E o Maranhão retorna aos seus legítimos donos...

[Johnny]

Logo após o resultado do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou a cassação de Jackson Lago, a senadora Roseana Sarney (PMDB), que assumirá o cargo de governadora do Maranhão na manhã desta sexta-feira, 17, falou à imprensa sobre a decisão do Tribunal e sobre a sua administração. Ela assistiu à sessão do TSE em sua casa, em São Luís.

– Recebi a notícia com serenidade e tranquilidade. Estou pronta para trabalhar muito, para recuperar o tempo perdido. Eu vou lutar pelo povo do Maranhão. Os maranhenses já me conhecem e sabem da minha experiência de trabalho, da minha garra e da minha luta! – disse ela à Rádio Mirante AM.

Roseana Sarney também lamentou os gastos dos recursos públicos no final do governo de Jackson Lago, classificados por ela de irresponsáveis. Mesmo com este cenário, Roseana afirma que a prioridade do seu governo será Segurança e Saúde.

– Sabemos da insegurança que o Maranhão vive hoje e também os problemas que o estado está tendo com a saúde. Trabalharemos muito para melhorar esses problemas. O ex-governador Jackson Lago, de tudo que prometeu, como ambulâncias e Socorrões, não fez nada! – frisou Roseana, que, da sua equipe de governo, revelou apenas o nome de Raimundo Cutrim para a Secretaria Estadual de Segurança.

Diálogo

Em relação à Assembléia Legislativa, Roseana Sarney se mostrou bastante otimista. Ela acredita que os deputados estaduais são bastante responsáveis para dialogar com tranqüilidade com o seu governo e terão responsabilidade ao receber os projetos da sua administração.

– A partir de agora, o estado do Maranhão voltará a crescer e a se desenvolver. Vamos unir o Maranhão novamente. Agora o estado volta à paz! Acaba o ódio. Fiquei fora do governo nos últimos sete anos, mas agora estou de volta para ajudar e trabalhar pelo povo maranhense. – destacou Roseana Sarney, que governou o Maranhão entre 1996 e 2002.

Roseana Sarney fez questão de dizer ainda que o seu governo terá o apoio do Governo Federal, pelo presidente Lula, do presidente do Senado, o Senador José Sarney, e ainda do Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.