Escritora anti-comunista é Nobel de Literatura

[Apáte]

08/10/09 - 23h59 - Atualizado em 09/10/09 - 01h41

Crítica do comunismo europeu ganha Nobel de Literatura
Não esqueçam jamais os totalitarismos, parece ter sido o recado da Real Academia Sueca ao dar o Nobel de literatura à escritora alemã Herta Müller, uma forte crítica do comunismo na Europa.



Herta Müller pertence à minoria alemã nascida na Romênia, onde viveu durante décadas sob um dos mais bizarros regimes comunistas, o do ditador Nicolae Ceausescu.

Desde o romance de estreia, nas terras baixas, ela denunciou o cotidiano de corrupção, repressão e intolerância.

Filha de um romeno que integrou as Waffen-SS alemãs, viu a mãe ser enviada para um campo de trabalhos forçados na Rússia, vítima de uma punição coletiva imposta à minoria alemã em seu país.

Herta recusou-se a colaborar com a Securitate, a polícia secreta e política de Ceausescu, e por isso perdeu seu primeiro emprego, numa fábrica. Censurados na Romênia, seus livros só chegaram ao ocidente contrabandeados.

No exílio alemão Herta construiu uma sólida carreira literária, conquistando alguns dos principais prêmios internacionais. "Vivi quase 30 anos sob uma ditadura. Sei o que é acordar de manhã e ter medo de não existir mais à noite", disse Herta Müller.

FONTE: http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MU ... ATURA.html
JornaldaGlobo

[Botanico]

08/10/09 - 23h59 - Atualizado em 09/10/09 - 01h41

Crítica do comunismo europeu ganha Nobel de Literatura
Não esqueçam jamais os totalitarismos, parece ter sido o recado da Real Academia Sueca ao dar o Nobel de literatura à escritora alemã Herta Müller, uma forte crítica do comunismo na Europa.

Herta Müller pertence à minoria alemã nascida na Romênia, onde viveu durante décadas sob um dos mais bizarros regimes comunistas, o do ditador Nicolae Ceausescu.

Desde o romance de estreia, nas terras baixas, ela denunciou o cotidiano de corrupção, repressão e intolerância.

Filha de um romeno que integrou as Waffen-SS alemãs, viu a mãe ser enviada para um campo de trabalhos forçados na Rússia, vítima de uma punição coletiva imposta à minoria alemã em seu país.

Herta recusou-se a colaborar com a Securitate, a polícia secreta e política de Ceausescu, e por isso perdeu seu primeiro emprego, numa fábrica. Censurados na Romênia, seus livros só chegaram ao ocidente contrabandeados.

No exílio alemão Herta construiu uma sólida carreira literária, conquistando alguns dos principais prêmios internacionais. "Vivi quase 30 anos sob uma ditadura. Sei o que é acordar de manhã e ter medo de não existir mais à noite", disse Herta Müller.

FONTE: http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MU ... ATURA.html
JornaldaGlobo

Sei que ainda é cedo, mas o Aldo Rebelo, Oscar Nieymeir, Tarso Genro, o Mulla, a Marilena Chauí & Cia Bela comunistóide daqui ainda não prostestaram contra isso?
Afinal TODOS os países sob regime socialista é uma paraíso dos trabalhadores...

[Botanico]

duplicado

[Apáte]

Ninguém que realmente viveu numa merda dessas e viu a mãe sendo enviada para um campo de trabalho escravo tem coragem de defender o regime.

Só a galera do Partidão mesmo.

[Botanico]

Ninguém que realmente viveu numa merda dessas e viu a mãe sendo enviada para um campo de trabalho escravo tem coragem de defender o regime.

Só a galera do Partidão mesmo.

Pois é! Essa galera só vive de livros, revistas de oba-oba sobre socialismo e quando vai aos tais paraísos dos trabalhadores, vão como turistas e/ou palestrantes, a fim de aprender mais sobre o socialismo real (a suposta parte boa, é claro) para divulgá-la em suas terras de origem.

Mas houve um lance gozado, contado por uma professora minha lá da USP, nos meus tempos de graduação:
Teve um grupo de comunistas que foram a Cuba, logo no início da Revolução do Fidel. Foram alegremente testemunhar como era a formação de um estado socialista no local. Mas ao invés de serem hospedados nos melhores hotéis, assistirem a palestras e serem recebidos como gênios intelectuais socialistas que eram, Fidel nem lhes deu bola e, se queriam ficar ali, comendo e bebendo, que fosse cortar cana como os outros trabalhadores.
Ficaram revoltadíssimos! Como? Nós somos gênios, somos intelectuais! Trabalhamos com a cabeça e não com o corpo!
Voltaram rapidinho...

[Fernando Silva]

Ficaram revoltadíssimos! Como? Nós somos gênios, somos intelectuais! Trabalhamos com a cabeça e não com o corpo!
Voltaram rapidinho...

No socialismo, todos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros e têm direito a privilégios e mordomias.