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Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 18 Abr 2009, 16:44
por Apáte
Airbag será obrigatório em todos os carros

Freio ABS também pode reforçar segurança.

Agora é lei no Brasil: num prazo de cinco anos, todo carro vai ter de vir com airbag. O item de segurança salva vidas, mas também pode causar ferimentos sérios se alguns cuidados não forem observados. Quem explica essa história é o piloto Luciano Burti.

Além do airbag, um outro item muito importante também pode se tornar obrigatório: é o freio ABS. Mas pelo que se tem visto, muita gente não sabe como ele funciona.

É mais rápido do que um piscar de olhos. Em apenas 34 milésimos de segundo, o airbag, uma bolsa inflável, pode salvar uma vida.

Uma pesquisa do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) mostrou que, se o airbag já fosse obrigatório entre 2001 e 2007, mais de três mil mortes poderiam ter sido evitadas. Isso representaria para o governo uma economia de R$ 2 bilhões.

Com a nova lei, o item deixa de ser opcional. Até 2014, todos os carros deverão sair de fábrica com airbag frontal para o motorista e também para o carona.

A novidade requer alguns cuidados básicos. Por exemplo: o equipamento não tem efeito algum se o motorista estiver sem cinto de segurança.

“Muito pelo contrário. Pode causar até lesões fatais no ocupante”, alerta o diretor de operações do Cesvi Brasil, José Aurélio Ramalho.

Em uma simulação, duas crianças estão soltas no carro. O airbag não impediu que o boneco de camisa vermelha batesse com a cabeça no vidro. O vídeo mostra também as graves consequências de andar no banco de trás sem o cinto.

“Uma pessoa no banco traseiro lançada adiante, sem cinto de segurança, multiplica o seu peso por 15 vezes. Então, se a criança tiver por volta de 40 quilos, ela vai ser arremessada para o banco dianteiro com um peso de 600 quilos”, compara José Aurélio Ramalho.

Outro erro é colocar a cadeirinha do bebê no banco da frente. “Quando o airbag dispara, a criança vai ser prensada contra o banco”, explica José Aurélio Ramalho

Crianças pequenas, pessoas de baixa estatura ou grávidas devem evitar viajar na frente se o carro estiver equipado com airbag. Nada de pés em cima do painel. Não carregue também objetos à mão, como o celular.

“O componente será lançado contra o rosto da pessoa, podendo causar uma lesão muito mais grave do que o próprio acidente”, diz o diretor do Cesvi Brasil.

“Normalmente se encontra motoristas dirigindo muito próximo ao volante. Se caso você tiver um airbag e ele deflagrar, com certeza ele vai causar um dano ao ocupante. Outra postura ao dirigir que não é correta é a postura com o banco inclinado. O airbag, ao deflagrar, ele vai estar acima da posição do rosto do motorista, lançando o motorista para debaixo do volante. A postura correta é o braço levemente flexionado, mantendo uma distância suficiente para que o airbag possa deflagrar e me proteger no caso de um impacto”, ensina o diretor do Cesvi Brasil.

O Conselho Nacional de Trânsito estuda também incluir o freio ABS na lista de itens obrigatórios de segurança. ABS é a sigla em inglês para “sistema antibloqueio”. Ou seja: numa freada de emergência, as rodas não travam.

“Eu vou fazer um teste agora, com piso molhado a 60 quilômetros por hora. E está sem o ABS. Vou tentar virar o volante como se eu fosse desviar de alguma coisa parada. Deu para ver exatamente que eu freei, e o carro foi simplesmente reto com a roda travada, por mais que eu esterçasse aqui o volante, nada aconteceu”, comenta o piloto Luciano Burti.

Sem o sistema ABS, o travamento das rodas faz o carro percorrer uma distância muito maior até parar totalmente.

Para o motorista que tem o ABS no carro dele, mas ainda tem alguma dúvida de como usar, de como acionar o pedal de freio, o que é recomendado?

“Pisa com vontade, principalmente em situações de emergência. Ele vai sentir um certo vibrar no pedal, mas isso é uma condição normal de funcionamento”, explica Gerson Amorim, instrutor do CESVI Brasil.

O reforço na segurança, claro, é muito bem-vindo. A má notícia? O carro pode ficar mais caro. Um kit com airbag e freio ABS hoje não sai por menos de R$ 2,8 mil. Os profissionais do mercado, porém, acreditam que o preço tende a cair.

“Você tem que levar o que a gente chama de ‘custo-benefício’. Certamente você está investindo em segurança”, acredita o instrutor Gerson Amorim.

FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/ ... 05,00.html

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 18 Abr 2009, 16:46
por Apáte
E as crianças, meu Deus do céu, e as crianças?!

Todo carro tem que ter trava elétrica para que as crianças não abram a porta com o veículo em movimento.

E as crianças, meu Deus do céu, e as crianças?!

E o cinto de 4 pontas, meu Deus do céu, e o cinto de 4 pontas?!?!?!/1/1/1

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 18 Abr 2009, 23:15
por Johnny
Eu acho que carros deveriam sair de fábrica sem acessório algum Quem quiser que instale depois. E se alguém se acidentar, mande a conta para os familiares.

As vezes nem eu creio no que leio....

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 01:55
por Acauan
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...

Já refleti sobre o direito de o Estado multar motociclistas por não usar capacete ou motoristas por não usar cinto de segurança, afinal, se estes indivíduos querem por em risco a própria segurança, sem afetar a terceiros, o problema é deles.

Só que o problema não é deles.
Quando motociclistas sem capacete e motoristas que não usam cinto de segurança se acidentam, quase sempre vão parar no sistema de saúde pública com custos altíssimos para o Estado, quer dizer, custos altíssimos para a sociedade que financia o Estado.
A contrapartida do direito de estes motociclistas e motoristas assumir seus próprios riscos é o Estado não os atender no sistema de saúde público quando se acidentam, o que pode significar deixa-los morrer, o que é impensável.

Nestes termos, a idéia da multa é razoável.
O Estado não proibe motociclistas e motoristas de por em risco a própria segurança, mas lhes cobra uma taxa que financia o ônus que tal imprudência implica aos cofres públicos. Como nem todos os imprudentes se acidentam e nem todos os imprudentes são multados, há um equilíbrio justo na ponderação.

No caso dos equipamentos de segurança para automóveis há um princípio parecido.
Carros mais inseguros implicam em maiores custos para o sistema de saúde pública.
O Estado pode optar entre obrigar as montadoras a fazer carros mais seguros ou cobrar do consumidor que opta pelo carro inseguro mais barato os ônus potenciais desta opção para o Estado.

Como dentro da economia de escala a obrigatoriedade de determinado opcional termina por torná-lo mais barato, tem-se uma resultante na qual o consumidor paga menos pelo item de segurança tornado obrigatório do que pagaria pela taxa compensatória de risco que o Estado lhe cobraria.

E no fim o consumidor pode ter a vida salva pagando menos.

Às vezes é preciso ser mais técnico e menos ideológico quando se analisa uma questão.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 02:11
por Darkside
Acauan escreveu:Nestes termos, a idéia da multa é razoável.
O Estado não proibe motociclistas e motoristas de por em risco a própria segurança, mas lhe cobra uma taxa que financia o ônus que tal imprudência implica aos cofres públicos. Como da mesma forma que nem todos os imprudentes se acidentam, nem todos os imprudentes são multados e há um equilíbrio justo na ponderação.


O equilíbrio é o que se busca no caso, mas considera justo um cálculo tão relativo?

Acauan escreveu:Às vezes é preciso ser mais técnico e menos ideológico quando se analisa uma questão.


Na situação atual aparentemente sim, mas crer que uma sociedade seria mais justa se as pessoas financiassem individualmente tanto a sua segurança quanto a sua saúde é algo absurdo ao ponto de nem ser cogitado?

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 11:14
por Acauan
Darkside escreveu:
Acauan escreveu:Nestes termos, a idéia da multa é razoável.
O Estado não proibe motociclistas e motoristas de por em risco a própria segurança, mas lhe cobra uma taxa que financia o ônus que tal imprudência implica aos cofres públicos. Como da mesma forma que nem todos os imprudentes se acidentam, nem todos os imprudentes são multados e há um equilíbrio justo na ponderação.


O equilíbrio é o que se busca no caso, mas considera justo um cálculo tão relativo?


Justo em princípio.
Note que o Estado não está usando força policial para obrigar o motociclista a usar capacete. A liberdade de se por em risco não é afetada. Como escolhas livres trazem consequências, no caso a multa é um modo justo para que os imprudentes e não todos os contribuintes paguem pelas consequências de suas escolhas.


Darkside escreveu:
Acauan escreveu:Às vezes é preciso ser mais técnico e menos ideológico quando se analisa uma questão.


Na situação atual aparentemente sim, mas crer que uma sociedade seria mais justa se as pessoas financiassem individualmente tanto a sua segurança quanto a sua saúde é algo absurdo ao ponto de nem ser cogitado?


Nada de absurdo e muito menos de não cogitável.
Apenas há que se definir as fronteiras entre a segurança e a saúde individual e os impactos sociais que ultrapassam estas fronteiras.

Ninguém pode alegar liberdade comercial para exigir que o fabricante disponibilize automóveis sem os dispositivos exigidos de proteção ambiental, pois as consequências ultrapassam os interesses individuais do comprador e do vendedor e afetam toda sociedade.

Do mesmo modo, carros inseguros não apenas oneram o sistema de saúde pública como aumentam as despesas da previdência social ao produzir aposentados precoces por invalidez.
Assim, neste caso o Estado é parte interessada, já que arca com os custos das consequências.


Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 11:34
por Johnny
Acauan escreveu:
Do mesmo modo, carros inseguros não apenas oneram o sistema de saúde pública como aumentam as despesas da previdência social ao produzir aposentados precoces por invalidez.
Assim, neste caso o Estado é parte interessada, já que arca com os custos das consequências.

Perfeito!

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 12:07
por Darkside
Acauan,

não é que eu pense que deviam existir automóveis sem cintos de segurança como opção, ou que esteja criticando a aplicação de multas para irresponsáveis que colocam a segurança dos outros em risco.

Eu apenas questiono a suposta justiça imposta pelo Estado atualmente como sendo o método mais eficaz de tornar cada pessoa mais responsável nesses casos.

Quantos infratores da lei acabam não sendo multados, seja pela falta de fiscalização ou corrupção dos fiscalizadores, quantas pessoas apenas cumprem a lei na frente das autoridades, quanto dinheiro público que deveria ser repassado para a saúde é desviado o tempo todo, sem falar que o Estado falha miseravelmente em conceder saúde a todos...

E também, como considerar o Estado a principal parte interessada? Mortes no trânsito são estatísticas para os políticos e quando eles querem mais dinheiro aumentam impostos, como esperar deles o método mais eficiente de diminuir algo que é resultado de escolhas individuais das pessoas?

As coisas já são assim e os acidentes de trânsito só aumentam. There's no other way?

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 12:17
por Fernando Silva
Darkside escreveu:Quantos infratores da lei acabam não sendo multados, seja pela falta de fiscalização ou corrupção dos fiscalizadores, quantas pessoas apenas cumprem a lei na frente das autoridades, quanto dinheiro público que deveria ser repassado para a saúde é desviado o tempo todo, sem falar que o Estado falha miseravelmente em conceder saúde a todos...

A lei tem que existir e temos que lutar para que seja respeitada.
Se sempre alegarmos que "não vai adiantar por causa dos corruptos etc." nunca resolveremos nada.
Se a lei for criada e resolver um pouco, já será muito melhor que nada.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 14:27
por Apáte
Acauan escreveu:Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...

Pois justamente isso!

Acauan escreveu:Já refleti sobre o direito de o Estado multar motociclistas por não usar capacete ou motoristas por não usar cinto de segurança, afinal, se estes indivíduos querem por em risco a própria segurança, sem afetar a terceiros, o problema é deles.

Só que o problema não é deles.
Quando motociclistas sem capacete e motoristas que não usam cinto de segurança se acidentam, quase sempre vão parar no sistema de saúde pública com custos altíssimos para o Estado, quer dizer, custos altíssimos para a sociedade que financia o Estado.
A contrapartida do direito de estes motociclistas e motoristas assumir seus próprios riscos é o Estado não os atender no sistema de saúde público quando se acidentam, o que pode significar deixa-los morrer, o que é impensável.

Nestes termos, a idéia da multa é razoável.
O Estado não proibe motociclistas e motoristas de por em risco a própria segurança, mas lhes cobra uma taxa que financia o ônus que tal imprudência implica aos cofres públicos. Como nem todos os imprudentes se acidentam e nem todos os imprudentes são multados, há um equilíbrio justo na ponderação.

Eu concordo. Também acho que deve ser obrigatório porque no caso do acidente envolver outro motorista, pode gerar complicações para ele, mesmo que ele não tenha culpa do outro não usar cinto ou capacete.

Acho que tem um município (ou estado) no Brasil que proíbe o uso de capacetes por parte dos motoqueiro por causa de assaltos. Ouvi isso em algum lugar mas não tenho certeza. Também não tem nada a ver, citei só por citar.

Acauan escreveu:No caso dos equipamentos de segurança para automóveis há um princípio parecido.
Carros mais inseguros implicam em maiores custos para o sistema de saúde pública.
O Estado pode optar entre obrigar as montadoras a fazer carros mais seguros ou cobrar do consumidor que opta pelo carro inseguro mais barato os ônus potenciais desta opção para o Estado.

Como dentro da economia de escala a obrigatoriedade de determinado opcional termina por torná-lo mais barato, tem-se uma resultante na qual o consumidor paga menos pelo item de segurança tornado obrigatório do que pagaria pela taxa compensatória de risco que o Estado lhe cobraria.

Percebe o perigo?

Acauan escreveu:E no fim o consumidor pode ter a vida salva pagando menos.

Às vezes é preciso ser mais técnico e menos ideológico quando se analisa uma questão.

É justamente. Quero discutir parâmetros sendo técnico.

O cinto de segurança de três pontas foi sem dúvida alguma a maior revolução em termo de segurança automobilística de todos os tempos, longe léguas de qualquer outro. Ele é leve, seu custo adicional é quase homeopático, sem contra-indicações e sempre funciona direitinho.

Já o airbag...

Pra começar ele é caro. Tanto que é considerado ítem de luxo, no Brasil e fora dele.

O equipamento inteiro do airbag é pesado e com certeza diminuiria o desempenho de carros 1.0, que são bastante populares no Brasil.

Ele é inútil ou pode até aumentar o dano caso a pessoa não esteja com cinto de segurança e ainda pode machucar um bebê que esteja no banco da frente. Ou seja, só é válido se usado outros ítens que já são seguros e garantidos por si só.

Ou seja, tentar tratar o airbag ou mesmo o freio abs como um item de segurança básico como o cinto de 3 pontas é uma piada.

Ainda poderíamos discutir outros utensílios, como travas elétricas de segurança típicos daquelas "peruas da mamãe", para que as crianças não saltem do carro em movimento, mas isso todo mundo sabe que é supérfluo.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 14:31
por Apáte
Luiz Carlos Querido escreveu:Eu acho que carros deveriam sair de fábrica sem acessório algum Quem quiser que instale depois. E se alguém se acidentar, mande a conta para os familiares.

As vezes nem eu creio no que leio....

O mais legal de tudo é que vocês acham que todos os itens de segurança disponíveis devem estar obrigatoriamente inclusos e criam um espantalho como se nós tivéssemos esse raciocínio 8/80.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 18:28
por Johnny
Apáte escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Eu acho que carros deveriam sair de fábrica sem acessório algum Quem quiser que instale depois. E se alguém se acidentar, mande a conta para os familiares.

As vezes nem eu creio no que leio....

O mais legal de tudo é que vocês acham que todos os itens de segurança disponíveis devem estar obrigatoriamente inclusos e criam um espantalho como se nós tivéssemos esse raciocínio 8/80.

Infelizmente Apate, a maioria tem sim senhor. Se assim não fôsse não teríamos tantos acidentes por ma conservação e por falta de manutenção em veículos (e por isso todo mundo "gostava de fusca" que era uma BOSTA de carro mas naõ tinha que ficar se preocupando em fazer revisões, bastava um "araminho" que ele saía andando.

Quanto a fiscalização, seria muito pouco produtivo atualmente fiscalizá-los, com tantos pé rapados comprando carros de 20 anos e ainda reclamando de trocar uma pastilha de freio e quando compra, compra aquelas de segunda linha vendidas naquelas auto-peças baratinhas.

Daí quando entra um presidente do tipo Itamar Frango que voltar a fabricar, em pleno 199X o que? FUSCA!(tinha que ser mineiro para ser lerdo).

E como o Acauan disse e o Fernando complementou. O Estado tem que velar pelo bem estar maior porquê, se deixar na mão apenas de quem fabrica e de quem compra, vira baderna.

Freio ABS de fábrica será ótimos MAS, quero ver quanto será a manutenção disso e se os Gersons da vida não vão dar um jeito de colocar um araminho para funcionar no modo manual depois...

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 19 Abr 2009, 19:19
por Darkside
Fernando Silva escreveu:
Darkside escreveu:Quantos infratores da lei acabam não sendo multados, seja pela falta de fiscalização ou corrupção dos fiscalizadores, quantas pessoas apenas cumprem a lei na frente das autoridades, quanto dinheiro público que deveria ser repassado para a saúde é desviado o tempo todo, sem falar que o Estado falha miseravelmente em conceder saúde a todos...

A lei tem que existir e temos que lutar para que seja respeitada.
Se sempre alegarmos que "não vai adiantar por causa dos corruptos etc." nunca resolveremos nada.
Se a lei for criada e resolver um pouco, já será muito melhor que nada.


Eu não quero a abolição das leis.

Eu considero que somos nós mesmos os maiores interessados em nossa segurança e saúde, e não os políticos.

Eu não fico satisfeito com uma situação "melhor do que nada" quando ela poderia ser bem melhor do que é.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 20 Abr 2009, 17:31
por Apo
Só sei que carioca que anda de moto só usa capacete se quiser...pra que esta bobagem de dizer que o Estado restringe? Obedece quem quer.

Re: Estado restringe opção do consumidor (airbag)

Enviado: 20 Abr 2009, 20:55
por Apáte
Luiz Carlos Querido escreveu:blablablablablablabla

Seu carro já vem com todas as parafernálias ditas para aumentar a segurança?

Um carro com cinto de 3 pontas, faróis, parachoque e freios comum já representa um veículo muito mais seguro do que uma moto, mesmo que ele não tenha airbag.

Obrigar ítens de luxo serem fabricados de série, sem consulta ao consumidor, representa apenas uma restrição de escolhas, nada mais.