
Radionovela "Nosso Lar"
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Euzébio agora segue a escola criada por "al" e "Steve"?
- Aurelio Moraes
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Re: Radionovela "Nosso Lar"
MERDA ESPÍRITA EM RÁDIO?PUTAQUEPARIU. QUE COISA MAIS RETARDADA, PROSELITISTA, ESTÚPIDA, TORPE, IMBECIL E DE MERDA. GRANDE MERDA.
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VAMOS CONTINUAR COLABORANDO COM A CAMPANHA: LEVE CULTURA PARA TÓPICOS INÚTEIS ,ESTÚPIDOS E RETADADOS AO EXTREMO
Álvaro de Campos
A Casa Branca Nau Preta
Estou reclinado na poltrona, é tarde, o Verão apagou-se...
Nem sonho, nem cismo, um torpor alastra em meu cérebro...
Não existe manhã para o meu torpor nesta hora...
Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim...
Há uma interrupção lateral na minha consciência...
Continuam encostadas as portas da janela desta tarde
Apesar de as janelas estarem abertas de par em par...
Sigo sem atenção as minhas sensações sem nexo,
E a personalidade que tenho está entre o corpo e a alma...
Quem dera que houvesse
Um terceiro estado pra alma, se ela tiver só dois...
Um quarto estado pra alma, se são três os que ela tem...
A impossibilidade de tudo quanto eu nem chego a sonhar
Dói-me por detrás das costas da minha consciência de sentir...
As naus seguiram,
Seguiram viagem não sei em que dia escondido,
E a rota que devem seguir estava escrita nos ritmos,
Os ritmos perdidos das canções mortas do marinheiro de sonho...
Árvores paradas da quinta, vistas através da janela,
Árvores estranhas a mim a um ponto inconcebível à consciência de as estar vendo,
Árvores iguais todas a não serem mais que eu vê-las,
Não poder eu fazer qualquer coisa gênero haver árvores que deixasse de doer,
Não poder eu coexistir para o lado de lá com estar-vos vendo do lado de cá.
E poder levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão...
Que sonhos? ... Eu não sei se sonhei ... Que naus partiram, para onde?
Tive essa impressão sem nexo porque no quadro fronteira
Naus partem — naus não, barcos, mas as naus estão em mim,
E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta,
E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...
Quem pôs as formas das árvores dentro da existência das árvores?
Quem deu frondoso a arvoredos, e me deixou por verdecer?
Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele,
Sentir sem auxílio de poder para quando quiser, e o mar alto
E a última viagem, sempre para lá, das naus a subir...
Não há, substância de pensamento na matéria de alma com que penso ...
Há só janelas abertas de par em par encostadas por causa do calor que já não faz,
E o quintal cheio de luz sem luz agora ainda-agora, e eu.
Na vidraça aberta, fronteira ao ângulo com que o meu olhar a colhe
A casa branca distante onde mora... Fecho o olhar...
E os meus olhos fitos na casa branca sem a ver
São outros olhos vendo sem estar fitos nela a nau que se afasta.
E eu, parado, mole, adormecido,
Tenho o mar embalando-me e sofro...
Aos próprios palácios distantes a nau que penso não leva.
As escadas dando sobre o mar inatingível ela não alberga.
Aos jardins maravilhosos nas ilhas inexplícitas não deixa.
Tudo perde o sentido com que o abrigo em meu pórtico
E o mar entra por os meus olhos o pórtico cessando.
Caia a noite, não caia a noite, que importa a candeia
Por acender nas casas que não vejo na encosta e eu lá?
Úmida sombra nos sons do tanque noturna sem lua, as rãs rangem,
Coaxar tarde no vale, porque tudo é vale onde o som dói.
Milagre do aparecimento da Senhora das Angústias aos loucos,
Maravilha do enegrecimento do punhal tirado para os atos,
Os olhos fechados, a cabeça pendida contra a coluna certa,
E o mundo para além dos vitrais paisagem sem ruínas...
A casa branca nau preta...
Felicidade na Austrália...
Álvaro de Campos
Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
O esplendor do sentido nenhum da vida...
Toquem num arraial a marcha fúnebre minha!
Quero cessar sem conseqüências...
Quero ir para a morte como para uma festa ao crepúsculo.
Álvaro de Campos
O Tumulto
O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual ...
Fazer filhos à razão prática, como os crentes enérgicos...
Minha juventude perpétua
De viver as coisas pelo lado das sensações e não das responsabilidades.
(Álvaro de Campos, nascido no Algarve, educado por um tio-avô, padre,
que lhe instilou um certo amor às coisas clássicas.) (Veio para Lisboa muito novo ...)
A capacidade de pensar o que sinto, que me distingue do homem vulgar
Mais do que ele se distingue do macaco.
(Sim, amanhã o homem vulgar talvez me leia e compreenda a substância do meu ser,
Sim, admito-o,
Mas o macaco já hoje sabe ler o homem vulgar e lhe compreende a substância do ser.)
Se alguma coisa foi por que é que não é
Ser nao é ser?
As flores do campo da minha infância, não as terei eternamente,
Em outra maneira de ser?
Perderei para sempre os afetos que tive, e até os afetos que pensei ter?
Há algum que tenha a chave da porta do ser, que não tem porta,
E me possa abrir com razões a inteligência do mundo?
Augusto dos Anjos
Hino à dor
Dor, saúde dos seres que se fanam,
Riqueza da alma, psíquico tesouro,
Alegria das glândulas do choro
De onde todas as lágrimas emanam..
És suprema! Os meus átomos se ufanam
De pertencer-te, oh! Dor, ancoradouro
Dos desgraçados, sol do cérebro, ouro
De que as próprias desgraças se engalanam!
Sou teu amante! Ardo em teu corpo abstrato.
Com os corpúsculos mágicos do tacto
Prendo a orquestra de chamas que executas...
E, assim, sem convulsão que me alvorece,
Minha maior ventura é estar de posse
De tuas claridades absolutas!
O coveiro
Uma tarde de abril suave e pura
Visitava eu somente ao derradeiro
Lar; tinha ido ver a sepultura
De um ente caro, amigo verdadeiro.
Lá encontrei um pálido coveiro
Com a cabeça para o chão pendida;
Eu senti a minh’alma entristecida
E interroguei-o: "Eterno companheiro
Da morte, que matou-te o coração?"
Ele apontou para uma cruz no chão,
Ali jazia o seu amor primeiro!
Depois, tomando a enxada gravemente,
Balbuciou, sorrindo tristemente: -
"Ai! Foi por isso que me fiz coveiro!"
Álvaro de Campos
A Casa Branca Nau Preta
Estou reclinado na poltrona, é tarde, o Verão apagou-se...
Nem sonho, nem cismo, um torpor alastra em meu cérebro...
Não existe manhã para o meu torpor nesta hora...
Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim...
Há uma interrupção lateral na minha consciência...
Continuam encostadas as portas da janela desta tarde
Apesar de as janelas estarem abertas de par em par...
Sigo sem atenção as minhas sensações sem nexo,
E a personalidade que tenho está entre o corpo e a alma...
Quem dera que houvesse
Um terceiro estado pra alma, se ela tiver só dois...
Um quarto estado pra alma, se são três os que ela tem...
A impossibilidade de tudo quanto eu nem chego a sonhar
Dói-me por detrás das costas da minha consciência de sentir...
As naus seguiram,
Seguiram viagem não sei em que dia escondido,
E a rota que devem seguir estava escrita nos ritmos,
Os ritmos perdidos das canções mortas do marinheiro de sonho...
Árvores paradas da quinta, vistas através da janela,
Árvores estranhas a mim a um ponto inconcebível à consciência de as estar vendo,
Árvores iguais todas a não serem mais que eu vê-las,
Não poder eu fazer qualquer coisa gênero haver árvores que deixasse de doer,
Não poder eu coexistir para o lado de lá com estar-vos vendo do lado de cá.
E poder levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão...
Que sonhos? ... Eu não sei se sonhei ... Que naus partiram, para onde?
Tive essa impressão sem nexo porque no quadro fronteira
Naus partem — naus não, barcos, mas as naus estão em mim,
E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta,
E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...
Quem pôs as formas das árvores dentro da existência das árvores?
Quem deu frondoso a arvoredos, e me deixou por verdecer?
Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele,
Sentir sem auxílio de poder para quando quiser, e o mar alto
E a última viagem, sempre para lá, das naus a subir...
Não há, substância de pensamento na matéria de alma com que penso ...
Há só janelas abertas de par em par encostadas por causa do calor que já não faz,
E o quintal cheio de luz sem luz agora ainda-agora, e eu.
Na vidraça aberta, fronteira ao ângulo com que o meu olhar a colhe
A casa branca distante onde mora... Fecho o olhar...
E os meus olhos fitos na casa branca sem a ver
São outros olhos vendo sem estar fitos nela a nau que se afasta.
E eu, parado, mole, adormecido,
Tenho o mar embalando-me e sofro...
Aos próprios palácios distantes a nau que penso não leva.
As escadas dando sobre o mar inatingível ela não alberga.
Aos jardins maravilhosos nas ilhas inexplícitas não deixa.
Tudo perde o sentido com que o abrigo em meu pórtico
E o mar entra por os meus olhos o pórtico cessando.
Caia a noite, não caia a noite, que importa a candeia
Por acender nas casas que não vejo na encosta e eu lá?
Úmida sombra nos sons do tanque noturna sem lua, as rãs rangem,
Coaxar tarde no vale, porque tudo é vale onde o som dói.
Milagre do aparecimento da Senhora das Angústias aos loucos,
Maravilha do enegrecimento do punhal tirado para os atos,
Os olhos fechados, a cabeça pendida contra a coluna certa,
E o mundo para além dos vitrais paisagem sem ruínas...
A casa branca nau preta...
Felicidade na Austrália...
Álvaro de Campos
Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
O esplendor do sentido nenhum da vida...
Toquem num arraial a marcha fúnebre minha!
Quero cessar sem conseqüências...
Quero ir para a morte como para uma festa ao crepúsculo.
Álvaro de Campos
O Tumulto
O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual ...
Fazer filhos à razão prática, como os crentes enérgicos...
Minha juventude perpétua
De viver as coisas pelo lado das sensações e não das responsabilidades.
(Álvaro de Campos, nascido no Algarve, educado por um tio-avô, padre,
que lhe instilou um certo amor às coisas clássicas.) (Veio para Lisboa muito novo ...)
A capacidade de pensar o que sinto, que me distingue do homem vulgar
Mais do que ele se distingue do macaco.
(Sim, amanhã o homem vulgar talvez me leia e compreenda a substância do meu ser,
Sim, admito-o,
Mas o macaco já hoje sabe ler o homem vulgar e lhe compreende a substância do ser.)
Se alguma coisa foi por que é que não é
Ser nao é ser?
As flores do campo da minha infância, não as terei eternamente,
Em outra maneira de ser?
Perderei para sempre os afetos que tive, e até os afetos que pensei ter?
Há algum que tenha a chave da porta do ser, que não tem porta,
E me possa abrir com razões a inteligência do mundo?
Augusto dos Anjos
Hino à dor
Dor, saúde dos seres que se fanam,
Riqueza da alma, psíquico tesouro,
Alegria das glândulas do choro
De onde todas as lágrimas emanam..
És suprema! Os meus átomos se ufanam
De pertencer-te, oh! Dor, ancoradouro
Dos desgraçados, sol do cérebro, ouro
De que as próprias desgraças se engalanam!
Sou teu amante! Ardo em teu corpo abstrato.
Com os corpúsculos mágicos do tacto
Prendo a orquestra de chamas que executas...
E, assim, sem convulsão que me alvorece,
Minha maior ventura é estar de posse
De tuas claridades absolutas!
O coveiro
Uma tarde de abril suave e pura
Visitava eu somente ao derradeiro
Lar; tinha ido ver a sepultura
De um ente caro, amigo verdadeiro.
Lá encontrei um pálido coveiro
Com a cabeça para o chão pendida;
Eu senti a minh’alma entristecida
E interroguei-o: "Eterno companheiro
Da morte, que matou-te o coração?"
Ele apontou para uma cruz no chão,
Ali jazia o seu amor primeiro!
Depois, tomando a enxada gravemente,
Balbuciou, sorrindo tristemente: -
"Ai! Foi por isso que me fiz coveiro!"
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Acho que o Aurélio ficou com algum trauma do tempo que era um católico carismático com forte tendência a ascencionado quântico.
Toda vez que postam algo sobre a RCC ou espiritismo ele surta.
Mesmo correndo o risco de tomar na tarraqueta de verde e amarelo de novo.
Toda vez que postam algo sobre a RCC ou espiritismo ele surta.
Mesmo correndo o risco de tomar na tarraqueta de verde e amarelo de novo.

Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
No caso do Aurélio, pode ter sido overdose. 

Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
- Aurelio Moraes
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Usuário tranca-ruas, muita gente chama de merda as merdas espíritas e/ou católicas. Não só sou eu. Logo falar de cartão neste caso não procede, já que não existe regra no rv que proiba chamar as merdas espíritas e católicas de merdas espíritas e católicas.
Receio também que você não seja psicanalista ou psicólogo para falar se eu tenho trauma disto ou daquilo, logo sua conjecturação é inválida e não passa de um pastiche. Uma provocação barata, baratíssima.
E eu nunca fui católico carismático. Esta é outra acusação tola.
Eu era católico tradicional e sempre vi com desconfiança a rcc. Participei de um retiro de jovens, que não era da rcc em 1999 e em 2000 fui à um retiro da rcc, para ver como é que era. Aliás, acabei saindo um dia antes do final, de tão indignado que eu estava.
Aliás, antes mesmo de me tornar ateu eu já era cético com os dogmas católicos.
Felizmente passei feito um cometa pela fase levemente ascensionada e evoluí para o ateísmo.
Sem dúvidas bem melhor do que achar que espíritos fazem xícaras voarem.
Por fim, fico revoltado com a RCC especialmente pelo fato de uma amiga da minha mãe, vizinha nossa, ter falecido porque um líder de grupo de oração da rcc falou que ela já estava curada de seu câncer e podia abandonar o tratamento. Ela faleceu.
Aliás, isso é comum aqui em SJC.
Receio também que você não seja psicanalista ou psicólogo para falar se eu tenho trauma disto ou daquilo, logo sua conjecturação é inválida e não passa de um pastiche. Uma provocação barata, baratíssima.
E eu nunca fui católico carismático. Esta é outra acusação tola.
Eu era católico tradicional e sempre vi com desconfiança a rcc. Participei de um retiro de jovens, que não era da rcc em 1999 e em 2000 fui à um retiro da rcc, para ver como é que era. Aliás, acabei saindo um dia antes do final, de tão indignado que eu estava.
Aliás, antes mesmo de me tornar ateu eu já era cético com os dogmas católicos.
Felizmente passei feito um cometa pela fase levemente ascensionada e evoluí para o ateísmo.
Sem dúvidas bem melhor do que achar que espíritos fazem xícaras voarem.
Por fim, fico revoltado com a RCC especialmente pelo fato de uma amiga da minha mãe, vizinha nossa, ter falecido porque um líder de grupo de oração da rcc falou que ela já estava curada de seu câncer e podia abandonar o tratamento. Ela faleceu.
Aliás, isso é comum aqui em SJC.
Re: Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Mr.Hammond escreveu:Usuário tranca-ruas, muita gente chama de merda as merdas espíritas e/ou católicas. Não só sou eu. Logo falar de cartão neste caso não procede, já que não existe regra no rv que proiba chamar as merdas espíritas e católicas de merdas espíritas e católicas.
Por que você sempre leva a sério meus chistes?

O lance do cartão foi só pra ironizar. Nem sei bem os motivos que fizeram a moderação a aplicá-lo.
Para quem se diverte tanto jogando pedras, você tem se saído uma péssima vidraça.

Receio também que você não seja psicanalista ou psicólogo para falar se eu tenho trauma disto ou daquilo, logo sua conjecturação é inválida e não passa de um pastiche.
Não me atreveria a ir tão fundo.
Minha especialidade é dar pitacos.
Uma provocação barata, baratíssima.
Sim. Este tipo de provocação está na promoção. Duas pelo preço de uma.
De fato, não sou eu que avaliaria seu comportamento. Deixo o serviço para zoólogos habilitados.

E eu nunca fui católico carismático.
Há controvérsias. O Encosto está aí pra provar.
Esta é outra acusação tola.
Então por que diabos você fica todo bronco por causa disso?

Eu era católico tradicional e sempre vi com desconfiança a rcc. Participei de um retiro de jovens, que não era da rcc em 1999 e em 2000 fui à um retiro da rcc, para ver como é que era. Aliás, acabei saindo um dia antes do final, de tão indignado que eu estava.
Minha teoria começa a fazer sentido.

Aliás, antes mesmo de me tornar ateu eu já era cético com os dogmas católicos. Felizmente passei feito um cometa pela fase levemente ascensionada e evoluí para o ateísmo.
Sorte sua. A propósito, esse lance de evolução você encara de modo metafórico (evolução pessoal) ou no sentido real mesmo (evolução necessária a se chegar a um estágio superior em relação aos crentes)?
Sem dúvidas bem melhor do que achar que espíritos fazem xícaras voarem.
Reservo o comentário aos interessados.

- Aurelio Moraes
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
esse lance de evolução você encara de modo metafórico (evolução pessoal) ou no sentido real mesmo (evolução necessária a se chegar a um estágio superior em relação aos crentes)?
Metafórico, é óbvio.
Há controvérsias. O Encosto está aí pra provar.
O João Carlos (Encosto) me conhece da internet, tanto quanto você praticamente.
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Hammond escreveu:Por fim, fico revoltado com a RCC especialmente pelo fato de uma amiga da minha mãe, vizinha nossa, ter falecido porque um líder de grupo de oração da rcc falou que ela já estava curada de seu câncer e podia abandonar o tratamento. Ela faleceu.
Isso é um motivo sério para motivar revolta e eu também detesto a RCC.
Aliás, isso é comum aqui em SJC.
Infelizmente está se tornando comum em muitos lugares.
Uma volta à Idade Média.
Palavras de um visionário:
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- Aurelio Moraes
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Isso é um motivo sério para motivar revolta e eu também detesto a RCC.
O pior é que nada pode ser feito. A família desta senhora acha que foi "vontade de deus"(sic). E os carismáticos parecem não se incomodar com o fato de participarem de sessões de histeria coletiva, charlatanismo e curandeirismo.
Qualquer dia eu pego a minha câmera digital e faço uma reportagem investigativa e de denúncia sobre a RCC.
Re: Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Mr.Hammond escreveu:Isso é um motivo sério para motivar revolta e eu também detesto a RCC.
O pior é que nada pode ser feito. A família desta senhora acha que foi "vontade de deus"(sic). E os carismáticos parecem não se incomodar com o fato de participarem de sessões de histeria coletiva, charlatanismo e curandeirismo.
Estamos em tempos estranhos. Tanto conhecimento à disposição e tanta ignorância sendo incentivada.
Qualquer dia eu pego a minha câmera digital e faço uma reportagem investigativa e de denúncia sobre a RCC.
Seria apoiado até por católicos sérios.
- Aurelio Moraes
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Eu pretendo entrar para a TV Univap neste ano.
Quem sabe eu consigo convencê-los a fazerem reportagens sobre tendências religiosas malucas....
Quem sabe eu consigo convencê-los a fazerem reportagens sobre tendências religiosas malucas....

- Mr. Crowley
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
TV Univap?
o nível dos canais de TV está caindo...
o nível dos canais de TV está caindo...
Editado pela última vez por Mr. Crowley em 26 Jan 2006, 14:53, em um total de 1 vez.

Re: Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Mr.Hammond escreveu:Eu pretendo entrar para a TV Univap neste ano.
Quem sabe eu consigo convencê-los a fazerem reportagens sobre tendências religiosas malucas....
Comece pelos ascencionados quânticos que acreditam que vieram de outros planetas para encarnar aqui para aprender ou "ensinar".

salgueiro escreveu:
Tranca, vc já parou prá pensar por que está havendo esse retrocesso ao " curandeirismo ", apesar dos avanços da medicina ?
Bjs
Acho que isso se deve a uma conjunção de fatores, que passam pelo pouco acesso à educação e informação, o oportunismo dos que querem lucrar com a desgraça alheia, o descaso das autoridades para com os mais pobres, etc.
Tempos estranhos, eu disse.
PS - sem entrar no mérito de se existe ou não cura pela fé.
- salgueiro
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Tranca-Ruas escreveu:salgueiro escreveu:
Tranca, vc já parou prá pensar por que está havendo esse retrocesso ao " curandeirismo ", apesar dos avanços da medicina ?
Bjs
Acho que isso se deve a uma conjunção de fatores, que passam pelo pouco acesso à educação e informação, o oportunismo dos que querem lucrar com a desgraça alheia, o descaso das autoridades para com os mais pobres, etc.
Tempos estranhos, eu disse.
PS - sem entrar no mérito de se existe ou não cura pela fé.
Dos casos que conheço, por falta de acesso aos médicos e pela incompetência dos próprios. A coisa está chegando a um ponto em que muita gente prefere por sua vida " nas mãos de Deus " que nas dos médicos

Bjs
- Aurelio Moraes
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Re.: Radionovela "Nosso Lar"
A falta de uma boa base científica na educação das pessoas causa isto. A falta de pensamento crítico também.
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Sal, creio que isso que citou também seria um fator.
E o "entregar nas mãos de deus" parece que faz parte da cultura brasileira. A religião reforça o costume. Legitima e justifica.
E o "entregar nas mãos de deus" parece que faz parte da cultura brasileira. A religião reforça o costume. Legitima e justifica.
Re: Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Mr.Hammond escreveu:A falta de uma boa base científica na educação das pessoas causa isto. A falta de pensamento crítico também.
Não dá para cobrar bases científicas de gente que ñão sabe escrever o próprio nome. Que dirá pensamento crítico.
O início da resolução do problema é implementar a educação e o serviço de saúde básico. Ah, punir os charlatães de modo exemplar, inclusive proibindo-os de manter programas televisivos diários.
- salgueiro
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Re: Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Tranca-Ruas escreveu:Sal, creio que isso que citou também seria um fator.
E o "entregar nas mãos de deus" parece que faz parte da cultura brasileira. A religião reforça o costume. Legitima e justifica.
Acho que é medo mesmo. A maior parte das pessoas muito pobres que conheci, sempre adoraram um médico. Só que, no tempo que existia a ética e o respeito pela vida humana, além de competência, óbvio
Bjs
Re.: Radionovela "Nosso Lar"
Radionovela "Nosso Lar".
Tá de saca, né?
Tá de saca, né?
"Noite escura agora é manhã..."