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Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 03:35
por marta
10 de Abril de 2009
Ateísmo é coisa de desocupados e luxo de ricos, diz Vaticano
Vaticano critica campanha que põe em dúvida a existência de Deus
Diante do papa Bento 16, o franciscano Raniero Cantalamessa (foto), Pregador da Casa Pontifícia, criticou nesta Sexta-Feira Santa a campanha ateísta que tem sido veiculada em ônibus de cidades europeias.
Foi a primeira manifestação de um sacerdote da hierarquia do Vaticano sobre os “ônibus ateus”.
A campanha começou em outubro de 2008 em Londres por iniciativa de um grupo de ateus preocupado com as pessoas que são atormentadas pela pregação condenatória das religiões. Naquela cidade, a mensagem da campanha foi: "Provavelmente Deus não existe. Então, pare de se preocupar e aproveita a vida".
Frei Cantalamessa disse que a mensagem ateísta leva desesperança às pessoas que precisam de conforto, como os desempregados, pais que têm filhos doentes, solitários e exilados em fuga dos horrores da guerra.
Falou que, em muitos casos, o ateísmo é um “luxo” dos privilegiados, “dos que têm tudo, incluindo a possibilidade de dedicar-se aos estudos e à pesquisa”.
Mesmo assim o franciscano avalia que a campanha ateísta tem servido à causa de Deus porque “mostrou a pobreza de suas razões e contribuiu para sacudir muitas consciências adormecidas”.
De acordo com a agência Efe, o frei rebateu o que percebe estar subentendido na campanha, que a fé, por ser inimiga da alegria, impede as pessoas de serem felizes.
Argumentou que não há incompatibilidade entre a crença e a alegria porque o propósito de Cristo não é aumentar o sofrimento ou pregar a resignação, mas dar um sentido à vida e anunciar a superação.
Bento 16 criticou ontem Friedrich Nietzsche (1844-1900) por ter zombado da humildade e obediência, dois valores cristãos, em defesa da liberdade absoluta. Para o papa, o que o filósofo alemão propõe “leva à soberba destrutiva e à violência”.
Nietzsche é um dos autores preferidos de ateus.
A Atea (Associação Brasileira de Agnósticos e Ateus) pretende promover a campanha do “ônibus ateu”, mas ainda não conseguiu dinheiro para cobrir os custos da publicidade. Daniel Sottomaior, diretor da entidade, reclama de boicote da grande imprensa.
> A trajetória do ‘ônibus ateu’.
por Paulo Roberto Lopes às 19:57
Tags: religião
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 03:41
por marta
Anônimo disse...
E a religiao fez o que de bom pela humanidade ?
21:20
Stefano disse...
Hahahaha!! O vaticanoSA tá desesperado e incomodado!! Quem não tem argumento, tem ke falar isso contra o ateismo!
21:53
Anônimo disse...
A religião diz: Acredite!
A razão diz: Pense!
A escolha cabe a cada um...
22:07
Edu disse...
Clérigos são PARASITAS por vocação e gosto. Ele deve estar pensando que se chamar os outros de desocupados as pessoas vão deixar de perceber o quanto sãoVAGABUNDOS os sacerdotes.
Ele que vá sonhando.
22:20
e-paulopes disse...
Daniel, você tem razão. A reportagem que li da Efe não estava suficientemente clara. Já fiz um conserto no texto. Abs.
00:13
Edu disse...
Ok, então o frei adimitiu que quem estuda e pesquisa não continua seguidor do zumbi-cordeiro que eles tanto amam ou fingem que amam.
00:45
Anônimo disse...
Ir a cultos que é coisa de desocupado... ahhahaha
15:56
Anônimo disse...
Tosco, hein... xD
21:17
sasuke/deidara disse...
nada aver XD esse cara q éh desocupado e fika enchendo o sako dos ateus(como eu) q vem a logica e naum contos de fadas u_u
09:05
JuliO disse...
Agente é tão desocupado, que mais de 90% dos cientas são ateus.
13:03
Vinícius disse...
Ah claro, eles que ficam perdendo o tempo deles com essa baboseira de religião e nós que somos desocupado.
21:10
Anônimo disse...
Vaticano falando merda de novo ?
.
Nao é novidade.
21:41
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 04:16
por marta
Texto original (vou imitar a Apo
)“Até a morte, e morte de cruz”
2009-04-10- Pregação da Sexta-feira Santa de 2009 na Basílica de S. Pedro
“Christus factus est pro nobis oboediens usque ad amortem, mortem autem crucis”: Por nós, Cristo se fez obediente até a morte. E morte de cruz”. No segundo milênio do nascimento do apóstolo Paulo, relembramos algumas de suas familiares palavras sobre o mistério da morte de Cristo que estamos celebrando. Ninguém melhor que ele pode nos ajudar a compreender o significado e o alcance.
Aos Coríntios escreve em forma de manifesto: "Os Judeus pedem milagres a os Gregos buscam a sabedoria, nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os Judeus, loucura para os pagãos; mas para aqueles que são chamados, seja Judeu ou Grego, pregamos Cristo, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24). A morte de Cristo tem um alcance universal: “O amor de Cristo nos constrange, considerando que, se um só morreu por todos, logo todos morreram” (2 Cor 5, 14). Sua morte deu um sentido novo à morte de cada homem e mulher.
Aos olhos de Paulo a cruz assume uma dimensão cósmica. Sobre ela Cristo derrubou o muro de separação, reconciliou os homens com Deus e entre si, destruindo a inimizade (cf. Ef 2, 14-16). A partir daí a antiga tradição desenvolverá o tema da cruz como árvore cósmica que, com o braço vertical, une céu e terra e, com o braço horizontal, reconcilia entre si os diversos povos do mundo. Evento cósmico e ao mesmo tempo personalíssimo: “me amou e se entregou por mim” (Gal 2, 20). Cada homem, escreve o Apóstolo, é um "daquele por quem Cristo morreu" (Rom 14, 15).
De tudo isso nasce o sentimento da cruz, não mais como castigo, rejeitando o argumento de aflição, mas glória e louvor do cristão, isto é, como uma jubilosa segurança, acompanhada pela comovida gratidão, à qual o homem se alça na fé: “Quanto a mim, que eu me glorie somente na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gal 6, 14).
Paulo plantou a cruz no centro da Igreja como mastro principal no centro do navio; tornou-a fundamento e centro de gravidade de tudo. Fixou para sempre o quadro do anuncio cristão. Os evangelhos, escritos depois dele, seguiram o esquema, fazendo do relato da paixão e morte de Cristo a base sobre a qual tudo está orientado.
Fica-se atônito frente à empresa levada adiante pelo Apóstolo. Para nós hoje é relativamente fácil ver as coisas nesta luz, depois que a cruz de Cristo, como dizia Agostinho, brilhou na terra e brilha agora sobre a coroa do rei [1]. Quando Paulo escrevia, ela era ainda sinônimo da maior ignomínia, algo que não se devia nem nominar entre pessoas educadas.
A razão do ano paulino não é tanto a de conhecer melhor o pensamento do Apóstolo (isso os estudiosos fazem desde sempre, sem contar que a pesquisa científica requer tempos mais longos que um ano); é mais, como recordou em muitas ocasiões o Santo Padre, a de aprender de Paulo como responder aos desafios atuais da fé.
Um desses desafios, talvez o mais aberto e mais conhecido até hoje, se traduziu em um slogan publicitário escrito nos meios de transporte público de Londres e de outras cidades europeias: “Deus provavelmente não existe. Portanto deixe de se preocupar e aproveite a vida”: There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life”.
O elemento de maior preocupação desse slogan não é a premissa “Deus não existe”, mais a conclusão: “Aproveite a vida!” A mensagem subliminar é que a fé em Deus impede de desfrutar a vida, é inimiga da alegria. Sem essa, existiria mais felicidade no mundo!
Paulo nos ajuda a dar uma resposta a este desafio, explicando a origem e o sentido de cada sofrimento, a partir daquele de Cristo.
Por que “era necessário que o Cristo padecesse para entrar em sua glória”? (Lc 24, 26). A este pergunta se dá algumas vezes uma resposta “fraca” e, em certo sentido, confortável. Cristo, revelando a verdade de Deus, provoca necessariamente a oposição das forças do mal e das trevas, e estas, como acontecia nos profetas, levam a sua rejeição e a sua eliminação. “Era necessário que o Cristo padecesse” caminha, portanto, todo no sentido de “era inevitável que Cristo padecesse”.
Paulo dá uma resposta “forte” àquela pergunta. A necessidade não é de ordem natural, mas sobrenatural. Nos países de antiga fé cristã se associa quase sempre a ideia de sofrimento e de cruz àquela de sacrifício e expiação: o sofrimento, se pensa, é necessário para expiar o pecado a aplacar a justiça de Deus. É isto que provocou, na época moderna, a rejeição de todas as ideias de sacrifício oferecido a Deus e, por fim, a própria ideia de Deus.
Não se pode negar que algumas vezes nós, cristãos, viramos as costas a esta acusação. Mais se trata de um equívoco que um melhor conhecimento do pensamento de São Paulo definitivamente aclarado. Ele escreve que Deus predeterminou Cristo “a servir como instrumento de expiação” (Rm 3, 25), mas tal expiação não opera sobre Deus para aplacá-lo, mas sobre o pecado para eliminá-lo. “Pode-se dizer que seja Deus mesmo, não o homem, que expia o pecado... a imagem é mais aquela da remoção de uma mancha corrosiva ou a neutralização de um vírus letal que a de uma ira aplacada pela punição” [2].
Cristo deu um conteúdo radicalmente novo à ideia de sacrifício. Nisso “não é mais o homem a exercitar uma influência sobre Deus para que este se aplaque. Bem ao contrário, é Deus a agir a fim de que o homem desista da própria inimizade contra ele e contra o próximo. A salvação não inicia com a busca da reconciliação por parte do homem, mas sim com a busca de Deus: “Deixai-vos reconciliar com Ele” (1 Cor 2, 6 ss) [3].
O fato é que Paulo leva a sério o pecado, não o banaliza. O pecado é, para ele, a causa principal da infelicidade do homem, isto é, a rejeição de Deus, não Deus! Isso prende a criatura humana na “mentira” e na “injustiça” (Rm 1, 18 ss; 3, 23), condena o próprio cosmo material à “vaidade” e à “corrupção” (Rm 8, 19 ss.) e é a causa última também dos males sociais que afligem a humanidade.
Fazem-se análises sem fim da crise econômica em ação no mundo e de suas causas, mas quem ousa meter o machado na raiz e falar do pecado? O Apóstolo define a avareza insaciável uma “idolatria” (Col 3,5) e adiciona na desenfreada ganância de dinheiro “a raiz de todos os males” (1 Tm 6, 10). Podemos dizer que está errado? Por que tantas famílias perderam tudo, massas de operários que permanecem sem trabalho, se não pela sede insaciável de lucro por parte de alguns? A elite financeira e econômica mundial se tornou uma locomotiva louca que avançava em curso desenfreado, sem pensar no restante do trem que ficou parado à distancia sobre os trilhos. Estávamos andando todos em “contra-mão”.
Com sua morte, Cristo não somente venceu o pecado, mas também deu um sentido novo ao sofrimento, também àquele que não depende do pecado de ninguém. Fez-lhe instrumento de salvação, um caminho à ressurreição e à vida. Seu sacrifício exercita seus efeitos não através da morte, mas sim, graças à superação da morte, isto é, à ressurreição. “Morreu pelos nossos pecados, ressuscitou pela nossa justificação” (Rm 4, 25): os dois eventos são inseparáveis no pensamento de Paulo e da Igreja.
É uma experiência humana universal: nesta vida prazer e dor se sucedem com a mesma regularidade com o elevar-se de uma onda no mar, segue uma depressão e um vazio que suga o náufrago. “Algo amargo – escreveu o poeta pagão Lucrécio – surge do próprio íntimo de cada prazer e nos angustia em meio às delícias” [4]. O uso da droga, o abuso do sexo, a violência homicida, sobre o momento dão a embriaguez do prazer, mas conduzem à dissolução moral, e muitas vezes também física, da pessoa.
Cristo, com sua paixão e morte, rebateu a relação entre prazer e dor. Ele, “em troca da alegria que lhe era dada antes, se submete à cruz” (Hb 12,2). Não mais um prazer que termina em sofrimento, mas um sofrimento que leva à vida e à alegria. Não se trata somente de um diverso suceder-se das duas coisas; é a alegria, deste modo, a ter a última palavra, não o sofrimento, e uma alegria que durará eternamente. “Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte não tem poder sobre ele” (Rm 6,9). E não terá nenhum sobre nós.
Esta nova relação entre sofrimento e prazer se reflete no modo de ler o tempo da Bíblia. No cálculo humano, o dia inicia com a manhã e termina com a noite; para a Bíblia começa com a noite e termina com o dia: “E foi tarde e foi manhã: primeiro dia”, recita o relato da criação (Gen 1, 5). Não é sem significado que Jesus morreu à noite e ressuscita pela manhã. Sem Deus, a vida é um dia que termina na noite; com Deus é uma noite que termina no dia, e um dia sem ocaso.
Daniel se enganou. O texto diz isso, sim
Cristo não veio, portanto, para aumentar o sofrimento humano ou a pregar a resignação dessa; veio para dar-lhe um sentido e anunciar o fim e a superação. Aquele slogan nos ônibus de Londres e outras cidades é lido também por pais que possuem um filho doente, por pessoas sozinhas, ou que estão sem trabalho, por exilados fugitivos dos horrores da guerra, por pessoas que vivem graves injustiças na vida... Eu busco imaginar sua reação ao ler as palavras: “Provavelmente Deus não existe: aproveite, portanto, a vida!” E com quê?
O sofrimento torna certo um mistério para todos, especialmente o sofrimento dos inocentes, mas sem a fé em Deus ele se torna imensamente mais absurdo. Se lhes tiram a última esperança de resgate. O ateísmo é um luxo que pode ser concedido só aos privilegiados pela vida, aqueles que possuem tudo, compreendida a possibilidade de dar-se aos estudos e à pesquisa.
(Quer dizer que só quem estuda e pesquisa é ateu?? Interessante essa afirmação!
)
Não é só a incongruência daquela peça publicitária. “Deus provavelmente não existe”: portanto, poderá existir, não se pode excluir totalmente que exista. Mas, querido irmão não crente, se Deus não existe, eu não perdi nada; se, ao contrário, ele existe, você terá perdido tudo! Devemos quase agradecer aos que lançaram aquela campanha publicitária; ela tem servido à causa de Deus mais que muitos dos nossos argumentos apologéticos. Mostrou a pobreza de suas razões e contribuiu para despertar muitas consciências adormecidas.
Mas Deus tem uma medida de juízo diferente e, se vê a boa fé, ou uma ignorância sem culpa, salva ainda quem em vida tenha se erguido a combatê-lo. Devemos nos preparar para as surpresas a esse respeito, nós crentes. “Quantas ovelhas estão fora do redil, exclama Agostinho, e quantos lobos dentro!”: “Quam multae oves foris, quam multi lupi intus!” [5].
Deus é capaz de fazer de seus negadores mais obstinados os apóstolos mais apaixonados. Paulo é a demonstração disso. Que havia feito Saulo de Tarso para merecer aquele encontro extraordinário com Cristo? Em que havia acreditado, esperado, sofrido? A ele se aplica aquilo que Agostinho diz de qualquer eleição divina: “Procure o mérito, procure a justiça, reflita e veja se não há mais que a graça” [6]. É assim que ele explica seu chamado: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e a graça que ele me deu não tem sido inútil. Ao contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo” (1 Cor 15, 9-10).
A cruz de Cristo é motivo de esperança para todos, e o Ano Paulino, uma ocasião de graça também para aqueles que não acreditam, mas buscam. Uma coisa fala a favor deles diante de Deus: o sofrimento! Como o restante da humanidade, os ateus também sofrem na vida, e o sofrimento, uma vez que o Filho de Deus tomou sobre si, tem um poder redentor quase sacramental. É um canal, escreve João Paulo II na “Salvifici doloris”, através do qual a energia salvífica da cruz de Cristo é oferecida à humanidade [7].
Ao convite a pregar “para aqueles que não acreditam em Deus”, seguirá, em breve, uma comovente oração em latim do Santo Padre. Traduzida, ela diz: “Deus onipotente e eterno, tu colocaste no coração do homem uma profunda nostalgia de ti
, e só quando te encontramos vivemos a paz: faz que, superando cada obstáculo, reconheçamos os sinais da tua bondade e, estimulados pelo testemunho da nossa vida, tenhamos a alegria de crer em ti, um verdadeiro Deus e Pai de todos os homens. Através de Cristo, nosso Senhor”.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 12:32
por Reid
marta escreveu:Aquele slogan nos ônibus de Londres e outras cidades é lido também por pais que possuem um filho doente, por pessoas sozinhas, ou que estão sem trabalho, por exilados fugitivos dos horrores da guerra, por pessoas que vivem graves injustiças na vida...
injustiças acontecem com qlquer um, se as pessoas fizerem alguma coisa da para mudar isso
agora ficarem contando mentiras para dar falsas esperanças as pessoas...
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 12:46
por Apáte
Ateísmo é coisa de desocupados e luxo de ricos, diz Vaticano
Comentários de Sottomaior e outros otakus.
Qual é a fonte?
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 14:18
por Engineer
marta escreveu:Com sua morte, Cristo não somente venceu o pecado, mas também deu um sentido novo ao sofrimento, também àquele que não depende do pecado de ninguém. Fez-lhe instrumento de salvação, um caminho à ressurreição e à vida. Seu sacrifício exercita seus efeitos não através da morte, mas sim, graças à superação da morte, isto é, à ressurreição. “Morreu pelos nossos pecados, ressuscitou pela nossa justificação” (Rm 4, 25): os dois eventos são inseparáveis no pensamento de Paulo e da Igreja.
Incrível o masoquismo desse povo. Por que alguém teve que ser torturado e pendurado numa cruz para salvar o mundo (salvar de que?????

)? Será que o deus deles não é tão todo poderoso assim, já que ele não podia simplesmente perdoar os tais pecados(quais eram mesmo?

)?
marta escreveu:O sofrimento torna certo um mistério para todos, especialmente o sofrimento dos inocentes, mas sem a fé em Deus ele se torna imensamente mais absurdo. Se lhes tiram a última esperança de resgate. O ateísmo é um luxo que pode ser concedido só aos privilegiados pela vida, aqueles que possuem tudo, compreendida a possibilidade de dar-se aos estudos e à pesquisa.
Então a única razão de ser da fé é a ignorância, por isso todo o esforço das religiões em manter o povo o mais longe possível de qualquer tipo de instrução.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 17:24
por marta
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 17:28
por marta
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 18:49
por Darkside
A Atea (Associação Brasileira de Agnósticos e Ateus) pretende promover a campanha do “ônibus ateu”, mas ainda não conseguiu dinheiro para cobrir os custos da publicidade. Daniel Sottomaior, diretor da entidade, reclama de boicote da grande imprensa.
Isso aqui me incomoda mais que qualquer comentário do ex-nazista.
No dia que essa ATEA se tornar famosa, eu não me identificarei mais como ateu.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 18:51
por Apáte
Não vai demorar muito e Sottomaior vai usar a ATEA como grupo de pressão para boicotar pecuaristas.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 22:37
por Apo
O que mais tem me enjoado é esta modinha de ficar colocando Cristo e Deus onde é irrelevante.
Você entra numa loja cara, tá com a maior gás de gastar para viver um pouco de luxúria e excessos generalizados e, quando vai ao caixa pagar, tá lá um adesivo:
ESTE ESTABELECIMENTO PERTENCE A DEUS.
ou
A PROSPERIDADE EM NOME DE JESUS.
Tem também a afronta dos parabrisas de automóveis e caminhões. O trânsito é um estresse, tá cheio de incompetente dirigindo, os impostos são abusivos, você gasta uma nota pra manter seu carro em dia , o policiamento de trânsito nem sempre pega os irresponsáveis, enfim, MAS tá TODO MUNDO no mesmo barco.
Você olha pro lado, tem um calhambeque bagaço, sem luz de pisca, com pneu careca e um idiota sem cinto dirigindo com a mulher e o filho de 6 meses no banco da frente. No parachoques ou no parabrisa ( tapando a visibilidade ) um adesivão em letra cursiva:
DEUS É FIEL.
OU
DEUS É MEU PASTOR.

Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 23:04
por Reid
Apo escreveu:O que mais tem me enjoado é esta modinha de ficar colocando Cristo e Deus onde é irrelevante.
Você entra numa loja cara, tá com a maior gás de gastar para viver um pouco de luxúria e excessos generalizados e, quando vai ao caixa pagar, tá lá um adesivo:
ESTE ESTABELECIMENTO PERTENCE A DEUS.
ou
A PROSPERIDADE EM NOME DE JESUS.
Tem também a afronta dos parabrisas de automóveis e caminhões. O trânsito é um estresse, tá cheio de incompetente dirigindo, os impostos são abusivos, você gasta uma nota pra manter seu carro em dia , o policiamento de trânsito nem sempre pega os irresponsáveis, enfim, MAS tá TODO MUNDO no mesmo barco.
Você olha pro lado, tem um calhambeque bagaço, sem luz de pisca, com pneu careca e um idiota sem cinto dirigindo com a mulher e o filho de 6 meses no banco da frente. No parachoques ou no parabrisa ( tapando a visibilidade ) um adesivão em letra cursiva:
DEUS É FIEL.
OU
DEUS É MEU PASTOR.

fora qdo n tem o "peixinho" atras do carro
aki na cidade ja vi varios
ja vi tbm "Esta Propriedade pertence a Jesus" num carro

Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 23:06
por marta
Apo escreveu:O que mais tem me enjoado é esta modinha de ficar colocando Cristo e Deus onde é irrelevante.
Você entra numa loja cara, tá com a maior gás de gastar para viver um pouco de luxúria e excessos generalizados e, quando vai ao caixa pagar, tá lá um adesivo:
ESTE ESTABELECIMENTO PERTENCE A DEUS.
ou
A PROSPERIDADE EM NOME DE JESUS.
Tem também a afronta dos parabrisas de automóveis e caminhões. O trânsito é um estresse, tá cheio de incompetente dirigindo, os impostos são abusivos, você gasta uma nota pra manter seu carro em dia , o policiamento de trânsito nem sempre pega os irresponsáveis, enfim, MAS tá TODO MUNDO no mesmo barco.
Você olha pro lado, tem um calhambeque bagaço, sem luz de pisca, com pneu careca e um idiota sem cinto dirigindo com a mulher e o filho de 6 meses no banco da frente. No parachoques ou no parabrisa ( tapando a visibilidade ) um adesivão em letra cursiva:
DEUS É FIEL.
OU
DEUS É MEU PASTOR.

Eu gosto daquela santinha no meio do terço ou daquela "Tenho orgulho de ser católico" (acho que é isso
)
Mas é mesmo. Essas bobagens só tem em carro furreca. Nunca vi esse tipo de adesivos em carros acima de 80 mil. Mas o capanga do pasicoPapa mesmo falou que ateísmo é pra rico. Só quem estuda e pesquisa vira ateu. Deve ser por isso
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 23:28
por Reid
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 08 Mai 2009, 23:42
por Herf
Daniel Sottomaior, diretor da entidade, reclama de boicote da grande imprensa.
Ou esse cara é muito falastrão ou é um desequilibrado mesmo.
Pqp, "boicote"? Quem é que precisa boicotar uma besteira dessas?
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 09 Mai 2009, 10:21
por Fernando Silva
Apo escreveu:Você olha pro lado, tem um calhambeque bagaço, sem luz de pisca, com pneu careca e um idiota sem cinto dirigindo com a mulher e o filho de 6 meses no banco da frente. No parachoques ou no parabrisa ( tapando a visibilidade ) um adesivão em letra cursiva:
DEUS É FIEL.
OU
DEUS É MEU PASTOR.
Ou então "Foi Deus que me deu".
Bem, o meu carro está em bom estado e eu o consegui com meu trabalho duro.
O mérito foi meu.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 09 Mai 2009, 13:23
por marta
Engineer escreveu:marta escreveu:Com sua morte, Cristo não somente venceu o pecado, mas também deu um sentido novo ao sofrimento, também àquele que não depende do pecado de ninguém. Fez-lhe instrumento de salvação, um caminho à ressurreição e à vida. Seu sacrifício exercita seus efeitos não através da morte, mas sim, graças à superação da morte, isto é, à ressurreição. “Morreu pelos nossos pecados, ressuscitou pela nossa justificação” (Rm 4, 25): os dois eventos são inseparáveis no pensamento de Paulo e da Igreja.
Incrível o masoquismo desse povo. Por que alguém teve que ser torturado e pendurado numa cruz para salvar o mundo (salvar de que?????

)? Será que o deus deles não é tão todo poderoso assim, já que ele não podia simplesmente perdoar os tais pecados(quais eram mesmo?

)?
Eu nunca engoli essa merda. Salvar do que??? O todo-phoderoso cria os humanos imperfeitos, que não passaram pelo controle de qualidade, dexa correr solto para que os imperfeitos se reproduzam. Manda o filho pra morrer na cruz pra limpar a cagada e NÓS (Nós!!!!) temos que nos sentir culpados e reverenciar essa divindade incompetente??? Ah!! Me dá licença, viu?!!!marta escreveu:O sofrimento torna certo um mistério para todos, especialmente o sofrimento dos inocentes, mas sem a fé em Deus ele se torna imensamente mais absurdo. Se lhes tiram a última esperança de resgate. O ateísmo é um luxo que pode ser concedido só aos privilegiados pela vida, aqueles que possuem tudo, compreendida a possibilidade de dar-se aos estudos e à pesquisa.
Então a única razão de ser da fé é a ignorância, por isso todo o esforço das religiões em manter o povo o mais longe possível de qualquer tipo de instrução.
É. O mais interessante nessa frase é o Vaticano assumir isso, com todas as letras. Essa foi muito boa
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 10 Mai 2009, 23:45
por Apo
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Você olha pro lado, tem um calhambeque bagaço, sem luz de pisca, com pneu careca e um idiota sem cinto dirigindo com a mulher e o filho de 6 meses no banco da frente. No parachoques ou no parabrisa ( tapando a visibilidade ) um adesivão em letra cursiva:
DEUS É FIEL.
OU
DEUS É MEU PASTOR.
Ou então "Foi Deus que me deu".
Bem, o meu carro está em bom estado e eu o consegui com meu trabalho duro.
O mérito foi meu.
A questão é que este imbecil e sua família cristã estão trafegando num veículo em más condições ( podendo se matar e matar a todo mundo à volta ) e ainda se acham protegidos pelo deus deles. Prepotência e irresponsabilidade baseados em fé deveriam ser crime!

Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 13 Mai 2009, 09:40
por carlo
Porque será que padres e pastores não aparecem aqui no forum, vocês se lembram de algum? Teve aquele famoso debate com uma exegeta mulçumana e o Acauan, que eu não participei, apenas soube. Será que eles atualmente nos ignoram completamente, tal como os judeus ortodoxos ignoram os arqueólogos judeus seculares?
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 13 Mai 2009, 10:47
por Cabula
Eu imagino um ônibus desses aqui na bahia onde a grande arte da população tem alguma crendice. Isso geraria muita polêmica. Imagino até apedrejamento de ônibus
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 13 Mai 2009, 12:23
por Fernando Silva
carlo escreveu:Porque será que padres e pastores não aparecem aqui no forum, vocês se lembram de algum? Teve aquele famoso debate com uma exegeta mulçumana e o Acauan, que eu não participei, apenas soube. Será que eles atualmente nos ignoram completamente, tal como os judeus ortodoxos ignoram os arqueólogos judeus seculares?
Talvez, após ter lido os tópicos antigos, apenas tenham o bom senso de reconhecer que o debate não é possível e que proselitismo só funciona com quem já crê.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 13 Mai 2009, 14:40
por Acauan
Fernando Silva escreveu:carlo escreveu:Porque será que padres e pastores não aparecem aqui no forum, vocês se lembram de algum? Teve aquele famoso debate com uma exegeta mulçumana e o Acauan, que eu não participei, apenas soube. Será que eles atualmente nos ignoram completamente, tal como os judeus ortodoxos ignoram os arqueólogos judeus seculares?
Talvez, após ter lido os tópicos antigos, apenas tenham o bom senso de reconhecer que o debate não é possível e que proselitismo só funciona com quem já crê.
Já andaram por aqui uma meia dúzia de dois ou três que se diziam pastores e ex-pastores, todos de triste lembrança.
Houve também um jovem estudante de teologia que hoje é pastor metodista e um seminarista católico que hoje é frei.
Este último não agüentou uma semana, mas foi naquelas épocas em que alguns participantes só se dirigiam aos crentes para xingá-los.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 13 Mai 2009, 15:01
por Acauan
carlo escreveu:Porque será que padres e pastores não aparecem aqui no forum, vocês se lembram de algum? Teve aquele famoso debate com uma exegeta mulçumana e o Acauan, que eu não participei, apenas soube. Será que eles atualmente nos ignoram completamente, tal como os judeus ortodoxos ignoram os arqueólogos judeus seculares?
As motivações dos crentes que frequentam aqui costumam se resumir a algumas: entusiasmo proselitista de levar a palavra aos doentes – nós – antes de que aos sãos – eles, vontade de encher nosso saco e curiosidade em saber como alguém pode não acreditar no que eles acreditam.
Medíocre pacas.
Evangélicos em geral dizem evitar a companhia dos escarnecedores – nós, mas sempre dão as caras por aqui, enquanto católicos romanos parecem mais ocupados em evangelizar seus próprios fiéis não praticantes – a grande maioria.
Mas já se ouviu a boca pequena pela net que alguns crentes preocupados com as almas de seus irmãos recomendavam taxativamente aos neófitos e aos que julgavam de fé fraca manterem-se longe léguas destas negras páginas, onde diziam que o diabo assopra uma lógica sedutora na cabeça dos fiéis despreparados e os leva à perdição por fazê-los questionar o inquestionável.
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 14 Mai 2009, 13:17
por marta
Re: Bom mesmo, são os comentários
Enviado: 19 Out 2009, 17:32
por Dick
"O ateísmo é um luxo que pode ser concedido só aos privilegiados pela vida, aqueles que possuem tudo, compreendida a possibilidade de dar-se aos estudos e à pesquisa".
Esta frase não pode ser esquecida. Mostra claramente a atitude arcaica de se fazer, assim como Santo Agostinho, com que a curiosidade seja posta como algo ruim à fé (e, como lembra Weinberg, está corretíssimo). Incrivel ter vindo de um sacerdote. Lida assim, sem contexto, parece claramente uma frase de algum ateu.