A Masturbação à Luz do Espiritismo
Enviado: 26 Jan 2006, 17:51
A autora espírita Dalva Silva Souza, em seu livro "Os Caminhos da
Liberdade", afirma que a Natureza, sabiamente, associou a sensação de
prazer às actividades necessárias à sobrevivência dos animais: alimentação,
repouso e reprodução, exactamente porque esses seres precisam ser
mobilizados para realizar essas actividades, para que haja a auto
preservação. Entretanto, o homem tem procurado tirar o máximo de prazer
que pode advir do sexo, aproveitando-se não só das forças instintivas
localizadas em seu ser, como também de todas as sensações nascidas da
irritabilidade que o complexo somático proporciona.
O Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", psicografado por Chico
Xavier, orienta-nos que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos
instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a
compreensão sagrada do sexo.
O Espírito André Luiz, no livro "Missionários da Luz", psicografado por
Chico Xavier, ensina que, entre criaturas que se encaminham à elevação, a
união sexual traduz a permuta sublime das energias perispirituais,
simbolizando alimento divino para a inteligência e para o coração, e força
criadora não somente para os filhos carnais, mas também de obras e
realizações generosas da alma para a vida eterna.
O Espírito Joanna de Ângelis, no livro "O Homem Integral", psicografado
por Divaldo Franco, afirma que o conceito de que "o homem é um animal
sexual" é exagerado. Naturalmente, as heranças atávicas impõem ao ser
humano a força do instinto sobre a razão, levando-o a estados ansiosos ou
depressivos.
Todavia, a necessidade do amor é-lhe superior. Por falta de uma equilibrada
compreensão da afectividade, deriva para as enganosas sensações do desejo,
em detrimento das compensações da emoção. O uso indevido de qualquer
função produz distúrbios, desajustes, carências, que somente a educação do
hábito consegue harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de
sensações, mas, também, de emoções, que pode e deve canalizar para
objectivos que o promovam, nos quais centralize os seus interesses,
motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos. A
vida saudável na área do sexo decorre da educação mental, da canalização
correcta das energias, da acção física, pelo trabalho, pelos desportos,
pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os derivativos,
auxiliando o indivíduo na eleição de atitudes que proporcionam bem-estar
onde quer que se encontre.
Não basta satisfazer o sexo, pois toda fome e sede, saciadas de momento,
retornam em ocasião própria. Cumpre harmonizar-se emocionalmente,
vivendo em paz de consciência, embora com alguma fome, perfeitamente
suportável, ao invés do constante conflito da insatisfação decorrente da
imaginação fértil, que programa prazeres contínuos.
Joanna de Ângelis, no livro "Amor, Imbatível Amor", psicografado pelo
mesmo médium, lembra que o prazer legítimo decorre do amor pleno,
gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de
formação angustiante. O prazer se apresenta sob vários aspectos: orgânico,
emocional, intelectual, espiritual, sendo, ora físico, material, e noutros
momentos de natureza abstracta, estético, efémero ou duradouro, mas que
deve ser registrado fortemente no psiquismo, para que a existência humana
expresse o seu significado. Muitas pessoas consideram o prazer apenas como
sendo uma expressão da lascívia, e se esquecem daquele que decorre dos
ideais conquistados, da beleza que se expande em toda parte e pode ser
contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento afectuoso, sem posse,
sem exigência, sem o condicionamento carnal.
Enfim, a busca intensa por prazeres físicos, sejam proporcionados pela gula,
pelas drogas, pelo ócio, ou pelo sexo exagerado, reflecte um estado de
espírito ainda muito preso às sensações da matéria, e distante dos valores
espirituais. Nessa situação, o indivíduo atrairá para junto de si aqueles
espíritos que estejam situados na mesma faixa vibratória, com afinidade de
interesses. O intercâmbio de fluidos espirituais ocorrerá entre essas
entidades que se comprazem na busca de tais sensações, as quais são
efémeras e ilusórias, por não estarem fundamentadas na lei do amor.
Temos também a seguinte resposta de Richard Simonetti sobre o tema (veja
no seguinte link :
http://www.espirito.com.br/portal/artig ... vista.html
Como deve ser encarada a masturbação?
Vai longe o tempo em que se proclamava que a masturbação conduzia à
loucura e ao inferno. Normal no adolescente que está descobrindo a
sexualidade, frequente nos corações solitários, o problema é que ela
favorece a viciação, conturbando o psiquismo do indivíduo com sensualidade
exacerbada. Por outro lado compromete a sublimação das energias sexuais
quando as circunstâncias nos convocam à castidade, convidando-nos a
canalizá-las para as realizações mais nobres.
Liberdade", afirma que a Natureza, sabiamente, associou a sensação de
prazer às actividades necessárias à sobrevivência dos animais: alimentação,
repouso e reprodução, exactamente porque esses seres precisam ser
mobilizados para realizar essas actividades, para que haja a auto
preservação. Entretanto, o homem tem procurado tirar o máximo de prazer
que pode advir do sexo, aproveitando-se não só das forças instintivas
localizadas em seu ser, como também de todas as sensações nascidas da
irritabilidade que o complexo somático proporciona.
O Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", psicografado por Chico
Xavier, orienta-nos que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos
instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a
compreensão sagrada do sexo.
O Espírito André Luiz, no livro "Missionários da Luz", psicografado por
Chico Xavier, ensina que, entre criaturas que se encaminham à elevação, a
união sexual traduz a permuta sublime das energias perispirituais,
simbolizando alimento divino para a inteligência e para o coração, e força
criadora não somente para os filhos carnais, mas também de obras e
realizações generosas da alma para a vida eterna.
O Espírito Joanna de Ângelis, no livro "O Homem Integral", psicografado
por Divaldo Franco, afirma que o conceito de que "o homem é um animal
sexual" é exagerado. Naturalmente, as heranças atávicas impõem ao ser
humano a força do instinto sobre a razão, levando-o a estados ansiosos ou
depressivos.
Todavia, a necessidade do amor é-lhe superior. Por falta de uma equilibrada
compreensão da afectividade, deriva para as enganosas sensações do desejo,
em detrimento das compensações da emoção. O uso indevido de qualquer
função produz distúrbios, desajustes, carências, que somente a educação do
hábito consegue harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de
sensações, mas, também, de emoções, que pode e deve canalizar para
objectivos que o promovam, nos quais centralize os seus interesses,
motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos. A
vida saudável na área do sexo decorre da educação mental, da canalização
correcta das energias, da acção física, pelo trabalho, pelos desportos,
pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os derivativos,
auxiliando o indivíduo na eleição de atitudes que proporcionam bem-estar
onde quer que se encontre.
Não basta satisfazer o sexo, pois toda fome e sede, saciadas de momento,
retornam em ocasião própria. Cumpre harmonizar-se emocionalmente,
vivendo em paz de consciência, embora com alguma fome, perfeitamente
suportável, ao invés do constante conflito da insatisfação decorrente da
imaginação fértil, que programa prazeres contínuos.
Joanna de Ângelis, no livro "Amor, Imbatível Amor", psicografado pelo
mesmo médium, lembra que o prazer legítimo decorre do amor pleno,
gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de
formação angustiante. O prazer se apresenta sob vários aspectos: orgânico,
emocional, intelectual, espiritual, sendo, ora físico, material, e noutros
momentos de natureza abstracta, estético, efémero ou duradouro, mas que
deve ser registrado fortemente no psiquismo, para que a existência humana
expresse o seu significado. Muitas pessoas consideram o prazer apenas como
sendo uma expressão da lascívia, e se esquecem daquele que decorre dos
ideais conquistados, da beleza que se expande em toda parte e pode ser
contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento afectuoso, sem posse,
sem exigência, sem o condicionamento carnal.
Enfim, a busca intensa por prazeres físicos, sejam proporcionados pela gula,
pelas drogas, pelo ócio, ou pelo sexo exagerado, reflecte um estado de
espírito ainda muito preso às sensações da matéria, e distante dos valores
espirituais. Nessa situação, o indivíduo atrairá para junto de si aqueles
espíritos que estejam situados na mesma faixa vibratória, com afinidade de
interesses. O intercâmbio de fluidos espirituais ocorrerá entre essas
entidades que se comprazem na busca de tais sensações, as quais são
efémeras e ilusórias, por não estarem fundamentadas na lei do amor.
Temos também a seguinte resposta de Richard Simonetti sobre o tema (veja
no seguinte link :
http://www.espirito.com.br/portal/artig ... vista.html
Como deve ser encarada a masturbação?
Vai longe o tempo em que se proclamava que a masturbação conduzia à
loucura e ao inferno. Normal no adolescente que está descobrindo a
sexualidade, frequente nos corações solitários, o problema é que ela
favorece a viciação, conturbando o psiquismo do indivíduo com sensualidade
exacerbada. Por outro lado compromete a sublimação das energias sexuais
quando as circunstâncias nos convocam à castidade, convidando-nos a
canalizá-las para as realizações mais nobres.