Leigo em medicina cria potencial tratamento para o cancro
Enviado: 23 Out 2009, 15:41
Leigo em medicina cria potencial tratamento para o cancro
Especialista americano acredita nesta invenção e leva a cabo investigações para potenciá-la
2009-10-23
John Kanzius não desistiu de tentar descobrir uma cura para a sua doença
John Kanzius, um leigo no que respeita à medicina, é o autor de uma técnica artesanal que poderá traduzir-se numa esperança para o tratamento de doenças oncológicas.
Tendo-lhe sido diagnosticada uma leucemia em 2002, este americano decidiu criar um método que exterminasse as células cancerígenas, sem os efeitos secundários da rádio e químioterapia convencionais. O objectivo era que as ondas rádio transmitidas através de um pequeno campo magnético fossem capazes de aquecer metal e de criarem energia suficiente para acender uma lâmpada fluorescente, por exemplo.
“É a ideia mais estimulante que vi em 20 anos de investigação sobre o cancro”, salienta Steven Curley, cirurgião especializado em cancro do fígado do Instituto de Oncologia de Houston, nos EUA.
John Kanzius, que entretanto sucumbiu este ano à doença de que era vítima, acreditava que se introduzisse algum tipo de metal nas suas células cancerígenas, poderia aquecê-las e exterminá-las com as ondas de rádio.
Steven Curley acredita no potencial do mecanismo criado por Kanzius
O potencial desta ideia suscitou o interesse de Steven Curley, que começou a fazer as suas investigações utilizando nanopartículas de ouro, que são atraídas pelas células cancerígenas.
O investigador de Houston já conseguiu o financiamento de um laboratório para por em prática vários projectos ligados à ideia de Kanzius. O seu objectivo principal é tratar cancros em fase avançada, por isso tem trabalhado com moléculas especiais que identifican as células malignas e ligam-nas a nanopartículas metálicas.
Os primeiros testes desta técnica estão a ser realizados com células de cancro do fígado e do pâncreas, os mais difíceis de serem tratados, e os resultados preliminares têm sido positivos. O cirurgião americano afirma que, dentro de dois ou três anos, estas investigações serão alargadas ao cancro da mama, da próstata e à leucemia.
Embora céptico relativamente à cura do cancro, o especialista mostra-se optimista face à hipotética aquisição de um novo tratamento. “Não sei se encontraremos uma cura, mas acho que teremos um tratamento eficiente e minimamente tóxico para os doentes”, conclui.
Especialista americano acredita nesta invenção e leva a cabo investigações para potenciá-la
2009-10-23
John Kanzius não desistiu de tentar descobrir uma cura para a sua doença
John Kanzius, um leigo no que respeita à medicina, é o autor de uma técnica artesanal que poderá traduzir-se numa esperança para o tratamento de doenças oncológicas.
Tendo-lhe sido diagnosticada uma leucemia em 2002, este americano decidiu criar um método que exterminasse as células cancerígenas, sem os efeitos secundários da rádio e químioterapia convencionais. O objectivo era que as ondas rádio transmitidas através de um pequeno campo magnético fossem capazes de aquecer metal e de criarem energia suficiente para acender uma lâmpada fluorescente, por exemplo.
“É a ideia mais estimulante que vi em 20 anos de investigação sobre o cancro”, salienta Steven Curley, cirurgião especializado em cancro do fígado do Instituto de Oncologia de Houston, nos EUA.
John Kanzius, que entretanto sucumbiu este ano à doença de que era vítima, acreditava que se introduzisse algum tipo de metal nas suas células cancerígenas, poderia aquecê-las e exterminá-las com as ondas de rádio.
Steven Curley acredita no potencial do mecanismo criado por Kanzius
O potencial desta ideia suscitou o interesse de Steven Curley, que começou a fazer as suas investigações utilizando nanopartículas de ouro, que são atraídas pelas células cancerígenas.
O investigador de Houston já conseguiu o financiamento de um laboratório para por em prática vários projectos ligados à ideia de Kanzius. O seu objectivo principal é tratar cancros em fase avançada, por isso tem trabalhado com moléculas especiais que identifican as células malignas e ligam-nas a nanopartículas metálicas.
Os primeiros testes desta técnica estão a ser realizados com células de cancro do fígado e do pâncreas, os mais difíceis de serem tratados, e os resultados preliminares têm sido positivos. O cirurgião americano afirma que, dentro de dois ou três anos, estas investigações serão alargadas ao cancro da mama, da próstata e à leucemia.
Embora céptico relativamente à cura do cancro, o especialista mostra-se optimista face à hipotética aquisição de um novo tratamento. “Não sei se encontraremos uma cura, mas acho que teremos um tratamento eficiente e minimamente tóxico para os doentes”, conclui.