem. No cursinho é matar a cobra e mostrar o pau.
Vai por mim que sei o que tô falando. Minha filha está tendo tédio de ir à escola. Percebeu agora que os professores são muito mais objetivos e metódicos no cursinho do que na escola.

PS: se é o preço que mostra o valor, ela está no melhor cursinho e na melhor escola do RS.

[Darkside]

Não lembro se é teste de Qi ou teste vocacional, em que a dificuldade das questões vai aumentando progressivamente.

Não é o caso do Enem. As outras questões estão no mesmo nível dessa que postei.

Quanto à sua pergunta, acho que deveria ser como um teste de Qi ou seja, envolver TODOS os assuntos possíveis, como num concurso público para uma estatal, onde só os mais capacitados intelectualmente sejam beneficiados.

Mas daí voltamos à marca de que, os alunos das escolas manipuladas ...OOPS, públicas, ficariam de fora...

Existem diversos meios de se "medir" o QI, e nenhum deles é preciso o suficiente pra se testar o intelecto de alguém, sem falar que existem vários tipos de QI.

E mesmo que isso funcionasse, do que adianta colocar pessoas na faculdade que talvez tenham mais capacidade inata que as outras, mas que não possuem o conhecimento básico necessário pra sequer começar a aprender mais profundamente os conhecimentos da sua área? Já imaginou um estudante de engenharia que não sabe nada além da matemática do primeiro grau?

Os concursos públicos para estatais também possuem questões específicas, não? Matemática, português, conhecimentos de informática...

Não tem jeito, o melhor meio de seleção é aprovar quem já tiver a maior quantidade de conhecimento fundamental antes de começar o ensino superior.

[Darkside]

Com a nova prova, o Ministério de Educação pretende unificar o acesso ao ensino superior, permitindo que um aluno faça a prova em qualquer lugar do país e, de acordo com a sua nota, possa pleitear uma vaga no curso de sua escolha em qualquer universidade federal brasileira. A medida faz parte da grande expansão do ensino superior federal , da qual o aumento do número de vagas para novos alunos nos últimos anos – de 113 mil para 227 mil – talvez seja a parte mais marcante.

Qual o objetivo disso? O resultado vai ser mais burocracia e confusão, como se já não tivesse o bastante no sistema do Enem atual.

Reorientação curricular
Para além da democratização do acesso à universidade pública, o Ministério da Educação pretende golpear de vez o vestibular, provocando a tão desejada reorientação curricular do Ensino Médio, que anda demasiadamente sobrecarregado pelo excesso de conteúdo e pela predominância da “decoreba” como método de apreensão do conhecimento.

Como se o governo colocar quem quiser nas faculdades fosse algo democrático.

Sobre a decoreba... Acho que muito do que se aprende na faculdade também pode ser considerado assim, já que muita coisa do que se aprende em vários cursos não se usa. Que tal "enxugarem" alguns semestres dos cursos superiores?

Sobre o resto... Olha, eu nem sei o que dizer.

Eu sou novo, eu devo estar errado. Um dia quem sabe eu vou entender.

[Apo]

Eu acho que poderia haver um mix. Uma prova de conhecimentos gerais objetiva ( porque não há mesmo como corrigir tanta coisa), uma prova com as matérias mais importantes para o curso que o aluno se candidata e uma entrevista com teste de QI .Tem uns muito bons, aqueles que vão ficando cada vezz mais complexos e dá vontade de fugir . Aquilo também mede a capacidade de auto-controle e equilíbrio do aluno. Como é por etapas, tem quem joga a toalha antes. Um cirurgião ou um Juiz de Direito não podem desistir no meio, não é mesmo?

Acho que daria para compor um quadro mais preciso do candidato.

As cotas iam dançar com isto. Mas o governo não quer qualidade, quer é sucatear tudo mesmo. Logo...

[Apo]

Com a nova prova, o Ministério de Educação pretende unificar o acesso ao ensino superior, permitindo que um aluno faça a prova em qualquer lugar do país e, de acordo com a sua nota, possa pleitear uma vaga no curso de sua escolha em qualquer universidade federal brasileira. A medida faz parte da grande expansão do ensino superior federal , da qual o aumento do número de vagas para novos alunos nos últimos anos – de 113 mil para 227 mil – talvez seja a parte mais marcante.

Qual o objetivo disso? O resultado vai ser mais burocracia e confusão, como se já não tivesse o bastante no sistema do Enem atual.

Reorientação curricular
Para além da democratização do acesso à universidade pública, o Ministério da Educação pretende golpear de vez o vestibular, provocando a tão desejada reorientação curricular do Ensino Médio, que anda demasiadamente sobrecarregado pelo excesso de conteúdo e pela predominância da “decoreba” como método de apreensão do conhecimento.

Como se o governo colocar quem quiser nas faculdades fosse algo democrático.

Sobre a decoreba... Acho que muito do que se aprende na faculdade também pode ser considerado assim, já que muita coisa do que se aprende em vários cursos não se usa. Que tal "enxugarem" alguns semestres dos cursos superiores?

Sobre o resto... Olha, eu nem sei o que dizer.

Eu sou novo, eu devo estar errado. Um dia quem sabe eu vou entender.

Não, você tá certo.

[Darkside]

Com a nova prova, o Ministério de Educação pretende unificar o acesso ao ensino superior, permitindo que um aluno faça a prova em qualquer lugar do país e, de acordo com a sua nota, possa pleitear uma vaga no curso de sua escolha em qualquer universidade federal brasileira. A medida faz parte da grande expansão do ensino superior federal , da qual o aumento do número de vagas para novos alunos nos últimos anos – de 113 mil para 227 mil – talvez seja a parte mais marcante.

Qual o objetivo disso? O resultado vai ser mais burocracia e confusão, como se já não tivesse o bastante no sistema do Enem atual.

Reorientação curricular
Para além da democratização do acesso à universidade pública, o Ministério da Educação pretende golpear de vez o vestibular, provocando a tão desejada reorientação curricular do Ensino Médio, que anda demasiadamente sobrecarregado pelo excesso de conteúdo e pela predominância da “decoreba” como método de apreensão do conhecimento.

Como se o governo colocar quem quiser nas faculdades fosse algo democrático.

Sobre a decoreba... Acho que muito do que se aprende na faculdade também pode ser considerado assim, já que muita coisa do que se aprende em vários cursos não se usa. Que tal "enxugarem" alguns semestres dos cursos superiores?

Sobre o resto... Olha, eu nem sei o que dizer.

Eu sou novo, eu devo estar errado. Um dia quem sabe eu vou entender.

Não, você tá certo.

A maioria das pessoas com quem já comentei acha uma ótima idéia. "Chega de decoreba".

Não era melhor reformar o ensino médio, ao invés do vestibular, pra que mesmo os alunos de escola pública pudessem ter chances "iguais", ou "mais iguais" (essa democratização toda me dá um nó no cérebro) de passar em um vestibular que valoriza efetivamente o conhecimento?

[Apo]

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Claro que o problema está lá na base, nem é no ensino médio, mas no fundamental. Com a melhoria de tudo nem cotas precisariam existir e isto é transparente como água. Governos populistas, e pouco preocupados de fato com os problemas de um povo, fazem este tipo de tramóia nada consistente para dar uma remexida demagógica nas urnas.

Uma questão é a qualidade do ensino desde a infância. A outra são os processos de seleção para a vida acadêmica, já que não há lugares nas universidades para todos, e muito menos mercado de trabalho nos níveis da densidade demográfica. E no fundo, todos sabem que enquanto houver pobreza e desinformação, é melhor que estas pessoas nem entrassem como ordas na universidade porque teríamos
uma legião de péssimos profissionais. Mas as cotas calam um pouco a boca do povo.
Enfim, o rolo não tem começo, nem meio e nem fim.

[Suyndara]

Números, o governo só pensa em números

Teremos mais pessoas entrando na universidade, mas e a qualidade dos diplomas? e a qualidade das universidades federair? vai pro brejo?

Eu realmente não gostei da medida, como professora fiquei extremamente indignada com isso, se com o vestibular o nível dos alunos é fraco, imagina sem?