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soldados na guerra santa

Enviado: 11 Mai 2009, 17:29
por Viajante
http://www.youtube.com/watch?v=hVGmbzDLq5c&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=MbJ63Y4R0dA&NR=1

Voluntários para a guerra, já de si uma perfeita atitude cristã de amar o próximo.
Pode-se ver o soldado a dizer que o cristianismo é amor, e apreço pela vida.
A melhor forma que encontraram de mostrar o amor é irem assassinar pessoas no Afeganistão.

http://www.youtube.com/watch?v=ThT3u4TW ... re=channel

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 11 Mai 2009, 19:44
por Reid
Viajante escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=hVGmbzDLq5c&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=MbJ63Y4R0dA&NR=1

Voluntários para a guerra, já de si uma perfeita atitude cristã de amar o próximo.
Pode-se ver o soldado a dizer que o cristianismo é amor, e apreço pela vida.
A melhor forma que encontraram de mostrar o amor é irem assassinar pessoas no Afeganistão.

http://www.youtube.com/watch?v=ThT3u4TW ... re=channel


cada dia q passa começo a entender esse "amor" de Deus :emoticon26:



:emoticon12: :emoticon12:

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 12 Mai 2009, 17:46
por francioalmeida
Religiões em sí falam de amor desde que você esteja do mesmo lado da religião, caso o contrário a regra não vale.

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 13 Mai 2009, 07:42
por Fernando Silva
Ontem no jornal havia uma reportagem sobre como as mulheres soldado no Iraque são abusadas pelos próprios colegas.
Já há 3 casos de mulheres que morreram desidratadas porque não bebiam água a partir das 14:00 para não terem que ir ao banheiro de noite e ser estupradas.

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.ph ... icia=10497
O drama da violência sexual na guerra

Em novo livro, a jornalista Helen Benedict descreve a experiência das militares americanas que são violentadas pelos próprios companheiros no front. Cerca de 30% são estupradas durante o serviço militar.

A ocupação americana no Iraque chegou a ter, no auge, mais de 150 mil soldados. Desde 2003, quando George W. Bush ordenou a invasão, o rodízio de tropas levou 206 mil mulheres para o país. Dessas, apenas 600 foram feridas e 104, mortas, mas muitas sofreram com um outro tipo de violência, quase imperceptível para o público, mas traumática para quem sofre - a violência sexual.

O drama de ir para a guerra e ser violentada pelos próprios colegas e superiores nas Forças Armadas está detalhado no livro The Lonely Soldier: The Private War of Women Serving in Iraq (em tradução livre A soldado solitária: a luta particular das mulheres servindo no Iraque), de Helen Benedict, professora de jornalismo na Universidade Columbia, dos Estados Unidos.

Em entrevista a ÉPOCA, Helen conta que, das 40 mulheres que ela entrevistou, 28 foram assediadas, atacadas de alguma forma sexual ou estupradas por colegas. Os números refletem estudos oficiais realizados nos Estados Unidos, que mostram que 90% das militares sofrem assédio sexual em algum momento da carreira, e 30% são estupradas.

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 13 Mai 2009, 11:44
por Acauan
Fernando Silva escreveu:Ontem no jornal havia uma reportagem sobre como as mulheres soldado no Iraque são abusadas pelos próprios colegas.
Já há 3 casos de mulheres que morreram desidratadas porque não bebiam água a partir das 14:00 para não terem que ir ao banheiro de noite e ser estupradas.


O que levanta a pergunta, que tipo de soldado não consegue defender a si próprio?

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 13 Mai 2009, 12:36
por Fernando Silva
Acauan escreveu:
Fernando Silva escreveu:Ontem no jornal havia uma reportagem sobre como as mulheres soldado no Iraque são abusadas pelos próprios colegas.
Já há 3 casos de mulheres que morreram desidratadas porque não bebiam água a partir das 14:00 para não terem que ir ao banheiro de noite e ser estupradas.


O que levanta a pergunta, que tipo de soldado não consegue defender a si próprio?

Suponho que, nas guerras atuais, soldados não têm mais que ser fisicamente robustos.
Basta que consigam carregar o equipamento e atirar bem.
Por outro lado, em princípio, mulheres não participam diretamente de combates (embora acabem participando, na prática).
Não sei se elas foram preparadas para enfrentar este tipo de situação durante o treinamento.

Seja lá como for, temos então 2 problemas: o estupro em si e o despreparo.

Re: soldados na guerra santa

Enviado: 13 Mai 2009, 14:27
por Acauan
Fernando Silva escreveu:Suponho que, nas guerras atuais, soldados não têm mais que ser fisicamente robustos. Basta que consigam carregar o equipamento e atirar bem.


Saber atirar bem é o suficiente para evitar um estupro.


Fernando Silva escreveu:Por outro lado, em princípio, mulheres não participam diretamente de combates (embora acabem participando, na prática). Não sei se elas foram preparadas para enfrentar este tipo de situação durante o treinamento.

Seja lá como for, temos então 2 problemas: o estupro em si e o despreparo.


Desnecessário dizer que a covardia do estupro não está em discussão.

O problema é com as contradições levantadas em torno de notícias como esta.
Note que a reportagem e a entrevista ao mesmo tempo defendem o direito de as mulheres pertencerem às forças armadas em condições iguais às dos homens e relatam a incapacidade delas de se defender de ataques dos próprios colegas.

Que faz em uma frente de combate alguém que não bebe água por medo de ter que ir ao banheiro à noite?
Que dizer então quando o medo é tanto que leva à morte por desidratação?

Posso pensar em uma infinidade de alternativas melhores para mulheres que se alistaram voluntariamente no exército – logo não deviam ser umas Barbies –do que a absurda covardia suicida, desde pedir a um companheiro de confiança que a acompanhe, situação perfeitamente normal até para homens em zona de guerra, até as mulheres do pelotão declararem na hora do rancho que passarão a ir ao banheiro armadas e estourarão as bolas do primeiro que tentar bobagens.

O que parece aqui é que alguém tenta matar dois coelhos com uma cajadada só ao defender incondicionalmente a igualdade das mulheres com os homens e apresentar as forças armadas dos Estados Unidos como um covil de tarados.

Ao que tudo indica, exageraram em ambas as pretensões.