Religião faz aumentar a taxa de homicídios?

[Fernando Silva]

Alguns questionaram estes gráficos dizendo que há outros fatores envolvidos e que eles só levam em conta a religião:
http://moses.creighton.edu/JRS/2005/2005-11.html

[Fernando Silva]

In general, higher rates of belief in and worship of a creator correlate with higher rates of homicide, juvenile and early adult mortality, STD infection rates, teen pregnancy, and abortion in the prosperous democracies (Figures 1-9). The most theistic prosperous democracy, the U.S., is exceptional, but not in the manner Franklin predicted. The United States is almost always the most dysfunctional of the developed democracies, sometimes spectacularly so, and almost always scores poorly. The view of the U.S. as a “shining city on the hill” to the rest of the world is falsified when it comes to basic measures of societal health.

If the data showed that the U.S. enjoyed higher rates of societal health than the more secular, pro-evolution democracies, then the opinion that popular belief in a creator is strongly beneficial to national cultures would be supported. Although they are by no means utopias, the populations of secular democracies are clearly able to govern themselves and maintain societal cohesion. Indeed, the data examined in this study demonstrates that only the more secular, pro-evolution democracies have, for the first time in history, come closest to achieving practical “cultures of life” that feature low rates of lethal crime, juvenile-adult mortality, sex related dysfunction, and even abortion. The least theistic secular developed democracies such as Japan, France, and Scandinavia have been most successful in these regards. The non-religious, pro-evolution democracies contradict the dictum that a society cannot enjoy good conditions unless most citizens ardently believe in a moral creator. The widely held fear that a Godless citizenry must experience societal disaster is therefore refuted. Contradicting these conclusions requires demonstrating a positive link between theism and societal conditions in the first world with a similarly large body of data - a doubtful possibility in view of the observable trends.

[Zato-one]

Interessante, esse estudo é uma contradição em muitas discussões que tive com umas professorazinhas e pedagogas pagadoras de Paulo Freire nas faculdades, ao eu comparar o nível educacional de países como Japão, Alemanha e Aústria com o nosso, elas argumentaram que nesses países a propensão de suicídio de jovens é alto, devido a pressão que recaem neles. Uma outra, evangélica fervorosa, disse que no Japão isso é pq lá é um país pagão...
Não sei, mas em países onde os jovens vão sozinhos pra escola, sem a interferência dos pais, fazem suas tarefas e se ocupam com tarefas úteis, entre em confroto com um país em que os jovens vão pra escola para comer, os professores fingem que dão aula e eles fingindo que aprendem, sujeitos a todo tipo de perigo, e mal uma aula "extracurricular" como sendo a Educação Física. Claro que não é geral, mas essa é uma constante real de nossso ensino público. E o privado também não fica atrás, contando aos enormes gastos com segurança e transporte do jovem a escola.
Depois fiquei pensando em como poderíamos melhorar a qualidade de nosso ensino, levando em conta que essa melhoria para todos não prejudicassem ALGUNS que não obtiveram sucesso e recorrem ao suicídio...

Mas pitombas! Suicídio é um problema, mas em comparação aos ganhos de uma educação reforçada e que forme os verdadeiros valores dos cidadãos da sociedade, dos males o menor! Se nossa educação estivesse boa, nossos presídios não estariam lotados.
Nos países secularizados em que os índices de criminalidade são baixíssimos, os suicídios são um problema confrotado com mais enfâse. Já em países como o nosso, o suicídio existe, em proporções piores até, mas não dão o devido enfoque, pois temos prioridades como segurança, diminuição da criminalidade, educação... ou pq somos uma "nação cristã" que condena o suicídio, e os casos são poucos relatados, ou ocultados...