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O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 09:38
por Zato-one
Gostei dos argumentos desse jornalista. Porque não pensei nisso antes? Mas vai ser difícil peitar a bancada evangélica com ideias dessas para as programações televisivas...
O show da fé e suas implicações

Diogo Moyses
De São Paulo

O frio do final de semana que passou me fez ficar boa parte do tempo em casa vendo tevê. Pulando de um canal ao outro, dei de cara com a dupla Estevam e Sônia Hernandes, que retornou ao Brasil após mais de dois anos de prisão nos EUA. Também topei, claro, com quase uma dezena de bispos, padres, pastores ou outros líderes religiosos que, por ignorância, não sei dizer bem o que são.

Lembrei-me, ou fui lembrado, da necessidade de discutir a presença cada vez maior das religiões na televisão brasileira.

O fenômeno não é novo, e nem privilégio nativo. Na maioria dos países isso acontece prioritariamente nos serviços por assinatura, a cabo ou por satélite. Quando ocorre na tevê aberta, como nos países da América Latina, em geral se resume a alguns horários ou poucas emissoras.

No Brasil, contudo, o fenômeno é endêmico. Igrejas, aos montes, são elas mesmas concessionárias de radiodifusão ou alugam períodos inteiros da programação de outras emissoras (o que é ilegal, diga-se, mas sobre isso falaremos em outra oportunidade). Mesmo emissoras públicas, como a TV Brasil e a TV Cultura de São Paulo, ainda possuem em sua grade de programação a transmissão de eventos religiosos.

O leitor sabe exatamente do que estamos falando e por isso não é necessário listar ou apontar casos concretos. Os exemplos são fartos e visíveis.

Cada um tem lá suas crenças. Também tenho as minhas. Mas isso não elimina a necessidade de perguntar, sem sectarismos ou fanatismos, se as religiões devem mesmo ocupar a televisão aberta. Caso a resposta seja positiva, devemos questionar se sua presença deve ser indiscriminada, como ocorre atualmente, ou baseada em certas regras ou determinações legais.

A defesa da programação religiosa possui um argumento não desprezível: o fato da religião ser também uma manifestação cultural e, como tal, merecer ampla divulgação, ou pelo menos não poder sofrer restrição.

Contra a programação de cunho religioso, no entanto, parecem estar os dois argumentos mais relevantes.

O primeiro é o fato da religião ser uma manifestação essencialmente privada, o que faz com que os telespectadores tenham o direito a que este tipo de conteúdo não invada a sua casa. Se entramos em templos ou igrejas por iniciativa própria, não parece correto que estes entrem em nossas casas sem a nossa autorização.

O segundo está ligado ao fato do Estado brasileiro ser laico, ou seja, não religioso. As concessões de televisão são públicas, outorgadas pelo Estado, o que faz com que estas não possam ser utilizadas para esse tipo de proselitismo, inclusive para evitar que se configure o favorecimento a esta ou aquela crença. O argumento é bastante forte, praticamente incontestável do ponto de vista jurídico e regulatório.

Mas o fato é que nada disso é observado no Brasil, como se a presença maciça das religiões fosse algo natural.

Vale lembrar, também, que a presença das igrejas é não só indiscriminada, mas também desigual. Algumas religiões, com ampla maioria para os evangélicos e católicos, ocupam as telas graças ao seu poder político (que faz com que consigam obter do Estado as concessões) ou em função de seu poder econômico (que permite a compra de horário em outros canais). Não à toa, religiões de matrizes africanas estão fora das telas.

Há que se considerar, evidentemente, que a própria programação religiosa é diversificada, com cultos e missas, conselhos por encomenda, sessões de descarrego e, inclusive, programas de debates.

O respeito à diversidade religiosa, contudo, não pode encobrir o fato de algumas igrejas ocuparem a televisão somente para ganhar dinheiro seduzindo telespectadores.

De qualquer forma, o problema é certamente complexo. Mas como enfrentá-lo?

Proibir as religiões na televisão aberta, como fazem alguns países? Ou construir regras capazes de garantir equilíbrio em sua ocupação?

A resposta não é simples e exige reflexão. Alguns caminhos parecem possíveis, como a adoção de critérios de classificação indicativa, onde certos conteúdos (como determinados cultos não muito leves, se é que vocês me entendem) não poderiam ser transmitidos nos horários em que os pais normalmente encontram-se fora de casa.

Outra possibilidade, complementar, seria reservar um canal exclusivo para as religiões, com alguns critérios de representatividade, para que sua ocupação aconteça de forma justa e não em função do poder político ou econômico das igrejas.

Por fim, parece importante restringir de forma radical determinados conteúdos, como os cultos que discriminam outras crenças e os que expõem as pessoas sem seu conhecimento.

Se o debate é complexo, uma coisa é certa: ficar do jeito que está, não dá.


Diogo Moyses é jornalista e radialista especializado em regulação e políticas de comunicação, pesquisador do Idec - Instituto Brasileira de Defesa do Consumidor e autor de A convergência tecnológica das telecomunicações e o direito do consumidor.


http://terramagazine.terra.com.br/inter ... acoes.html

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 10:42
por Acauan
Quanta baboseira.

O que este Diego Moyses quer é a velha intolerância religiosa, só que de sinal trocado.
Assim como nenhuma emissora de TV é obrigada a remover programas que desagradam aos religiosos, é absurdo exigir que grupos religiosos que compraram legalmente horários de exibição sejam proibidos de utilizá-lo.

Não se pode defender a liberdade de expressão quando nos interessa e condená-la quando nos convém. A defesa da liberdade de expressão implica na oportunidade de dizer o que quisermos e ouvir em resposta o que não queríamos, sem que o Estado obrigue um ou outro a se calar.

Quem não gosta de programas religiosos que não sintonize no canal, oras bolas. O que quer o tal, censura? Todo mundo sabe como isto começa, mas ninguém sabe como termina. Se hoje damos ao Estado o poder de censurar manifestações religiosas, quem garante que amanhã este poder não será usado para silenciar a oposição política e as denúncias contrárias ao governo. Tá lá o seu Hugo Chavez para servir de exemplo.

E haja ignorância ou má fé para dizer que o fato de o Estado brasileiro ser laico é "argumento bastante forte, praticamente incontestável do ponto de vista jurídico e regulatório" para se proibir a exibição de programas religiosos.
O laicismo oficial implica apenas que o Estado é NEUTRO em assuntos de religião, não podendo privilegiar e nem perseguir nenhuma. Absolutamente nada nesta declaração de neutralidade dá ao Estado o poder de proibir manifestações religiosas, antes pelo contrário.

Pior é ver o sujeito discorrendo sobre o óbvio, quando aponta práticas ilegais em alguns programas religiosos, como se o simples fato de a prática ser enquadrável como ilegal já não definisse a questão, independente de o infrator ser uma instituição religiosa.

Antes de bater palmas para este tipo de proposta é preciso lembrar os perigos de cuspir para cima. Os mesmos argumentos utilizados para reprimir a manifestação religiosa amanhã podem ser usados para reprimir manifestações céticas e atéias, inclusive pedindo o fechamento deste fórum.

Com certas coisas não se brinca. Liberdade é uma delas.




Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 11:42
por Zato-one
Sim. Mas trataremos os iguais com igualdade e os desiguais com desigualdade. Quando uma associação religiosa obtem muito poder em diversos ramos, se torna muito perigoso. Não é segredo de ninguém o preconceito que a propaganda evangélica veicula as religiões de origem não só afro-americana, mas as de origem cristãs e indígenas em suas transmissões. E incitação ao ódio e preconceito são contra os direitos humanos. Onde está o espaço dessas outras religiões? Aquela emissora daria concessão pra outra religião, sendo o dono majoritário líder de outra? Liberdade de expressão sim, mas seu direito termina quando o meu começa, e não podem se aproveitar da liberdade de expressão para legalizar tais atos imorais! Satanismo é proibido a sua prática pública no Brasil devido o entedimento de "cultuar maus-costumes", embora a Constituição proteja a liberdade de culto. Até países europeus estão regulamento a liberdades de culto pois muitas destas trazem mais malefícios que benefícios aos direitos conquistados nestes paises, como a emancipação feminina! Práticas religiosas que veiculam a intolerância, a ilusão e o charlatanismo devem ser reguladas SIM! No Brasil são emissoras de concessões de transmissões públicas, não privadas, e mesmo as privadas não devem suscintar tais atos!

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 12:20
por Acauan
Zato-one escreveu:Sim. Mas trataremos os iguais com igualdade e os desiguais com desigualdade. Quando uma associação religiosa obtem muito poder em diversos ramos, se torna muito perigoso. Não é segredo de ninguém o preconceito que a propaganda evangélica veicula as religiões de origem não só afro-americana, mas as de origem cristãs e indígenas em suas transmissões. E incitação ao ódio e preconceito são contra os direitos humanos.


O Código Penal é bastante claro no que se refere à discriminação, seja por religião, raça, sexo ou o que for. Basta os ofendidos entrarem com a devida denúncia no Ministério Público e apresentar as provas para pedir responsabilização dos réus específicos por crimes específicos. O que não se pode fazer é responsabilizar indiscriminadamente todo um grupo por determinados atos de alguns entre eles.

Zato-one escreveu: Onde está o espaço dessas outras religiões? Aquela emissora daria concessão pra outra religião, sendo o dono majoritário líder de outra?


Todas as religiões tem o mesmo acesso aos horários postos à venda na TV, mas somente algumas obtém de seus membros a arrecadação financeira suficiente para fechar a compra. Se esta arrecadação é obtida por meios ilegais, estas igrejas tem que ser responsabilizadas pela arrecadação ilegal e não por comprar horários de TV. Da mesma forma se os umbandistas, espíritas, Seicho-no-iê querem horários televisivos que se mobilizem, arrecadem o dinheiro requerido e façam a compra dentro da lei. Se acham que ter um horário de TV não vale tal sacrifício, aí é uma escolha deles.

Zato-one escreveu:Liberdade de expressão sim, mas seu direito termina quando o meu começa, e não podem se aproveitar da liberdade de expressão para legalizar tais atos imorais!


Liberdade de expressão, como toda liberdade, vem inseparavelmente ligada à responsabilidade pelo uso que se faz dela. Quem usa a liberdade de expressão para fins ilícitos deve ser processado. Absurdo é alegar que o fato de alguns usarem a liberdade de expressão para fins ilícitas possa ser usado como argumento contra a liberdade de expressão.

Zato-one escreveu:Satanismo é proibido a sua prática pública no Brasil devido o entedimento de "cultuar maus-costumes", embora a Constituição proteja a liberdade de culto.


Como se houvesse um satanista preso ou processado no Brasil. Uma coisa é a letra da lei e outra sua interpretação. Nenhum juiz no Brasil condenaria alguém por aderir a uma religião exótica. Qualquer ação neste sentido só se dá quando os atos deste adepto violam a lei.

Zato-one escreveu: Até países europeus estão regulamento a liberdades de culto pois muitas destas trazem mais malefícios que benefícios aos direitos conquistados nestes paises, como a emancipação feminina!


Proibir o hijab (véu islâmico) em escolas públicas na Europa não é entendido como regulamentação da liberdade de culto, já que tais vestimentas foram legalmente interpretadas como tradições culturais, cujo uso ou desuso pode ser regulado conforme as normas destas escolas. No que se refere às práticas essenciais do Islã, absolutamente nenhuma lei européia as proibe.

Zato-one escreveu: Práticas religiosas que veiculam a intolerância, a ilusão e o charlatanismo devem ser reguladas SIM! No Brasil são emissoras de concessões de transmissões públicas, não privadas, e mesmo as privadas não devem suscintar tais atos!


De novo e de novo, se a prática é ilegal deve ser coibida, independente de ser praticada por uma instituição religiosa ou não. Nada no conceito de liberdade religiosa implica que estas instituições estejam acima da lei. E de novo e de novo, são estas práticas que devem ser coibidas e seus perpetradores específicos que devem ser responsabilizados e não se valer oportunamente desta desculpa para generalizar a perseguição religiosa, que fere a democracia e os direitos e garantias individuais, mesmo de quem não é religioso.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 13:07
por O ENCOSTO
O RV poderia vender espaços publicitarios a religiosos.

O vitão faz isso no realidade. Sempre que entro lá vejo uns anuncios religiosos nos banners.

Isso ajuda a menter o forum. O Claudio Loredo pode abandona esse espaçoe vamos precisar de outra fonte de renda.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 13:19
por Ayyavazhi
O primeiro é o fato da religião ser uma manifestação essencialmente privada, o que faz com que os telespectadores tenham o direito a que este tipo de conteúdo não invada a sua casa. Se entramos em templos ou igrejas por iniciativa própria, não parece correto que estes entrem em nossas casas sem a nossa autorização.


Particularmente, eu acho um saco procurar alguma coisa interessante para assistir e encontrar dúzias de cultos, missas, shows religiosos de toda sorte. Se o autor do texto focar seu argumento na quantidade, no espaço ocupado pelas igrejas na televisão brasileira, tem meu apoio. Parece uma reivindicação sensata. Desde que seja nada mais do que reivindicação. Tentar, ele pode.

Porém, o trecho destacado acima, me parece sem pé nem cabeça. Se cada pessoa que desaprove determinado programa se sentir “invadida” em sua privacidade, em seu lar, nenhuma emissora poderia funcionar mais. Muita gente não gosta de filmes violentos e, simplesmente, muda o canal. Essas pessoas não iniciam protestos contra filmes violentos, nem se dizem invadidas. Nenhum programa televisivo invade sua casa. Você liga a TV e sintoniza determinado canal por vontade própria.


Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 15:25
por Pedro Reis
Veja bem, os programas religiosos ocupam horários pelos quais pagaram, assim como qualquer outro
programa de produção independente, incluindo alguns de cunho político. Quanto a isso nada de errado.

Mas sendo uma emissora de televisão uma concessão pública não é admissível que um canal tenha sido
concedido a uma instituição religiosa ( ou a empresa que serve de fachada para os interesses desta instituição ).

Imaginem, por exemplo, o PT ( ou o PSDB, ou qualquer partido ) possuindo um canal de tv aberta. Absurdo!
Tudo bem que um partido compre horários e faça sua propaganda na TV, mas um canal de televisão a
serviço de um partido, isso só em países comunistas.

Essa lógica também se aplica a entidades religiosas. Porque a quadrilha da Universal obteve do Estado o direito
de ter um canal a disposição do seu proselitismo e as outras centenas de religiões não?

Uma mistura que deve ser evitada a qualquer preço em sociedades democráticas: religião, poder político e
meios de comunicação. A IURD está conseguindo tudo isso.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 15:48
por Jack Torrance
Mas sendo uma emissora de televisão uma concessão pública não é admissível que um canal tenha sido concedido a uma instituição religiosa ( ou a empresa que serve de fachada para os interesses desta instituição ).


Temos que ver o que a lei diz sobre isso. Eles não estão concedendo canais a instituições religiosas, mas o canal esta vendendo espaço pra instituições religiosas.

Mas existem os canais que SÃO religiosos (Rede Vida, por exemplo). E acho que, pela lei, não há problemas quanto a isso.

Imaginem, por exemplo, o PT ( ou o PSDB, ou qualquer partido ) possuindo um canal de tv aberta. Absurdo!
Tudo bem que um partido compre horários e faça sua propaganda na TV, mas um canal de televisão a
serviço de um partido, isso só em países comunistas.


Acho que deve haver uma legislação específica quanto aos partidos políticos e canais de TV.

Essa lógica também se aplica a entidades religiosas. Porque a quadrilha da Universal obteve do Estado o direito de ter um canal a disposição do seu proselitismo e as outras centenas de religiões não?


Existem muitas, mas muitas emissoras de canais religiosos: Rede Vida, RIT, Canção Nova, etc.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 25 Ago 2009, 16:17
por Acauan
Pedro Reis escreveu: Veja bem, os programas religiosos ocupam horários pelos quais pagaram, assim como qualquer outro
programa de produção independente, incluindo alguns de cunho político. Quanto a isso nada de errado.

Mas sendo uma emissora de televisão uma concessão pública não é admissível que um canal tenha sido concedido a uma instituição religiosa ( ou a empresa que serve de fachada para os interesses desta instituição ).


Que eu saiba não há nenhum impeditivo legal contra se conceder um canal de TV a uma instituição religiosa, desde que os critérios não privilegiem nem discriminem nenhuma delas.

Pedro Reis escreveu: Imaginem, por exemplo, o PT ( ou o PSDB, ou qualquer partido ) possuindo um canal de tv aberta. Absurdo! Tudo bem que um partido compre horários e faça sua propaganda na TV, mas um canal de televisão a serviço de um partido, isso só em países comunistas.


Não entendi a correlação entre instituições religiosas e partidos políticos.

Pedro Reis escreveu: Essa lógica também se aplica a entidades religiosas. Porque a quadrilha da Universal obteve do Estado o direito de ter um canal a disposição do seu proselitismo e as outras centenas de religiões não?


Existem pelo menos dois canais católicos romanos e outras organizações evangélicas tem canais. Outras religiões não se valem deste meio porque não tem interesse, dinheiro ou ambos para fazê-lo, o que é um problema deles, não do Estado.

Pedro Reis escreveu: Uma mistura que deve ser evitada a qualquer preço em sociedades democráticas: religião, poder político e meios de comunicação. A IURD está conseguindo tudo isso.


Em uma sociedade democrática só se admite sanções do Estado quando elas estão claramente previstas em lei. Se a compra da Record pela Universal foi irregular, os responsáveis devem ser enquadrados e punidos, o que não deriva deste fato que todas as instituições religiosas devam ser punidas.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 26 Ago 2009, 15:26
por Mucuna
Um dos pontos-chave, ao meu ver, é isso aqui (no grifo):

No Brasil, contudo, o fenômeno é endêmico. Igrejas, aos montes, são elas mesmas concessionárias de radiodifusão ou alugam períodos inteiros da programação de outras emissoras (o que é ilegal, diga-se, mas sobre isso falaremos em outra oportunidade). Mesmo emissoras públicas, como a TV Brasil e a TV Cultura de São Paulo, ainda possuem em sua grade de programação a transmissão de eventos religiosos.


Se não me engano um figurão do SBT falou o mesmo há pouco tempo. Não sei como essa ilegalidade é caracterizada, teria que pesquisar.

Que várias dessas igrejas-empresa usam charlatanismo, curandeirismo, lavagem de dinheiro, preconceito e outros crimes, isso todos sabemos, mas isso é Brasil zil zil.

Re: O show da fé e suas implicações

Enviado: 26 Ago 2009, 21:42
por Darkside
Poderia uma medida assim ser o início do nosso tão sonhado Estado totalitário cientificista? :emoticon19: