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LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 29 Abr 2009, 19:10
por O ENCOSTO
Ministro confirma alerta em nível 5 de gripe suína no mundo

Rio - Em entrevista coletiva no auditório Emílio Ribas, em Brasília, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) subiu de quatro para cinco o nível de atenção contra a gripe suína no mundo. A escala de atenção em casos de epidemias vai de 1 a 6.

"Quero anunciar, em primeira mão, que a OMS confirmou que já estamos no nível 5, o que caracteriza uma iminente pandemia", disse o ministro.

Leia mais: Como é o contágio da gripe suína

No Brasil dois casos de suspeita já foram registrados, um em Minas Gerais e outro em São Paulo. Essas duas pessoas já estão sendo medicadas com o Tamiflu, remédio usado contra o influensa. Existem também outras 36 pacientes estão sendo monitoradas com alguns sintomas da gripe suína.

O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) terminou nesta quarta-feira a segunda reunião da semana onde decidiram elevar o alerta da gripe suína ao de pandemia eminente (nível 5), como já havia dado a entender que aconteceria o secretário-geral adjunto da entidade, Keiji Fukuda. Keiji disse também que é muito importante que os países se preocupem em eliminar os sintomas da doença. O mundo não enfrenta uma pandemia ha 41 anos, desde a gripe de Hong Kong.

A aparição de casos de pessoas contaminadas e que não estiveram no México - onde surgiu o vírus - é, aparentemente, determinante para elevar o alerta ao nível 5, perante a constatação de que a transmissão de pessoa para pessoa está acontecendo em pelo menos dois países.

Embora o nome remeta a suínos, não existe evidências que este tipo de vírus tenha acometido os animais. Não há risco no contato com o consumo de produto de origem suína no Brasil.

Contra a doença

Segundo o ministro, o Brasi está preparado para combater a crise suína. Em 2003, o governo brasileiro constituiu um Comitê Técnico para a Elaboração do plano de preparação brasileiro para o enfrentamento de uma pandemia de influenza. "Atualmente, são 22 centros de informações estratégicas e resposta em vigilancia em saúde no País. Todos são treinados com objetivo de desenolver atividades de manejo de crises agudas", disse ele.

Com a elevação de nivel de alerta, algumas novas medidas devem ser adotadas no Brasil. "Nós seguimos as recomendações da OMS. Assim que tivermos novidades as adotaremos", afirmou Temporão.

Ele afirmou que não há evidência da gripe suína no Brasil e pediu também que as pessoas não se mediquem por conta própria. "Isso pode mascarar sintomas e atrasar o diagóstico correto. O vírus não chegou ao Brasil, não existe nenhuma evidência", disse.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 29 Abr 2009, 19:14
por Apo
Marolas causam resfriadinhos.
Mas se a coisa apertar, é como eu disse no outro tópico: será tudo culpa dos porcos brancos de olhos azuis que cruzaram a fronteira.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 29 Abr 2009, 19:14
por Apo
Matem todos os malditos porcos brancos de olhos azuis!!!!!!!!

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 29 Abr 2009, 21:12
por Johnny
Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 29 Abr 2009, 22:31
por marta
Apo escreveu:Marolas causam resfriadinhos.
Mas se a coisa apertar, é como eu disse no outro tópico: será tudo culpa dos porcos brancos de olhos azuis que cruzaram a fronteira.


É bom ficar ligado. CorruPTistas mentem muito. A gripe suína já deve estar espalhada por todo o Brasil. Minha esperança que ela comece por Brasília, digamos, para se sentir em casa, primeiro. Por uma questão de adaptação. Sabe como é. Já está provado que esse tipo de virus gosta mesmo é de um chiqueiro.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 01:15
por Apo
marta escreveu:
Apo escreveu:Marolas causam resfriadinhos.
Mas se a coisa apertar, é como eu disse no outro tópico: será tudo culpa dos porcos brancos de olhos azuis que cruzaram a fronteira.


É bom ficar ligado. CorruPTistas mentem muito. A gripe suína já deve estar espalhada por todo o Brasil. Minha esperança que ela comece por Brasília, digamos, para se sentir em casa, primeiro. Por uma questão de adaptação. Sabe como é. Já está provado que esse tipo de virus gosta mesmo é de um chiqueiro.


Pior é que o chiqueiro se espalhou também. Nem um programa de saúde tardio e fajuto deste governo vai ter eficácia contra a porcaria. Cada um por si e deus por todos.

Agora tenho que tomar a vacina da febre amarela porque Porto Alegre entrou na lista do risco. Pelo menos tem vacina à vontade. Alguns passam muito mal com ela, mas nossa bunda tá na janela mesmo... :emoticon9:

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 01:18
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Por quê? Vai dizer que Lula e a economia estável nacional estão sendo decisivos para a imunidade do povo brasileiro? :emoticon12:

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 08:16
por Aranha
Apo escreveu:Matem todos os malditos porcos brancos de olhos azuis!!!!!!!!


Cara Apo,

- Obviamente trata-se de porcos americanos geneticamente modificados importados pelos pobres mexicanos oprimidos pela ganância capitalista do grande irmão do norte.

Beijos,

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 08:27
por Johnny
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Por quê? Vai dizer que Lula e a economia estável nacional estão sendo decisivos para a imunidade do povo brasileiro? :emoticon12:

Miscigenação não te diz nada? Ah é, esqueci que o poessoal daqui são de linhagem real...

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 09:27
por carlo
Aranha escreveu:
Apo escreveu:Matem todos os malditos porcos brancos de olhos azuis!!!!!!!!


Cara Apo,

- Obviamente trata-se de porcos americanos geneticamente modificados importados pelos pobres mexicanos oprimidos pela ganância capitalista do grande irmão do norte.

Beijos,



Imagem
Mike Davis

Em 1965, havia nos EUA 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de granjas. Hoje, 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Isso significou passar das antiquadas pocilgas a gigantescos infernos fecais nos quais, entre esterco e sob um calor sufocante, prontos a intercambiar agentes patógenos à velocidade de um raio, amontoam-se dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos debilitados. Cientistas advertem sobre o perigo das granjas industriais: a contínua circulação de vírus nestes ambientes aumenta as oportunidades de aparição de novos vírus mais eficientes na transmissão entre humanos. A análise é de Mike Davis.

A gripe suína mexicana, uma quimera genética provavelmente concebido na lama fecal de um criadouro industrial, ameaça subitamente o mundo inteiro com uma febre. Os brotos na América do Norte revelam uma infecção que está viajando já em maior velocidade do que aquela que viajou a última cepa pandêmica oficial, a gripe de Hong Kong, em 1968.

Roubando o protagonismo de nosso último assassino oficial, o vírus H5N1, este vírus suíno representa uma ameaça de magnitude desconhecida. Parece menos letal que o SARS (Síndrome Respiratória Aguda, na sigla em inglês) em 2003, mas como gripe, poderia resultar mais duradoura que a SARS. Dado que as domesticadas gripes estacionais de tipo “A” matam nada menos do que um milhão de pessoas ao ano, mesmo um modesto incremento de virulência, poderia produzir uma carnificina equivalente a uma guerra importante.

Uma de suas primeiras vítimas foi a fé consoladora, predicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na possibilidade de conter as pandemias com respostas imediatas das burocracias sanitárias e independentemente da qualidade da saúde pública local. Desde as primeiras mortes causadas pelo H5N1 em 1997, em Hong Kong, a OMS, com o apoio da maioria das administrações nacionais de saúde, promoveu uma estratégia centrada na identificação e isolamento de uma cepa pandêmica em seu raio local de eclosão, seguida de uma massiva administração de antivirais e, se disponíveis, vacinas para a população.

Uma legião de céticos criticou esse enfoque de contrainsurgência viral, assinalando que os micróbios podem agora voar ao redor do mundo – quase literalmente no caso da gripe aviária – muito mais rapidamente do que a OMS ou os funcionários locais podem reagir ao foco inicial. Esses especialistas observaram também o caráter primitivo, e às vezes inexistente, da vigilância da interface entre as enfermidades humanas e as animais. Mas o mito de uma intervenção audaciosa, preventiva (e barata) contra a gripe aviária resultou valiosíssimo para a causa dos países ricos que, como os Estados Unidos e a Inglaterra, preferem investir em suas próprias linhas Maginot biológicas, ao invés de incrementar drasticamente a ajuda às frentes epidêmicas avançadas de ultra mar. Tampouco teve preço esse mito para as grandes transnacionais farmacêuticas, envolvidas em uma guerra sem quartel com as exigências dos países em desenvolvimento empenhados em exigir a produção pública de antivirais genéricos fundamentais como o Tamiflu, patenteado pela Roche.

A versão da OMS e dos centros de controle de enfermidades, que já trabalha com a hipótese de uma pandemia, sem maior necessidade novos investimentos massivos em vigilância sanitária, infraestrutura científica e reguladora, saúde pública básica e acesso global a medicamentos vitais, será agora decisivamente posta a prova pela gripe suída e talvez averigüemos que pertence à mesma categoria de gestão de risco que os títulos e obrigações de Madoff. Não é tão difícil que fracasse o sistema de alertas levando em conta que ele simplesmente não existe. Nem sequer na América do Norte e na União Européia.

Não chega a ser surpreendente que o México careça tanto de capacidade como de vontade política para administrar enfermidades avícolas ou pecuárias, pois a situação só é um pouco melhor ao norte da fronteira, onde a vigilância se desfaz em um infeliz mosaico de jurisdições estatais e as grandes empresas pecuárias enfrentam as regras sanitárias com o mesmo desprezo com que tratam aos trabalhadores e aos animais.

Analogamente, uma década inteira de advertências dos cientistas fracassou em garantir transferências de sofisticadas tecnologias virais experimentais aos países situados nas rotas pandêmicas mais prováveis. O México conta com especialistas sanitários de reputação mundial, mas tem que enviar as amostras a um laboratório de Winnipeg para decifrar o genoma do vírus. Assim se perdeu toda uma semana.

Mas ninguém ficou menos alerta que as autoridades de controle de enfermidades em Atlanta. Segundo o Washington Post, o CDC (Centro de Controle de Doenças) só percebeu o problema seis dias depois de o México ter começado a impor medidas de urgência. Não há desculpas para justificar esse atraso. O paradoxal desta gripe suína é que, mesmo que totalmente inesperada, tenha sido prognosticada com grande precisão. Há seis anos, a revista Science publicou um artigo importante mostrando que “após anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte tinha dado um salto evolutivo vertiginoso”.

Desde sua identificação durante a Grande Depressão, o vírus H1N1 da gripe suína só havia experimentado uma ligeira mudança de seu genoma original. Em 1998, uma variedade muito patógena começou a dizimar porcas em uma granja da Carolina do Norte, e começaram a surgir novas e mais virulentas versões ano após ano, incluindo uma variante do H1N1 que continha os genes do H3N2 (causador da outra gripe de tipo A com capacidade de contágio entre humanos).

Os cientistas entrevistados pela Science mostravam-se preocupados com a possibilidade de que um desses híbridos pudesse se transformar em um vírus de gripe humana – acredita-se que as pandemias de 1957 e de 1968 foram causadas por uma mistura de genes aviários e humanos forjada no interior de organismos de porcos – e defendiam a criação urgente de um sistema oficial de vigilância para a gripe suína: advertência, cabe dizer, que encontrou ouvidos surdos em Washington, que achava mais importante então despejar bilhões de dólares no sumidouro das fantasias bioterroristas.

O que provocou tal aceleração na evolução da gripe suína: Há muito que os estudiosos dos vírus estão convencidos que o sistema de agricultura intensiva da China meridional é o principal vetor da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico intercâmbio genômico. Mas a industrialização empresarial da produção pecuária rompeu o monopólio natural da China na evolução da gripe. O setor pecuário transformou-se nas últimas décadas em algo que se parece mais com a indústria petroquímica do que com a feliz granja familiar pintada nos livros escolares.

Em 1965, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de granjas. Hoje, 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Isso significou passar das antiquadas pocilgas a gigantescos infernos fecais nos quais, entre esterco e sob um calor sufocante, prontos a intercambiar agentes patógenos à velocidade de um raio, amontoam-se dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos muito debilitados.

No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um informe sobre a “produção animal em granjas industriais”, onde se destacava o agudo perigo de que “a contínua circulação de vírus (...) característica de enormes aviários ou rebanhos aumentasse as oportunidades de aparição de novos vírus mais eficientes na transmissão entre humanos”. A comissão alertou também que o uso promíscuo de antibióticos nas criações de suínos – mais barato que em ambientes humanos – estava propiciando o surgimento de infecções de estafilococos resistentes, enquanto que os resíduos dessas criações geravam cepas de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou um bilhão de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores).

Qualquer melhora na ecologia deste novo agente patógeno teria que enfrentar-se com o monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e pecuários, como Smithfield Farms (suíno e gado) e Tyson (frangos). A comissão falou de uma obstrução sistemática de suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas algumas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento de pesquisadores que cooperaram com a investigação.

Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como a gigante avícola Charoen Pokphand, sediada em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre seu papel na propagação da gripe aviária no sudeste asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do vírus da gripe suína bata de frente contra a pétrea muralha da indústria do porco.

Isso não quer dizer que nunca será encontrada uma acusadora pistola fumegante: já corre o rumor na imprensa mexicana de um epicentro da gripe situado em torno de uma gigantesca filial da Smithfield no estado de Vera Cruz. Mas o mais importante – sobretudo pela persistente ameaça do vírus H5N1 – é a floresta, não as árvores: a fracassada estratégia antipandêmica da OMS, a progressiva deterioração da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industrializada e ecologicamente bagunçada.

Mike Davis é professor no departamento de História da Universidade da Califórnia (UCI), em Irvine, e um especialista nas relações entre urbanismo e meio ambiente. Ex-caminhoneiro, ex-açogueiro e ex-militante estudantil, Davis é colaborador das revistas New Left Review e The Nation, e autor de vários livros, entre eles Ecologia do Medo, Holocaustos coloniais, O monstro bate a nossa porta (editora Record), e Cidade de quartzo: escavando o futuro em Los Angeles (Boitempo) Também é membro do Conselho Editorial de Sin Permiso.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 09:30
por Jeanioz
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Lula diz que não se deve 'vender pânico' sobre gripe suína

Presidente disse que momento é de 'cautela' e 'prevenção'.
Há 20 casos de pessoas com suspeita da doença no Brasil.

Do G1, em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (28), em entrevista em Manaus, antes de embarcar para Rio Branco, que não se pode "fazer terrorismo" e "ficar vendendo pânico" em relação à gripe suína e que o momento atual é de "cautela e prevenção".

"Se o governo brasileiro tem a coragem de avisar o mundo, no mesmo dia, quando chega uma febre aftosa, porque não iríamos avisar ao mundo que teve uma gripe suína no Brasil? Isso é uma questão de responsabilidade, o que a gente não pode é ficar vendendo pânico porque de repente você cria um problema onde não existe problema", disse.

O presidente voltou a dizer que o país tem remédios para tratar a doença e afirmou que os aeroportos passarão por "fiscalização rígida". Nesta terça, o Ministério da Saúde informou que há 20 casos de pessoas com suspeita de contaminação pela gripe suína no Brasil. Os casos foram registrados em oito estados do país.

A doença surgiu no México, onde já estima-se tenha causado 52 mortes, e já foi registrada em outros sete países: Estados Unidos (64 casos), Canadá (6), Espanha (2), Escócia (2), Nova Zelândia (3), Israel (2) e Costa Rica (1).

Após a entrevista, Lula embarcou para Rio Branco para um encontro com o presidente do Peru, Alan García. No encontro, os dois presidentes divulgarão o "Compromisso de Rio Branco", com novas medidas para estimular o intercâmbio econômico-comercial, e de desenvolvimento.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,, ... SUINA.html
http://kibeloco.com.br/kibeloco/2009/04 ... -parte-17/

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 22:42
por marta
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Por quê? Vai dizer que Lula e a economia estável nacional estão sendo decisivos para a imunidade do povo brasileiro? :emoticon12:


Me impressiona como essa gente acredita no governo. Se o ministro falou, então não tem perigo. E eu acredito que ainda não há nenhum caso registrado no Brasil?? Se na Europa, mais de 6 países já apresentaram casos, aqui não há nenhum, sei, sei. Eu acredito nisso igualmente acredito que a dengue e a febre amarela estava erradicada. Pelo menos o ministro falou

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 30 Abr 2009, 22:44
por marta
Apo escreveu:
marta escreveu:
Apo escreveu:Marolas causam resfriadinhos.
Mas se a coisa apertar, é como eu disse no outro tópico: será tudo culpa dos porcos brancos de olhos azuis que cruzaram a fronteira.


É bom ficar ligado. CorruPTistas mentem muito. A gripe suína já deve estar espalhada por todo o Brasil. Minha esperança que ela comece por Brasília, digamos, para se sentir em casa, primeiro. Por uma questão de adaptação. Sabe como é. Já está provado que esse tipo de virus gosta mesmo é de um chiqueiro.


Pior é que o chiqueiro se espalhou também. Nem um programa de saúde tardio e fajuto deste governo vai ter eficácia contra a porcaria. Cada um por si e deus por todos.

Agora tenho que tomar a vacina da febre amarela porque Porto Alegre entrou na lista do risco. Pelo menos tem vacina à vontade. Alguns passam muito mal com ela, mas nossa bunda tá na janela mesmo... :emoticon9:


Se aí tem vacina à vontade, felizes vocês, gaúcha. Pode mudar o nome da cidade para PORCO Alegre :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 02 Mai 2009, 10:17
por O ENCOSTO
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Não vamos ter casos de gripe. Se tiver, não vai passar de um resfriadinho.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 02 Mai 2009, 10:49
por Johnny
O ENCOSTO escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Não vamos ter casos de gripe. Se tiver, não vai passar de um resfriadinho.

Estou aguardando ansiosamente ...

Talvez chegue aqui junto com a chegada de Jesus, não é mesmo? Ou com a pandemia da gripe aviária.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 02 Mai 2009, 11:20
por salgueiro
Quinta-feira ouvi de um infectologista que nossos casos são ainda "suspeitos" por falta do kit de testagem :emoticon2:

Bjs

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 02 Mai 2009, 12:02
por Reid
salgueiro escreveu:Quinta-feira ouvi de um infectologista que nossos casos são ainda "suspeitos" por falta do kit de testagem :emoticon2:

Bjs


dpois q morrer um monte de gente
acho q ele iram atras do kit completo de teste :emoticon5:

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 02 Mai 2009, 16:15
por Fenrir
Kit-Fenrir de testagem de gripe suína a ser vendido ao Lula:

Ponha um porco (palmeirense não) perto do suspeito para ver se ele pega a gripe.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 03 Mai 2009, 15:55
por Cabula
salgueiro escreveu:Quinta-feira ouvi de um infectologista que nossos casos são ainda "suspeitos" por falta do kit de testagem :emoticon2:

Bjs


Isso é inadmissível!! lembra os inúmeros casos de erros médicos e de diagnóstico


Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 03 Mai 2009, 22:53
por Apo
Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Por quê? Vai dizer que Lula e a economia estável nacional estão sendo decisivos para a imunidade do povo brasileiro? :emoticon12:

Miscigenação não te diz nada? Ah é, esqueci que o poessoal daqui são de linhagem real...


Aiiii, que coisa linda! Agora brasileiro virou o povo mais resistente do mundo porque aqui tem muita miscigenação!
Por que será que os "postinho" do INAMPS vivem vomitando gente miscigenada? :emoticon26:

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Bah...vou pegar a gripe esta no vapt-vupt! Tenho que me cuidar!

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 04 Mai 2009, 06:16
por Johnny
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Por quê? Vai dizer que Lula e a economia estável nacional estão sendo decisivos para a imunidade do povo brasileiro? :emoticon12:

Miscigenação não te diz nada? Ah é, esqueci que o poessoal daqui são de linhagem real...


Aiiii, que coisa linda! Agora brasileiro virou o povo mais resistente do mundo porque aqui tem muita miscigenação!
Por que será que os "postinho" do INAMPS vivem vomitando gente miscigenada? :emoticon26:

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Bah...vou pegar a gripe esta no vapt-vupt! Tenho que me cuidar!

Isso que poderá responder com conhecimento de causa é a Anna ou alguém com bons conhecimentos em biologia.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 05 Mai 2009, 02:15
por marta
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


A verdade verdadeira, ninguém sabe. Você sabe, ou também está acreditando no que o sinistro da doença, o Temporal, está falando no intervalo do JN?

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 05 Mai 2009, 07:33
por Fernando Silva
Há uma outra possibilidade:

Assim como aconteceu em 1918, pode haver um primeiro surto, sem grandes problemas, que desaparecerá e dará a impressão de que acabou e, um ano depois, quando o vírus já estiver bem espalhado pelo mundo, a coisa explodirá sem controle, matando milhões.

A gripe espanhola, de 1918, matou entre 20 e 50 milhões.

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 05 Mai 2009, 10:36
por marta
Fernando Silva escreveu:Há uma outra possibilidade:

Assim como aconteceu em 1918, pode haver um primeiro surto, sem grandes problemas, que desaparecerá e dará a impressão de que acabou e, um ano depois, quando o vírus já estiver bem espalhado pelo mundo, a coisa explodirá sem controle, matando milhões.

A gripe espanhola, de 1918, matou entre 20 e 50 milhões.


Se essa gripe fizer uma boa limpa na petralhada eu vou começar a ficar em dúvida se deus existe :emoticon39:

Re: LULA: Gripe Suína chegará como um resfriadinho no Brasil

Enviado: 05 Mai 2009, 13:31
por carlo
Luiz Carlos Querido escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Quantos casos têm no Brasil até agora em relação aos outros países? Hum?


Não vamos ter casos de gripe. Se tiver, não vai passar de um resfriadinho.

Estou aguardando ansiosamente ...

Talvez chegue aqui junto com a chegada de Jesus, não é mesmo? Ou com a pandemia da gripe aviária.


Os causadores da praga do México

Nomeiem os mortos!

por JAIME AVILÉS*, no jornal mexicano La Jornada (via Counterpunch)

Acima de tudo, a gripe que mudou a vida (e morte) de nosso país é um grito de denúncia da pilhagem sistemática que nós, milhões de mexicanos, sofremos nos últimos 27 anos -- anos que nos tornaram hoje fonte de infecção para toda a humanidade. O que aconteceu foi a consequência lógica e catastrófica de políticas irresponsáveis que dia a dia empurraram à pobreza cem milhões de nós, deixando a maioria faminta sem outra opção que a imigração ou o narcotráfico.

Durante o regime de Vicente Fox, o México teve o maior ganho de sua história com a exploração de petróleo, mas para nós nada sobrou da bonança. A maior parte do dinheiro foi usada para cortar impostos dos mais ricos entre os ricos e o resto -- um trocado -- está hoje em cercas e montes de estrume de um rancho em Guanajuato [rancho presidencial de Fox em San Cristóbal, de grandes dimensões; a esposa de Fox é acusada de ter usado o poder dela para criar e enriquecer múltiplos negócios através dos filhos], nas companhias dos filhos de Marta Sahagún e nas contas bancárias de homens e mulheres do regime.

Enquanto isso, não há um único laboratório, nem mesmo no maior centro de conhecimento da nossa universidade nacional, a UNAM, capaz de detectar a mutação de um vírus ultimamente chamado de A/H1N1. Como Enrique Galván Ochoa e Luis Linares Zapata documentaram bem nas páginas do La Jornada ao longo desta semana excepcional, no México tínhamos uma companhia estatal chamada Birmex, que era capaz de fornecer "vacinas, imunoglobulinas e reagentes de diagnóstico para instituições de saúde pública dos estados da República mexicana". Fox desmantelou a Birmex.

Antes de Fox, o ex-presidente Ernesto Zedillo [agora na universidade de Yale] fechou tanto o Instituto Nacional de Higiene quanto o Instituto Nacional de Virologia, que se dedicavam a estudar vírus e a desenvolver vacinas para combatê-los. Nada sobrou.

Os primeiros casos da atual gripe na Cidade do México não foram detectados, entre outras razões, porque o Ministério da Saúde não tinha as ferramentas para identificá-los. Demorou alguns dias, depois de múltiplos contágios e algumas mortes, para que o médico governamental -- o limitado e sempre hesitante José Angel Córdova Villalobos -- mandasse algumas amostras para laboratórios canadenses pedindo a eles, por favor, que nos dissessem o que estava causando aquela gripe incomum.

O planeta está em choque porque, mesmo 10 dias depois daquela mensagem noturna terrorista de Córdova Villalobos na quinta-feira da semana passada, o "governo" (ou o que quer que seja) de Felipe Calderón ainda não revelou os nomes de qualquer uma das vítimas fatais do vírus, que mais cedo ou mais tarde entrará para a história como o vírus da gripe do México. Depois de acidentes aéreos, rodoviários, terremotos, enchentes e incêndios as autoridades divulgam os nomes dos mortos. Mas agora não -- e ninguém sabe explicar o motivo.

Não é preciso ser muito inteligente para entender que Calderón e o seu médico governamental se negam a dar os nomes dos mortos deve ser para esconder informações que poderiam destruir a lógica do governo de gerenciar a crise usando ferramentas de pânico social.

É fundamental que a gente saiba: Quem foram os mortos? Que idade tinham? Onde moravam? Qual seu status socioeconômico? Qual a ocupação deles?

Em outras palavras: eles viviam em domicílios com água corrente, banheiro, chuveiro, piso de cimento, eletricidade? Quantas pessoas havia na família, quantos dormiam no mesmo quarto, quantos banhos tomavam? Eram obesos? Subnutridos? Quantas vezes por dia comiam e o que comiam? Quando andavam em seus bairros e vilas, passavam por perto das fazendas de criação de porcos? O ambiente cotidiano deles estava saturado com fezes de aves ou porcos? Eles tiveram contato com os animais?

Muitos no México suspeitam que os mortos nessa epidemia pertencem à mais desprotegida camada de nossa sociedade, que testemunhamos mais uma vez uma doença da miséria e que o real objetivo das medidas aplicadas até agora em um país com mais de 50 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza extrema é isolar os mais pobres de nós, menos pobres, e com certeza dos ricos. Isso poderia explicar o fechamento total de escolas, restaurantes, bares, escritórios, cinemas, teatros, ginásios, piscinas, etc. Mais cedo ou mais tarde isso vai se tornar claro.

Em mais um ato de impulso totalitarista, Calderón impôs por conta própria o segredo funerário. Isso é uma violação do direito à informação não apenas dos mexicanos, mas de toda a humanidade. Enquanto ele esconder informação-chave, como os nomes dos mortos, o aparato de terror eletrônico vai permitir ao governo continuar a nos manipular à vontade.

Não é hora de pedir a nossos amigos em todo o mundo para levantar uma onda de solidariedade internacional contra essa forma de censura? Vamos pedir uma autópsia do grupo social que está morrendo dessa gripe. Teremos que marchar de novo até o Zócalo, fazer greve de fome, bloquear rodovias, antes que eles nos dêem os nomes dos mortos?

O México é um dos países mais ricos do continente americano mas uma peste voraz, mais destrutiva e mortal que a gripe suína, nos transformou em um país mais fraco, mais faminto e com menos esperança que o Haiti e mesmo que a pobre Honduras, uma República da Banana sem bananas. Essa peste são os políticos neoliberais do PRI e do PAN, a praga dos Salinas e Zedillos, dos de-la-Madrids e Foxes, todos a serviço de um punhado de milionários insaciáveis.

Por que permitimos que isso acontecesse? Por que permitimos que nos desprezassem? Estávamos enganados quando fomos às ruas com as bandeiras brancas para por fim à rebelião indígena de Chiapas?

Por que outras vítimas desse vírus, que vivem com boa higiene, se recuperam? Por que vivemos sob a psicose de que o A/H1N1 supostamente prefere gente entre 20 e 45 anos de idade? Como é que fomos convencidos disso sem nem mesmo saber os nomes dos mortos?

No México testemunhamos uma campanha descarada contra López Obrador nas últimas eleições, quando ele foi chamado de "um perigo para o México"; vimos Calderón assumir o poder depois de uma eleição maciçamente contestada, alegando que usaria "quaisquer meios" para isso; vimos Calderón renegar as promessas de campanha, começando pela criação de empregos; e vimos quando embarcou em uma guerra "contra" os narcos que apenas militarizou o país e permitiu a Calderón um controle maior do país; vimos nessas ações que ele arriscou a segurança nacional de nosso país e dos Estados Unidos.

Assim, nós mexicanos temos clareza e maturidade suficientes para saber que Calderón não está acima de tudo: se um dia ele se vestiu de soldado para lançar as forças armadas em uma trágica aventura, ele agora veste o avental branco para nos manter sob prisão domiciliar, suando de pânico.

Há dois objetivos que surgem dessa epidemia na agenda dos cidadãos: exigir que o "governo" (ou o que quer que seja) nos dê os nomes dos mortos e pedir mudanças radicais na agenda de pesquisas científicas. Da mesma forma que forçamos esse presidente espúrio a construir uma refinaria nova, nacionalizada, para aumentar nosso controle sobre a riqueza do petróleo, agora precisamos lutar por novos laboratórios e pela restauração do ensino de filosofia, ética e estética [referência à tentativa de remover essas disciplinas do currículo obrigatório].

Basta! Já deu! Não vamos sofrer nem mais um dia sob a tirania desse regime da ignorância!

Jaime Avilés é colunista do La Jornada.