Religião é Veneno

...para uma educação humanística e mais completa

Por Leonardo Boff

Teólogo defende o ensino religioso nas escolas, iniciando os estudantes na espiritualidade, a essência das religiões

O teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff esteve em Itatiba na última sexta-feira, dia 24 de abril, como palestrante da VI Jornada de Educação e III Jornada de Educação Matemática, promovida em parceria pela Prefeitura de Itatiba, por meio da Secretaria da Educação, e pela Universidade São Francisco. Boff ministrou a palestra “Ciência e Religião na Escola”, discutindo o tema com professores da rede municipal de ensino e alunos da universidade. Neste ano o tema da jornada foi “Ciência e Fé na Escola: Coexistentes ou Excludentes?”. Para a equipe docente municipal o evento fez parte do processo de formação continuada, uma das prioridades da atual gestão na área da Educação.

Segundo Boff, o ensino religioso deve ser introduzido nas escolas como forma de trabalhar a dimensão espiritual dos alunos. “Nós ensinamos às pessoas muitas disciplinas, mas não as introduzimos na meditação, a encontrar com seu ‘eu’ profundo, a ter um momento de contemplação do universo, da realidade, descobrir o mistério das coisas, porque é isso que humaniza o ser humano e desenvolve nele o sentimento de grandeza, de respeito”, disse. Para o teólogo, uma das novas funções da escola é incorporar a religião no currículo em benefício de uma educação mais humanística e mais completa, tendo em vista as constantes mudanças culturais.

‘É possível trabalhar religião na escola’
Para o teólogo, é possível trabalhar a religião nas escolas levando-se em conta a diversidade cultural e de crenças. “Em uma sociedade democrática todas as religiões estão em pé de igualdade, então, o Estado não pode privilegiar nenhuma delas porque seria injustiça. Por isso, mais do que falar em religião, podemos iniciar o estudante no mundo espiritual porque é da espiritualidade que vivem as religiões. A espiritualidade é um encontro com o mistério do mundo e da pessoa, com grandes temas como: de onde venho, para onde vou, o que faço neste mundo, o que posso esperar, qual é a minha missão aqui. Essas dimensões espirituais não são monopólio das religiões, são dados antropológicos”.

‘Religiões não estão enfraquecendo’
Boff reiterou que as religiões não estão se enfraquecendo com o passar das gerações, e que isso ocorre porque, na contramão do que se valoriza na cultura moderna, o homem precisa de sua dimensão espiritual. “Há um duplo movimento. Boa parte das religiões estão ‘doentes’ porque ficaram muito rígidas e há uma guerra de religiões. Por outro lado há uma volta do religioso e do místico em todos os sentidos. As religiões clássicas se revitalizam, ressurgem grupos novos de meditação e de celebração. Isso mostra que a humanidade está cansada de excesso de racionalismo, consumismo, materialismo, e quer uma dimensão espiritual. E essa dimensão não é monopólio da religião, é uma dimensão humana. Então, ela tem que entrar nos processos educativos”.

Vindo de um cara que tem sobrenome BOFE...

Ah!! Querido. Essa é uma briga boa. Não tenho filhos, mas se os tivesse, não permitiria o ensino de religião para eles na escola. Minha primeira providência seria entrar com uma liminar de inconstitucionalidade, pois um Estado, constitucionalmente laico, não pode permitir esse tipo de ilegalidade.
A propósito, estou para postar aqui, já faz algum tempinho, mas a preguiça me empatou, um pensamento escrito pelo Daniel Sottomaior para a Revista da Semana da Abril, algumas edições passadas, no qual ele fala sobre o documento que o psicoPapa deixou para o cover de ditador Lullorota da Filva, que determina como a religião chatólica acha que as coisas devem funcionar por aqui. O texto é bem interessante.
Entre as diversas lições de casa, uma delas é o ensino de religião nas escolas e a restauração e manutenção das igrejas com o dinheiro público. Lindo de ver!!!

CITAÇÃO:
“Nós ensinamos às pessoas muitas disciplinas, mas não as introduzimos na meditação, a encontrar com seu ‘eu’ profundo, a ter um momento de contemplação do universo, da realidade, descobrir o mistério das coisas, porque é isso que humaniza o ser humano e desenvolve nele o sentimento de grandeza, de respeito”,

Por que então não ensinam ioga? É mais proveitoso e benéfico.

...para uma educação humanística e mais completa

Por Leonardo Boff

Lamento dizer ao senhor Bofe aí que os meus critérios do que seja educaçã, humanista e completo são BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM diversos dos dele. E daí? :emoticon17:

Lúcifer escreveu:CITAÇÃO:
“Nós ensinamos às pessoas muitas disciplinas, mas não as introduzimos na meditação, a encontrar com seu ‘eu’ profundo, a ter um momento de contemplação do universo, da realidade, descobrir o mistério das coisas, porque é isso que humaniza o ser humano e desenvolve nele o sentimento de grandeza, de respeito”,

Por que então não ensinam ioga? É mais proveitoso e benéfico.

Eles preferem perversões e pedofilia. Fazer o quê? Talvez porque achem que crianças não ficam quietinhas meditando através da ioga.

marta escreveu:Ah!! Querido. Essa é uma briga boa. Não tenho filhos, mas se os tivesse, não permitiria o ensino de religião para eles na escola. Minha primeira providência seria entrar com uma liminar de inconstitucionalidade, pois um Estado, constitucionalmente laico, não pode permitir esse tipo de ilegalidade.
A propósito, estou para postar aqui, já faz algum tempinho, mas a preguiça me empatou, um pensamento escrito pelo Daniel Sottomaior para a Revista da Semana da Abril, algumas edições passadas, no qual ele fala sobre o documento que o psicoPapa deixou para o cover de ditador Lullorota da Filva, que determina como a religião chatólica acha que as coisas devem funcionar por aqui. O texto é bem interessante.
Entre as diversas lições de casa, uma delas é o ensino de religião nas escolas e a restauração e manutenção das igrejas com o dinheiro público. Lindo de ver!!!

Tem pais que julgam que não se pode fazer nada se as melhores escolas são desta corja nojenta.
Mas isto é mito: hoje algumas escolas católicas perderam terreno para novas escolas laicas de excelente qualidade, graças ao bom deus!!!

E ainda tem quem venha falar em "ateucracia científica"...

No dia em que ministrarem palestras sobre a inutilidade do ensino religioso, talvez exista a hipótese de que venha a existir alguma.

Todo o discurso dele se baseia na certeza de que existe um deus e que ele é bom.
Questione-se isto e o resto da "argumentação" desaba.
Mas as "certezas" dessa gente são imunes à razão.

Apo escreveu:
marta escreveu:Ah!! Querido. Essa é uma briga boa. Não tenho filhos, mas se os tivesse, não permitiria o ensino de religião para eles na escola. Minha primeira providência seria entrar com uma liminar de inconstitucionalidade, pois um Estado, constitucionalmente laico, não pode permitir esse tipo de ilegalidade.
A propósito, estou para postar aqui, já faz algum tempinho, mas a preguiça me empatou, um pensamento escrito pelo Daniel Sottomaior para a Revista da Semana da Abril, algumas edições passadas, no qual ele fala sobre o documento que o psicoPapa deixou para o cover de ditador Lullorota da Filva, que determina como a religião chatólica acha que as coisas devem funcionar por aqui. O texto é bem interessante.
Entre as diversas lições de casa, uma delas é o ensino de religião nas escolas e a restauração e manutenção das igrejas com o dinheiro público. Lindo de ver!!!

Tem pais que julgam que não se pode fazer nada se as melhores escolas são desta corja nojenta.
Mas isto é mito: hoje algumas escolas católicas perderam terreno para novas escolas laicas de excelente qualidade, graças ao bom deus!!!

Calma Marta e APO. Não gastem seus nervos e tranquilidade com coisas que não valem a pena.
Lembrem-se: O atual estado agora é ditatotial. Empresário tem que obedecer o que manda o estado, independente se é ou não constitucional. Trabalhador autônomo também. Religião nas escolsa é só uma questão de tempo. Não sei se o Serra é católico, mas com certeza se o Alckmin ganhasse, implantaria isso correndo...

O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Oi Sal...

Quando entra este assunto em questão, até se pensa à primeira vista que, deveria ser assim, MAS a grande questão é que, escolas legitimamente católicas, evangelistas e cia ltda com certeza irão OU distorcer fatos OU omitir fatos. Claro que estouo sendo pessimista pois estudei numa São Jpsé da vida e nas aulas de religião aprendia-se RELIGIÕES.

Disso eu não tenho nada contra, já que se trata de CULTURA, e o nome da matéria era exatamente CULTURA RELIGIOSA.

Se for para ser restritivo, que proibam então sociologia e filosofia too...

Oi Querido

Estou me referindo a escolas públicas onde deveria ter sim um currículo de cultura religiosa.

Meus filhos acabaram estudando em escola católica onde só havia o ensino da religião católica e não são católicos rs, rs.

Bjs

Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
marta escreveu:Ah!! Querido. Essa é uma briga boa. Não tenho filhos, mas se os tivesse, não permitiria o ensino de religião para eles na escola. Minha primeira providência seria entrar com uma liminar de inconstitucionalidade, pois um Estado, constitucionalmente laico, não pode permitir esse tipo de ilegalidade.
A propósito, estou para postar aqui, já faz algum tempinho, mas a preguiça me empatou, um pensamento escrito pelo Daniel Sottomaior para a Revista da Semana da Abril, algumas edições passadas, no qual ele fala sobre o documento que o psicoPapa deixou para o cover de ditador Lullorota da Filva, que determina como a religião chatólica acha que as coisas devem funcionar por aqui. O texto é bem interessante.
Entre as diversas lições de casa, uma delas é o ensino de religião nas escolas e a restauração e manutenção das igrejas com o dinheiro público. Lindo de ver!!!

Tem pais que julgam que não se pode fazer nada se as melhores escolas são desta corja nojenta.
Mas isto é mito: hoje algumas escolas católicas perderam terreno para novas escolas laicas de excelente qualidade, graças ao bom deus!!!

Calma Marta e APO. Não gastem seus nervos e tranquilidade com coisas que não valem a pena.
Lembrem-se: O atual estado agora é ditatotial. Empresário tem que obedecer o que manda o estado, independente se é ou não constitucional. Trabalhador autônomo também. Religião nas escolsa é só uma questão de tempo. Não sei se o Serra é católico, mas com certeza se o Alckmin ganhasse, implantaria isso correndo...

Aqui não vai rolar, babe...não tem jeito.

O Acauan é que gosta do Boff e da Teologia da Libertação.

salgueiro escreveu:Oi Querido

Estou me referindo a escolas públicas onde deveria ter sim um currículo de cultura religiosa.

Meus filhos acabaram estudando em escola católica onde só havia o ensino da religião católica e não são católicos rs, rs.

Bjs

Bem, não sei em que série eles estão/estavam. Mas eu estudei em escola técnica de segundo grau.

Fiz o 2º grau em escola pública. Lembro que no 3º ano uma professora de, pasmem, biologia, tentou obrigar todo mundo a rezar a ave-maria de mãos dadas antes das aulas. :emoticon11:

Na época, como era chatólico praticante, achei ótimo, mas os alunos protenstantes reclamaram com a diretora e a palhaçada acabou.

Acho que não há problema algum no ensino dos aspectos principais das religiões como cultura geral, agora ensinar alguma religião como se aquela fosse a verdade em um lugar onde o espírito crítico e a curiosidade científica das crianças deveriam ser despertados é uma aberração .

salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Pra quê? Tanta coisa mais importante que não se ensina nas escolas...

Ensinam os preceitos já, na cadeira de História e quando a ocasião histórica requer. Trata-se de cultura geral e não de religião como opção de vida.

Engineer escreveu:Fiz o 2º grau em escola pública. Lembro que no 3º ano uma professora de, pasmem, biologia, tentou obrigar todo mundo a rezar a ave-maria de mãos dadas antes das aulas.
Na época, como era chatólico praticante, achei ótimo, mas os alunos protenstantes reclamaram com a diretora e a palhaçada acabou.

Acho que não há problema algum no ensino dos aspectos principais das religiões como cultura geral, agora ensinar alguma religião como se aquela fosse a verdade em um lugar onde o espírito crítico e a curiosidade científica das crianças deveriam ser despertados é uma aberração .

Eu só lembro de uma vez ( em escola pública e numa série inicial) em que algum professor teve a idéia de rezar por algum motivo ( acho que era perto de um feriado religioso...). Mesmo sendo criança e criada na Catedral ao lado da escola em questão, achei aquilo um despropósito total. Tinha aula de religião no primário, mas só lembro da arca de noé e do desenho lindo que eu fiz. :emoticon33:

Minha filha estuda em escola laica. Está terminando e talvez tenha que ir pra PUC, onde o curso que ela quer é melhor que na Federal.

Só por curiosidade, qual curso su filha pretende fazer Apo?

Apo escreveu:
salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Pra quê? Tanta coisa mais importante que não se ensina nas escolas...

Ensinam os preceitos já, na cadeira de História e quando a ocasião histórica requer. Trata-se de cultura geral e não de religião como opção de vida.

Aí é que está APO, aí é que está. Você está vendo a coisa do lado cético e está esquecendo o educativo.

Para que ensinar sobre outras religiões? Para ateus realmente não faz a mínima diferença, mas para quem já está num berço religioso, pode ser a chave para mudar de religião, de crença ou até mesmo ser mais crítico em relação à sua própria fé.

Conhecimento nunca é demais. A não ser é claro que você prefira que as familias dêem esta educação e assim sendo, os católicos continuarão a ensinar que não existiu papa nazista, os TJ a que eles são os escolhidos, os Nazarenos e Protestantes...bem...já sabemos onde isso irá terminar.

No contexto geral, acho viável sim.

salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Ai, ai, minha querida Sal. Sempre inicente e bem intencionada!!
Se liberarem o ensino das religiões nas escolas, vc duvida que os crentes não vão dominar a área?? Aí vai começar o pega entre chatólicos e pentelhocostais. Vai depender da religião do governador, do prefeito, da diretora da escola, dos vereadores da cidade e todos vão se achar no direito de meter a colher na água benta. Isso pra acabar em morte entre alunos, pais e professores é um passo. É melhor deixar quieto. Vai por mim :emoticon4:

Engineer escreveu:Só por curiosidade, qual curso su filha pretende fazer Apo?

Talvez Direito, talvez Jornalismo... talvez...mas a princípio, Direito.

Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:
salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Pra quê? Tanta coisa mais importante que não se ensina nas escolas...

Ensinam os preceitos já, na cadeira de História e quando a ocasião histórica requer. Trata-se de cultura geral e não de religião como opção de vida.

Aí é que está APO, aí é que está. Você está vendo a coisa do lado cético e está esquecendo o educativo.

Educativo é o quê? Pra mim religião NADA tem de educativo, muito pelo contrário, deseduca.

Para que ensinar sobre outras religiões? Para ateus realmente não faz a mínima diferença, mas para quem já está num berço religioso, pode ser a chave para mudar de religião, de crença ou até mesmo ser mais crítico em relação à sua própria fé.

E como o Estado vai decidir quem é que está e em que berço? E os que não estão em berço algum? Cái no vestibular? Cái em concurso público? É necessário na vida profissional? Então não tem objetivo algum, só gerar polêmica e encher morcilha ( sem contar o controle necessário sobre os proselitistas de plantão).
Definitivamente, não.

Conhecimento nunca é demais. A não ser é claro que você prefira que as familias dêem esta educação e assim sendo, os católicos continuarão a ensinar que não existiu papa nazista, os TJ a que eles são os escolhidos, os Nazarenos e Protestantes...bem...já sabemos onde isso irá terminar.

No contexto geral, acho viável sim.

Só se for para mostrar a verdade histórica. Mas isto já se faz dentro da cadeira de História. Basta.

marta escreveu:
salgueiro escreveu:O ideal seria o ensino sobre religiões de forma bem ampla e comparada. Nunca uma única.

Bjs

Ai, ai, minha querida Sal. Sempre inicente e bem intencionada!!
Se liberarem o ensino das religiões nas escolas, vc duvida que os crentes não vão dominar a área?? Aí vai começar o pega entre chatólicos e pentelhocostais. Vai depender da religião do governador, do prefeito, da diretora da escola, dos vereadores da cidade e todos vão se achar no direito de meter a colher na água benta. Isso pra acabar em morte entre alunos, pais e professores é um passo. É melhor deixar quieto. Vai por mim

É realmente seara complicada. Sementes insidiosas nascem aqui e ali a todo instante. As crianças precisam ficar a salvo disto. Não há objetivo que justifique tal "aprendizado".

Religião é Veneno

Religião deve ser introduzida nas escolas

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