VENEZUELA - Para os comunistóides babões
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VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Jornalistas do Jornal Zero Hora, que estão cobrindo o Forum Inutil Mundial, falam sobre oque estão encontrando na Venezuela:
"Não há jornalismo sem liberdade de imprensa"
Entrevista: Andrés Mata Osorio e Elides Rojas, diretor e chefe de Redação do jornal El Nacional
Comentários ou notícias publicados em jornais venezuelanos podem ser interpretados como uma tentativa de desestabilizar o governo e dar origem a um processo. Dezesseis jornalistas do jornal El Universal, o maior de Caracas, estão sendo processados pelo governo. Em uma Suprema Corte onde todos os juízes foram nomeados pelo presidente, a defesa fica dificultada. O diretor do El Universal, Andrés Mata Osorio, e o chefe de redação Elides Rojas contaram como é a relação do governo Chávez com a imprensa. Leia os principais trechos da entrevista:
Zero Hora - Como é a pressão do governo sobre a imprensa?
Andrés Mata Osorio - Até o referendo, havia agressões verbais, mas não esta satanização de proprietários, editores e jornalistas. Agora chegamos a um outro nível, o das medidas cautelares. Um juiz pode acatar a alegação de um promotor, que diz que não se pode falar de tal coisa, porque simplesmente causa mal-estar. Então, quando chega a gripe das aves não podemos falar disso. O próximo passo é a criação de uma lei de imprensa.
ZH - Como o governo trata os jornalistas?
Osorio - Quando um de nossos repórteres liga para um ministro, dificilmente recebe resposta. É muito difícil fazer a cobertura do governo. Não falam com as empresas de comunicação privadas.
ZH - Há casos de agressão a jornalistas?
Elides Rojas - Sim, no caso de Marta Colombia atiraram uma bomba em seu rosto. Este ano e em parte do ano passado, diminuiu muito. Agora, o governo passou a atacar na Justiça. Diz que os meios de comunicação são o braço armado do império. Põe os rostos dos editores na TV, nas praças. Compramos coletes à prova de balas, capacetes e máscaras antigás para o trabalho dos jornalistas.
ZH - O jornal tem uma posição abertamente contra o governo?
Rojas - Ideologicamente, a empresa defende o livre mercado. A visão do governo não é de um socialismo democrático moderno, como o de Lula. Não podemos compreender o exercício do jornalismo se não há independência.
"Não há jornalismo sem liberdade de imprensa"
Entrevista: Andrés Mata Osorio e Elides Rojas, diretor e chefe de Redação do jornal El Nacional
Comentários ou notícias publicados em jornais venezuelanos podem ser interpretados como uma tentativa de desestabilizar o governo e dar origem a um processo. Dezesseis jornalistas do jornal El Universal, o maior de Caracas, estão sendo processados pelo governo. Em uma Suprema Corte onde todos os juízes foram nomeados pelo presidente, a defesa fica dificultada. O diretor do El Universal, Andrés Mata Osorio, e o chefe de redação Elides Rojas contaram como é a relação do governo Chávez com a imprensa. Leia os principais trechos da entrevista:
Zero Hora - Como é a pressão do governo sobre a imprensa?
Andrés Mata Osorio - Até o referendo, havia agressões verbais, mas não esta satanização de proprietários, editores e jornalistas. Agora chegamos a um outro nível, o das medidas cautelares. Um juiz pode acatar a alegação de um promotor, que diz que não se pode falar de tal coisa, porque simplesmente causa mal-estar. Então, quando chega a gripe das aves não podemos falar disso. O próximo passo é a criação de uma lei de imprensa.
ZH - Como o governo trata os jornalistas?
Osorio - Quando um de nossos repórteres liga para um ministro, dificilmente recebe resposta. É muito difícil fazer a cobertura do governo. Não falam com as empresas de comunicação privadas.
ZH - Há casos de agressão a jornalistas?
Elides Rojas - Sim, no caso de Marta Colombia atiraram uma bomba em seu rosto. Este ano e em parte do ano passado, diminuiu muito. Agora, o governo passou a atacar na Justiça. Diz que os meios de comunicação são o braço armado do império. Põe os rostos dos editores na TV, nas praças. Compramos coletes à prova de balas, capacetes e máscaras antigás para o trabalho dos jornalistas.
ZH - O jornal tem uma posição abertamente contra o governo?
Rojas - Ideologicamente, a empresa defende o livre mercado. A visão do governo não é de um socialismo democrático moderno, como o de Lula. Não podemos compreender o exercício do jornalismo se não há independência.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Distante da propaganda, mas próximo da realidade
http://zh.clicrbs.com.br
A cerca de 20 quilômetros do bairro Kennedy, no Hospital Universitário da Universidade Central de Caracas (UCC), uma longa fila de mães com filhos em seus colos se forma na emergência pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Central de Caracas.
A temperatura é de 28ºC lá fora. Mas dentro, a sensação de abafamento aumenta o calor. Suando no rosto, Kelen, 28 anos, está sentada em um banco à espera de atendimento para a filha, Arlene, quatro anos. Ao perceber uma crise de asma na menina, ela deixou às pressas sua casa, no bairro Santa Tereza, e viajou duas horas de ônibus até o hospital, no centro de Caracas. Chegou às 13h. Passava das 16h e não havia recebido atendimento.
- Lá no meu bairro há estes consultórios, mas está pior do que aqui. Não há medicamento - reclama.
A lotação na emergência pediátrica se assemelha à de qualquer hospital público brasileiro. Kelen é apenas uma das 32 pessoas que estão na fila nesta tarde para receber atendimento para as crianças, algumas com meses de idade.
Pacientes com problemas graves penam em filas
Os 20 mil médicos cubanos que vivem e trabalham nas comunidades pobres, no programa Barrio Adentro, são ótimos para a propaganda do governo, tanto dentro quanto fora da Venezuela. Mas esses profissionais são treinados para lidar apenas com problemas mais simples. Pacientes com queixas mais graves ou ferimentos são mandados para as longas filas de hospitais, como o Universitário.
- Não temos gaze, luvas, material para sutura e desinfetantes - reclama a ginecologista Angelica, 26 anos, ao deixar o hospital após oito horas de trabalho.
Há dois anos no local, ela reclama da superlotação. Para Angelica, que prefere não divulgar o sobrenome para não "ficar marcada" entre os colegas, deveria ser feito um investimento na formação de melhores administradores de hospitais.
- Às vezes não há camas, e temos de deslocar os pacientes para outros hospitais - afirma.
No campus da UCC, a importação de médicos cubanos é motivo de discórdia entre estudantes de Medicina.
- Há médicos desempregados na Venezuela. Por que não investir nos que estão se formando? - questiona um aluno do sexto semestre.
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A cerca de 20 quilômetros do bairro Kennedy, no Hospital Universitário da Universidade Central de Caracas (UCC), uma longa fila de mães com filhos em seus colos se forma na emergência pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Central de Caracas.
A temperatura é de 28ºC lá fora. Mas dentro, a sensação de abafamento aumenta o calor. Suando no rosto, Kelen, 28 anos, está sentada em um banco à espera de atendimento para a filha, Arlene, quatro anos. Ao perceber uma crise de asma na menina, ela deixou às pressas sua casa, no bairro Santa Tereza, e viajou duas horas de ônibus até o hospital, no centro de Caracas. Chegou às 13h. Passava das 16h e não havia recebido atendimento.
- Lá no meu bairro há estes consultórios, mas está pior do que aqui. Não há medicamento - reclama.
A lotação na emergência pediátrica se assemelha à de qualquer hospital público brasileiro. Kelen é apenas uma das 32 pessoas que estão na fila nesta tarde para receber atendimento para as crianças, algumas com meses de idade.
Pacientes com problemas graves penam em filas
Os 20 mil médicos cubanos que vivem e trabalham nas comunidades pobres, no programa Barrio Adentro, são ótimos para a propaganda do governo, tanto dentro quanto fora da Venezuela. Mas esses profissionais são treinados para lidar apenas com problemas mais simples. Pacientes com queixas mais graves ou ferimentos são mandados para as longas filas de hospitais, como o Universitário.
- Não temos gaze, luvas, material para sutura e desinfetantes - reclama a ginecologista Angelica, 26 anos, ao deixar o hospital após oito horas de trabalho.
Há dois anos no local, ela reclama da superlotação. Para Angelica, que prefere não divulgar o sobrenome para não "ficar marcada" entre os colegas, deveria ser feito um investimento na formação de melhores administradores de hospitais.
- Às vezes não há camas, e temos de deslocar os pacientes para outros hospitais - afirma.
No campus da UCC, a importação de médicos cubanos é motivo de discórdia entre estudantes de Medicina.
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Viagem ao universo de Chávez
Repórter de ZH participa de tour em favelas patrocinado pelo governo
RODRIGO LOPES/ Enviado Especial/Caracas
São 9h da manhã de quinta-feira em Caracas. Em frente ao Hotel Hilton, onde fica o centro de imprensa do Fórum Social Mundial, um grupo de jornalistas embarca em um microônibus branco. O veículo limpo contrasta com as vans sujas e abafadas que os venezuelanos têm de usar para chegar ao trabalho todos os dias.
São 29 jornalistas de veículos de comunicação de várias partes do mundo, entre eles Zero Hora. O objetivo é percorrer uma das chamadas rotas sociais, uma espécie de roteiro turístico criado pelo governo de Hugo Chávez para mostrar à imprensa internacional um de seus mais famosos - e polêmicos - projetos sociais: as misiones.
Chávez criou as misiones em 2003, por sugestão de Fidel Castro. Trata-se de uma rede assistencialista de educação, alimentação e saúde que trabalha dentro dos bairros mais pobres. A alfabetização de adultos é feita com a supervisão de professores cubanos. O atendimento médico é feito por médicos cubanos, que moram dentro das próprias comunidades. Para a oposição, trata-se de uma indústria de votos, pouco eficiente, mas que mantém os índices de popularidade de Chávez nas alturas.
O destino desta manhã é o bairro Kennedy - um dos mais pobres de Caracas -, com 1,2 milhão de habitantes. Tão logo o microônibus deixa o hotel, um jornalista que se propõe a ser o guia do grupo avisa:
- Minha intenção é dar a vocês aquilo que nem sempre é vendido como verdade.
Ele mostra uma edição do jornal El Diário de 10 de fevereiro de 1992 com uma página em branco.
- Isso aqui, sim, era censura - aponta para o local onde deveria haver um editorial.
Depois, mostra a capa do jornal El Universal, retratando uma marcha de apoio ao golpe de 2002, que tirou Chávez do poder por 48 horas.
- Vocês acham que se não houvesse liberdade de imprensa sairia uma foto destas? - questiona.
O veículo pára na entrada do bairro Kennedy. O destino será uma área da Fundação Siembra, que dá aulas para crianças e distribui almoços para a comunidade. Assim que o microônibus estaciona, dezenas de crianças tomam o veículo para receber os jornalistas.
Acompanhados por três voluntários, os jornalistas são levados até um ponto mais alto da favela. É impossível caminhar sozinho. Sobe-se em fila indiana, e basta tentar ficar para trás que um dos coordenadores se aproxima. Sobe-se até a fronteira da comunidade Bello Monte com Bloco 8. O local é ponto de disputa entre traficantes:
- Há tiroteios aqui todos os dias - deixa escapar um morador.
Morador insatisfeito deixa os guias apreensivos
Em um casebre de zinco mora Amanda Gomes, 42 anos, e o filho Fran Júnior, 15. Quem aceita seu convite para conhecer a casa encontra uma sala - onde um aparelho de som toca salsa - e dois quartos.
- Aqui estamos sempre sujeitos a desabamentos - conta ela.
Desempregada, Amanda almoça no restaurante popular. À noite, ela se vira com o que tem:
- Um pão, uma arepa (comida típica venezuelana), o que sobra.
E o que pensa de Chávez?
- Ah, ele é meu comandante!
Depois disso, uma quebra no script. Um homem grita:
- Por que trazem gente de fora para trabalhar aqui?
Constrangimento. Os guias ficam impacientes. O homem é André Moreno, desempregado há mais de três anos. Lamenta que as obras do bairro sejam feitas por gente de fora.
- Tem que dar emprego para a nossa gente - revolta-se.
Um dos guias desdenha:
- Ele não quer trabalhar. Se Chávez viesse aqui, diria a mesma coisa.
Repórter de ZH participa de tour em favelas patrocinado pelo governo
RODRIGO LOPES/ Enviado Especial/Caracas
São 9h da manhã de quinta-feira em Caracas. Em frente ao Hotel Hilton, onde fica o centro de imprensa do Fórum Social Mundial, um grupo de jornalistas embarca em um microônibus branco. O veículo limpo contrasta com as vans sujas e abafadas que os venezuelanos têm de usar para chegar ao trabalho todos os dias.
São 29 jornalistas de veículos de comunicação de várias partes do mundo, entre eles Zero Hora. O objetivo é percorrer uma das chamadas rotas sociais, uma espécie de roteiro turístico criado pelo governo de Hugo Chávez para mostrar à imprensa internacional um de seus mais famosos - e polêmicos - projetos sociais: as misiones.
Chávez criou as misiones em 2003, por sugestão de Fidel Castro. Trata-se de uma rede assistencialista de educação, alimentação e saúde que trabalha dentro dos bairros mais pobres. A alfabetização de adultos é feita com a supervisão de professores cubanos. O atendimento médico é feito por médicos cubanos, que moram dentro das próprias comunidades. Para a oposição, trata-se de uma indústria de votos, pouco eficiente, mas que mantém os índices de popularidade de Chávez nas alturas.
O destino desta manhã é o bairro Kennedy - um dos mais pobres de Caracas -, com 1,2 milhão de habitantes. Tão logo o microônibus deixa o hotel, um jornalista que se propõe a ser o guia do grupo avisa:
- Minha intenção é dar a vocês aquilo que nem sempre é vendido como verdade.
Ele mostra uma edição do jornal El Diário de 10 de fevereiro de 1992 com uma página em branco.
- Isso aqui, sim, era censura - aponta para o local onde deveria haver um editorial.
Depois, mostra a capa do jornal El Universal, retratando uma marcha de apoio ao golpe de 2002, que tirou Chávez do poder por 48 horas.
- Vocês acham que se não houvesse liberdade de imprensa sairia uma foto destas? - questiona.
O veículo pára na entrada do bairro Kennedy. O destino será uma área da Fundação Siembra, que dá aulas para crianças e distribui almoços para a comunidade. Assim que o microônibus estaciona, dezenas de crianças tomam o veículo para receber os jornalistas.
Acompanhados por três voluntários, os jornalistas são levados até um ponto mais alto da favela. É impossível caminhar sozinho. Sobe-se em fila indiana, e basta tentar ficar para trás que um dos coordenadores se aproxima. Sobe-se até a fronteira da comunidade Bello Monte com Bloco 8. O local é ponto de disputa entre traficantes:
- Há tiroteios aqui todos os dias - deixa escapar um morador.
Morador insatisfeito deixa os guias apreensivos
Em um casebre de zinco mora Amanda Gomes, 42 anos, e o filho Fran Júnior, 15. Quem aceita seu convite para conhecer a casa encontra uma sala - onde um aparelho de som toca salsa - e dois quartos.
- Aqui estamos sempre sujeitos a desabamentos - conta ela.
Desempregada, Amanda almoça no restaurante popular. À noite, ela se vira com o que tem:
- Um pão, uma arepa (comida típica venezuelana), o que sobra.
E o que pensa de Chávez?
- Ah, ele é meu comandante!
Depois disso, uma quebra no script. Um homem grita:
- Por que trazem gente de fora para trabalhar aqui?
Constrangimento. Os guias ficam impacientes. O homem é André Moreno, desempregado há mais de três anos. Lamenta que as obras do bairro sejam feitas por gente de fora.
- Tem que dar emprego para a nossa gente - revolta-se.
Um dos guias desdenha:
- Ele não quer trabalhar. Se Chávez viesse aqui, diria a mesma coisa.
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Os pivôs das divergências
Lisete Roblle, 45 anos, deixa o mercado Mercal, na Avenida Roosevelt, na zona oeste de Caracas. Na mão, traz um saco de lentilha, pelo qual pagou 800 bolívares (R$ 0,82). Se fosse comprar o produto em um supermercado comum, pagaria 1,2 mil bolívares (R$ 1,23). O Mercal da Avenida Roosevelt aparentemente não tem nada de especial. Parece um mercado de esquina, comum em qualquer bairro de Porto Alegre - pequeno, com prateleiras baixas e com muitos produtos da cesta básica.
Mas a rede é um dos pivôs da crise sem fim entre o governo e a oposição. Criada por Hugo Chávez, possibilita a venda de produtos até 40% mais baratos, graças a subsídios. Empresários, inclusive pequenos, atribuem a Chávez - e à rede Mercal - sua quebradeira.
- Não há controle de contas no Mercal. É um potencial para corrupção - diz o empresário Ignacio Oberto.
O Mercal é apenas parte das dores de cabeça vividas pelos empresários desde que Chávez assumiu. Para Oberto, há uma ameaça à propriedade privada - ele cita como exemplo a reforma agrária levada a cabo pelo governo. Segundo o empresário, funcionários do Instituto Nacional da Terra se instalam em uma fazenda e declaram o território sob intervenção, às vezes auxiliados por militares da Guarda Nacional.
Em El Hatillo, na zona leste, vive boa parte dos "abonados" da sociedade venezuelana. No local, estão os grandes condomínios de luxo.
- A qualidade de vida caiu. Só sobra dinheiro para sustentar a família - afirma a dona de casa Elisa Padrón, em frente à Igreja local.
Desde que Chávez chegou ao poder, a classe média venezuelana encolheu em 57%.
Lisete Roblle, 45 anos, deixa o mercado Mercal, na Avenida Roosevelt, na zona oeste de Caracas. Na mão, traz um saco de lentilha, pelo qual pagou 800 bolívares (R$ 0,82). Se fosse comprar o produto em um supermercado comum, pagaria 1,2 mil bolívares (R$ 1,23). O Mercal da Avenida Roosevelt aparentemente não tem nada de especial. Parece um mercado de esquina, comum em qualquer bairro de Porto Alegre - pequeno, com prateleiras baixas e com muitos produtos da cesta básica.
Mas a rede é um dos pivôs da crise sem fim entre o governo e a oposição. Criada por Hugo Chávez, possibilita a venda de produtos até 40% mais baratos, graças a subsídios. Empresários, inclusive pequenos, atribuem a Chávez - e à rede Mercal - sua quebradeira.
- Não há controle de contas no Mercal. É um potencial para corrupção - diz o empresário Ignacio Oberto.
O Mercal é apenas parte das dores de cabeça vividas pelos empresários desde que Chávez assumiu. Para Oberto, há uma ameaça à propriedade privada - ele cita como exemplo a reforma agrária levada a cabo pelo governo. Segundo o empresário, funcionários do Instituto Nacional da Terra se instalam em uma fazenda e declaram o território sob intervenção, às vezes auxiliados por militares da Guarda Nacional.
Em El Hatillo, na zona leste, vive boa parte dos "abonados" da sociedade venezuelana. No local, estão os grandes condomínios de luxo.
- A qualidade de vida caiu. Só sobra dinheiro para sustentar a família - afirma a dona de casa Elisa Padrón, em frente à Igreja local.
Desde que Chávez chegou ao poder, a classe média venezuelana encolheu em 57%.
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
- Claudio Loredo
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Não sei o porquê consideram Chavéz um governo comunista. Chavéz é de esquerda como ele próprio declara, mas ele é a favor da econômia de mercado. Só que na visão dele o mercado deve servir para beneficiar a todos e não apenas a uma elite. As informações que tenho da Venezuela são de que o país tem melhorado bastante desde que Chavéz assumiu a presidência. Depois eu coloco os números. No momento apenas sugiro a visita ao site do link abaixo que, escrito em inglés, por americanos, mostra a verdadeira situação da Venezuela. E não a situação que a direita entreguista e preconceituosa brasileira quer mostrar. Visitem este site:
http://www.venezuelaanalysis.com
Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos. Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
- Claudio Loredo
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
A mídia como arma de guerra
Fonte: http://agenciacartamaior.uol.com.br/tem ... ia_id=9838
Indústria cinematográfica dos EUA, mídia privada na Venezuela e Rádio Martí, transmitida de Miami para Cuba, são exemplos de como a comunicação pode ser usada como arma. Apenas o programa de envio de “informações filtradas” do governo Bush já teria gasto US$ 6,6 bilhões.
Jonas Valente – Carta Maior
CARACAS – Questionada em sua seção de perguntas e respostas sobre como se mantinha o regime Cubano, uma revista dos EUA respondeu afirmando que a sustentação do governo de Fidel só era possível graças ao governo terrorista de Hugo Chávez. No filme Bad Boys II, estrelado por Will Smith e Martin Lawrence e lançado em 2003, o vilão, um traficante latino, se refugia em Cuba após uma batalha contra a polícia de Los Angeles. A explicação dada por um dos personagens do filme é clara: tal traficante sustenta financeiramente o regime de Fidel e em troca recebe apoio.
Fatos como estes ilustram como as potências dominantes, em especial os EUA, se utilizam da comunicação como arma de propaganda de sua visão de mundo. Mais do que criar estilos ou promover produtos, as informações vindas destes países visam interferir diretamente nos processos decisórios tanto em escala internacional como em nível local. Este foi o tema do debate “Crise da mídia nos EUA e a democratização dos meios”, promovido pela ONG norte-americana Toward Freedom na quinta-feira (26) durante o Fórum Social Mundial de Caracas.
Em meio ao estacionamento do Parque Del Este, conhecido pelas atividades esvaziadas por se localizar longe do centro onde acontecem os principais eventos do Fórum, o debate reuniu mais de 200 pessoas, em sua maioria norte-americanos e europeus. Eles ouviram representantes de países como Cuba, Haiti e da própria Venezuela relatar como a mídia do norte influi diretamente na política local destes países de forma nociva e a favor dos interesses destas potências.
Eva Gollinger, autora de um livro sobre as ações dos EUA em relação à Venezuela chamado “The Chavez Code”, mostrou que o terrorismo midiático dos EUA não é uma infeliz coincidência de agências de notícias internacionais simpáticas à Bush e vários meios ligados às elites de cada um dos países afetados observados com atenção pelos EUA. Segundo ela, há uma política deliberada de propaganda comandada pelo governo de Bush denominada ‘operações psicológicas’ e que se baseia “no envio de informação filtrada para influenciar comportamentos e decisões de outros países”.
De acordo com levantamento da escritora, nos últimos anos foram gastos cerca de US$ 6,6 bilhões neste programa, o que mostra sua importância para o governo estadunidense. Ela argumentou que a iniciativa vem ganhando cada vez mais força frente ao fracasso crescente da política de invasões ‘preventivas’ dos EUA pós-11 de Setembro. “Fizeram isso por que estão perdendo a guerra e isso visa influenciar a favor da manutenção das invasões”, afirmou. Na Venezuela, um dos principais alvos das operações é o ataque incessante ao presidente Chávez. O discurso objetiva caracterizar o presidente como uma força negativa para o continente e busca vinculá-lo ao tráfico de drogas e ao terrorismo, argumento divulgado inclusive explicitamente pela secretária de Estado de Bush, Condoleeza Rice.
“Há uma visão errada dos americanos quanto à Venezuela. Para pessoas que nem sabiam onde era este país já havia informação de que seu presidente é terrorista”, disse fazendo referência ao caso da revista que abre esta matéria. A ofensiva das grandes agências de notícias das grandes emissoras internacionais ligada aos EUA acontece de forma coordenada à ofensiva internos da mídia comercial venezuelana. O mais novo episódio é a retomada dos ataques das emissoras comerciais a partir da abertura de apuração por parte da justiça sobre sua contribuição negativa nas investigações sobre a morte do procurador Danilo Anderson, que chefiava o caso do golpe de estado contra Hugo Chávez em 2004.
A divulgação pelas emissoras de um depoimento dado por uma testemunha-chave do caso foi interpretado pela justiça como ato prejudicial às investigações. Em resposta, o Supremo Tribunal de Justiça proibiu que a mídia tornasse público qualquer ata ou documento sigiloso do processo, ação que vem sendo alvo de intensos e recorrentes críticas. Emissoras como a Globovisión, do megaempresário e ferrenho opositor do governo Gustavo Cisneros, repetem à exaustão o vídeo do depoimento e trazem diariamente acadêmicos, jornalistas e pessoas para endossar seu repúdio à decisão judicial.
Outro presente ao debate foi Greg Wilbert, editor da página eletrônica venezuelaanalysis.com, que criou sua página após indignar-se com as informações divulgadas pelos meios comerciais durante o golpe que tentou derrubar Chávez. Na opinião do editor, havia uma relação desigual entre o alcance do discurso do governo e da mídia comercial, e o presidente venezuelano, depois de sofrer na pele os perigos deste cenário, tomou boas decisões para reverter a situação. “O governo Chávez teve boa estratégia ao fortalecer a mídia estatal, injetar recursos no estímulo à mídia comunitária e ao criar a Telesur”. No entanto, para Wilbert estes meios seriam mais bem sucedidos se fossem mais independentes do discurso oficial do Palácio de Miraflores.
O painel também proporcionou aos presentes importantes esclarecimentos quanto à ofensiva contra o outro inimigo dos EUA: o regime de Fidel Castro. Quem abordou o assunto foi Teresa Valdez, representante do sindicato de artistas e escritores de Cuba e militante do movimento de meios comunitários. Na sua opinião, há uma influência muito forte das grandes transnacionais de mídia na opinião formada a respeito da América Latina tanto no mundo inteiro quanto dentro do próprio continente. “A CNN esconde, omite e manipula todos os atos terroristas cometidos contra Cuba”, diz.
Ela contou o caso da Rádio Martí, emissora criada pelo governo Bush que transmite de Miami para promover a contra-informação em oposição ao regime de Fidel. Segundo informações divulgadas pela escritora, a administração Estadunidense disponibilizou US$ 18 milhões só para a manutenção da emissora, além de outros US$ 210 milhões para manter aviões que rondam a ilha com a função de garantir as transmissões.
Na sua opinião, a contraposição a esta ofensiva deve vir com a criação e fortalecimento de meios alternativos e contra-hegemônicos que possam competir com as grandes agências, como a CNN e a Reuters. “Temos que fortalecer o conceito de que a informação de meios alternativos deve ser de qualidade”, defendeu. Valdez lamentou também o impacto na mídia dentro dos próprios EUA, o que tem forte contribuição na manutenção de George W. Bush à frente da presidência. “Lá [nos Estados Unidos] 54% dos jovens dos EUA passam até nove horas na frente da televisão, o que eleva à TV ao principal meio de formação de valores na nação de Bush”.
Outro testemunho foi o de Ben Dupuy, co-diretor do diário Haiti Progress. Dupuy criticou duramente a intervenção em seu país, que gerou o seqüestro do presidente Aristide e a instalação de uma ‘força de paz’ patrocinada pelos EUA e chefiada pelo Brasil. Na sua avaliação, há uma grande desinformação sobre o episódio e sobre o que está acontecendo no Haiti. “As transnacionais repetem as mentiras que o governo de Bush conta, como no caso da fábula das ‘armas de destruição em massa’ do Iraque. Os meios alternativos devem furar este bloqueio, não cair nestas mentiras e divulgar o que realmente se passa no país”.
Fonte: http://agenciacartamaior.uol.com.br/tem ... ia_id=9838
Indústria cinematográfica dos EUA, mídia privada na Venezuela e Rádio Martí, transmitida de Miami para Cuba, são exemplos de como a comunicação pode ser usada como arma. Apenas o programa de envio de “informações filtradas” do governo Bush já teria gasto US$ 6,6 bilhões.
Jonas Valente – Carta Maior
CARACAS – Questionada em sua seção de perguntas e respostas sobre como se mantinha o regime Cubano, uma revista dos EUA respondeu afirmando que a sustentação do governo de Fidel só era possível graças ao governo terrorista de Hugo Chávez. No filme Bad Boys II, estrelado por Will Smith e Martin Lawrence e lançado em 2003, o vilão, um traficante latino, se refugia em Cuba após uma batalha contra a polícia de Los Angeles. A explicação dada por um dos personagens do filme é clara: tal traficante sustenta financeiramente o regime de Fidel e em troca recebe apoio.
Fatos como estes ilustram como as potências dominantes, em especial os EUA, se utilizam da comunicação como arma de propaganda de sua visão de mundo. Mais do que criar estilos ou promover produtos, as informações vindas destes países visam interferir diretamente nos processos decisórios tanto em escala internacional como em nível local. Este foi o tema do debate “Crise da mídia nos EUA e a democratização dos meios”, promovido pela ONG norte-americana Toward Freedom na quinta-feira (26) durante o Fórum Social Mundial de Caracas.
Em meio ao estacionamento do Parque Del Este, conhecido pelas atividades esvaziadas por se localizar longe do centro onde acontecem os principais eventos do Fórum, o debate reuniu mais de 200 pessoas, em sua maioria norte-americanos e europeus. Eles ouviram representantes de países como Cuba, Haiti e da própria Venezuela relatar como a mídia do norte influi diretamente na política local destes países de forma nociva e a favor dos interesses destas potências.
Eva Gollinger, autora de um livro sobre as ações dos EUA em relação à Venezuela chamado “The Chavez Code”, mostrou que o terrorismo midiático dos EUA não é uma infeliz coincidência de agências de notícias internacionais simpáticas à Bush e vários meios ligados às elites de cada um dos países afetados observados com atenção pelos EUA. Segundo ela, há uma política deliberada de propaganda comandada pelo governo de Bush denominada ‘operações psicológicas’ e que se baseia “no envio de informação filtrada para influenciar comportamentos e decisões de outros países”.
De acordo com levantamento da escritora, nos últimos anos foram gastos cerca de US$ 6,6 bilhões neste programa, o que mostra sua importância para o governo estadunidense. Ela argumentou que a iniciativa vem ganhando cada vez mais força frente ao fracasso crescente da política de invasões ‘preventivas’ dos EUA pós-11 de Setembro. “Fizeram isso por que estão perdendo a guerra e isso visa influenciar a favor da manutenção das invasões”, afirmou. Na Venezuela, um dos principais alvos das operações é o ataque incessante ao presidente Chávez. O discurso objetiva caracterizar o presidente como uma força negativa para o continente e busca vinculá-lo ao tráfico de drogas e ao terrorismo, argumento divulgado inclusive explicitamente pela secretária de Estado de Bush, Condoleeza Rice.
“Há uma visão errada dos americanos quanto à Venezuela. Para pessoas que nem sabiam onde era este país já havia informação de que seu presidente é terrorista”, disse fazendo referência ao caso da revista que abre esta matéria. A ofensiva das grandes agências de notícias das grandes emissoras internacionais ligada aos EUA acontece de forma coordenada à ofensiva internos da mídia comercial venezuelana. O mais novo episódio é a retomada dos ataques das emissoras comerciais a partir da abertura de apuração por parte da justiça sobre sua contribuição negativa nas investigações sobre a morte do procurador Danilo Anderson, que chefiava o caso do golpe de estado contra Hugo Chávez em 2004.
A divulgação pelas emissoras de um depoimento dado por uma testemunha-chave do caso foi interpretado pela justiça como ato prejudicial às investigações. Em resposta, o Supremo Tribunal de Justiça proibiu que a mídia tornasse público qualquer ata ou documento sigiloso do processo, ação que vem sendo alvo de intensos e recorrentes críticas. Emissoras como a Globovisión, do megaempresário e ferrenho opositor do governo Gustavo Cisneros, repetem à exaustão o vídeo do depoimento e trazem diariamente acadêmicos, jornalistas e pessoas para endossar seu repúdio à decisão judicial.
Outro presente ao debate foi Greg Wilbert, editor da página eletrônica venezuelaanalysis.com, que criou sua página após indignar-se com as informações divulgadas pelos meios comerciais durante o golpe que tentou derrubar Chávez. Na opinião do editor, havia uma relação desigual entre o alcance do discurso do governo e da mídia comercial, e o presidente venezuelano, depois de sofrer na pele os perigos deste cenário, tomou boas decisões para reverter a situação. “O governo Chávez teve boa estratégia ao fortalecer a mídia estatal, injetar recursos no estímulo à mídia comunitária e ao criar a Telesur”. No entanto, para Wilbert estes meios seriam mais bem sucedidos se fossem mais independentes do discurso oficial do Palácio de Miraflores.
O painel também proporcionou aos presentes importantes esclarecimentos quanto à ofensiva contra o outro inimigo dos EUA: o regime de Fidel Castro. Quem abordou o assunto foi Teresa Valdez, representante do sindicato de artistas e escritores de Cuba e militante do movimento de meios comunitários. Na sua opinião, há uma influência muito forte das grandes transnacionais de mídia na opinião formada a respeito da América Latina tanto no mundo inteiro quanto dentro do próprio continente. “A CNN esconde, omite e manipula todos os atos terroristas cometidos contra Cuba”, diz.
Ela contou o caso da Rádio Martí, emissora criada pelo governo Bush que transmite de Miami para promover a contra-informação em oposição ao regime de Fidel. Segundo informações divulgadas pela escritora, a administração Estadunidense disponibilizou US$ 18 milhões só para a manutenção da emissora, além de outros US$ 210 milhões para manter aviões que rondam a ilha com a função de garantir as transmissões.
Na sua opinião, a contraposição a esta ofensiva deve vir com a criação e fortalecimento de meios alternativos e contra-hegemônicos que possam competir com as grandes agências, como a CNN e a Reuters. “Temos que fortalecer o conceito de que a informação de meios alternativos deve ser de qualidade”, defendeu. Valdez lamentou também o impacto na mídia dentro dos próprios EUA, o que tem forte contribuição na manutenção de George W. Bush à frente da presidência. “Lá [nos Estados Unidos] 54% dos jovens dos EUA passam até nove horas na frente da televisão, o que eleva à TV ao principal meio de formação de valores na nação de Bush”.
Outro testemunho foi o de Ben Dupuy, co-diretor do diário Haiti Progress. Dupuy criticou duramente a intervenção em seu país, que gerou o seqüestro do presidente Aristide e a instalação de uma ‘força de paz’ patrocinada pelos EUA e chefiada pelo Brasil. Na sua avaliação, há uma grande desinformação sobre o episódio e sobre o que está acontecendo no Haiti. “As transnacionais repetem as mentiras que o governo de Bush conta, como no caso da fábula das ‘armas de destruição em massa’ do Iraque. Os meios alternativos devem furar este bloqueio, não cair nestas mentiras e divulgar o que realmente se passa no país”.
Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
rapha... escreveu:Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
Exatamente...
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Samael escreveu:rapha... escreveu:Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
Exatamente...
Aliás, eu só conheço dois tipos de comunistas, raros, por aí...
Aqueles folclóricos que querem explodir tudo mas têm coragem de fazer nada e estão sempre À espera do "grande dia", e, aqueles que se institucionalizaram, tipo PC do B, que servem de linha auxiliar de governos não comunistas, até não esquerdistas, em troca de cargos e outrs benesses.
Não conheço nenhum dos tipos no RV.
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Claudio Loredo escreveu:[b]
[color=#40ff40]
Não sei o porquê consideram Chavéz um governo comunista. Chavéz é de esquerda como ele próprio declara, mas ele é a favor da econômia de mercado. Só que na visão dele o mercado deve servir para beneficiar a todos e não apenas a uma elite. As informações que tenho da Venezuela são de que o país tem melhorado bastante desde que Chavéz assumiu a presidência. Depois eu coloco os números. No momento apenas sugiro a visita ao site do link abaixo que, escrito em inglés, por americanos, mostra a verdadeira situação da Venezuela. E não a situação que a direita entreguista e preconceituosa brasileira quer mostrar. Visitem este site:
http://www.venezuelaanalysis.com
Pô Claudio. Qual a credibilidade teria um site que tem estampado no topo a imagem do Hugo Kiko?
Com base em quê você afirma que o site fala a verdade? Você faz coro com os que afirma que toda a imprensa é contra Hugo Kiko só porque são pró-EUA?
Ao que tudo indica, Hugo Kiko é no novo Pop Star da esuqerda sul americana. A fotinho dele no topo da página já revela a seriedade de um site que tem como proposta falar sobre Venezuela.
Estão ligando o simbolo nacional da Venezuela (bandeira) com a imagem de Hugo Kiko. mais uns dias e trocarão o simbolo nacional pela cara do individuo, como fez a alemanha nazista.
E como fazem as ditaduras islamicas ou comunistas em geral.
Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos.
O sistema eleitoral da Venezuela é diferente do nosso. Lá, ninguém é obrigado a votar. Oque é bom.
Mas isso facilita a influencia do governo sobre os mais pobres para que votem no Hugo Kiko. A população mais instruída (extrema minoria da Venezuela) não tem uma liderança na oposição (que é historicamente corrupta também) e ao que parece está totalmente desmotivada para comparecer ás urnas.
Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
Hitler era ruim?
Eva peron fez um bom governo?
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Claudio Loredo escreveu:
Não sei o porquê consideram Chavéz um governo comunista. Chavéz é de esquerda como ele próprio declara, mas ele é a favor da econômia de mercado. Só que na visão dele o mercado deve servir para beneficiar a todos e não apenas a uma elite. As informações que tenho da Venezuela são de que o país tem melhorado bastante desde que Chavéz assumiu a presidência. Depois eu coloco os números. No momento apenas sugiro a visita ao site do link abaixo que, escrito em inglés, por americanos, mostra a verdadeira situação da Venezuela. E não a situação que a direita entreguista e preconceituosa brasileira quer mostrar. Visitem este site:
http://www.venezuelaanalysis.com
Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos. Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
TÁ DE SACA, NÉ?
Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Claudio Loredo escreveu:
Não sei o porquê consideram Chavéz um governo comunista. Chavéz é de esquerda como ele próprio declara, mas ele é a favor da econômia de mercado. Só que na visão dele o mercado deve servir para beneficiar a todos e não apenas a uma elite. As informações que tenho da Venezuela são de que o país tem melhorado bastante desde que Chavéz assumiu a presidência. Depois eu coloco os números. No momento apenas sugiro a visita ao site do link abaixo que, escrito em inglés, por americanos, mostra a verdadeira situação da Venezuela. E não a situação que a direita entreguista e preconceituosa brasileira quer mostrar. Visitem este site:
http://www.venezuelaanalysis.com
Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos. Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
Claudio,
Se há melhoria de alguma coisa na Venezuela é por conta da alta dos preços internacionais do petróleo e não das políticas de Chavez.
Como todos os populistas ele gasta este excedente monetário naquilo que lhe trará dividendos políticos imediatos, sem qualquer projeto de longo prazo que permita o desenvolvimento sustentado da Venezuela para algo mais que uma economia extrativista primária.
Historicamente medidas como esta sempre resultam em consequências terríveis no médio e longo prazo, o Brasil que o diga.
E democracia não é apenas eleições.
É liberdade de imprensa, divisão dos poderes, instituições fortes.
Nada disto existe na Venezuela de hoje, onde grupelhos de informantes infiltrados das favelas às grandes companhias estão sempre prontos a denunciar todo movimento contrário aos interesses de Chavez como contrários ao interesse nacional.
Com ou sem eleições, que por sinal a Russia Stalinista também tinha, todos os sintomas da ditadura estão lá.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Acauan escreveu:Claudio Loredo escreveu:
Não sei o porquê consideram Chavéz um governo comunista. Chavéz é de esquerda como ele próprio declara, mas ele é a favor da econômia de mercado. Só que na visão dele o mercado deve servir para beneficiar a todos e não apenas a uma elite. As informações que tenho da Venezuela são de que o país tem melhorado bastante desde que Chavéz assumiu a presidência. Depois eu coloco os números. No momento apenas sugiro a visita ao site do link abaixo que, escrito em inglés, por americanos, mostra a verdadeira situação da Venezuela. E não a situação que a direita entreguista e preconceituosa brasileira quer mostrar. Visitem este site:
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Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos. Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
Claudio,
Se há melhoria de alguma coisa na Venezuela é por conta da alta dos preços internacionais do petróleo e não das políticas de Chavez.
Como todos os populistas ele gasta este excedente monetário naquilo que lhe trará dividendos políticos imediatos, sem qualquer projeto de longo prazo que permita o desenvolvimento sustentado da Venezuela para algo mais que uma economia extrativista primária.
Historicamente medidas como esta sempre resultam em consequências terríveis no médio e longo prazo, o Brasil que o diga.
E democracia não é apenas eleições.
É liberdade de imprensa, divisão dos poderes, instituições fortes.
Nada disto existe na Venezuela de hoje, onde grupelhos de informantes infiltrados das favelas às grandes companhias estão sempre prontos a denunciar todo movimento contrário aos interesses de Chavez como contrários ao interesse nacional.
Com ou sem eleições, que por sinal a Russia Stalinista também tinha, todos os sintomas da ditadura estão lá.
Concordo plenamente, Acauan. O mais incrível, nisso tudo, é o jogo de poder que faz Chávez ter o apoio popular que tem. É um líder populista nato.
Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Ateu Tímido escreveu:Samael escreveu:rapha... escreveu:Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
Exatamente...
Aliás, eu só conheço dois tipos de comunistas, raros, por aí...
Aqueles folclóricos que querem explodir tudo mas têm coragem de fazer nada e estão sempre À espera do "grande dia", e, aqueles que se institucionalizaram, tipo PC do B, que servem de linha auxiliar de governos não comunistas, até não esquerdistas, em troca de cargos e outrs benesses.
Não conheço nenhum dos tipos no RV.
E o engraçado é que o número dos primeiros vai diminuindo gradativamente e o dos segundo anda crescendo...
Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Rojas - Ideologicamente, a empresa defende o livre mercado. A visão do governo não é de um socialismo democrático moderno, como o de Lula. Não podemos compreender o exercício do jornalismo se não há independência.
se o brasil eh um "socialismo" democratico moderno, eu sou um crente que nao gosta de ateus
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
a globo mostrou recentemente que o congresso da venezuela agora eh 100% chavista, sem nenhum opositor
seria isso "mais" uma manipulaçao globistica? se sim, seria isso tambem uma mentira?
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
O ENCOSTO escreveu:Mas a rede é um dos pivôs da crise sem fim entre o governo e a oposição. Criada por Hugo Chávez, possibilita a venda de produtos até 40% mais baratos, graças a subsídios. Empresários, inclusive pequenos, atribuem a Chávez - e à rede Mercal - sua quebradeira.
Engraçado, estão reclamando dos subsidios que o governo venezuelano está dando a cesta básica, mas não reclamam dos subsidios que os países do primeiro mundo dão a agricultura. Ou seja, os países ricos podem subsidiar a agricultura para não dependerem dos produtos agricolas do terceiro mundo, mas o governo venezuelano não pode subsidiar cesta básica para transferir renda para as classes menos favorecidas.

- Poindexter
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Claudio Loredo escreveu:Chamar a Venezuela de ditadura é bobagem. Este ano haverá eleições presidenciais na Venezuela e Chavéz é o candidato favorito para ganhar com a quase totalidade dos votos. Pergunto: um governo que tem um apoio popular tão grande é ruim?
Uma coisa é ganhar com quase a totalidade dos votos. Outra é ter apoio popular.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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Ciertas cosas no tienen precio.
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- Poindexter
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
O ENCOSTO escreveu:Eva peron fez um bom governo?
Evita jamais governou a Argentina.
O que aconteceu foi que ela conheceu Juan Domingo Perón em 1944 no Luna Park em um evento em benefício aos desabrigados de um terremoto em San Juan, e daí não demorou muito para se casarem.
Quando se conheceram, Perón ainda não era o presidente, mas sim detinha um alto cargo no Executivo. Não me recordo se era no período presidencial de Ortíz ou Castillo. Quando se casaram, era o governo Farrel.
Daí sim, em 1946, Perón foi eleito presidente e, quando concorria à reeleição em 1952, ele quis pôr Evita como vice-presidente em sua chapa mas não permitiram que ele fizesse isso. Dizem qua a pressão nesse sentido foi principalmente feita pelos setores militares, de forma que ele teve que engolir um vice que não queria.
Daí, no ano seguinte, Evita morreu. Dois anos depois, em 1955, Perón foi deposto no meio de seu segundo mandato, tendo Lonardi sucedido-o na presidência.
Depois de ver passar vários governos (Lonardi, Aramburu, Frondizi, Guido, Illia, Onganía, Levingston, dos que me lembro) sem poder passar em solo argentino (uma vez ele quis ir para a Argentina mas o governo Castello Branco não permitiu que ele fizesse isso, impedindo-o no aeroporto do Galeão), o presidente Lanusse fez um processo de abertura que permitiu o seu retorno. Ele não quis concorrer à presidência, mas pôs em seu lugar um apadrinhado seu, Héctor Cámpora, que foi eleito em 1972 simplesmente porque representava Perón.
O governo de Cámpora foi o mais curto da História Republicana da Argentina, depois dos incidentes de Ezeiza. Novas eleições foram marcadas, e Perón venceu novamente, finalmente podendo fazer que não pôde 20 anos antes: pôr sua esposa (agora Isabelita Perón) na vice-presidência.
O resto é mais conhecido de todos: Perón morreu em 1974, Isabelita assumiu e foi deposta em 1976 pela junta militar encabeçada por Videla, e daí depois veio Viola, Galtieri com as Malvinas...
Em 1983, Alfonsín foi eleito, retornando a Democracia.
Editado pela última vez por Poindexter em 30 Jan 2006, 14:58, em um total de 1 vez.
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Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Uma coisa é ganhar com quase a totalidade dos votos. Outra é ter apoio popular.

Hugo Chávez possui o apoio popular. Em 12 de abril de 2002 milhões de Venezuelanos foram as ruas (foto acima) para dar apoio ao seu presidente que estava sofrendo uma tentativa de golpe apoiada pelos EUA. Golpe este que não deu certo graças a mobilização popular.
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
rapha... escreveu:Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
Na minha cabeça, quem diz que o Mercado é um "mal necessário", como fez o Samael, se não é comunista devido à problemas práticos ao menos é comunista de coração, oras. Eu só não digo isso porque sei que ele não gosta.
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Lamentável...
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Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Poindexter escreveu:rapha... escreveu:Não sei por quê considerar que existam comunistas neste foro...
Na minha cabeça, quem diz que o Mercado é um "mal necessário", como fez o Samael, se não é comunista devido à problemas práticos ao menos é comunista de coração, oras. Eu só não digo isso porque sei que ele não gosta.
Criticar o capitalismo resulta, invariavelmente, em comunismo?
Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
Claudio Loredo escreveu:O ENCOSTO escreveu:Mas a rede é um dos pivôs da crise sem fim entre o governo e a oposição. Criada por Hugo Chávez, possibilita a venda de produtos até 40% mais baratos, graças a subsídios. Empresários, inclusive pequenos, atribuem a Chávez - e à rede Mercal - sua quebradeira.
Engraçado, estão reclamando dos subsidios que o governo venezuelano está dando a cesta básica, mas não reclamam dos subsidios que os países do primeiro mundo dão a agricultura. Ou seja, os países ricos podem subsidiar a agricultura para não dependerem dos produtos agricolas do terceiro mundo, mas o governo venezuelano não pode subsidiar cesta básica para transferir renda para as classes menos favorecidas.![]()
O liberalismo é bom, Loredo...
... no rabo dos outros.
Re: Re.: VENEZUELA - Para os comunistóides babões
rapha... escreveu:Criticar o capitalismo resulta, invariavelmente, em comunismo?
Tem gente que foi condicionada a enxergar em preto e branco rafa.
Ovelhas de presépio não pensam, repetem.