Religião é Veneno

Pesquisa revela que 87% da comunidade escolar tem preconceito contra homossexuais
Da Agência Brasil
Nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade - sejam alunos, pais, professores ou servidores - tem algum grau de preconceito contra homossexuais. O dado faz parte de pesquisa divulgada recentemente pela FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e revela um problema que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia.

Homofobia nas escolas é um reflexo do preconceito na sociedade? Opine

O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.

# Discriminação afeta desempenho escolar de alunos homossexuais
# Debate sobre diversidade sexual ainda não chegou aos livros didáticos
# Despreparo de professores potencializa discriminação contra homossexuais
# Travestis e transexuais são os mais afetados pelo preconceito na escola

"A violência dura, relacionada a armas, gangues e brigas, é visível. Já o preconceito a escola tem muita dificuldade de perceber porque não existe diálogo. Isso é empurrado para debaixo do tapete, o que impera é a lei é a do silêncio", destaca a socióloga e especialista em educação e violência, Miriam Abromovay.

Um estudo coordenado por ela e divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. A socióloga acredita que o problema não ocorre apenas no DF, mas se repete em todo o país.

"Isso significa que existe uma forma única de se enxergar a sexualidade e ela é heterossexual. Um outro tipo de comportamento não é admitido na sociedade e consequentemente não é aceito no ambiente escolar. Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.

A coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC (Ministério da Educação), Rosiléa Wille, também avalia que a escola não sabe lidar com as diferenças. "Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem compreendido naquele espaço."

Desde 2005 o MEC vem implementando várias ações contra esse tipo de preconceito, dentro do programa Brasil sem Homofobia. As principais estratégias são produzir material didático específico e formar professores para trabalhar com a temática.

"Muitos profissionais de educação ainda acham que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e encaminham o aluno para um psicólogo. Por isso nós temos pressionado os governos nas esferas federal, estadual e municipal para que criem ações de combate ao preconceito", explica o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis.

As piadas preconceituosas, os cochichos nos corredores, as exclusões em atividades escolares e até mesmo as agressões físicas contra alunos homossexuais têm impacto direto na autoestima e no rendimento escolar desses jovens. Em casos extremos, os estudantes preferem interromper os estudos.

"Esse aluno desenvolve um ódio pela escola. Para quem sofre violência, independentemente do tipo, aquele espaço vira um inferno. Imagina ir todo dia a um lugar onde você vai ser violentado, xingado. Quem é violentado não aprende", alerta o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que, para combater a homofobia, a escola precisa encarar o desafio em parceria com o Poder Público. "A escola precisa sair da lei do silêncio. Todos os municípios e estados precisam destampar a panela de pressão, fazer um diagnóstico para poder elaborar suas políticas públicas", recomenda Miriam Abromovay.

Para Rosiléa Wille, o enfrentamento do preconceito não depende apenas da escola, mas deve ser um esforço de toda a sociedade. "A gente está tendo a coragem de se olhar e ver onde estão as nossas fragilidades, perceber que a forma como se tem agido na escola reforça a rejeição ao outro. Temos uma responsabilidade e um compromisso porque estamos formando nossas crianças e adolescentes. Mas o Legislativo, o Judiciário, a mídia, todas as instâncias da sociedade deveriam se olhar também."

Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.

"Muitos profissionais de educação ainda acham que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e encaminham o aluno para um psicólogo. Por isso nós temos pressionado os governos nas esferas federal, estadual e municipal para que criem ações de combate ao preconceito",

09/06/2009 - 17h10

Serra inaugura em São Paulo clínica dirigida a homossexuais

Foi inaugurada hoje em São Paulo a primeira clínica pública para atendimento exclusivo de homossexuais, travestis e transexuais, em uma experiência inédita no Brasil.

O centro de atendimento médico, inaugurado pelo governador do estado, José Serra, terá profissionais nas áreas de medicina, enfermaria, psicologia, nutrição e dietética e fisioterapia especializados no atendimento a gays.

"Recebemos este hospital com muita felicidade. É um pontapé inicial para que outras cidades façam o mesmo", afirmou Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis e Transexuais.

Ele afirmou que a diferença desta clínica começa na recepção: "Em outros hospitais, alguns funcionários não sabem como lidar com detalhes, como na questão do nome" em casos de transexuais.

"Mas o mais especial será que teremos urologistas e endocrinologistas especializados, por exemplo", ressaltou.

A inauguração do centro de saúde faz parte das atividades que precedem a 13ª Parada do Orgulho LGBT, que deve atrair cerca de três milhões de pessoas nas ruas de São Paulo, segundo os organizadores.

Durante o desfile, a Secretaria de Saúde distribuirá um milhão de preservativos e fará testes para detectar aids.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 31747.jhtm

Enfim, aguardo para saber o quanto você está em conluio com a conspiração pelo fim da família, da propriedade privada, e de toda tradição que temos como algo bom e importante para as nossas vidas e das pessoas de bem.

zumbi filosófico escreveu:Apocalíptica,

Fico curioso sobre qual seria a opinião de você, que é direitista ou direitóide mas cooptada ou ludibriada pela conspiração gayzista-al-gorica-reptiliana-comunista-evolucionista, sobre uma coisa que li sobre hospitais públicos especializados para a população GLBRSTUVXZ:

09/06/2009 - 17h10

Serra inaugura em São Paulo clínica dirigida a homossexuais

Foi inaugurada hoje em São Paulo a primeira clínica pública para atendimento exclusivo de homossexuais, travestis e transexuais, em uma experiência inédita no Brasil.

O centro de atendimento médico, inaugurado pelo governador do estado, José Serra, terá profissionais nas áreas de medicina, enfermaria, psicologia, nutrição e dietética e fisioterapia especializados no atendimento a gays.

"Recebemos este hospital com muita felicidade. É um pontapé inicial para que outras cidades façam o mesmo", afirmou Alexandre Santos, presidente da Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis e Transexuais.

Ele afirmou que a diferença desta clínica começa na recepção: "Em outros hospitais, alguns funcionários não sabem como lidar com detalhes, como na questão do nome" em casos de transexuais.

"Mas o mais especial será que teremos urologistas e endocrinologistas especializados, por exemplo", ressaltou.

A inauguração do centro de saúde faz parte das atividades que precedem a 13ª Parada do Orgulho LGBT, que deve atrair cerca de três milhões de pessoas nas ruas de São Paulo, segundo os organizadores.

Durante o desfile, a Secretaria de Saúde distribuirá um milhão de preservativos e fará testes para detectar aids.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 31747.jhtm

Não sei se já postaram por aqui.

Eu não tenho uma opinião formada quanto a isso. Pelo lado simplesmente sáfico e pederasta, parece desnecessário; sua fisiologia deve ser exatamente igual, exceto naquilo que determina o comportamento depravado, e não devem ter problemas muito diferentes. Talvez exceto pelos pederastas, que se sujeitam a mais doenças venéreas do que heterossexuais e as sáficas devido à natureza das práticas sodomitas facilitar isso.

Talvez a maior justificativa seria pela parte dos transexuais operados, que devem realmente ser uma situação meio diferente do que a encontrada pelos urologistas e ginecologistas de modo geral, talvez requerendo alguma especialização. Aí seria algo meio análogo a eventuais diferentes clínicas especializadas para as diferenças entre homens e mulheres, algo que talvez já exista, talvez.

Tendo a ser contra cirurgias de troca de sexo públicas, mesmo havendo a possibilidade de haver algo como uma "sensação de que deveria ser do outro sexo" realmente fazendo parte da arquitetura cerebral (e homossexuais, masculinos pelo menos, realmente parecem ter cérebros com aspectos de cérebros femininos, então talvez algo similar pudesse ocorrer quanto a essa sensação de "identidade", mas sou meio cético quanto a isso).

A justificativa é que, apesar de se poder defender que a pessoa tem o sexo "errado" segundo a determinação cerebral ou psicológica de sua identidade sexual, o sexo "errado" ainda deve ser perfeitamente saudável, normal, excluindo-se casos de alguma má-formação congênita, e portanto não é um caso mais sério de cirurgia do que alguém que acha que tem o nariz grande demais, redondo demais, largo demais, etc; acho de certa forma meio análogo à realizar amputações desnecessárias em pessoas que tem o "distúrbio de identidade de amputado", pessoas que, por algum motivo, sentem que "não deviam" ter todos os membros, que "na realidade são" amputados. - Isso existe, não é apenas uma analogia. Pode fazer a pessoa se sentir melhor, mas ao custo de comprometer a função saudável de seu corpo. Mesmo que a cirutgia de "troca de sexo" for 100% segura, e não é, ainda assim seria algo supérfluo pelo motivo do sexo "errado" ser saudável e funcional, como um nariz com o qual a pessoa não está satisfeita, e a saúde pública deve ter outras prioridades.

Outro aspecto é que talvez havendo a separação, possa se contratar para esses hospitais apenas médicos e funcionários que sejam mais coniventes com essas degenerações sexuais. Ao fazer isso em larga escala, corre-se o risco de perder muitos médicos bem capazes, mas que se opõem a degradação moral da nossa sociedade, esses poderiam acabar tendo problemas com trato a essa laia, de forma análoga que talvez um médico judeu com familiares ou amigos vítimas do holocausto pudesse ter problemas ao cuidar de um punk neonazista ou de um nazista original, não o tratando com toda a isenção requerida pela ética.

Enfim, aguardo para saber o quanto você está em conluio com a conspiração pelo fim da família, da propriedade privada, e de toda tradição que temos como algo bom e importante para as nossas vidas e das pessoas de bem.

Neste caso em especial, tem algo de positivo ( visto que algumas destas pessoas lida mesmo com o despreparo em algumas situações) e abre um precedente perigoso.

zumbi filosófico escreveu:Isso é muito frustrante. Provavelmente é o karma, você fez alguém perder uma mensagem que tinha demorado muito para escrever, numa vida passada. Estou tentando criar o hábito de digitar mensagens maiores em algum editor de texto para o caso de dar alguma zica com o browser. Acho que o Firefox ao menos salva as coisas digitadas numa espécie de cache, mas não é muito confiável. Abrir um link qualquer em outra janela para ver se ainda está logado também ajuda.

Sinto avisá-la, mas aparentemente você foi vítima da lei de Poe, quanto a entonação da minha mensagem, que visava meramente um efeito cômico, mas é um risco que se corre nesse tipo de empreitada. Coisas da vida.

E você pode tentar negar, mas para os padrões brasileiros onde o PSDB é direita, você é de extrema-direita radical fanática, sinto muito.

...

Neste caso em especial, tem algo de positivo ( visto que algumas destas pessoas lida mesmo com o despreparo em algumas situações) e abre um precedente perigoso.

O que me resta agora é me contentar com esse resumo então

zumbi filosófico escreveu:Você vai negar que acha o Lula e o PT ruins, que é contra se reduzir a carga horária do trabalhador a um quarto sem redução de salário, e elevar o salário mínimo para 50.000 reais?

Se negar, é direitista.