Linux, a pedra no sapato da Google
Linux, a pedra no sapato da Google
Título corrigido para o original.
Linux, a pedra no sapato do Google Chrome
O desenvolvimento do navegador Chrome para Linux vem se arrastando há meses. A culpa, segundo o Google, é do sistema operacional do pinguim.
Antes de mais nada, vale dizer que o pessoal de Mountain View adora o Linux. Há inúmeros esforços da empresa com o objetivo de levar seus aplicativos para as várias distribuições existentes. Já é possível rodar em várias delas gadgets feitos para o Google Desktop, o Picasa, o Google Earth... Fora os inúmeros esforços da empresa na área de código aberto: o Google Code, o Android e o Google Wave, por exemplo. Quem começa a trabalhar nos escritórios de Larry Page e Sergey Brin também pode escolher entre um computador com Windows, Mac OS ou uma versão modificada do Ubuntu.
Acontece que a enorme variedade de distribuições do Linux está emperrando a vida do Chrome. Por quê? Porque até agora não foi possível implementar o sandbox, um sistema que garante um nível maior segurança para o browser. É como uma caixa de contenção: se há uma falha de segurança, o sandbox garante que ela não ultrapasse os limites do navegador. Quem diria, hein? Justo no Linux, que se gaba de ser o mais seguro de todos os sistemas operacionais do planeta.
Em post publicado no início do mês passado no blog do Chromium, Jeremy Moskovich, engenheiro de software do Google, afirmou, com todas as letras: “O Linux tem um monte de diferentes mecanismos de sandboxing disponíveis. As várias distribuições do Linux vêm com APIs distintas de sandboxing (ou com nenhuma), e encontrar um mecanismo que vá com certeza funcionar nas máquinas dos usuários finais é um desafio.” No Mac, segundo Moskovich, as coisas são bem mais fáceis.
O fato é que, por enquanto, o Chrome para Linux e Mac encontra-se em versão pré-alfa. E, segundo o Google, ninguém deve baixá-las, a não ser os programadores. Enquanto isso, no Windows, o navegador já está nas versões 2.0 (oficial) e 3.0 (para desenvolvedores). Por essa nem o Bill Gates esperava.
Linux, a pedra no sapato do Google Chrome
O desenvolvimento do navegador Chrome para Linux vem se arrastando há meses. A culpa, segundo o Google, é do sistema operacional do pinguim.
Antes de mais nada, vale dizer que o pessoal de Mountain View adora o Linux. Há inúmeros esforços da empresa com o objetivo de levar seus aplicativos para as várias distribuições existentes. Já é possível rodar em várias delas gadgets feitos para o Google Desktop, o Picasa, o Google Earth... Fora os inúmeros esforços da empresa na área de código aberto: o Google Code, o Android e o Google Wave, por exemplo. Quem começa a trabalhar nos escritórios de Larry Page e Sergey Brin também pode escolher entre um computador com Windows, Mac OS ou uma versão modificada do Ubuntu.
Acontece que a enorme variedade de distribuições do Linux está emperrando a vida do Chrome. Por quê? Porque até agora não foi possível implementar o sandbox, um sistema que garante um nível maior segurança para o browser. É como uma caixa de contenção: se há uma falha de segurança, o sandbox garante que ela não ultrapasse os limites do navegador. Quem diria, hein? Justo no Linux, que se gaba de ser o mais seguro de todos os sistemas operacionais do planeta.
Em post publicado no início do mês passado no blog do Chromium, Jeremy Moskovich, engenheiro de software do Google, afirmou, com todas as letras: “O Linux tem um monte de diferentes mecanismos de sandboxing disponíveis. As várias distribuições do Linux vêm com APIs distintas de sandboxing (ou com nenhuma), e encontrar um mecanismo que vá com certeza funcionar nas máquinas dos usuários finais é um desafio.” No Mac, segundo Moskovich, as coisas são bem mais fáceis.
O fato é que, por enquanto, o Chrome para Linux e Mac encontra-se em versão pré-alfa. E, segundo o Google, ninguém deve baixá-las, a não ser os programadores. Enquanto isso, no Windows, o navegador já está nas versões 2.0 (oficial) e 3.0 (para desenvolvedores). Por essa nem o Bill Gates esperava.
Editado pela última vez por Johnny em 08 Jul 2009, 15:21, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Fernando Silva
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Já testei o Chrome para Linux. Faltam coisas, mas funcionou bem, sem travar.
Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Fernando Silva escreveu:Já testei o Chrome para Linux. Faltam coisas, mas funcionou bem, sem travar.
Só vou usar este Chrmoe quando me der alguma vantagem. Por enquanto não vi nenhuma, no meu caso, claro...
Não sei por que tanta dificuldade nisso, sinceramente...
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Já testei o Chrome para Linux. Faltam coisas, mas funcionou bem, sem travar.
Só vou usar este Chrmoe quando me der alguma vantagem. Por enquanto não vi nenhuma, no meu caso, claro...
Não sei por que tanta dificuldade nisso, sinceramente...
Também não vi um bom motivo para mudar para ele, pelo menos por enquanto.
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
E eu não vi um bom motivo para usar esse tipo de coisa.
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Fernando Silva escreveu:Já testei o Chrome para Linux. Faltam coisas, mas funcionou bem, sem travar.
Nao foi o Chromium?
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
A propósito, qual(is) era(m) o(s) navegador(es) padrão/nativo Linux antes do Mozilla? Netscape? E por que abandonaram?
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- Fernando Silva
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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Johnny escreveu:A propósito, qual(is) era(m) o(s) navegador(es) padrão/nativo Linux antes do Mozilla? Netscape? E por que abandonaram?
O Netscape abriu o código e virou Mozilla, que foi desmembrado em Firefox e Thunderbird para cada parte ficar mais leve.
E há o Konqueror, que também funciona como gerenciador de arquivos.
O Opera já existe em Linux faz tempo.
No início, havia também o Lynx, para linha de comando (só texto).
Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Não gostei do chrome e chromium para linux, cheio de erros e o java não funciona, em todo caso:
http://olhardigital.uol.com.br/digital_ ... +CHROME+OS
Google anuncia sistema operacional para PCs
O Google deve ter causado um grande furor na Microsoft nesta quarta-feira, 08. Isso porque a empresa divulgou que está desenvolvendo um sistema operacional para PCs vinculado ao seu navegador Chrome.
O “Sistema Operacional do Google Chrome” entrará na briga com o Windows no mercado de netbooks, notebooks e desktops. A plataforma, em código-aberto, será baseada em Linux e deverá estar disponível na segunda metade de 2010. “Já estamos trabalhando neste projeto com nossos parceiros e, em breve, trabalharemos também com a comunidade de desenvolvedores de código aberto”, revela Linus Upson, diretor de Engenharia.
O Google disse que seu OS terá uma interface limpa, deixando mais espaço na tela para aplicações dos usuários. "Velocidade, simplicidade e segurança são os aspectos chave do Google Chrome SO", disse Sundar Pichai, vice-presidente de gestão de produtos, em entrevista ao The New York Times.
Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Não importa quanto OS existam. Enquanto houver o "monopólio" das empresas "desinteressadas" (Adobe, Autodesk, Bentley, Corel e as outras que só rodam em ambiente MSWindows como games, aplicativos específicos de engenharia, etc...) vai ficar tudo como está.
Acho que, se o Linux tivesse uma chance de se mostrar, a hora (crise) é esta.
Acho que, se o Linux tivesse uma chance de se mostrar, a hora (crise) é esta.
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Felizmente mudaram o título do tópico, estava totalmente


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Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Johnny escreveu:Não importa quanto OS existam. Enquanto houver o "monopólio" das empresas "desinteressadas" (Adobe, Autodesk, Bentley, Corel e as outras que só rodam em ambiente MSWindows como games, aplicativos específicos de engenharia, etc...) vai ficar tudo como está.
Acho que, se o Linux tivesse uma chance de se mostrar, a hora (crise) é esta.
Havia uma versão do Microstation para Linux, mas acho que não foi para a frente.
Há o Varicad, mas ainda não testei, embora use o visualizador para abrir e imprimir desenhos em Linux.
O QCAD é meio limitado (só trabalha com DXF).
Corel:
SK1 (http://sk1project.org/) e Inkscape.
Acrobat Reader: existe em Linux.
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Cabula escreveu:
http://www.gdhpress.com.br/blog/chrome-os/
O Chrome OS é um mini-Linux mais o browser. Os aplicativos rodarão todos na "nuvem" e não no computador do usuário, que poderá ser uma máquina mais fraquinha que as atuais (ou seja, um "thin client").
Re: Chico, a pedra no sapato dos céticos
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Não importa quanto OS existam. Enquanto houver o "monopólio" das empresas "desinteressadas" (Adobe, Autodesk, Bentley, Corel e as outras que só rodam em ambiente MSWindows como games, aplicativos específicos de engenharia, etc...) vai ficar tudo como está.
Acho que, se o Linux tivesse uma chance de se mostrar, a hora (crise) é esta.
Havia uma versão do Microstation para Linux, mas acho que não foi para a frente.
Há o Varicad, mas ainda não testei, embora use o visualizador para abrir e imprimir desenhos em Linux.
O QCAD é meio limitado (só trabalha com DXF).
Corel:
SK1 (http://sk1project.org/) e Inkscape.
Acrobat Reader: existe em Linux.
O Varicad é muito bom, tem para Unix e MS. Mas é proprietário ou seja...
Adobe que eu disse foi aquele lance do Photoshop...
Vou ver este link do "Corel" que ainda não conheço.
De qualquer forma, tudo o que eu disse ainda vale.

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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Fernando Silva escreveu:Cabula escreveu:
http://www.gdhpress.com.br/blog/chrome-os/
O Chrome OS é um mini-Linux mais o browser. Os aplicativos rodarão todos na "nuvem" e não no computador do usuário, que poderá ser uma máquina mais fraquinha que as atuais (ou seja, um "thin client").
Isso demonstra que um antigo sonho do google está mais próximo: computadores quase sem hd e com memória suficiente para rodar aplicativos on line sem a necessidade de alguns softwares como o pacote office por exemplo. Depois que a banda larga se expandir bastante, ninguém nem precisará de hd

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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
O mais legal desse conceito de cloud computing e que ele em principio resolve o problema de propriedade intelectual (de software) de forma elegante.
Como os aplicativos rodam no proprio servidor ou em varias maquinas descentralizadas na rede, e o usuario e cobrado por uso real e nao por licenca de uso, a pirataria passa a ser uma atividade menos interessante, ja que para se ter material pirata voce teria que investir em hardware individual ou entao usar uma cloud pirata, e devido a economia de escala essas duas alternativas cedo ou tarde seriam eliminadas.
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
user f.k.a. Cabeção escreveu:
O mais legal desse conceito de cloud computing e que ele em principio resolve o problema de propriedade intelectual (de software) de forma elegante.
Como os aplicativos rodam no proprio servidor ou em varias maquinas descentralizadas na rede, e o usuario e cobrado por uso real e nao por licenca de uso, a pirataria passa a ser uma atividade menos interessante, ja que para se ter material pirata voce teria que investir em hardware individual ou entao usar uma cloud pirata, e devido a economia de escala essas duas alternativas cedo ou tarde seriam eliminadas.
Imaginem isso tudo funcionando num universo atual, com a Telefônica dando balckouts consecutivos. Deve ser uma delícia...

Cloud computing só funcionará quando todo o parque de rede for ininterrupto ou seja, tenha garantias de que não hava queda, nem mesmo com um caminhão derrubando o backbone ou seja ainda, quando tudo funcionar por célular e não atrelados à redes físicas com linha.
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- Fernando Silva
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Além do mais, os dados na rede podem ser roubados.
Prefiro manter tudo no meu computador, sempre que possível.
Prefiro manter tudo no meu computador, sempre que possível.
Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Fernando Silva escreveu:Além do mais, os dados na rede podem ser roubados.
Prefiro manter tudo no meu computador, sempre que possível.
Nem lembrei disso...até se poderia usar de criptografia extra-forte, etc e tal...mas daí, no caso de perda de senha, nunca mais você recuperaria coisa alguma. Nunca!
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Johnny escreveu:Fernando Silva escreveu:Além do mais, os dados na rede podem ser roubados.
Prefiro manter tudo no meu computador, sempre que possível.
Nem lembrei disso...até se poderia usar de criptografia extra-forte, etc e tal...mas daí, no caso de perda de senha, nunca mais você recuperaria coisa alguma. Nunca!
A questão de criptografia pode evoluir...
http://olhardigital.uol.com.br/central_ ... ideo=baixa
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Johnny escreveu:Imaginem isso tudo funcionando num universo atual, com a Telefônica dando balckouts consecutivos. Deve ser uma delícia...
Cloud computing só funcionará quando todo o parque de rede for ininterrupto ou seja, tenha garantias de que não hava queda, nem mesmo com um caminhão derrubando o backbone ou seja ainda, quando tudo funcionar por célular e não atrelados à redes físicas com linha.
Voce deve ser a pessoa com maior aversao a risco no mundo inteiro.
Nao existe isso de "algo so funcionara quando for estritamente garantido que tais e tais condicoes sejam cumpridas".
As pessoas nao pensam assim. Basta que elas esperem que os beneficios superem os custos e riscos.
Quase todo tipo de atividade inovadora e instavel e pouco confiavel no comeco. Voce reclama hoje dos blackouts da sua empresa de internet, mas no comeco da decada de noventa apenas conseguir uma conexao num dia normal era extremamente tedioso e incerto. Fazer um download de menos de um mega era algo arriscadissmo, ainda mais antes de se popularizarem aqueles programas que permitiam retomar de onde parou.
Nem por isso a internet "so funcionou" depois que esses problemas foram resolvidos (e apenas parcialmente, como voce mesmo esta reclamando).
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
Fernando Silva escreveu:Além do mais, os dados na rede podem ser roubados.
Prefiro manter tudo no meu computador, sempre que possível.
Podem. E sua casa pode ser invadida.
Nao se trata tampouco de substituir completamente os computadores pessoais por meros terminais de acesso.
Em alguns casos, pode ate ser. Por exemplo, pessoas que usam apenas internet e programas leves de edicao de texto e afins podem ficar satisfeitas com um terminal (como os netbooks e smartphones que estao aparecendo) que saia mais barato e pratico que um computador completo do qual elas nao utilizam quase nada de suas funcionalidades.
Mas outras pessoas mais ligadas as areas de IT talvez sintam necessidade de ter computadores pessoais de fato, por questoes de independencia e seguranca. Elas podem tambem se beneficiar parcialmente de uma cloud, usando alguns servicos ou alugando o tempo ocioso das suas maquinas pessoais conectadas (desde que isso seja economicamente interessante).
Isso podera beneficiar empresas de alta tecnologia que atualmente se ocupam de coletar e analisar dados, simular e calibrar modelos estatisticos para diversos fenomenos computacionalmente complexos (desde mercados financeiros, passando pela metereologia e astronomia ate a fabricacao de novos remedios e compostos quimicos), e que hoje dependem da instalacao local de uma infraestrutura de supercomputacao cara. Como seus algoritmos podem ser decompostos facilmente em rotinas paralelas, teoricamente elas poderiam "alugar" muitos computadores conectados a um servico tipo cloud de venda de uma nova commodity: "poder de computacao".
Essa ideia de grid computing nao e recente, alguns projetos de busca de vida extra-terrestre, pesquisa de medicamentos e afins ja faziam isso ha bastante tempo. Tecnicamente era uma forma simbolica de doar alguma coisa para esse tipo de projeto, nem que fosse mera atencao e divulgacao. Mas com base na adesao voluntaria e nao-remunerada de simpatizantes. Mas com a reducao de transmissao de dados (e concomitante aumento da banda), isso pode se tornar uma operacao comercial rentavel.
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Voce deve ser a pessoa com maior aversao a risco no mundo inteiro.
Nao existe isso de "algo so funcionara quando for estritamente garantido que tais e tais condicoes sejam cumpridas".
As pessoas nao pensam assim. Basta que elas esperem que os beneficios superem os custos e riscos.
Quase todo tipo de atividade inovadora e instavel e pouco confiavel no comeco. Voce reclama hoje dos blackouts da sua empresa de internet, mas no comeco da decada de noventa apenas conseguir uma conexao num dia normal era extremamente tedioso e incerto. Fazer um download de menos de um mega era algo arriscadissmo, ainda mais antes de se popularizarem aqueles programas que permitiam retomar de onde parou.
Nem por isso a internet "so funcionou" depois que esses problemas foram resolvidos (e apenas parcialmente, como voce mesmo esta reclamando).
A questão Cabeça não é nem tanto falhar às vezes (e nem ser o cara mais cagão como você sugeriu...

O que minha empresa poderia fazer é ir aguardando até todo o sistema ser estável e só depois aderir. Antes disso ainda, o sistema deve porque deve ter um meio de backup confiável. Empresas que trabalham com segurança de informação tem não um ou dois, mas vários backups. Cloud Computing ficara meio complicado, visto que um ataque no servidor poderia derrubar tudo e causar prejuisos incomensuráveis.
Está tudo evoluindo, concordo, mas certas coisas tem muito ainda que mudar. Numa sociedade ideal ou menos capitalista talvez...
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Re: Linux, a pedra no sapato da Google
user f.k.a. Cabeção escreveu:Quase todo tipo de atividade inovadora e instavel e pouco confiavel no comeco. Voce reclama hoje dos blackouts da sua empresa de internet, mas no comeco da decada de noventa apenas conseguir uma conexao num dia normal era extremamente tedioso e incerto. Fazer um download de menos de um mega era algo arriscadissmo, ainda mais antes de se popularizarem aqueles programas que permitiam retomar de onde parou.
Nem por isso a internet "so funcionou" depois que esses problemas foram resolvidos (e apenas parcialmente, como voce mesmo esta reclamando).
Em compensação, nessa época a gente não dependia da Internet. Ela era apenas um recurso a mais.
Hoje, planejamos nossa vida em função dela. Se falhar, não temos alternativa.
É como a energia elétrica. Há 100 anos, muita gente vivia sem, hoje em dia não dá mais.