Eu avisei: coxinhas são proibidas

[marta]

José Serra Veta “Lei das Coxinhas”
- 20/05/2009 10:34
Redação Online da SBD

O governador de São Paulo, José Serra, vetou o projeto de lei que proibia a venda de alimentos gordurosos nas cantinas escolares do estado. Além de coxinhas e outros salgados fritos, não seriam mais comercializados refrigerantes, biscoitos recheados, pirulitos e balas. A proposta havia sido aprovada no dia 15 de abril pela Assembléia Legislativa, sob a autoria da deputada Patrícia Lima.

Como justificativa para o veto, o governador afirmou que o projeto usa "conceitos vagos e imprecisos" em seus argumentos, quando fala do teor calórico dos alimentos. Ele salientou, ainda, que produtos embalados apresentam valores calóricos e nutrientes nos rótulos, o que, segundo a nota oficial, não pode ser aplicado nos feitos artesanalmente. Serra também alegou que a ingestão desse tipo de alimento "nem sempre é prejudicial à saúde", já que há crianças que necessitam de dieta rica em calorias por recomendação médica.

O governador, porém, afirmou que a Secretaria da Educação já assegura a refeição balanceada na rede pública, onde as cantinas já têm o funcionamento disciplinado por uma portaria do governo que recomenda a oferta de alimentos que estimulem os hábitos saudáveis. Com a decisão, o texto volta aos deputados estaduais, que podem manter ou tentar derrubar o veto em votação no plenário.

[zumbi filosófico]

Eliminating Junk Foods at Schools May Help Prevent Childhood Obesity

ScienceDaily (Mar. 7, 2010) — New policies that eliminate sugary beverages and junk foods from schools may help slow childhood obesity, according to a San Francisco State University study published in the March issue of the journal Health Affairs.
"This is one of the very first comprehensive investigations that examined whether childhood obesity trends changed after new statewide policies were enacted in California," said the study's first author Emma Sanchez-Vaznaugh, assistant professor of health education at SF State. The Robert Wood Johnson Foundation Healthy Eating Research, New Connections Program funded the $100,000 project.

Childhood obesity is increasingly prevalent in the United States, with obesity rates more than tripling during the last 30 years. Today, one in three children is either overweight or obese. Last year, Centers for Disease Control and Prevention researchers reported the first leveling of these child obesity rates. However, there were no reasons given as to why trends might have stalled.

Between 2003 and 2005, Governor Shwarzenegger signed SB 677, SB 965 and SB 12 into law, the first comprehensive set of statewide policies to eliminate sodas and other highly sweetened beverages and restrict the sale of junk foods in all of California's public schools. Although many other states subsequently enacted similar standards, potential effects on childhood obesity were uncertain.

Sanchez-Vaznaugh and co-investigators used eight years of body mass index (BMI) data from fifth and seventh grade students collected as part of California's annual Physical Fitnessgram testing. The study compared BMI trends in the years preceding the enactment of the legislation with the years following the legislation. The data show that before the policies took effect, the rate of overweight students was increasing among all groups in the study (girls and boys in fifth and seventh grades). However, in the three year period after the policies became effective, the increase in the number of overweight children was significantly reduced among fifth-grade boys and seventh-grade students of both sexes throughout California. The pre- and post-policy trends in overweight were not significantly different among fifth-grade girls.

The researchers also looked at children in the Los Angeles Unified School District (LAUSD) separately, because the district passed slightly stricter, but otherwise similar policies in their district the year before the passage of California's SB 677. Prior to the implementation of the policy there was an upward trend of overweight fifth and seventh-grade students in the Los Angeles area. When the researchers compared these trends in the period after the new policies were implemented, they found that the increasing trend in the number of overweight fifth-grade students in the Los Angeles significantly slowed. There were no significant changes among seventh-grade students in Los Angeles.

"Although policymakers cannot directly influence student behavior, our study shows that governmental policies can help define the environment in which children learn to make food choices and thus shape the food behaviors, influencing overweight trends in entire student populations," Sanchez-Vaznaugh said. She also cautions that there is still a lot to do to stem obesity in California's public schools.

She cites school campus proximity -- particularly in poorer neighborhoods -- to stores selling unhealthful foods and beverages that stand in opposition to nutritional objectives set by the U.S. Department of Agriculture. Limited resources and budget cuts hamper schools from offering both healthful, good-tasting alternatives and physical education programs. "Only about 40 percent of children in our study were considered physically fit," Sanchez-Vaznaugh said.

In addition to teaching at SF State, Sanchez-Vaznaugh is a Kellogg Health Scholar at the University of California San Francisco's Center on Social Disparities in Health. The study's senior author was Patricia Crawford, director of the Dr. Robert C. and Veronica Atkins Center for Weight and Health at University of California, Berkeley. Co-investigators were Brisa Sanchez and Jonggyu Baek from the University of Michigan.



http://www.sciencedaily.com/releases/20 ... 083500.htm

[salgueiro]

O aumento da obesidade em crianças está mais ligado a mudança no estilo de vida delas do que só à alimentação. O brincar está cada vez mais reduzido a tv e aos video games.

[Apo]

É alimentação E vida sedentária. Não são só as crianças, somos todos nós. Brincamos na rua desde o nascer do sol até o anoitecer, subindo, descendo, correndo e sumindo pela cidade porque ( mesmo havendo alguns perigos) ainda vivíamos noutras circunstâncias demográficas, sociais e urbanas de uma forma geral.

Andávamos de bicicletas e vivíamos em parques. Íamos a pé na casa do amigo ou parente e, se ele não estava em casa, voltávamos pra casa. Não se tinha telefone pra avisar antes ou combinar nada, era tudo indo e vindo. A maioria andava a pé, de bicicleta ou transporte coletivo. Poucas escolas tinham transporte escolar. Agora até escola pública tem destes confortos.

Não havia shoppings. As lojas estava, espalhadas pelas ruas, pelos bairros, pela cidade. O trânsito não parava, não ficávamos horas por dia com a bunda sentada num transporte qualquer. Não havia arcondicionado em todo lugar. A gente andava, suava e cansava. Mas prosseguia. Quando chegávamos em casa com fome e sede, comíamos comida de veradade e bebíamos muito mais suco e água. Comilanças só aos fins de semana e/ou em festas. A vida era assim.

Fora o stress...

Esta, gostemos ou não, é a fórmula que nos fazia viver melhor e sem preocupações com peso ou envenenamentos variados.
Quem consegue viver comendo coisas leves, saborosas e variadas ( porque tem condições de tempo e financeiras) e ainda se mantém ativo, vai sair desta com saúde. Aos demais, só resta ficar fazendo piadas e aguentar as consequências.

[Fernando Silva]

Parece o boneco da Michelin:

[Apo]

Parece o boneco da Michelin:

Não ofenda o boneco da Michelin. Aliás, aquele não morre jamais!

[Reid]

Parece o boneco da Michelin:

Não ofenda o boneco da Michelin. Aliás, aquele não morre jamais!

[zumbi filosófico]

O aumento da obesidade em crianças está mais ligado a mudança no estilo de vida delas do que só à alimentação. O brincar está cada vez mais reduzido a tv e aos video games.

Eu fico meio pasmo de ver de vez em quando crianças em "tonquinhas" motorizadas, em vez de pedalando.

[salgueiro]

Uma das coisas que observei durante a criação dos meus filhos foi uma tendência alarmante a meu ver que criainça boazinha é aquela quietinha e quanto mais quietinha melhor, cansei de ver pais vendendo esse peixe ao filho. Até no uso de carrinho de bebe vejo crianças de quatro ou cinco anos ainda usando ( referindo-me claro a crianças sem problema motor ).