E morreu a Mercedes Sosa
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E morreu a Mercedes Sosa
MERCEDES, A COMUNISTA
A cantora argentina Mercedes Sosa, falecida recentemente, só ficou famosa porque era comunista militante e filiada ao PC argentino. Ela foi uma espécie de Che Guevara da música latino-americana. Ambos, por coincidência, nasceram no mesmo país e tiveram a seu favor a máquina de propaganda da mídia comunista que, com se sabe, constrói ou destrói reputações dependendo dos objetivos a serem alcançados. No caso de Mercedes Sosa, a própria fez a opção fácil de ser comunista num país e num continente assolados por regimes militares de direita.
Os comunistas sempre se utilizaram do meio artístico para a tarefa mundial de conquistar corações e mentes e a música, a literatura, o cinema e o teatro estavam à disposição pela simples razão de que neste ambiente, a rebeldia e a busca pelo inusitado são a semente ideal para novas formas de pensamento. Mercedes Sosa adotou e foi adotada pelo comunismo latino-americano e transformou-se na voz dos oprimidos, dos estudantes, dos artistas, dos “pobres de la tierra”. Era dela, por suas canções, que vinha o sopro de liberdade para uma América Latina dominada pelo tacão militar e manipulada desde o Pentágono. Essas bobagens tornaram-se verdades nos anos 60/70 e quem não compartilhasse delas era visto como um “reacionário retrógrado”.
A linguagem mágica do marxismo artístico invadiu todos os espaços freqüentados pelos jovens embevecidos pela idiotia que exigia “tomada de posição” e “postura revolucionária” contra “os milicos” e contra “a ditadura”. La Negra, como era conhecida Mercedes Sosa, soube tirar proveito desse engajamento e desse modismo boboca, ganhando fama e muuuuito dinheiro.
Sua voz e suas canções moldaram uma ideologia musical antidireita e La Negra correu risco de vida na Argentina naqueles tempos de violência, tendo que exilar-se na Europa. Como qualquer outro artista militante comunista, Mercedes Sosa denunciou apenas um lado de violência contra os direitos humanos existente em qualquer regime arbitrário. Cuba, União Soviética, China, Coréia do Norte foram modelos de democracia para La Negra que descobriu neles e na sua propaganda uma fonte inesgotável de mensagens “libertárias” através de suas canções.
Mercedes Sosa teve lá sua vida agitada, emocionante por causa da militância comunista, mas com grandes compensações financeiras e com blindagem de qualquer crítica por ser parceira ideológica dos criminosos marxistas do século 20.
Rogério Mendelski
A cantora argentina Mercedes Sosa, falecida recentemente, só ficou famosa porque era comunista militante e filiada ao PC argentino. Ela foi uma espécie de Che Guevara da música latino-americana. Ambos, por coincidência, nasceram no mesmo país e tiveram a seu favor a máquina de propaganda da mídia comunista que, com se sabe, constrói ou destrói reputações dependendo dos objetivos a serem alcançados. No caso de Mercedes Sosa, a própria fez a opção fácil de ser comunista num país e num continente assolados por regimes militares de direita.
Os comunistas sempre se utilizaram do meio artístico para a tarefa mundial de conquistar corações e mentes e a música, a literatura, o cinema e o teatro estavam à disposição pela simples razão de que neste ambiente, a rebeldia e a busca pelo inusitado são a semente ideal para novas formas de pensamento. Mercedes Sosa adotou e foi adotada pelo comunismo latino-americano e transformou-se na voz dos oprimidos, dos estudantes, dos artistas, dos “pobres de la tierra”. Era dela, por suas canções, que vinha o sopro de liberdade para uma América Latina dominada pelo tacão militar e manipulada desde o Pentágono. Essas bobagens tornaram-se verdades nos anos 60/70 e quem não compartilhasse delas era visto como um “reacionário retrógrado”.
A linguagem mágica do marxismo artístico invadiu todos os espaços freqüentados pelos jovens embevecidos pela idiotia que exigia “tomada de posição” e “postura revolucionária” contra “os milicos” e contra “a ditadura”. La Negra, como era conhecida Mercedes Sosa, soube tirar proveito desse engajamento e desse modismo boboca, ganhando fama e muuuuito dinheiro.
Sua voz e suas canções moldaram uma ideologia musical antidireita e La Negra correu risco de vida na Argentina naqueles tempos de violência, tendo que exilar-se na Europa. Como qualquer outro artista militante comunista, Mercedes Sosa denunciou apenas um lado de violência contra os direitos humanos existente em qualquer regime arbitrário. Cuba, União Soviética, China, Coréia do Norte foram modelos de democracia para La Negra que descobriu neles e na sua propaganda uma fonte inesgotável de mensagens “libertárias” através de suas canções.
Mercedes Sosa teve lá sua vida agitada, emocionante por causa da militância comunista, mas com grandes compensações financeiras e com blindagem de qualquer crítica por ser parceira ideológica dos criminosos marxistas do século 20.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Com 17 anos eu era comuna sem saber e sem querer. A inocência de quem só queria ouvir música "de qualidade" e que tocasse a alma. Afe...

Re: E morreu a Mercedes Sosa
Tenho até hoje os long plays (quem tá na faixa dos vinte anos não pergunte) de Mercedes Sosa, Violeta Parra, Victor Jara e de seu mais bem sucedido intérprete brasileiro à época, o conjunto Raíces de América, liderado por Tony Osanah, aquele que era o Cavaleiro de Aruanda e investiu na música cucaracha engajada.
Cheguei a assistir shows ao vivo dos irmãos Parra (Isabel e Angel), filhos da Violeta, um sinal dos eleitos, uma vez que a maioria dos estudantes só conhecia a mãe, apenas uns poucos iniciados estavam a par da obra dos niños dela.
Recapitulando, Victor Jara era um horror, um lixo, ruim que dói.
Mayra Monã me livre e guarde de compactuar com ou relativizar o crime que foi seu assassinato político pela repressão de Pinochet, mas a música chilena viveu dias mais brilhantes depois dele.
Violeta Parra compôs coisas como "La Carta", que parece paródia do Casseta & Planeta para ridicularizar os comunistas, mas não, era sério.
De onde que vinha a reputação daquela mulher não sei. Menos ainda porque eu ouvia suas composições.
E a Mercedes.
Tinha momentos.
"Hermano da me su mano" é uma daquelas canções das quais eu devia falar mal às bicas, mas, pesando contra minha reputação, até hoje gosto daquela merda. Sei lá porque, vai ver nem o Índio Velho é imune a certos romantismos de juventude.
O tal "Volver a los 17" era muito apreciado no círculo. Eu ia no embalao, mas no fundo sempre achei que aquela música era prá mulher e prá viado.
De resto a Índia era bem caricata, com aquelas roupas andinas, tocando aquele tambor e interpretando em tempo integral um personagem bem exagerado, tanto artístico quanto político.
Mas marcou um tempo, serve de referência prá entender um conjunto de circunstâncias nas quais ela se enquadrava e das quais se beneficiava.
E de como os anos 60 e 70 influenciaram culturalmente os 80, que por conta disto teve sua própria produção inibida por um saudosismo na contra-mão dos fatos.
Cheguei a assistir shows ao vivo dos irmãos Parra (Isabel e Angel), filhos da Violeta, um sinal dos eleitos, uma vez que a maioria dos estudantes só conhecia a mãe, apenas uns poucos iniciados estavam a par da obra dos niños dela.
Recapitulando, Victor Jara era um horror, um lixo, ruim que dói.
Mayra Monã me livre e guarde de compactuar com ou relativizar o crime que foi seu assassinato político pela repressão de Pinochet, mas a música chilena viveu dias mais brilhantes depois dele.
Violeta Parra compôs coisas como "La Carta", que parece paródia do Casseta & Planeta para ridicularizar os comunistas, mas não, era sério.
De onde que vinha a reputação daquela mulher não sei. Menos ainda porque eu ouvia suas composições.
E a Mercedes.
Tinha momentos.
"Hermano da me su mano" é uma daquelas canções das quais eu devia falar mal às bicas, mas, pesando contra minha reputação, até hoje gosto daquela merda. Sei lá porque, vai ver nem o Índio Velho é imune a certos romantismos de juventude.
O tal "Volver a los 17" era muito apreciado no círculo. Eu ia no embalao, mas no fundo sempre achei que aquela música era prá mulher e prá viado.
De resto a Índia era bem caricata, com aquelas roupas andinas, tocando aquele tambor e interpretando em tempo integral um personagem bem exagerado, tanto artístico quanto político.
Mas marcou um tempo, serve de referência prá entender um conjunto de circunstâncias nas quais ela se enquadrava e das quais se beneficiava.
E de como os anos 60 e 70 influenciaram culturalmente os 80, que por conta disto teve sua própria produção inibida por um saudosismo na contra-mão dos fatos.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Dá que ouçamos tua voz!
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- salgueiro
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Ela e o Milton cantando Volver a los 17 ......
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Nunca gostei de la cucaracha.
Mas ouço um bando de músico da mais pura esquerda imbecil americana, com músicas que refletem bem isso, e não ligo.
Mas ouço um bando de músico da mais pura esquerda imbecil americana, com músicas que refletem bem isso, e não ligo.
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- Fernando Silva
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Acauan escreveu:Tenho até hoje os long plays (quem tá na faixa dos vinte anos não pergunte) de Mercedes Sosa, Violeta Parra, Victor Jara e de seu mais bem sucedido intérprete brasileiro à época, o conjunto Raíces de América, liderado por Tony Osanah, aquele que era o Cavaleiro de Aruanda e investiu na música cucaracha engajada.
Eu assisti a um show que o Tarancón fez na UFRJ e mais tarde comprei o LP.
A parte "engajada" deixava a desejar, em alguns casos, mas a parte folclórica era boa.
Violeta Parra tem algumas coisas boas, como "Arriba quemando el sol" ou "Según el favor del viento", mas eu desconfio que parte do sucesso se deveu à sua posição ideológica.
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Sei lá. Não sei se eram os ares políticos da época ou romantismo pueril. Mas eram tão envolventes aqueles acordes...
A vida acadêmica nos anos 70 e 80 é algo que só quem viveu, entende.

A vida acadêmica nos anos 70 e 80 é algo que só quem viveu, entende.

Re: E morreu a Mercedes Sosa
Apo escreveu:Sei lá. Não sei se eram os ares políticos da época ou romantismo pueril. Mas eram tão envolventes aqueles acordes....
Sei lá.
Aquele cavaquinho feito de casco de tatu era bem folclórico como disse o Fernando, mas fazia mais barulho do que música.
Flauta andina também é coisa prá conjunto boliviano que toca na rua em São Paulo. Tá cheio, nenhum presta.
Tinha um clima sim, mas a música misturava batucadas e percussões que tavam mais prá marcha militar que música caipira cucaracha, que é um saco diga-se, mas no final alguns arranjos ficavam envolventes.
Como citei, quando se ouvia o Hermano da me su mano da Sosa, dava vontade de pegar o fuzil, montar seu grupo de guerrilheiros e correr prá serra mais próxima.
Comigo não, graças a Mayra-Monã, mas acontecia com muita gente.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Acauan escreveu:Apo escreveu:Sei lá. Não sei se eram os ares políticos da época ou romantismo pueril. Mas eram tão envolventes aqueles acordes....
Sei lá.
Aquele cavaquinho feito de casco de tatu era bem folclórico como disse o Fernando, mas fazia mais barulho do que música.
Flauta andina também é coisa prá conjunto boliviano que toca na rua em São Paulo. Tá cheio, nenhum presta.
Tinha um clima sim, mas a música misturava batucadas e percussões que tavam mais prá marcha militar que música caipira cucaracha, que é um saco diga-se, mas no final alguns arranjos ficavam envolventes.
Como citei, quando se ouvia o Hermano da me su mano da Sosa, dava vontade de pegar o fuzil, montar seu grupo de guerrilheiros e correr prá serra mais próxima.
Comigo não, graças a Mayra-Monã, mas acontecia com muita gente.
Mas Acauan, eu fui criada em ambiente militar, com cornetas, marchas, fardas e tambores. Achava que estas coisas eram comuns e naturais, mesmo desconfiando que algo não estava muito certo. Na minha casa não se falava de política ( meus pais se matavam de medo e não se interessavam por mais que levar suas vidinhas classe média baixa e católica sem pisar muito dentro da igreja). Estudei sempre em colégio público e em um ponto estratégico da cidade ( atrás e abaixo do Palácio do Governo, com vistas para o rio Guaíba). Se rolasse qualquer coisa ali, nós seríamos as primeiras vítimas, certamente. Já contei isto milhões de vezes aqui.
Quando entrei pra faculdade em 79, ano da abertura, ouvir MPB e música latina era o must! Eu achava que estava respirando os ares da liberdade vermelha! Fazer o quê?

- Fernando Silva
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Acauan escreveu:Sei lá.
Aquele cavaquinho feito de casco de tatu era bem folclórico como disse o Fernando, mas fazia mais barulho do que música.
O nome é charango e é preciso saber tocar:
http://www.youtube.com/watch?v=FKP4II3ueH4
Acauan escreveu:Flauta andina também é coisa prá conjunto boliviano que toca na rua em São Paulo. Tá cheio, nenhum presta.
Chamar de folclore aquela mistura barata de Nova Era, pop de quinta e brega é o mesmo que comparar Ataulfo Alves e Waldyr Azevedo com conjuntinhos de pagode que tocam na TV nas tardes de sábado.
Ah, e a flauta se chama quena.
Re: E morreu a Mercedes Sosa
Fernando Silva escreveu:Acauan escreveu:Sei lá.
Aquele cavaquinho feito de casco de tatu era bem folclórico como disse o Fernando, mas fazia mais barulho do que música.
O nome é charango e é preciso saber tocar:
http://www.youtube.com/watch?v=FKP4II3ueH4
Músico bom, instrumento ruim.
Mesmo com alguém muito competente tocando algumas notas simplesmente não soam.
Fernando Silva escreveu:Acauan escreveu:Flauta andina também é coisa prá conjunto boliviano que toca na rua em São Paulo. Tá cheio, nenhum presta.
Chamar de folclore aquela mistura barata de Nova Era, pop de quinta e brega é o mesmo que comparar Ataulfo Alves e Waldyr Azevedo com conjuntinhos de pagode que tocam na TV nas tardes de sábado.
Ah, e a flauta se chama quena.
Não aposto um centavo na sofisticação do folclore boliviano.
Nós, Índios.
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Lutar com bravura, morrer com honra.
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Não sabia que havia apostas para sofisticação em folclores latinos.
Vou pensar melhor sobre o assunto.
Interessante que estes músicos não vêm pro Sul. Acho que um uma vez quando eu era criança no centro da cidade. E achei diferente, inspirador, viajante...Nada a ver com os ritmos nacionais que eu conhecia.
Mas nada se comparou à sensação nauseante de quando eu descobri música "sertaneja", "caipira" e estas coisas HORROROSAS que, infelizmente, assolam o país porque existe mídia nacional.
Vou pensar melhor sobre o assunto.
Interessante que estes músicos não vêm pro Sul. Acho que um uma vez quando eu era criança no centro da cidade. E achei diferente, inspirador, viajante...Nada a ver com os ritmos nacionais que eu conhecia.
Mas nada se comparou à sensação nauseante de quando eu descobri música "sertaneja", "caipira" e estas coisas HORROROSAS que, infelizmente, assolam o país porque existe mídia nacional.

- Fernando Silva
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Re: E morreu a Mercedes Sosa
Apo escreveu:Mas nada se comparou à sensação nauseante de quando eu descobri música "sertaneja", "caipira" e estas coisas HORROROSAS que, infelizmente, assolam o país porque existe mídia nacional.
O que se chama hoje "sertanejo" e "caipira" é apenas uma caricatura do que realmente se fazia no interior do país.
Não que fosse tudo maravilhoso, mas tinha coisa boa no meio, filtrada pela seleção natural do tempo.
O que temos hoje são cantores urbanos fantasiados de caipiras, cantando um brega qualquer que muitas vezes nem tem temática rural.