Religião é Veneno

A luta contra os ''fichas sujas''
Sociedade civil se organiza para combater políticos que têm crimes na vida pregressa


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O aluno de Letras da Universidade de São Paulo (USP) Fernando Tossunian, de 31 anos, é um dos mais ativos participantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), organização não-governamental formada por entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e 40 outras, que tem como objetivo fiscalizar os políticos.

No momento, ele se dedica a obter adeptos para fazer valer um projeto de iniciativa popular, que precisa de 1,3 milhão de assinaturas - o equivalente a 1% do eleitorado brasileiro - para que a vida pregressa dos postulantes às eleições seja observada quando da candidatura, barrando pretendentes a cargos eletivos acusados de crimes. O projeto torna inelegíveis condenados na Justiça e políticos que renunciaram ao mandato para não serem cassados.

"Acho que tenho obrigação de fazer isso. Sou católico praticante, não filiado a nenhum partido, e esse é um trabalho voluntário que precisa ser feito, em nome da política limpa", afirmou Tossunian. Nas eleições do ano passado, ele ficou duas horas em frente a uma zona eleitoral em seu bairro, na zona norte da capital paulista, e conseguiu obter 120 assinaturas em apoio ao projeto, o equivalente a uma por minuto.

O trabalho realizado pelo estudante e por cinco mil voluntários em todo o País é o chamado projeto Ficha Limpa, que já conta com quase 700 mil assinaturas. O Paraná, com cerca de 140 mil assinaturas, é o Estado brasileiro que mandou a maior contribuição nacional, em Brasília. São Paulo vem a seguir, com 94 mil. O MCCE tem experiência na área: há dez anos, outra iniciativa com cerca de um milhão de assinantes levou à criação de mais um artigo no Código Eleitoral, o 41-A, que ajudou a levar à cassação dos governadores Cunha Lima (PSDB), da Paraíba, e Jackson Lago (PDT), do Maranhão. Era a Lei 9.840, de iniciativa popular , aprovada em tempo recorde pelo colégio de líderes, sob forte pressão da opinião pública.

"O que aconteceu é que, com esse novo artigo, os juízes eleitorais passaram a observar príncípios como a moralidade e não somente a potencialidade do ato. Assim, comprar um voto pode não interferir no resultado final da eleição, mas é um crime, de qualquer forma, e não pode ser tolerado", explicou a coordenadora do movimento em São Paulo, Carmen Cecília do Amaral.

A receptividade da população às listas de assinaturas, de acordo com ela, é a melhor possível. "As pessoas querem ter, ao menos, a certeza de que os candidatos que os partidos lhe apresentam são pessoas honestas", comentou Carmen. "As leis de iniciativa popular são provas de que a população pode agir, de forma a fiscalizar e impor limites a seus representantes." A coleta começou a partir de abril do ano passado, em uma iniciativa da CNBB.

Coordenador do movimento em Guarulhos, Grande São Paulo, Marlon Lélis disse que o episódio do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), que afirmou estar se lixando para a opinião pública no caso da investigação do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) ajudou a obter mais adesões. "Este é um típico caso de quem tem certeza de que não será punido. Como não há formas legais de tirar um parlamentar do cargo, eles consideram que não têm satisfações a dar à opinião pública."

Interessados em participar podem encontrar no site www.mcce.org.br fichas de adesão e folhas do abaixo-assinado em prol da lei. Haverá coleta de assinaturas nos dias 22 e 26 de junho no Conjunto Nacional, em São Paulo.

ftossu escreveu:Oi Marta,
primeiramente, obrigado por divulgar a campanha. Esta é uma causa suprapartidária que mobiliza gente de boa-vontade de todos os setores da sociedade. Quando vi sua mensagem, decidi me cadastrar neste site, mesmo não sendo ateu, somente para poder conversar com você e responder seu comentário, por 2 motivos: o primeiro é agradecer pelo apoio na divulgação da campanha, e o segundo é pedir que, mesmo tendo suas convicções, que por favor respeite quem pensa diferente, pois esta imagem que você colocou é muito ofensiva para uma pessoa que tem fé. Penso que uma pessoa que tenha fé (ou que pelo menos que busque Deus sinceramente) não sai por aí xingando ateus ou publicando palavras ofensivas. Não se trata de religião. Trata-se de humanidade, de respeito ao próximo. A imagem que você pôs é muito ofensiva para muita gente, bem como suas palavras. O termo certo não é CNpB, e a instituição não se chama Confederação Nacional dos Pedófilos do Brasil, nem Confederação Nacional dos Padres do Brasil. O termo é CNBB e a instituição se chama Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Com o tempo você vai aprender a não julgar uma instituição inteira pelo comportamento individual de alguns membros. E não se iluda, pois em tudo o que você fizer na vida, vai encontrar gente boa e gente ruim, mesmo neste site só de ateus: aqui vai ter gente boa, e gente muito egoísta. Um abraço!

Primeiramente, amigo, bem vindo ao REV.
O que vc tem a ver com essa campanha? É sua? Se for, parabéns. Eu já assinei.
Quando à CNPB - Confederação Nacional dos PEDÓFILOS do Brasil eu não aceito as suas desculpas de que se trata de "COMPORTAMENTO INDIVIDUAL DE ALGUNS MEMBROS", sabe por que?? Porque se a CNPB não concordasse, de fato, com o comportamento desses "INDIVIDUAL DE ALGUNS MEMBROS" trataria de puni-los exemplarmente e não os acobertaria sob o manto sagrado da ICAR, transferindo=os de um lugar para outro e escondendo os criminosos canalhas via lei como fizeram na Irlanda. Logo, na ICAR, quem não é pedófilo é cúmplice e para mim ladrão é quem rouba e também quem segura a escada.
Quanto ao meu avatar, é minha opinião. Para mim, a blablablíblia serve, se muito, para papel higiênico e olha lá!! Se vc não concorda, eu respeito e... sinto muito.
abraços

ftossu escreveu:o segundo é pedir que, mesmo tendo suas convicções, que por favor respeite quem pensa diferente, pois esta imagem que você colocou é muito ofensiva para uma pessoa que tem fé. Penso que uma pessoa que tenha fé (ou que pelo menos que busque Deus sinceramente) não sai por aí xingando ateus ou publicando palavras ofensivas.

Fernando Silva escreveu:

ftossu escreveu:o segundo é pedir que, mesmo tendo suas convicções, que por favor respeite quem pensa diferente, pois esta imagem que você colocou é muito ofensiva para uma pessoa que tem fé. Penso que uma pessoa que tenha fé (ou que pelo menos que busque Deus sinceramente) não sai por aí xingando ateus ou publicando palavras ofensivas.

São as pessoas que merecem (em princípio) respeito, não suas religiões.
Daqui a pouco, vão nos proibir de criticar o time de futebol dos outros, também (e religião a gente escolhe mais ou menos como escolhe o time de futebol, ou seja, por contaminação acidental).

Não, não gostamos de que nos ofendam só por sermos ateus. Se querem criticar nosso ponto de vista, tudo bem, desde que apresentem argumentos lógicos.

Zato-one escreveu:Mudando um pouco de assunto (ou adentrando no assunto em si):

- Qual será essa concepção de moral para o candidato??? Baseada em que valores???? E SE A PESSOA NÃO TIVER "CERTOS" VALORES RELIGIOSOS?????

- Se continuar assim, a bancada evangélica tá frita!!! (comprovada a mais corrupta do planalto! Sempre com pelo menos um membro envolvida em escândalo!)

marta escreveu:

Zato-one escreveu:Mudando um pouco de assunto (ou adentrando no assunto em si):

- Qual será essa concepção de moral para o candidato??? Baseada em que valores???? E SE A PESSOA NÃO TIVER "CERTOS" VALORES RELIGIOSOS?????

- Se continuar assim, a bancada evangélica tá frita!!! (comprovada a mais corrupta do planalto! Sempre com pelo menos um membro envolvida em escândalo!)

Meu filho. O Congraça Néscional é a prova cabal de que deus e religiões não ecxistem. É a prova de que eles não praticam o que pregam. São todos um bando de ladrões para dizer o melhor dos predicados, fora os assassinos, traficantes, pedófilos, etc. É um verdadeiro exemplo de moral cristã, não importando a flâmula do futebol clube. Alí não tem nenhum ateu (declarado, pelo menos) e veja em que pé que está. Resumindo: religião é uma palhaçada que só

Bruno Coelho escreveu:

marta escreveu:

Zato-one escreveu:Mudando um pouco de assunto (ou adentrando no assunto em si):

- Qual será essa concepção de moral para o candidato??? Baseada em que valores???? E SE A PESSOA NÃO TIVER "CERTOS" VALORES RELIGIOSOS?????

- Se continuar assim, a bancada evangélica tá frita!!! (comprovada a mais corrupta do planalto! Sempre com pelo menos um membro envolvida em escândalo!)

Meu filho. O Congraça Néscional é a prova cabal de que deus e religiões não ecxistem. É a prova de que eles não praticam o que pregam. São todos um bando de ladrões para dizer o melhor dos predicados, fora os assassinos, traficantes, pedófilos, etc. É um verdadeiro exemplo de moral cristã, não importando a flâmula do futebol clube. Alí não tem nenhum ateu (declarado, pelo menos) e veja em que pé que está. Resumindo: religião é uma palhaçada que só

De acordo, engraçado como no congresso dificilmente se coloca a religião debate, vejo politicos fazendo discursos elogiando seus "companheiros" por prestarem um serviço a nação.

O FHC por exemplo é ateu, será que seria eleito caso deixasse claro a sua posição quando candidato?

Fernando Silva escreveu:A cada eleição, eu envio listas assim por email e as divulgo no trabalho, mas sempre tem os bobalhões que dizem "Ah, mas é tudo igual, que diferença faz, blá-blá-blá" e continuam votando nos mesmos canalhas, até mesmo em bandidos presos.
Ou deixam para "escolher" na hora, pegando um santinho qualquer no caminho para a votação.

Mucuna escreveu:

Fernando Silva escreveu:A cada eleição, eu envio listas assim por email e as divulgo no trabalho, mas sempre tem os bobalhões que dizem "Ah, mas é tudo igual, que diferença faz, blá-blá-blá" e continuam votando nos mesmos canalhas, até mesmo em bandidos presos.
Ou deixam para "escolher" na hora, pegando um santinho qualquer no caminho para a votação.

Claro q nunca votaria em candidatos com ficha suja que me fossem apresentados.

De qualquer forma, fico eu pensando em que o voto pode mudar?

Do que adianta eu escolher qual dos mafiosos pré-selecionados pelos "partidos políticos" eu quero para me achacar?

Apo escreveu:É como achar uma micro agulha num mega palheiro...

Mas geralmente é assim: quem ainda não foi, um dia será.

O risco é grande demais pra eu apostar alguma ficha. Chega de botar safado em cima do meu dinheiro e dirigindo a minha vida, quando o meu voto se mostra totalmente irrelevante.
O único voto que eu dou é o de protesto, não votando.

marta escreveu:

Apo escreveu:É como achar uma micro agulha num mega palheiro...

Mas geralmente é assim: quem ainda não foi, um dia será.

O risco é grande demais pra eu apostar alguma ficha. Chega de botar safado em cima do meu dinheiro e dirigindo a minha vida, quando o meu voto se mostra totalmente irrelevante.
O único voto que eu dou é o de protesto, não votando.

Eu estou qualse chegando lá. Nunca deixei de votar, mesmo achando um absurdo o voto obrigatório. Aqui vc é obrigado a exercer o seu direito e isso é um absurdo. Se aprovarem o voto em lista fechada, não voto mais mesmo. Aliás nem me darei ao trabalho de ir até a sessão justificar. Cancelo meu título.

Apo escreveu:

marta escreveu:

Apo escreveu:É como achar uma micro agulha num mega palheiro...

Mas geralmente é assim: quem ainda não foi, um dia será.

O risco é grande demais pra eu apostar alguma ficha. Chega de botar safado em cima do meu dinheiro e dirigindo a minha vida, quando o meu voto se mostra totalmente irrelevante.
O único voto que eu dou é o de protesto, não votando.

Eu estou qualse chegando lá. Nunca deixei de votar, mesmo achando um absurdo o voto obrigatório. Aqui vc é obrigado a exercer o seu direito e isso é um absurdo. Se aprovarem o voto em lista fechada, não voto mais mesmo. Aliás nem me darei ao trabalho de ir até a sessão justificar. Cancelo meu título.

Eu sempre cito esta questão do pseudo -direito ao voto, quando ele é um dever, passível de sanções se não efetivado. Preciso ir até lá, pois assim, quem sabe, na hora H mudo de idéia e acabo dando uma força para algum cabo eleitoral blablabla.
Esta democracia brasileira é muito engraçadinha...

Mas quando eu digo que não voto, é que anulo o meu voto. Parar, ainda não parei. Por enquanto. Tenho medo de precisar para algum fim idiota qualquer.

Minha mãe já parou de votar faz anos. Bem que ela fez.