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Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 15 Jun 2009, 23:16
por Apo
Ando lendo o site do doido do Fedeli demais. Mas não resisti a esta aula de...sei lá que nome dar a isto.

CNBB condena o Espiritismo


PERGUNTA

Nome: Luiz
Enviada em: 19/04/2005
Local: Rio de Janeiro - RJ,
Religião: Católica
Idade: 43 anos
Escolaridade: Pós-graduação concluída
Profissão: Fonoaudiólogo


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Bom dia. Já entrei em contato com o site da CNBB, mas não obtive resposta. Gostaria de saber como posso ter acesso ao teor da Coferência Nacional dos Bispos do Brasil, no que se refere a conduta do católico frente ao espírita e, da visão da Igreja frente ao Espiritismo. Se posséivel, o teor também da Conferência de 1915 e 1948 sobre o mesmo assunto. Eu tinha um livreto explicativo impresso pela Arquidiocese de Petrópolis, mas com minha mudança, foi perdido. Gostaria de saber se essas resoluções ainda devem ser respeitadas ou, se a visão da Igreja Católica mudou, desde então. Obrigado pela atenção.

RESPOSTA


Muito prezado Luiz Fernando,
salve Maria.

É certo que a visão da Igreja Católica não mudou com relação ao espiritismo, assim como não mudou e jamais mudará com relação a qualquer assunto que envolva o dogma. Pois a doutrina da Igreja é imutável, assim como Deus é eterno.

Infelizmente, nós também não temos acesso ao texto integral da 1a. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 1953, que reafirmou a determinação feita pelo Episcopado Nacional na Pastoral Coletiva de 1915, revista pelos bispos em 1948. Se tivéssemos o texto, certamente estaria publicado no site Montfort. Quanto ao seu teor, este nos é conhecido através do livro "Espiritismo: Orientação para Católicos" do frei Boaventura Kloppenburg. O livro apresenta uma citação do referido documento que afirma :

"Os espíritas devem ser tratados, tanto no foro interno como no foro externo, como verdadeiros hereges e fautores de heresias, e não podem ser admitidos à recepção dos sacramentos, sem que antes reparem os escândalos dados, abjurem o espiritismo e façam a profissão de fé".
(1a. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1953) in: Frei Boaventura Kloppenburg OFM "Espiritismo: Orientação para Católicos", 6a. edição, Ed. Loyola, cap.VII, p. 157)

Esta declaração, que soa tão agressiva aos ecumênicos ouvidos contemporâneos, é muito justa e bem razoável. Deve-se porém compreender o que quer dizer a palavra "heresia". E para isso, o próprio frei Kloppenburg apresenta-nos a definição do Código de Direito Canônico:
"Chama-se heresia a negação pertinaz, após a recepção do batismo, de qualquer verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou dúvida pertinaz a respeito dela" (cân. 751). (Código de Direito Canônico de 1983 in: op. cit., cap. VII, p. 157. O sublinhado é meu.)
Note o meu destaque: após o batismo. Isto é, só pode ser chamado herege aquele que um dia foi católico. Portanto, este documento está tratando da situação, dentro da própria Igreja, de católicos que freqüentam centros espíritas. O mesmo código, no cânon 1364, §1, afirma que "o herege incorre automaticamente em excomunhão" (cfr. op. cit, p. 157).

E o que se quer dizer quando se diz que alguém foi excomungado? Quer dizer, pura e simplesmente, que esta pessoa não está em comunhão com a Igreja, isto é, que não partilha de sua doutrina e que portanto não é mais membro de seu corpo, cuja cabeça é Cristo. E quem não é mais membro da Igreja não pode freqüentar seus sacramentos, reservados apenas àqueles que fazem parte dela. Nada mais justo e razoável.

No entanto, falar em excomunhão, hoje em dia, implica em ser chamado "fundamentalista", "retrógrado" ou "ultrapassado". Ora, a Igreja querer impor regras a seus próprios membros é ser "retrógrada"? Dou um exemplo de bem baixo nível, apenas para facilitar a compreensão: se a Gaviões da Fiel publicasse uma portaria estabelecendo que é proibido ser palmeirense e ao mesmo tempo pretender pertencer a sua "gangue", e impondo pena de expulsão aos palmeirenses, todos achariam razoável, e ninguém reclamaria.

Agora, se a Igreja impõe que para ser católico é preciso professar o Credo Católico, ela é retrógrada??? Estranho, não? A Igreja não obriga ninguém a ser católico. E por que seria ela retrógrada ao impor limites àqueles que querem fazer parte dela?

A Igreja nada exige de absurdo. Ela simplesmente diz que para pertencer a Ela, a pessoa deve ser... católica! Está apenas dizendo o óbvio, você não concorda?

A CNBB, no citado documento, não está condenando à fogueira quem pratica o espiritismo; está simplesmente reafirmando a posição da Igreja com relação aos espíritas: se alguém pratica o espiritismo, está automaticamente fora da Igreja Católica, não lhe sendo mais permitida a admissão aos sacramentos até que renegue o espiritismo. Esse é, em resumo, o teor do documento redigido por ocasião da 1a. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 1953.

Velhos e bons tempos...

O frei Kloppenburg, no livro supracitado, baseando-se no texto da CNBB, apresenta uma relação das pessoas a quem se aplica essa condenação. São eles:

1. Os que dirigem ou organizam o espiritismo, seja ele kardecista ou de umbanda;
2. Os que se inscreveram como sócios em alguma entidade espírita;
3. Os que, embora não inscritos, freqüentam habitualmente centros espíritas;
4. Os que esporadicamente vão às sessões para consultar os mortos, receber passes, simpatias, receitas, etc.;
5. Os que vão aos centros espíritas esporadicamente por motivo de divertimento, estudo ou mera curiosidade;
6. Os que nunca assistem às sessões, mas que, por qualquer motivo, ajudam moral ou materialmente na construção ou manutenção de obras e empresas espíritas. Isso inclui colaborar até mesmo para as campanhas filantrópicas que eles promovem (é claro que a excomunhão não ocorre se a pessoa não souber que a campanha para a qual ela colaborou ou colabora é uma campanha espírita);
7. Os que jamais frequentaram centros espíritas, nem colaboraram moral ou materialmente para centros espíritas, mas que admitem e professam a doutrina da reencarnação.

Veja, meu caro Luiz Fernando, que o simples fato de se aceitar a reencarnação implica em heresia. O que mostra a gravidade do assunto, totalmente ignorado pelos milhares de brasileiros que se declaram católicos, mas freqüentam centros espíritas.

Publicaremos então em nosso site sua dúvida, que é muito pertinente, a fim de alertar pessoas que estejam nesta situação.

In Iesu et Maria,
Fabiano Armellini.

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 15 Jun 2009, 23:18
por Apo
Vem cá este tal Fabiano é amigado íntimo do Orlando é?
Uma sinergia estes dois vermes...

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 00:14
por Fallen_Angel
Fiquei com preguiça de ler tudo a essa hora da noite (=P), mas uma época eu tb tava 'viciada' no site da Montfort! Ficava lendo sem parar essa bosta, igual vc. É legal umas cartas que ele responde sobre Rock, dança, etc. Falando que Rock é coisa do capiroto, que dança deveria ser banida, que a valsa (????) é uma dança libidinosa, etc, etc...

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 07:17
por Fernando Silva
Fallen_Angel escreveu:Falando que Rock é coisa do capiroto, que dança deveria ser banida, que a valsa (????) é uma dança libidinosa, etc, etc...


"O diabo é o pai do Rock
O diabo é o pai do Rock
Foi ele quem me deu este toque"
(Raul Seixas)

Besteira. O rock é resultado da música religiosa negra americana. Basta mudar "Lord" para "love" nas letras.
Se você ouvir um disco de "spirituals" da década de 40, vai achar que está num show de rock dos anos 50.

Quando era criança, li um livro com conselhos aos jovens dizendo que não era bom que rapazes fossem a competições esportivas femininas porque poderiam ver coisas que lhes provocariam maus pensamentos...

Também dizia que as moças deveriam se casar virgens porque senão o noivo, na noite de núpcias, poderia ficar "muito nervoso" quando descobrisse.

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 08:48
por Fallen_Angel
Fernando Silva escreveu:
Fallen_Angel escreveu:Falando que Rock é coisa do capiroto, que dança deveria ser banida, que a valsa (????) é uma dança libidinosa, etc, etc...


"O diabo é o pai do Rock
O diabo é o pai do Rock
Foi ele quem me deu este toque"
(Raul Seixas)

Besteira. O rock é resultado da música religiosa negra americana. Basta mudar "Lord" para "love" nas letras.
Se você ouvir um disco de "spirituals" da década de 40, vai achar que está num show de rock dos anos 50.

Quando era criança, li um livro com conselhos aos jovens dizendo que não era bom que rapazes fossem a competições esportivas femininas porque poderiam ver coisas que lhes provocariam maus pensamentos...

Também dizia que as moças deveriam se casar virgens porque senão o noivo, na noite de núpcias, poderia ficar "muito nervoso" quando descobrisse.

Olha isso:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... 4&lang=bra

Essa dos rapazes não irem a competições femininas é boa hahahahahaha

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 13:22
por Fernando Silva
Fallen_Angel escreveu:Olha isso:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... 4&lang=bra

Essa dos rapazes não irem a competições femininas é boa hahahahahaha

Doentio.

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 14:39
por Apo
Fallen_Angel escreveu:Fiquei com preguiça de ler tudo a essa hora da noite (=P), mas uma época eu tb tava 'viciada' no site da Montfort! Ficava lendo sem parar essa bosta, igual vc. É legal umas cartas que ele responde sobre Rock, dança, etc. Falando que Rock é coisa do capiroto, que dança deveria ser banida, que a valsa (????) é uma dança libidinosa, etc, etc...


Uma vez eu fiz um tópico aqui sobre os malefícios libidinosos do rock. Mas era de outra fonte.
Teceram teorias com ares científicos a respeito. Gente doida. Pior que são todos pervertidos!

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 20:33
por Lúcifer
É certo que a visão da Igreja Católica não mudou com relação ao espiritismo, assim como não mudou e jamais mudará com relação a qualquer assunto que envolva o dogma. Pois a doutrina da Igreja é imutável, assim como Deus é eterno.

Nossa!!


"Os espíritas devem ser tratados, tanto no foro interno como no foro externo, como verdadeiros hereges e fautores de heresias, e não podem ser admitidos à recepção dos sacramentos, sem que antes reparem os escândalos dados, abjurem o espiritismo e façam a profissão de fé".
(1a. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1953) in: Frei Boaventura Kloppenburg OFM "Espiritismo: Orientação para Católicos", 6a. edição, Ed. Loyola, cap.VII, p. 157)

Esta declaração, que soa tão agressiva aos ecumênicos ouvidos contemporâneos, é muito justa e bem razoável. Deve-se porém compreender o que quer dizer a palavra "heresia". E para isso, o próprio frei Kloppenburg apresenta-nos a definição do Código de Direito Canônico:
"Chama-se heresia a negação pertinaz, após a recepção do batismo, de qualquer verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou dúvida pertinaz a respeito dela" (cân. 751). (Código de Direito Canônico de 1983 in: op. cit., cap. VII, p. 157. O sublinhado é meu.)
Note o meu destaque: após o batismo. Isto é, só pode ser chamado herege aquele que um dia foi católico. Portanto, este documento está tratando da situação, dentro da própria Igreja, de católicos que freqüentam centros espíritas. O mesmo código, no cânon 1364, §1, afirma que "o herege incorre automaticamente em excomunhão" (cfr. op. cit, p. 157).

Código: Selecionar todos

[color=#40FF00]Se fosse em outra época, esses hereges seraim condenados à fogueira depois de horas ou dias de tortura[/color]


E o que se quer dizer quando se diz que alguém foi excomungado? Quer dizer, pura e simplesmente, que esta pessoa não está em comunhão com a Igreja, isto é, que não partilha de sua doutrina e que portanto não é mais membro de seu corpo, cuja cabeça é Cristo. E quem não é mais membro da Igreja não pode freqüentar seus sacramentos, reservados apenas àqueles que fazem parte dela. Nada mais justo e razoável.

Grande merda.


No entanto, falar em excomunhão, hoje em dia, implica em ser chamado "fundamentalista", "retrógrado" ou "ultrapassado". Ora, a Igreja querer impor regras a seus próprios membros é ser "retrógrada"? Dou um exemplo de bem baixo nível, apenas para facilitar a compreensão: se a Gaviões da Fiel publicasse uma portaria estabelecendo que é proibido ser palmeirense e ao mesmo tempo pretender pertencer a sua "gangue", e impondo pena de expulsão aos palmeirenses, todos achariam razoável, e ninguém reclamaria.

Mania de misturar futebol (e especialmente o meu curincthá) com religião.


Agora, se a Igreja impõe que para ser católico é preciso professar o Credo Católico, ela é retrógrada??? Estranho, não? A Igreja não obriga ninguém a ser católico. E por que seria ela retrógrada ao impor limites àqueles que querem fazer parte dela?

AGORA, né, que a igreja católica não impõe. Coitados dos que morreram e foram torturados só porque não aceitavam essa baboseira toda.


A Igreja nada exige de absurdo. Ela simplesmente diz que para pertencer a Ela, a pessoa deve ser... católica! Está apenas dizendo o óbvio, você não concorda?

Ela nada diz de absurdo, imagine.


A CNBB, no citado documento, não está condenando à fogueira quem pratica o espiritismo; está simplesmente reafirmando a posição da Igreja com relação aos espíritas: se alguém pratica o espiritismo, está automaticamente fora da Igreja Católica, não lhe sendo mais permitida a admissão aos sacramentos até que renegue o espiritismo. Esse é, em resumo, o teor do documento redigido por ocasião da 1a. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 1953.

Velhos e bons tempos...

O que será que ele quis dizer com isso? Será que ta com saudades de quando a ICAR oprimia o povo e tacava na fogueira quem eles suspeitassem que não eram católicos??


O frei Kloppenburg, no livro supracitado, baseando-se no texto da CNBB, apresenta uma relação das pessoas a quem se aplica essa condenação. São eles:

1. Os que dirigem ou organizam o espiritismo, seja ele kardecista ou de umbanda;
2. Os que se inscreveram como sócios em alguma entidade espírita;
3. Os que, embora não inscritos, freqüentam habitualmente centros espíritas;
4. Os que esporadicamente vão às sessões para consultar os mortos, receber passes, simpatias, receitas, etc.;
5. Os que vão aos centros espíritas esporadicamente por motivo de divertimento, estudo ou mera curiosidade;
6. Os que nunca assistem às sessões, mas que, por qualquer motivo, ajudam moral ou materialmente na construção ou manutenção de obras e empresas espíritas. Isso inclui colaborar até mesmo para as campanhas filantrópicas que eles promovem (é claro que a excomunhão não ocorre se a pessoa não souber que a campanha para a qual ela colaborou ou colabora é uma campanha espírita);
7. Os que jamais frequentaram centros espíritas, nem colaboraram moral ou materialmente para centros espíritas, mas que admitem e professam a doutrina da reencarnação.

Veja, meu caro Luiz Fernando, que o simples fato de se aceitar a reencarnação implica em heresia. O que mostra a gravidade do assunto, totalmente ignorado pelos milhares de brasileiros que se declaram católicos, mas freqüentam centros espíritas.

Puxa, como eles são bonzinhos? Mas peraí! Ficar rezando pra gente morta (tipo os santos) também não é um tipo de espiritismo? Ah, não. Esqueci. Só é considerado espirita se a pessoa é somente espírito. Depois que se eleva à divindade da santidade, deixou se ser espirito pra ser santo e estar mais perto de deus. Muito convincente.

Como diria um certo índio: CORJA!! :emoticon6: :emoticon6:

Re: Como os Espíritas devem ser tratados

Enviado: 16 Jun 2009, 21:27
por salgueiro
Um dia desses fazendo uma pesquisa acabei aterrisando sem querer na Monfort e li esse texto e um outro na mesma linha.

E lembrei porque não frequento o ambiente.